As cartilhas como instrumento de ação no Movimento de Educação de Base (1962 – 1965)

Autores

  • Bianca Sthephanny Martins Gomes Universidade Tiradentes
  • Cristiano Ferronato Universidade Tiradentes

Resumo

Esse artigo tem como objetivo sondar as principais diferenças entre as cartilhas Viver é Lutar e Mutirão, criadas em 1963 e 1965, respectivamente, averiguando como o período histórico influenciaram no modo em que essas cartilhas foram escritas. O Movimento de Educação de Base (MEB) foi criado em 1961 com a proposta de alfabetizar jovens e adultos das áreas rurais. Como suporte, o MEB utilizava as cartilhas para auxiliar no processo de ensino e politização dos alunos, já que através das investigações de mundo, era possível perceber a necessidade de tomada de consciência crítica dos homens e mulheres por meio da problematização da sociedade. No que se refere à metodologia utilizada nesta produção destacamos que nos ancoramos na pesquisa histórico-documental, tendo como fontes principais as cartilhas citadas. Como aportes teóricos nos baseamos nos escritos de Freire (1967) e Fávero (1983) que são as principais bases desta pesquisa. Como resultados principais destacamos que foi possível concluir que as cartilhas tiveram sua devida importância no período em que foram escritas, sendo reflexo histórico das necessidades da sociedade nos anos de 1960 ao serem utilizadas como instrumentos de ensino e politização dos atores envolvidos.

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Publicado

2023-11-02

Como Citar

Martins Gomes, B. S., & Ferronato, C. (2023). As cartilhas como instrumento de ação no Movimento de Educação de Base (1962 – 1965). Simpósio Internacional De Educação E Comunicação - SIMEDUC, (11). Recuperado de https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/simeduc/article/view/16295

Edição

Seção

GT 06 - Educação e Comunicação, cotidianos e práticas de resistências comuns em Paulo Freire