SOBREVIDA EM PACIENTES INFARTADOS: EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DE ALAGOAS

Autores

  • Raíssa Marques Reis Avelino Centro Universitário Tiradentes

Palavras-chave:

Doença Coronariana, Infarto Agudo do Miocárdio.

Resumo

Introdução: Desde a década de 1960, as doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte em homens e mulheres no Brasil, representando um elevado número de internações em todo o país. O infarto agudo do miocárdio (IAM), dentre elas, é a principal causa de óbitos em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu último levantamento realizado no ano de 2015, ele foi responsável por 8,76 milhões de todas as mortes naquele período. Objetivo: O projeto tem como objetivo estabelecer o grau de associação entre fatores epidemiológicos para o IAM a fim de revelar a sobrevida de uma amostra de casos internados em um serviço de referência no Estado de Alagoas após tratamento padrão-ouro. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de estudo observacional, longitudinal do tipo prospectivo. Na proposta pesquisaremos, analisaremos e correlacionaremos dados epidemiológicos sobre pacientes com diagnóstico de IAM através do banco de dados do HCAL nos anos de 2017- 2018 e de informações colhidas com o paciente e com familiares por contato telefônico. Resultados: Foram revistos 115 prontuários de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no Hospital do Coração de Alagoas, sendo 52,17% IAMSSST e 47,83% IAMCSST. Entre os pacientes, 56,5% eram homens e 43,5% mulheres, com uma faixa etária de 36 a 92 anos, com maior número de casos, 62,6%, acima dos 60 anos, demonstrando relação direta com avançar da idade. O município de residência era Maceió em 82,6% dos casos; 16,5% eram residentes de outros municípios do estado de Alagoas e 0,8% era de Recife-PE. Além disso, conseguimos observar a frequência de algumas comorbidades, destacando-se 79 eram portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (68,7%) e 43 de Diabetes Melitus (37,4%). Outros diagnósticos secundários cardiológicos foram relatados como IAM prévio em 17 pacientes e RVM prévia em 15 pacientes. Ainda, analisamos os hábitos de vida desses pacientes, 52 estavam com sobrepeso e 32 pacientes estavam com algum grau de obesidade, 70,4% são sedentários, 17,4% são tabagistas com período de fumo variando de 10 anos até 58 anos e 30,4% são etilistas. A segunda etapa de nossa pesquisa, que seria a avaliação da sobrevida desses pacientes após 3/4 anos do IAM, está em andamento para que nossa análise estatística seja concluída. Conclusão: A pesquisa pretende ser um desenho do cenário da população alagoana em relação à doença arterial coronariana de maior taxa de mortalidade atual, haverá benefício para a comunidade científica, já que o estudo permitirá maior conhecimento acerca do perfil clínico dos pacientes com infarto agudo do miocárdio e para a população, pois conseguiremos identificar os fatores de risco e até fatores de prevenção. Nessa lógica, irá permitir o planejamento de ações que ajudem a reduzir a significativa mortalidade encontrada em pacientes infartados. Além disso, a pesquisa permitirá saber como estão sendo tratados pacientes que sofreram com a patologia e se isto está ocorrendo de acordo com as diretrizes propostas atualmente.

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Publicado

2021-11-12

Como Citar

Avelino, R. M. R. (2021). SOBREVIDA EM PACIENTES INFARTADOS: EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DE ALAGOAS. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (9). Recuperado de https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/al_sempesq/article/view/15249

Edição

Seção

Seminário de Iniciação Científica - PROVIC/UNIT - Ciências da Saúde e Biológicas