Risco de cardiovasculares em adolescentes
Palavras-chave:
risco cardiovasculares, adolescentesResumo
RESUMO: Introdução: O ministério da saúde elaborou um plano com o apoio de instituições de pesquisa e ensino, diversos ministérios e associações de saúde, para enfrentar e deter, em até dez anos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT´s), entre as quais: acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas (BRASIL, 2011). Sendo consideradas um dos maiores problemas globais de saúde pública da atualidade, ameaçam a qualidade de vida e capacidade laboral dos indivíduos, acarreta em gastos substanciais em saúde para o sujeito e sociedade, e ainda, afetam o desenvolvimento da nação (WHO, 2018). A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PENSE (2015), feita com escolares de 13 a 15 anos e 16 a 17 anos de regiões urbanas e rurais do país, observou-se a presença de vários fatores de risco para doenças cardiovascular entre os adolescentes, destacando os fatores dietéticos, antropométricos, familiares e metabólicos. Objetivo: Avaliar os riscos cardiovasculares em adolescentes . Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico com abordagem quantitativa, onde se avaliou fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos, de ambos os sexos e com histórico familiar de Doenças Cardiovasculares, obesidade ou excesso de peso. Foram investigados e coletados na pesquisa dados clínicos, antropométricos e estilo de vida e condições sociodemográficas. Resultados: Foram avaliados 30 adolescentes da Grota São Rafael. Dentre dos participantes da pesquisa a maioria foi do sexo masculino( 56,6%; n=17), e a faixa etária com maior prevalencia foi de 11 a 13 anos. Analisando o histórico de problemas ou doenças cardiovasculares na família respondido pelos participantes, podemos analisar que 33,3% (n=10) apresentam problemas cardiovasculares e que 66,67% (n=20%) não apresentam.Em relação ao exames lipídicos, constatamos que a maioria dos respondentes não possuem ou nunca realizaram nos últimos 6 meses ou não tem conhecimento do exame (n=29; 96,67%) e apenas um tinha realizado no último ano (n=1, 3, 33%). Analisando alguns hábitos dos participantes sobre bebidas alcoólicas e tabagistas, a maioria não bebem e nem fumam, mas 13,3% (n=4) bebem em ocasiões especiais, mais especificamente em festas de fim de ano. Realizada a avaliação do índice de massa corporal (IMC) por idade, obteve-se o resultado na maioria oscilando entre eutrofia e magreza e 10,52% com obesidade. Conclusão: Pode-se observar possíveis fatores associados às doenças cardiovasculares nos adolescentes, havendo a necessidade do cuidado individual para manutenção da saúde e qualidade de vidaDownloads
Referências
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