SAÚDE DIGITAL: PERSPECTIVAS ACERCA DA TELEMEDICINA NO BRASIL

Autores

  • Bruno Vicente Nunes de Oliveira
  • Simone Craveiro Barros Pessôa
  • Filipe Torres de Melo
  • Paulo Ricardo Silva Lima

Resumo

Introdução: A Era da Informação e da Revolução Digital estão transformando significativamente o comportamento das pessoas no modo de comprar, de se comunicar, de estudar e obter atendimento em saúde. O desenvolvimento tecnológico proporciona a criação de ferramentas de interatividade com foco na diminuição de custos, rapidez, praticidade, acessibilidade, inclusão, dentre outros benefícios resultantes. Nesse ínterim, a Telemedicina possui em seu contexto, modalidades de serviços que exploram diversas ferramentas tecnológicas, assim como, atendem a determinados segmentos que vão desde a orientação básica, perpassando pelo monitoramento, diagnóstico e acompanhamento (CATAPAN; CALVO, 2020). Objetivo: Analisar a Telemedicina sob a ótica normativa brasileira. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica de natureza básica e de cunho qualitativo, sob o método dedutivo. Resultado e discussões: No Brasil, a Telemedicina não está estabelecida em sua plenitude, tendo em vista a ausência de lei regulamentar permanente e os impedimentos do Código de Ética Médica. Atualmente, a prática da Telemedicina e suas modalidades encontram-se autorizadas pela Lei 13.989, de 15 de abril de 2020, em caráter emergencial e temporário, a priori, apenas para o enfrentamento da crise oriunda da pandemia da Covid-19. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde (2012), tem-se analisado, por meio da utilização desse processo inovador, a redução de gastos com consultas especializadas e em emergência, a redução das hospitalizações, bem como a diminuição do tempo de internações.  Outrossim, a Telemedicina, segundo a exposição de motivos da Resolução CFM 2.227/2018, revogada antes de sua vigência, é uma evolução natural dos cuidados de saúde e torna-se indiscutível sua capacidade de melhorar a qualidade, a equidade e a acessibilidade, mas sem deixar claro em que situação deve ser empregada. Conclusões: Conclui-se que a Telemedicina está alinhada com as tendências do desenvolvimento tecnológico em saúde e pode ser adotada total ou parcialmente, tendo em vista os significativos impactos socioeconômicos. Entretanto, essa modalidade necessita de regulamentações robustas e permanentes no ordenamento jurídico brasileiro.

Palavras-chave: Saúde. Saúde Digital. Telemedicina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Simone Craveiro Barros Pessôa

Graduada em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário Cesmac

Filipe Torres de Melo

Graduado em Letras pela Estácio. Graduando em Direito pela Universidade Estadual e Alagoas

Paulo Ricardo Silva Lima

Doutorando em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco; Graduando em Direito - Centro Universitário Tiradentes, Alagoas

Downloads

Publicado

2021-11-12

Como Citar

Nunes de Oliveira, B. V., Barros Pessôa, S. C., de Melo, F. T., & Silva Lima, P. R. (2021). SAÚDE DIGITAL: PERSPECTIVAS ACERCA DA TELEMEDICINA NO BRASIL. SEMPESq - Semana De Pesquisa Da Unit - Alagoas, (9). Recuperado de https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/al_sempesq/article/view/15068

Edição

Seção

Seminários de Temas Livres - Ciências da Saúde e Biológicas