A IMPORTÂNCIA DOS INCENTIVOS NO PROCESSO DE MOTIVAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UMA REVISÃO À LUZ DA GESTÃO DE PESSOAS
Palavras-chave:
Gestão de Pessoas, Motivação, Serviço Público.Resumo
Introdução: Um dos grandes desafios do gestor público na modernidade é motivar os colaboradores, bem como torná-los direcionados, satisfeitos e naturalmente comprometidos para alcançar os objetivos propostos pela instituição, sendo o setor de Gestão de Pessoas um dos responsáveis pelo desenvolvimento de políticas internas de incentivos favoráveis ao desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores. Objetivo: Analisar como os incentivos são importantes no processo de motivação dos servidores públicos, na perspectiva da Gestão de Pessoas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica de cunho qualitativo (LAKATOS; MARCONI, 2003; GIL, 2007). Resultados: A concepção dos benefícios se baseia basicamente em “[...] aspectos indiretos da remuneração total dos empregados” (MILKOVICH; BOUDREAU, 2000 apud PEREIRA, 2014). Já a motivação pode ser compreendida a partir da Teoria das Necessidades Humanas. Segundo essa teoria, são as necessidades humanas básicas que levam as pessoas a agirem, ou seja, que as motivam para atingir certos objetivos que podem suprir essas carências, temporariamente ou não. De acordo com a teoria, existem três níveis de motivação em que as pessoas podem estar: as necessidades fisiológicas, as necessidades psicológicas e as necessidades de autorrealização, nessa devida ordem. As fisiológicas tratam-se de necessidades de sobrevivência, ou seja, relacionadas ao instinto presente em todos os animais, por isso são chamadas de base e estão localizadas no primeiro estágio. Essas necessidades correspondem ao sono, alimentação, abrigo, relações sexuais e entre outras (CHIAVENATO, 2014). Dessarte, a importância de manter os colaboradores satisfeitos e motivados faz com que as organizações criem condições ambientais, como conforto na questão de ergonomia (físico, ambiental, cultural e psicológico) que reflita de maneira expressiva, bem como proporcionar proteção e satisfação aos colaboradores, evitando assim o estresse; elaborar um mapa de riscos de acidentes, identificando por cores os tipos de riscos existentes no local de trabalho; fornecer sempre os EPIs adequados para cada tipo de atividade e que tenha um programa de prevenção de riscos ambientais, para que os colaboradores tenham um bom desempenho e estejam livres de riscos de saúde. No psicológico, referindo-se à adoção de programas de bem-estar, em busca da prevenção de problemas de saúde, para que ele exerça suas atividades profissionais com dedicação e apreço. Conclusão: O papel do gestor de RH na organização é de estimular, ser conhecedor, protetor, agenciador do colaborador para com a organização diante a comunidade, prudente na função de admissão, prática, ascensão, incentivo e afastamento do colaborador.
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Referências
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 3. ed. Barueri: Manole, 2014.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: Enfoque nos papeis profissionais. 1 ed. São Paulo. Atlas, 2007.
PEREIRA, M. C. B. RH essencial: gestão estratégica de pessoas e competências. São Paulo: Saraiva, 2014.
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