Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde
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<span style="font-size: small;">O<strong> III Congresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde (CIAFIS)/13º Congresso de Educação Física/2º Congresso Sergipano de Nutrição/XV Jornada Farmacêutica/VIII Jornada de Nutrição/6ª Semana de Medicina </strong>acontecerá no período de 19 a 22 de setembro de 2017. Totalizando 32 horas de atividade. Também faz parte da programação do evento as ATIVIDADES CIENTÍFICAS, em forma de apresentação oral e/ou resumos em forma de banner. </span><p><span style="font-size: small;"><strong>IMPORTANTE:</strong> Antes de submeter o artigo lembre de observar as </span><strong style="font-size: small;"><a title="Como submeter o artigo" href="/index.php/ciafis/about/submissions#onlineSubmissions" target="_blank">regras para submissão</a></strong><span style="font-size: small;">.</span></p><p><span style="font-size: small;">Para submeter o seu artigo deve: <strong>1 -</strong> realizar o <a title="cadastro" href="/index.php/ciafis/user/register" target="_blank">CADASTRO</a> neste site; <strong>2 -</strong> realizar a submissão do artigo.</span></p><a title="Cadastro" href="/index.php/ciafis/user/register"><img src="/public/site/images/ojsadmin/cadastro.jpg" alt="" /></a> <a title="Submissão" href="/index.php/CIAFIS/author/submit"><img src="/public/site/images/ojsadmin/submissao.jpg" alt="" /></a><p> </p><p> </p><p><span style="font-size: small;">Dúvidas na submissão, verifique o tutorial no menu superior.</span></p><p><span style="font-size: small;">O prazo de inscrição dos artigos para o Ciafis será até o dia<strong> </strong><span style="color: #255fcb;"><strong><strong>01 de setembro de 2017 para artigos da íntegra e <strong>05 de setebro de 2017 para resumos.</strong></strong></strong></span></span></p><p><strong>Site do evento: <a title="site do evento" href="http://eventos.unit.br/ciafis/" target="_blank">http://eventos.unit.br/ciafis/</a></strong></p>Editora Universitária Tirandentespt-BRCongresso Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde2526-3412Consumo de Vitaminas Antioxidantes em Pacientes Hospitalizados
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial caracterizada por níveis elevados de pressão arterial (PA) e pode ser agravada pelo estresse oxidativo (EO). Para reduzir os danos do EO, os antioxidantes dietéticos atuam como moléculas que neutralizam o dano provocado pelo radical livre. Desta forma, diferentes alimentos são estudados por possuírem nutrientes com função antioxidante, tais como aqueles que possuem as vitaminas C e E. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a ingestão das vitaminas antioxidantes C e E em uma amostra de pacientes hipertensos. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal, realizado com pacientes adultos e idosos hospitalizados, de ambos os sexos, admitidos entre o período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 em um Hospital de Urgências de Sergipe. A amostra foi constituída por 154 pacientes de ambos os sexos, que possuíam como diagnóstico a HAS, tendo como critério para sua classificação a PA ≥ 140/90 mmHg ou o uso atual de anti-hipertensivos. Foi realizado a investigação do consumo alimentar através do método Inquérito dietético de 24 horas (ID24hs) em visita aos pacientes hospitalizados e tabulados em um programa para avaliação dietética NUTWUIN<sup>®</sup>. Na análise estatística foi aplicado o teste de normalidade de todas as variáveis com o teste Kolmogorov-Smirnov.<strong> </strong>Para as inadequações dos nutrientes foi utilizado o método da EAR (Estimated Average Requirement – Necessidade Média Estimada) como ponte de corte que utiliza as recomendações do IOM (Institute of Medicine – Instituto de Medicina). <strong>RESULTADOS: </strong>Estudo com 154 pacientes, com idade média de 50,56 ± 14,25 anos, dos quais 57% eram do gênero masculino e 43% do gênero feminino. Os adultos representaram 70% da população estudada e idosos, 30%. O percentual de inadequação da Vitamina C, nos homens, foi maior que nas mulheres (30,15%), enquanto, da Vitamina E foi maior nas mulheres (43,64%). A vitamina E atua como antioxidante, interrompendo a reação de peroxidação lipídica (PL) em cadeia nas membranas celulares podendo, portanto, bloquear o início da PL, protegendo as membranas celulares e a LDL (Lipoproteína de Baixa Intensidade) destas espécies reativas. Já a vitamina C, encontrada nas células principalmente sob a forma de ascorbato, também atua como antioxidante, e tem como função captar o oxigênio livre do metabolismo celular, impedindo que se liguem a radicais livres de oxigênio. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conforme os resultados encontrados no presente estudo, foram possíveis detectar uma significativa inadequação na ingestão alimentar dos pacientes. Tendo em vista o crescimento da prevalência da hipertensão, é fundamental ampliar e aperfeiçoar as políticas de saúde. Quanto mais precoce e amplamente difundida, maior o impacto benéfico da dieta sobre a pressão arterial na população e maior a redução das doenças crônicas não transmissíveis.</p>Rafael Silva FontesAndreza Melo de AraújoMichelle Lopes SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosTatiana Maria Palmeira dos Santos
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2017-09-182017-09-1811Educação alimentar e nutricional na metodologia ativa de ensino aprendizagem: Relato de experiência com escolares em escola municipal de Lagarto-SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: As escolas, espaços de vivência e formação, aparecem como excelente cenário de caráter formal, em que é possível gerar autonomia, participação crítica e criatividade para a promoção de saúde, que deve, no âmbito escolar, partir de uma visão integral e multidisciplinar, considerando as pessoas em seus contextos familiar, comunitário e social (IERVOLINO, 2000). <strong>OBJETIVOS</strong>: Relatar a aplicação da metodologia da problematização nas ações de educação alimentar e nutricional (EAN) para crianças em idade escolar. <strong>METODOLOGIA</strong>: Trata-se de um relato de ação desenvolvida por estudantes do segundo ano do curso de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe – Campus Lagarto com 29 escolares em escola municipal de Lagarto – Sergipe, sendo 17 meninas e 12 meninos entre 7 e 10 anos de idade. Foram realizados dois encontros: o primeiro para obter o diagnóstico nutricional das crianças, consistindo na coleta do peso, estatura e aplicação do questionário de frequência alimentar; no segundo encontro foram desenvolvidas ações de EAN fundamentadas no diagnóstico previamente realizado, focando na promoção da alimentação saudável. Os desenhos animados abordavam benefícios e importância do consumo de alimentos saudáveis. Para a dinâmica “Saudável/Não saudável”, os escolares, mediados pelos estudantes de Nutrição, separaram imagens de alimentos entre os grupos “Saudável” e “Não Saudável” de um cartaz. Na dinâmica “Adivinhe a fruta” os escolares, vendados, foram instigados a usar os sentidos para adivinhar as frutas que lhes eram oferecidas. <strong>RESULTADOS</strong>: Considerando os passos do Arco de Maguerez, na primeira etapa observou-se que uma criança apresentava magreza, 18 encontravam-se eutróficas, 6 com sobrepeso e 4 obesas. Partindo do diagnóstico nutricional, a segunda fase, de priorização dos problemas detectados para o desenvolvimento da EAN, como maus hábitos alimentares e obesidade, objetivou “detectar que questões precisam ser resolvidas na prática social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (SAVIANI, 1984). Na terceira fase foram levantados instrumentos teórico-práticos necessários para solucionar os problemas detectados. Na penúltima fase, como hipótese de solução foi proposta a promoção da alimentação saudável, feita na última etapa através da apresentação de desenhos animados em curta-metragem e dinâmicas como “Saudável/Não saudável” e “Adivinhe a fruta”, que abordaram a importância do consumo de alimentos saudáveis através da problematização e conscientização. Estimular a participação ativa dos escolares permite que o conhecimento seja melhor trabalhado, tornando-os parte do processo de aprendizagem. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Com a metodologia adotada, verificou-se na prática da EAN a Metodologia da Problematização, apresentada por Maguerez na forma de um arco. Por considerar a realidade em foco, as ações são específicas e, por isso, têm maior chance de êxito. Destaca-se, portanto, a importância das metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação de profissionais da saúde e na busca pelo autocuidado entre escolares, no intuito de desenvolver maior autonomia e criticidade.<strong></strong></p>Ricardo Cardoso SantosSilvana Castro de Brito Sottero
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2017-09-182017-09-1811NUTRIÇÃO CONSCIENTE: MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES HEMODIALÍTICOS EM SERGIPE, BRASIL.
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<p><strong>Introdução</strong>: A doença renal crônica (DRC) acarreta em uma lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A medida alimentar que estimula o tratamento de reabilitação do doente renal crônico e o que promove maior qualidade de vida ao paciente é a educação nutricional (EN). A EN engloba a acepção de hábitos alimentares e reduzir significativamente os riscos de piora e quadro de morte dos pacientes. <strong>Objetivo:</strong> avaliar o conhecimento sobre a alimentação de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. <strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal com 100 pacientes, durante os meses de Novembro a Dezembro de 2016, em tratamento hemodialítico, sessões de quatro horas, realizadas três vezes por semana, atendidos em uma clínica de nefrologia de Aracaju-SE. Aplicou-se um questionário para avaliar o conhecimento da alimentação e tratamento nutricional sobre a DRC. Posteriormente, foi elaborado um material didático (cartilha informativa) abordando a importância da educação alimentar em pacientes com DRC. A cartilha possui conceitos, receitas e imagens ilustrativas, que sensibilizam, instruem, e guiam os leitores aos hábitos alimentares adequados aos procedimentos da DRC. Os valores estatísticos foram obtidos através da análise descritiva. <strong>Resultados:</strong> No que diz respeito ao conhecimento dos pacientes a cerca dos fatores relacionados à DRC, todos disseram ter conhecimento dos alimentos que contém grande quantidade de sódio. Já, com relação aos alimentos ricos em potássio e com excesso de fósforo, apenas 35% disseram ter conhecimento. Também 35% dos pacientes disseram saber as consequências do excesso de potássio e fósforo no corpo. Quando indagados se sabiam preparar corretamente os sucos, 53% responderam que não sabiam e 100% dos pacientes disseram saber para que serve o processo de HD, dos efeitos do excesso de sódio e líquidos no corpo e que não devem comer carambola. Há heterogeneidade nos níveis de escolaridade destes, retratando dificuldades no conhecimento ao tratamento nutricional à enfermidade, que pode refletir má nutrição e má qualidade de vida destes. <strong>Conclusão</strong>: Foi possível identificar que, os pacientes em sua maioria, possuem dificuldade na compreensão do tratamento nutricional para DRC, o que pode ocasionar agravos à sua saúde. Com base nestes resultados, foi realizada a execução de uma cartilha educativa, a qual demonstra a importância fundamental da educação nutricional para paciente com DRC.</p><p> </p>Gidelma de Oliveira Ribeiro Teixeira And Oliveira Oliveira Ribeiro Teixeira AndradeGabriela Coelho Coelho Moreira ZorzoJuliana Santana Santana de SáTatiana Maria Palmeira Palmeira dos SantosCynthia Barbosa Barbosa Albuquerque dos Santos
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2017-09-182017-09-1811ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE DO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE.
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A doença renal crônica é um problema de saúde pública mundial que tem aumentado nos últimos anos devido ao melhor diagnóstico e um aumento da expectativa de vida. Ela constitui uma lesão lenta e irreversível da função renal decorrentes do sedentarismo, obesidade e suas comorbidades como hipertensão e diabetes. A desnutrição nesses pacientes ocorre em cerca de 10% a 70% dos casos tendo causas multifatoriais, muitas vezes difíceis de controlar. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar o estado nutricional de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise.<strong> METÓDOS: </strong>Trata-se de um estudo transversal, tendo como público alvo 167 pacientes, entre adultos e idosos, de ambos os sexos, com doença renal crônica que estavam em tratamento de hemodiálise, submetidos à sessões de quatro horas, realizadas três vezes por semana, atendidos em clínicas de nefrologia, localizadas no município de Aracaju/SE, no período compreendido entre os meses de março a setembro de 2015. Foram coletados dados como: idade, gênero, escolaridade, tempo de doença, prática de atividade física e tabagismo. Para obtenção do estado nutricional foi aferido o peso e altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), o qual foi classificado pela organização mundial da saúde. Os dados para a avaliação do estado nutricional também foram obtidos por meio da circunferência do braço (CB) e dobra cutânea triciptal (DCT), classificadas pelo percentual de adequação para adultos, conforme Frisancho e National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) III13 para idosos. <strong>RESULTADOS:</strong> Foram avaliados 167 pacientes, sendo 115 do sexo masculino e 52 femininos, entre eles 119 eram adultos e 48 idosos. Dentre os pacientes 99 (59,2%) deles encontravam-se com o IMC de eutrofia, 28 (16,8%) de desnutrição e 40 (24%) de sobrepeso/obesidade. No entanto, com relação as dobras cutâneas e circunferências, 90 (53,9%) pacientes apresentaram desnutrição da DCT, 64 (38,3%) da CB e 150 (89,8%) da CMB. Um estudo realizado com pacientes em tratamento dialítico no hospital São José de Criciúma e na nefroclínica-Criciúma, mostram que 90,5% dos pacientes avaliados encontravam-se em desnutrição leve e 1,2% em estado de desnutrição moderada, o que confirma os resultados obtidos nessa pesquisa. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Observou-se que a maioria dos pacientes em tratamento encontra-se com desnutrição ou risco nutricional, o que é decorrente das sessões de hemodiálise, da ingestão alimentar insuficiente, das interações medicamentosas e dos distúrbios hormonais e gastrointestinais decorrentes da doença. Sendo assim, o tratamento nutricional nos pacientes renais crônicos em dialise é de extrema importância para reverter o quadro de desnutrição e amenizar os sintomas recorrentes.</p>Aldini França NevesKarina Moraes DiasGidelma de Oliveira Ribeiro Teixeira AndradeCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosTatiana Maria Palmeira dos Santos
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2017-09-182017-09-1811PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS PARA O TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS NA CIDADE DE ARACAJU E MUNICÍPIOS DO AGRESTE SERGIPANO
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<p> </p><p> </p><p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O Diabetes Mellitus é uma doença crônica bastante estudada cientificamente a fim de buscar alternativas terapêuticas e maior qualidade de vida para os diabéticos. O uso popular de plantas medicinais com finalidade profilática e terapêutica é uma prática utilizada desde a pré-história, porém pesquisas científicas por meio de observação e experimentação são cada vez mais realizadas a fim de se determinar às atividades farmacológicas e biológicas das espécies vegetais. <strong>OBJETIVO: </strong>Realizar um levantamento etnobotânico das plantas medicinais comercializadas para o tratamento do Diabetes Mellitus. <strong>MÉTODOS: </strong>O estudo foi de caráter quantitativo, descritivo e exploratório, mediante a aplicação de questionário semiestruturado. Foi abordado: dados gerais do entrevistado, principais plantas comercializadas, partes utilizadas, formas de preparo e modos de uso. Os dados foram obtidos através de entrevistas aos comerciantes de feiras livres, mercados municipais e lojas de produtos naturais de Aracaju e municípios do agreste sergipano (Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lourdes, Canindé de São Francisco, Gararu e Porto da Folha). <strong>RESULTADOS: </strong>Foram entrevistados 30 comerciantes com a idade entre 20 a 61 anos, sendo a maioria do sexo feminino com o nível fundamental incompleto. Em relação ao conhecimento sobre as plantas comercializadas, a maioria relatou ter adquirido através de familiares e/ou de pessoas mais velhas da comunidade. Dentre as espécies mais citadas, detaca-se a <em>Bauhinia forficata</em> (19,60%) popularmente conhecida como “pata de vaca”, seguida da <em>Quassia amara </em>(15,68%) conhecida como “pau tenente”. Foi obtida uma relação final de 20 espécies comercializadas para o tratamento do Diabetes. Além disso, foi relatado que a parte das plantas mais utilizadas são as folhas (80%), sendo a sua infusão em água quente a principal forma de preparo (95%). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Existe uma grande procura pela população por métodos alternativos para o controle de suas enfermidades.Dessa forma, mais estudos farmacológicos devem ser desenvolvidos a fim de comprovar e assegurar o uso popular das plantas medicinais na prevenção e tratamento do Diabetes. </p>Natália Prudente Pinheiro Aguiar
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DA ZONA SUL DE ARACAJU - SE
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<p class="Default">Pôster</p><p class="Default"> </p><p class="Default" align="center"><strong> </strong></p><p class="Default" align="center"><strong>AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DA ZONA SUL DE ARACAJU – SE</strong></p><p class="Default" align="center"> </p><p class="Default" align="right">CLÁUDIA DOS SANTOS LISBOA (CRN 10010)<sup>1</sup></p><p class="Default" align="right">SILVANA AUGUSTA LAURENTINO DE LIMA<sup>1</sup></p><p class="Default" align="right"> FERNANDA BOUDOU<sup>2</sup></p><p class="Default" align="right"> LEANDRO BERNARDINO<sup>3</sup></p><p class="Default" align="right">Faculdade Estácio de Sergipe, Aracaju – SE, Brasil</p><p class="Default" align="right"><a href="mailto:cacau1937@gmail.com">cacau1937@gmail.com</a></p><p class="Default" align="right">776.872.485.20</p><p class="Default" align="center"> </p><p class="Default"><strong> </strong></p><p class="Default"> </p><p class="Default"><strong>INTRODUÇÃO:</strong> a antropometria é amplamente utilizada para a avaliação nutricional de indivíduos e grupos populacionais, sendo o peso e a estatura as medidas mais utilizadas para a avaliação e monitoramento ponderal e estatual na infância. <strong>OBJETIVO: </strong>avaliar o estado nutricional de crianças de 4 a 7 anos de uma escola particular da zona sul de Aracaju-Sergipe, visando à melhoria e qualidade da alimentação da instituição. <strong>MÉTODOS: </strong>trata se de um estudo transversal, com a participação de 43 crianças de 4 a 7 anos de idade de ambos os gêneros, atendidas por uma UAN da instituição com serviço de autogestão. Foram aferidos peso e altura e a partir disso, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram analisados por meio das Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde (2007), em escores-z, utilizando os indicadores Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I), e IMC/Idade (IMC/I). Para organizar os dados e a tabulação das informações coletadas, foi utilizado o programa Microsoft Word® versão 2010. Por se tratar de uma análise exploratória de dados, os mesmos foram abordados por meio da estatística descritiva simples. <strong>RESULTADOS:</strong> Houve uma porcentagem moderada de peso elevado maior entre o gênero masculino (38,09%) do que o feminino (22,72%) no indicador P/I. Na avaliação E/I, a porcentagem de altura foi maior no sexo feminino (40,9%) e menor no masculino (19,04%). O IMC/I mostrou que 16,27% das crianças estavam com risco de sobrepeso e 11,62% já se encontrava em obesidade. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A maioria das crianças mostrou se nos padrões de normalidade, mas a privação de cores e variedade de alimentos mostrou se prevalente podendo levar as deficiências nutricionais, o que não favorecem o crescimento adequado infantil.</p><p class="Default"> </p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Antropometria, obesidade, alimentação, educação infantil.</p><p> </p><p>1Nutricionista Graduada Estácio Fase – Aracaju – SE; Cláudia dos Santos Lisboa</p><p>1Nutricionista Graduada Estácio Fase – Aracaju – SE; Silvana Augusta Laurentino de Lima</p><p>2Docente em Nutrição – Estácio Fase – Aracaju – SE; Nutricionista e Mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos – UFS – Aracaju – SE; Fernanda Boudou</p><p>3Docente em Nutrição – Estácio Fase – Aracaju – SE; Nutricionista; Pós-Graduado em Qualidade na Produção de Alimentos – UFAL – Maceió – AL; Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos – UFS – Aracaju – SE; Leandro Bernardino</p>Cláudia dos Santos LisboaSilvana Augusta Laurentino de Lima
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2017-09-182017-09-1811CONSUMO ALIMENTAR E RISCO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM FUNCIONÁRIOS DE SERVIÇOS GERAIS DE UMA UNIVERSIDADE DE ARACAJU-SE.
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong>As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida tais como: doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais, diabetes, câncer e outras. Os hábitos e escolhas alimentares estão diretamente ligados ao desenvolvimento desses tipos de doenças, sendo o consumo exacerbado de alimentos com alta densidade energética e baixa qualidade nutricional um dos principais fatores de risco.<strong>OBJETIVO:</strong>Avaliar o consumo alimentar e sua associação com Doenças Crônicas Não Transmissíveis dos funcionários de empresa terceirizada que atuam nos serviços gerais da Universidade Tiradentes. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foi realizada a pesquisa de caráter transversal com 30 colaboradores terceirizados que atuam no setor de serviços gerais de uma faculdade particular. Após a elucidação e devidamente aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi feita a coleta de dados antropométricos a partir da aferição de peso, altura e circunferência abdominal, e acrescidas questões pessoais e patológicas. Os colaboradores foram entrevistados com a aplicação do questionário intitulado “Como está a sua alimentação”, proposto pelo Ministério da Saúde no Guia Alimentar para População Brasileira, com questões para avaliar o consumo energético, dos macro e micronutrientes e alguns fatores de risco para desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Traçou-se o perfil amostral apartir da tabulação dos dados e utilizou-se a freqüência percentual (%) e média como tratamento estatístico. O consumo alimentar foi classificado em adequado e inadequado, de acordo com as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira.<strong> RESULTADOS:</strong>Após a coleta dos questionários constatamos que apenas 6 dos 30 funcionários apresentam algum tipo de DCNT, sendo a hipertensão presente em 13,3% (n=4) dos funcionários entrevistados, as outras morbidades foram diabetes e colesterol alto. Com relação a adequação da Circunferência Abdominal, encontrou-se inadequação de 86,66% para as mulheres e 13,33% para os homens. Quanto ao IMC, houve prevalência de sobrepeso em 40% do total de colaboradores. Conforme os grupos alimentares propostos pelo Guia Alimentar, o de maior inadequação foi o de Leites e derivados com 27 dos 30 funcionários relatando não consumirem <span style="text-decoration: underline;">></span> 3 porções/dia. 80% dos funcionários utilizam nas preparações o Óleo Vegetal e apenas 10% do funcionários afirmam realizar as 6 refeições diárias. Contrariando os resultados anteriores, a maioria dos funcionários relataram consumir “raramente ou nunca” frituras, salgadinhos fritos ou em pacotes, carnes salgadas, hambúrgueres, presuntos, embutidos e doces de qualquer tipo. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A partir da avaliação antropométrica observou-se um elevado grau de inadequação da circunferência abdominal dos funcionários, além de sobrepeso. Isto somado ao consumo alimentar, que também se mostrou inadequado na maioria dos itens questionados, são fatores de risco para o desenvolvimento destas morbidades. Por tanto, é necessário intervenções com ênfase na Educação Nutricional para este grupo.</p>Felícia Adriana de Meneses FerreiraBárbara Antônia Ramos MaccioneIngryd August Soares da Costa
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2017-09-182017-09-1811PRÁTICAS ALIMENTARES E ESTADO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS INTERNADAS NA ENFERMARIA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA CIDADE DE ARACAJU (SE)
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês influencia positivamente o crescimento adequado do bebê, sua ausência ou interrupção precoce, pode levar a consequências potencialmente danosas à saúde. Segundo uma revisão feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os indivíduos amamentados tiveram uma chance 22% menor de vir a apresentar sobrepeso/obesidade. É possível também que haja uma relação dose/resposta com a duração do aleitamento materno. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar as práticas alimentares e estado nutricional das crianças internadas na enfermaria pediátrica de um hospital público do Nordeste do Brasil.<strong> MÉTODOS: </strong>Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal, no qual foram estudadas 69 crianças de ambos os gêneros, internadas na pediatria de um hospital público do nordeste brasileiro no período de abril de 2015 à abril de 2016. Os dados foram compilados dos protocolos do serviço de nutrição clínica do hospital (peso, estatura, diagnóstico clínico, presença de comorbidades), as práticas alimentares foram coletadas através da história dietética, no momento da admissão. O índice utilizado para a avaliação nutricional foi IMC/idade classificados segundo o padrão da OMS (2006) para crianças de zero a cinco anos. No processamento e análise dos dados, foi usado o software SPSS versão 22 e o Anthro com padrão do OMS, segundo o score z. Na analise estatística, utilizou-se o teste do Qui quadrado e considerando o nível de significância de 5% (<em>p</em><0,05). <strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO:</strong> No presente estudo, encontrou-se 55,1% crianças do gênero masculino e 44,9% do gênero feminino. Observou-se um importante percentual de desmame 14 (20,3%) e uma reduzida prevalência de aleitamento materno exclusivo 08 (11,6%). Em relação ao estado nutricional observou que 35 (24,15%) encontravam-se eutróficas segundo IMC/I, ainda assim é importante destacar que há um número considerável de crianças com sobrepeso no total de 27 (39,1%). Além disso, foi evidenciado que as doenças respiratórias 17 (24,6%), e pulmonares 10 (14,5%) foram as que mais prevaleceram. Em relação à alimentação complementar das crianças observou-se uma maior prevalência no consumo de fórmulas mais outros tipos de alimentos, sendo no total de 22 (31,9%), somente fórmula 19 (27,5%). Pode-se observar que a maior parte da população estudada nunca mamou ou tiveram duração de aleitamento menos de 4 meses, sendo um total de 28 (40,6%) e de 4 a 6 meses. <strong>CONCLUSÃO:</strong> As crianças estudadas mostraram práticas de aleitamento materno insuficiente, principalmente os menores de seis meses quando o aleitamento materno deve ser prioritário. Além disso, a quantidade de crianças com sobrepeso aumenta à medida que diminuiu a oferta do leite materno, comprovando assim o efeito protetor do mesmo para as crianças na prevenção do sobrepeso e a obesidade durante toda a infância e vida adulta.</p>Edivania Santos OliveiraDamares Oliveira SantosJoana Souza dos SantosTatiana Maria Palmeira dos SantosDoriana da Conceição Lacerda
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2017-09-182017-09-1811USO DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS PARA DETECÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE ARACAJU
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6293
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A obesidade na adolescência está associada a doenças crônicas na vida adulta como hipertensão, dislipidemias e diabetes. Dentre os métodos utilizados para diagnosticar o excesso de peso, destacam-se os indicadores antropométricos, os quais são métodos mais simples, de baixo custo e fácil interpretação. No ambiente escolar, o acompanhamento nutricional é essencial para análise da saúde, tornando-se oportunidade única para obtenção de medidas objetivas da evolução das condições de vida. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar o estado nutricional de adolescentes de escolas públicas de Aracaju, através dos indicadores antropométricos. <strong>METODOLOGIA</strong>: Estudo transversal realizado com adolescentes de ambos os sexos com idades entre 10 e 18 anos. Foram coletadas informações como gênero, idade, raça, peso, altura, circunferência do pescoço (CP) e circunferência da cintura (CC), que posteriormente foram utilizados para calcular e classificar o IMC, a RCEst e o Índice de Conicidade (IC). A CC foi classificada segundo Freedman et al. 1999 e a CP segundo Hatipoglu et al. 2010. O IMC foi categorizado segundo o sexo por meio dos gráficos de IMC por idade da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007), a RCEst teve como ponto de corte valores maiores ou iguais a 0,5 para os dois sexos, e, os pontos de corte empregados para o IC foram de acordo com Pelegrini et al. 2015, sendo 1,12 para meninos e 1,06 para meninas. Os resultados foram analisados estatisticamente em percentuais. <strong>RESULTADOS:</strong> Participaram 363 adolescentes, sendo 62,26% do sexo feminino e 37,74% do sexo masculino. Segundo os dados antropométricos analisados foi observado que através do IMC 25,34% dos adolescentes encontravam-se com excesso de peso, pelo IC 47,93% estavam com classificação elevada, já a CP revelou que 31,96% estavam com valores maiores ou iguais aos pontos de corte. Segundo a CC e a RCEst apenas 0,81% e 5,93% dos indivíduos encontravam-se com valores elevados. Em todos os indicadores antropométricos usados a maioria dos adolescentes encontravam-se eutróficos: 67,39% segundo o IMC; 52,07% pelo IC 99; 68,04% de acordo com a CP, e 94,07% segundo a RCEst. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Os resultados obtidos sugerem que IMC, IC e CP foram os melhores índices para detectar excesso de peso na população estudada. Apesar desses indicadores antropométricos serem uteis, uma única medida não deve ser usada como parâmetro para detecção do EN dos adolescentes do referido estudo. Existem adolescentes da rede pública de ensino que apresentaram alterações no estado nutricional segundo os indicadores avaliados e isso pode comprometer sua saúde.</p><p> </p>MCHELLE LOPES SANTOSRAFAEL SILVA FONTESCYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOSALAIDE GUILHERME DOS SANTOSTATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS
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2017-09-182017-09-1811CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM RELAÇÃO AO TEMPO DE DOENÇA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6294
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A desnutrição proteico-calórica é frequentemente encontrada em pacientes com doença renal crônica (DRC) em terapia dialítica, fator que contribui para o aumento da morbimortalidade neste grupo de pacientes. A prevalência de desnutrição nesta população varia de 10 a 60%, de acordo com método de avaliação. Estudos demonstram que, quanto maior o tempo, em anos, de diálise, maior é a possibilidade dos pacientes apresentar desnutrição, desta forma, funciona como um preditor de ocorrência da doença nestes pacientes.<strong> OBJETIVO: </strong>Avaliar o estado nutricional de pacientes com doença renal crônica e sua relação com o tempo de curso da patologia. <strong>METÓDOS: </strong>Foi realizado um estudo de corte transversal com 167 pacientes adultos e idosos de ambos os sexos, atendidos em clínicas de nefrologia localizadas no município de Aracaju/SE, no período compreendido entre os meses de março à setembro de 2015. Para a avaliação nutricional foram analisados: Índice de massa corporal (IMC), Dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência muscular do braço (CMB) e circunferência do braço (CB), para as medição das circunferências utilizou-se uma fita métrica inelástica, e para a dobra um adipômetro científico da marca Langer (0 a 60mmx1mm); Também foi utilizada a Avaliação Nutricional Subjetiva Global Modificada (ASGm) para a classificação de desnutrição. Outros parâmetros coletados foram: gênero, faixa etária e tempo da doença de 0 a 5 anos; 5 a 10 anos e mais de 10 anos. Na analise estatística, utilizou-se o teste do Qui quadrado e considerando o nível de significância de 5% (<em>p</em><0,05). <strong>RESULTADOS:</strong> Foram avaliados 167 pacientes, dos quais 115 (68,9%) são homens e 52 (31,1%) mulheres, entre eles 119 (71,3%) são adultos e 48 (38,7%) idosos. Correlacionando o tempo de HD e a classificação nutricional observou-se que entre os desnutridos a maioria realizavam HD há menos de 5 anos: segundo o IMC 22 (78,6%), já a DCT 67 (74,4%), na CB 46 (71,9%), na CMB 111 (74,0%) e na ASGm 42 (84,3%). Diferentemente da maioria dos estudos sobre o tema, neste presente estudo foi demonstrado que os pacientes com menos de 5 anos de HD possuíam pior estado nutricional. Isso talvez possa ser explicado pelo fato de que, ao iniciar o processo de HD, o paciente é submetido a uma dieta restritiva que contribui para o catabolismo acentuado. Além disso, pacientes em estágio final da DRC são submetidos a um estado microinflamatório proporcionado pela síndrome urêmica e pelo processo de HD. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Diante dos dados apresentados, os pacientes em HD apresentam desnutrição logo nos primeiros 5 anos de HD. O paciente já estaria exposto a influências externas e internas que proporcionam vulnerabilidade para o desenvolvimento de desnutrição. Portanto, os pacientes com DRC já estariam predispostos ao desenvolvimento de desnutrição antes de iniciar o processo dialítico, sendo este último mais um fator predisponente ao desenvolvimento de desnutrição.</p>MCHELLE LOPES SANTOSALDINI DE FRANÇA NEVESJANINE SILVA DO NASCIMENTOTATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOSCYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOS
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2017-09-182017-09-1811Inadequações Dietéticas em Mulheres Praticantes de Pilates
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6301
<p><span>O objetivo do trabalho é avaliar a ingestão dietética de mulheres praticantes de pilates. </span>O Pilates surgiu como método de treino físico e mental para proporcionar às pessoas um aprofundamento na compreensão e melhora na percepção corporal, aprimorando o desempenho nas atividades diárias. Independente do exercício físico, a alimentação é fundamental na promoção de melhores adaptações ao treinamento. Por meio de uma ingestão equilibrada de nutrientes pode-se melhorar o rendimento físico, além de contribuir para redução da incidência de fatores de risco à saúde. Este é um estudo transversal envolvendo mulheres praticantes de pilates de uma academia da zona sul do município de Aracaju. Foram estudadas trinta e uma alunas, com idade entre 14 e 70 anos. Foram coletadas massa corporal (kg) e altura (m), para análise antropométrica, e o recordatório 24 horas de dois dias não consecutivos para a avaliação dietética. A maior prevalência de inadequação quanto aos macronutrientes foi em relação aos carboidratos. Quanto às vitaminas, destacaram-se as vitaminas D e do complexo B. E em relação aos minerais, sobressaiu a inconformidade na ingestão de magnésio, zinco, selênio, sódio e cálcio. Conclui-se que as participantes apresentaram uma alta prevalência de inadequações tanto em macronutrientes como em micronutrientes.</p>Ananda Neves de MendonçaGiannina Soares TaveiraNatalia Pedral de SantanaSonia Regina Reis dos SantosMarcus Vinicius Santos Do Nascimento
Copyright (c) 2017 Ananda Neves de Mendonça, Giannina Soares Taveira, Natalia Pedral de Santana, Sonia Regina Reis dos Santos, Marcus Vinicius Santos Do Nascimento
2017-09-182017-09-1811CONSUMO DE MACRONUTRIENTES EM PACIENTES ADULTOS E IDOSOS HIPERTENSOS HOSPITALIZADOS.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6309
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada uma patologia de alta prevalência na população idosa. Desta forma, a HAS é um problema de saúde pública, haja vista sua relevância na morbimortalidade cardiovascular. Um dos temas mais relevantes da atualidade são as mudanças no consumo alimentar do ser humano. Há necessidade de investigação do perfil alimentar, quanto aos fatores e os mecanismos envolvidos e também das suas consequências para a população. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a ingestão de macronutrientes em uma amostra de pacientes hipertensos hospitalizados. <strong>MÉTODOS</strong>: Estudo transversal, realizado com 154 pacientes adultos e idosos hospitalizados, de ambos os sexos admitidos entre o período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 em um Hospital de Urgências de Sergipe. Os critérios de inclusão foram pacientes adultos e/ou idosos que possuíam condições físicas ou mentais e que se encontravam aptos a serem avaliados, sendo excluídos pacientes com alguma deformidade física, os que encontravam em terapia nutricional por via parenteral, gestantes, e aqueles que se recusaram a participar do estudo. Foi utilizado o inquérito dietético de recordatório de 24h (R24h) para coleta das informações dietéticas dos pacientes, cuja prerrogativa é que 20% da amostra possuam dois R24h e que o nutriente apresente distribuição normal através do teste de Kolmogorov Smirnov, para que pudesse acompanhá-los de maneira adequada. Os macronutrientes foram avaliados através da AMDR (<em>Acceptable Macronutrient Distribuition Range</em> – Intervalo de Distribuição Aceitável de Macronutrientes) (AMDR = 10%-35%). <strong>RESULTADOS: </strong>Foi observado que o consumo de carboidrato de 96% dos pacientes é considerado acima do recomendado, sendo importante mencionar que o alto consumo de carboidrato faz com que a maior porcentagem de gordura, não seja usada como fonte de energia e sim depositada como gordura. Em relação à proteína 82,72% tem uma baixa ingestão de proteína, tal fato pode contribuir para o aparecimento da desnutrição e prejudicar as defesas imunológicas.<strong> </strong>Apenas 5,46% dos pacientes obtiveram consumo de lipídios acima das recomendações, essa ingestão foi positiva, pois, uma elevada ingestão de lipídios pode gerar consequências como o aumento de triglicérides, formação de ateromas nos vasos sanguíneos (aterosclerose), pancreatite e infarto agudo do miocárdio. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conforme os resultados encontrados no presente estudo foram possíveis detectar uma significativa inadequação na ingestão alimentar dos pacientes. Tendo em vista o crescimento da prevalência da hipertensão, é fundamental ampliar e aperfeiçoar as políticas de saúde. Quanto mais precoce e amplamente difundida, maior o impacto benéfico da dieta sobre a pressão arterial na população e maior a redução das doenças crônicas não transmissíveis.</p>Natalia Prudente Pinheiro AguiarNathyelle Lopes de Oliveira RiosFernanda Almeida de OiveiraCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosTatiana Maria Palmeira dos Santos
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2017-09-182017-09-1811CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6315
<p><strong>Introdução: </strong>Bastante utilizado em procedimentos de emergências ou reanimação, o suporte ventilatório não é apenas um procedimento curativo, mas aquele que visa o tratamento de pacientes previamente estáveis. O mesmo pode estar relacionado a uma serie de complicações, as quais, podem ser altamente prejudiciais ao indivíduo, dentre elas a ausência de estratégias nutricionais especificas que influi no seu estado nutricional e evolução clínica. <strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o perfil e estado nutricional de indivíduos adultos em ventilação mecânica e em Terapia Nutricional (TN) internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de Sergipe. <strong>Métodos: </strong>Estudo transversal e descritivo, realizado entre janeiro a junho deste ano, através de registros utilizados diariamente pela equipe de Nutrição, dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva. Observou-se variáveis referentes a idade, gênero, motivo da internação, aspecto respiratório, desfecho clinico e estado nutricional segundo o Índice de Massa Corporal – IMC, para caracterização e antropometria da população em estudo. Os dados encontrados foram tabulados no Excel 15.0 e expressos estatisticamente em média, desvio-padrão e percentuais. <strong>Resultados:</strong> Foram estudados 102 pacientes adultos, com prevalência do sexo masculino com 63,72% dos internamentos e 36,28% do sexo feminino. A média etária de idade foi de 41,36 ± 10,96 anos. O principal motivo de admissão na UTI foi trauma (35,29%), seguido de causa desconhecida (34,31%), sepse e condições neurológicas (13,73%), neoplasia, insuficiência renal crônica e cardiovasculares (13,72%), hepatopatias e problemas respiratórios (2,96%). Em relação ao aspecto respiratório 94,11% estavam sob ventilação mecânica e destes 54,17% foram a óbito, enquanto 45,83% receberam alta. Através do IMC e de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos 96 pacientes que estavam sob ventilação mecânica: 6,25% apresentavam baixo peso, 37,5% eutrofia e 56,25% obesidade. <strong>Conclusão:</strong> Apesar do suporte ventilatório consistir em um método que alivia o trabalho da musculatura respiratória em situações agudas ou de alta demanda metabólica, no referido estudo uma grande quantidade dos indivíduos sob seus cuidados foram a óbito. Apesar da maioria apresentar excesso de gordura os mesmos estavam em risco nutricional. Assim é necessário mais estudos e a colaboração interdisciplinar alinhada ao cuidado global do paciente em relação a essa temática.</p>Ranna Adrielle Lima Lima SantosAisless Suellen dos Santos TelesAlaide Guilherme dos SantosTatiana Maria Palmeira dos SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
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2017-09-182017-09-1811MULHERES OBESAS UMA REALIDADE DENTRO DE UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM ARACAJU/SE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6316
<strong>INTRODUÇÃO</strong>: A obesidade é uma doença multifatorial, caracterizada pelo acúmulo de gordura corpórea. Vem sendo um problemas de Saúde Pública e acomete mais mulheres, está associado ao aumento das doenças crônicas (DCNT) e pode levar a mudanças nos parâmetros bioquímicos como aumento de colesterol e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e alterações nos níveis de insulina, bem como aumento da pressão arterial e da circunferência da cintura. <strong>OBJETIVO</strong>: O objetivo do estudo foi identificar a presença de obesidade, alterações bioquímicas e na pressão arterial em mulheres atendidas em um ambulatório de nutrição de Aracaju. <strong>METODOLOGIA:</strong> Foi realizado um estudo transversal com mulheres de um ambulatório de nutrição da cidade de Aracaju através da aplicação de um questionário e de coleta de dados dessas pacientes. O excesso de peso foi detectado a partir de dados antropométricos de peso, altura e o Índice de Massa Corporal (IMC), os exames bioquímicos foram obtidos através do prontuário. Após a coleta, os dados foram tabulados no programa Microsoft EXCEL<sup>®</sup> versão 2017 e os dados foram expressos em percentual.<strong> RESULTADOS</strong>: Participaram do estudo 241 mulheres com faixa etária de 18 a 95 anos de idade. Verificou-se que 97,92% dessas mulheres estavam com o IMC acima do ideal, 98,34% encontravam-se com a circunferência da cintura maior que 80 cm, o que indica um risco alto de desenvolver doenças cardiovasculares, 53,94% estavam com pressão arterial alta, 33,19% com o LDL alto e 44,81% com glicemia de jejum elevada.<strong> CONCLUSÃO</strong>: A maioria das mulheres atendidas no referido ambulatório encontravam-se com obesidade e com alterações nos exames bioquímicos e na pressão arterial o que pode levar ao surgimento de Doenças Crônicas não transmissíveis e reduzir sua qualidade de vida.Tamile Borges MouraSara Santana TravassosSieune Roberta Araújo Gomes SantosTatiana Maria Palmeira SantosCynthia Barbosa Albuquerque Santos
Copyright (c) 2017 Tamile Borges Moura, Sara Santana Travassos, Sieune Roberta Araújo Gomes Santos, Tatiana Maria Palmeira Santos, Cynthia Barbosa Albuquerque Santos
2017-09-182017-09-1811USO DE MÓDULOS NUTRICIONAIS EM PACIENTES CRÍTICOS EM UTI
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6318
<p><strong>Introdução:</strong> A Terapia Nutricional (TN), frequente em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva, consiste na oferta de nutrientes por via enteral ou parenteral objetivando manter ou restaurar o estado nutricional de indivíduos. Contudo, a adequação da fórmula enteral baseada nas necessidades nutricionais do paciente poderá não ser alcançada, sendo necessário o uso de módulos nutricionais, cujo propósito é adequar a ingestão calórica do paciente, corrigindo ou evitando carências nutricionais. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o impacto da oferta de módulos nutricionais e a relação com o controle glicêmico em pacientes internados em UTI. <strong>Métodos: </strong>Estudo de caráter transversal e descritivo realizado de janeiro a junho de 2017, através da análise de prontuários de pacientes adultos, de ambos os sexos, em TN, admitidos em um hospital público de Sergipe. Levou-se em consideração os dados de glicemia e o tipo (hipoglicemia e hiperglicemia), o estado nutricional dos pacientes classificados pelo IMC, o uso de suplementos nutricionais (mix de fibras, proteico e probiótico) e o desfecho do paciente para caracterizar a população estudada. A análise foi realizada no programa Excel<sup>® </sup>2010 e os resultados encontrados expressos em percentuais, média, mediana e desvio padrão. <strong>Resultados:</strong> Participaram do estudo 102 pacientes. A média de idade foi 41,36% (DP ± 10,96), sendo a maioria do sexo masculino (63,72%). Através do IMC, 38,24% apresentaram eutrofia, enquanto 8,82% algum grau de magreza e 52,94% excesso de gordura. Em relação ao uso de módulos nutricionais 18,62% dos pacientes fizeram uso de algum módulo e 52,63% deles apresentaram variação na glicemia, sendo a hiperglicemia a que teve maior destaque (70%). Dentre esses módulos o mais usado foi mix de fibras (57,90%), seguido de probiótico (36,84%) e posteriormente proteico com 5,26%. O tempo de internação na UTI em mediana foi de 13,5 dias, onde dos 102 pacientes avaliados 53,92% foram a óbito. <strong>Conclusão:</strong> Considerando alterações metabólicas importantes como a hiperglicemia em relação aos tipos de módulos nutricionais, deve-se atentar para a adequação da oferta de nutrientes específicos, uma vez que estes podem influir na glicemia e na evolução clínica do paciente. Contudo, é necessário mais estudos que investiguem a relação dos tipos de módulos nutricionais e o controle glicêmico em situações clinicas especificas.</p>Ranna Adrielle Lima Lima SantosAlaide Guilherme dos SantosTatiana Maria Palmeira dos santosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
Copyright (c) 2017 Ranna Adrielle Lima Lima Santos, Alaide Guilherme dos Santos, Tatiana Maria Palmeira dos santos, Cynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
2017-09-182017-09-1811PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES ATENDIDOS EM UM PROGRAMA SOCIAL DA BARRA DOS COQUEIROS– SE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6311
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O estado nutricional é compreendido através da resultante entre o equilíbrio do suprimento de nutrientes e do gasto energético. Durante a infância o monitoramento do estado nutricional é de suma importância, pois é nestes períodos que ocorrem os processos de crescimento e desenvolvimento da criança. <strong>OBJETIVO</strong>: O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional de escolares atendidos por um programa social do município de Barra de Coqueiros, Sergipe. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo transversal realizado com crianças e adolescentes que frequentavam um programa social de um município de Sergipe. Foi aplicado um questionário e realizada a coleta de dados de peso e altura para análise antropométrica e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) por idade e sexo, através dos critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Após a coleta dos dados foram tabulados no programa Microsoft EXCEL<sup>®</sup> versão 2017 e os resultados foram expressos estatisticamente em percentuais.<strong> </strong><strong>RESULTADOS</strong>: Participaram do estudo 70 escolares com faixa etária de 6 a 14 anos, sendo a maioria (47,2%) entre 06 a 08 anos de idade, destes 40% eram do gênero masculino e 60% do gênero feminino. A classificação do Índice de massa corporal da maioria das crianças avaliadas foi adequado para idade (78,57%), seguindo de sobrepeso (11,42%), obesidade (7,14%) e baixo peso (2,85%). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Apesar de haver uma maior prevalência de crianças eutróficas, o excesso de peso encontra-se presente na referida amostra, sendo necessário identificar esses indivíduos e realizar trabalhos de educação nutricional a fim de evitar problemas de saúde na vida adulta.</p>Sara Santana TravassosTamile Borges MouraCristiane Alves BrandãoTatiana Maria Palmeira SantosCynthia Barbosa Albuquerque Santos
Copyright (c) 2017 Sara Santana Travassos, Tamile Borges Moura, Cristiane Alves Brandão, Tatiana Maria Palmeira Santos, Cynthia Barbosa Albuquerque Santos
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS ERGONÔMICOS RELACIONADOS À UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE SERGIPE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6321
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Segundo a classificação brasileira de ocupações, merendeiros são classificados como cozinheiro geral, podendo desempenhar diversas atividades em horários variados, caracterizadas como leves a muito desgastantes em decorrência da carga horária e das funções desempenhadas, sendo característicos do ambiente de trabalho como: altas temperaturas, pouca ventilação, utensílios pesados, atividades longas na mesma posição e um trabalho sem pausas para descanso ou intervalos e todos esses fatores desencadeiam um ambiente estressante. <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar os riscos ergonômicos aos quais os merendeirosde Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) de escolas públicas de Sergipe estavam expostos, bem como a presença de dores. <strong>METODOLOGIA:</strong> Foi realizado um estudo analítico transversal com merendeiros das escolas estaduais da cidade de Aracaju e Pirambu através da aplicação de dois questionários semiestruturado compostos por 26 e 21 perguntas, respectivamente,a respeito de fatores ergonômicos presentes no local de trabalho bem como presença de dores no corpo desses trabalhadores. Após a coleta, os dados foram tabulados no programa Microsoft EXCEL<sup>®</sup> versão 2017 e analisados estatisticamente no programa SPSS<sup>®</sup>, os dados foram expressos em percentual e foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson.<strong>RESULTADOS</strong>:Participaram do estudo 40 merendeiros, sendo 15% (n=06) do gênero masculino e 85% (n=34) feminino. A maioria com idade entre 41 a 50 anos (45%), seguido de indivíduos na faixa etária de 31 a 40 anos (37,5%). A maioria encontrava-se a mais de cinco anos exercendo essa função (47,5%). 67,5% apresentou reclamações quanto à exaustão física, entre elas dores lombares (50%), dores em membros inferiores e superiores, 77,5% e 42,5% respectivamente. Em relação aos fatores ergonômicos foi verificado que a temperatura, atividades repetitivas e excesso de peso foram fatores mais citados por 65%, 62,5% e 72,5% dos funcionários, respectivamente, como aspectos presentes e que interferem no desempenho de suas funções. O teste Qui-quadrado de Pearson revelou que a idade está associada com as dores de cabeça, problemas de visão e dores lombares.<strong>CONCLUSÃO: </strong>Os riscos ergonômicos estão presentes no ambiente de trabalho dos merendeiros das escolas públicas do referido estudoe as dores corporais encontram-se bastante presentes, isso pode estar relacionado ao grande esforço físico e ao ambiente com condições inadequadas de trabalho, sendo necessário identificar esses problemas o mais breve possível a fim de melhorar as condições de saúde dos funcionários das referidas UAN.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Funcionários, Atividades, Ergonomia.</p>Noemi Rodrigues JesusÉrica Michelle Mendonça De Santana EliasYasmin Dos Santos GarciaTatiana Maria Palmeira Dos SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
Copyright (c) 2017 Noemi Rodrigues Jesus
2017-09-182017-09-1811PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E INGESTÃO HÍDRICA EM ESCOLARES DA BARRA DOS COQUEIROS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6323
<h1>INTRODUÇÃO: Prática de exercícios propicia maior produção de calor e maior necessidade hídrica, principalmente em crianças que produzem mais calor por unidade de peso corporal. Esse público tem maior predisposição à desidratação, pois além das necessidades fisiológicas da idade, as atividades realizadas de forma continuada faz o organismo aumentar a perda de água. A hidratação insuficiente está relacionada a constipação, alterações no metabolismo proteico e variados problemas de saúde. OBJETIVO: Avaliar a prática de atividade física e a ingestão de água entre em escolares assistidos por um programa social do município da Barra dos Coqueiros, Sergipe. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado com escolares que frequentavam um programa social do município da Barra dos Coqueiros em Sergipe. Foi aplicado um questionário sobre estilo de vida bem como a prática de atividade física e a quantidade de água ingerida durante o decorrer do dia, tendo como base um copo de água de 200 ml. Após a coleta dos dados foram tabulados no programa Microsoft EXCEL<sup>®</sup> versão 2017 e os dados foram expressos em percentual. RESULTADOS: Participaram do estudo 61 escolares na faixa etária de 6 a 14 anos de idade. 93,22% desses escolares referiram praticar algum tipo de atividade física. E, no geral, apenas 10% das crianças avaliadas ingeriam uma quantidade satisfatória de água no decorrer do dia (acima de 5 copos de água/dia). CONCLUSÃO: A partir dos dados obtidos podemos observar que embora haja uma alta prevalência de crianças fisicamente ativas a ingestão hídrica nestas crianças é deficiente. O que deve ser abordado em atividades de educação nutricional em escolas, pois as crianças muitas vezes não possuem consciência das suas necessidades hídricas e os riscos da desidratação para a saúde.</h1>Tamile Borges MouraSara Santana TravassosCristiane Alves BrandãoTatiana Maria Palmeira SantosCynthia Barbosa Albuquerque Santos
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2017-09-182017-09-1811RELAÇÃO ENTRE TEMPO DE HEMODIÁLISE E ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6324
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A doença renal crônica é caracterizada por uma perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Com a progressão da doença, faz-se necessário o tratamento dialítico, um processo de filtração do sangue que remove o excesso de liquido e metabólitos. No decorrer do tratamento os pacientes geralmente apresentam comprometimento do estado nutricional devido às perdas nutricionais, restrições dietéticas e distúrbios hormonais, o que aumenta com os anos de hemodiálise. <strong>OBJETIVO: </strong>Relacionar o tempo de hemodiálise e o estado nutricional dos pacientes com doença renal crônica do município de Aracaju-SE. <strong>METÓDOS: </strong>Trata-se de um estudo transversal, tendo como público alvo 167 pacientes, entre adultos e idosos, de ambos os sexos, com doença renal crônica que estavam em tratamento de hemodiálise, submetidos à sessões de quatro horas, três vezes por semana, atendidos em clínicas de nefrologia, no município de Aracaju/SE, entre março a setembro de 2015. Foram coletados dados como: idade, gênero, tempo de doença. Para obtenção do estado nutricional foi aferido o peso e altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), classificados de acordo com a faixa etária. Os dados para a avaliação do estado nutricional também foram obtidos por meio da circunferência do braço (CB) e dobra cutânea triciptal (DCT), classificadas pelo percentual de adequação para adultos, conforme Frisancho e National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) III para idosos. Na analise estatística, utilizou-se o teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5% (<em>p</em><0,05). <strong>RESULTADOS:</strong> Foram avaliados 167 pacientes, dos quais 115 (68,9%) são homens e 52 (31,1%) mulheres, entre eles 119 (71,3%) são adultos e 48 (38,7%) idosos. Na população estudada, 120 (71,9%) possuíam tempo de tratamento hemodialítico de 0 a 5 anos, e estavam desnutridos: 22 (78,6%) segundo o IMC; na DCT 63 (70,0%); na CB 43 (67,8%) e na CMB foram 71 (70,7%). Embora não tenha sido encontrada significância estatística entre as associações realizadas no presente estudo, observou-se que o acompanhamento e o monitoramento nutricional de rotina em pacientes com IRC são fundamentais para prevenção de distúrbios nutricionais comumente observados nesses pacientes. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A população de pacientes renais é bastante vulnerável a morbidades, portanto, deve estar em constante acompanhamento, visto que o estado nutricional exerce grande influência sobre as morbidades e mortalidade. Pode-se notar a existência de desnutrição entre estes pacientes. O profissional nutricionista tem o dever de acompanhar todos os parâmetros indicativos de morbimortalidade entre esta população e praticar medidas educativas e dietéticas que melhorem o perfil nutricional destes pacientes.</p>Aldini França NevesMichelle Lopes SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosHugo José Xavier SantosTatiana Maria Palmeira dos Santos
Copyright (c) 2017 Aldini França Neves, Michelle Lopes Santos, Cynthia Barbosa Albuquerque dos Santos, Hugo José Xavier Santos, Tatiana Maria Palmeira dos Santos
2017-09-182017-09-1811BENEFÍCIOS NO CONSUMO DO CHOCOLATE AMARGO E PRODUTOS DERIVADOS DO PROCESSAMENTO DAS AMÊNDOAS DE THEOBROMA CACAO NA SAÚDE HUMANA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6350
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O <em>Theobroma cacao</em> é a planta que dá origem ao cacau, fruto que carrega amêndoas com grande variedade de compostos. As substâncias extraídas do cacau têm aplicabilidade na indústria farmacêutica, cosmética e, principalmente, alimentícia. O consumo de produtos com alta concentração de cacau, como o chocolate amargo, <em>nibs</em> de cacau e o cacau em pó, são objeto de estudo para introdução na alimentação por seu potencial benéfico. <strong>OBJETIVOS: </strong>Reunir as pesquisas mais recentes relacionando benefícios à saúde humana ao consumo de produtos derivados das amêndoas de <em>Theobroma cacao</em> e expor quais são estes alimentos. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e Science Direct, com a utilização dos descritores chocolate amargo, <em>dark chocolate </em>e <em>Theobroma cacao</em>, para refinar a busca os descritores iniciais foram combinados com o descritor consumo nas bases de dados em português, já nas bases de dados em inglês foram adicionados os descritores <em>consumption</em> e <em>health benefits</em>. Foram levados em consideração os artigos com publicação datada entre 2006 a 2017. Foram excluídos artigos de revisão, de determinação analítica dos alimentos estudados e ensaios com evidências baseadas apenas em testes com animais. As buscas realizadas geraram o total de 589 resultados no Science Direct, seguidos de 64 resultados no PubMed, 18 no LILACS e 11 no Scielo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão supracitados restaram 69 artigos. Os artigos foram analisados e agrupados em categorias para a construção de gráficos no Excel. <strong>RESULTADOS: </strong>Dos 69 estudos recentes levados em consideração no presente trabalho, 44,95% relacionaram o consumo de produtos com alta concentração de cacau ao melhor funcionamento do sistema cardiovascular, 10,14% ao sistema imunológico, 8,69% à resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2, 7,24% ao sistema nervoso e processos cognitivos, 7,24% ao perfil lipídico, 1,44% ao potencial anticarcinogênico, 15,94% não foram encaixados em nenhuma categoria específica e 4,34% abrangem duas ou mais categorias das citadas acima. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Foi possível concluir através dos estudos analisados que o consumo do chocolate amargo e outros produtos derivados das amêndoas de <em>Theobroma cacao</em> com alta concentração dos seus compostos são relacionados a diversos benefícios à saúde humana, principalmente cardiovasculares, e que a introdução destes alimentos na rotina alimentar é interessante para uma alimentação saudável que se traduz em uma maior qualidade de vida.</p>Giselle Franca OliveiraAndré Luís da Silveira CarlosNilmara Santana de Oliveira PlácidoÁlvaro Silva Lima
Copyright (c) 2017 Giselle Franca Oliveira, André Luís da Silveira Carlos, Nilmara Santana de Oliveira Plácido, Álvaro Silva Lima
2017-09-182017-09-1811HIPERTENSÃO: UMA AVALIAÇÃO DIETÉTICA DE PACIENTES HOSPITALIZADOS.
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia de origem multifatorial caracterizada por níveis elevados da pressão arterial (PA). Com relação ao controle da PA destacam-se alguns micronutrientes como, os minerais sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg) que estão associados à HAS. Esses minerais exercem importante função na pressão sanguínea, sendo responsáveis pela pressão osmótica e equilíbrio hídrico, além de regular os fluidos intra e extracelulares. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a ingestão dos micronutrientes em pacientes hipertensos hospitalizados. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal, realizado com 154 pacientes hipertensos adultos e idosos hospitalizados, de ambos os sexos, admitidos entre o período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015 em um Hospital de Urgências de Sergipe. O diagnóstico à HAS, teve como critério a PA≥140/90 mmHg ou uso atual de anti-hipertensivos. A ingestão dietética foi obtida pelo inquérito dietético de recordatório de 24h (R24h), e o consumo de potássio e sódio foi avaliado através da AI (<em>Adequate Intake</em> – Ingestão Adequada). Para as inadequações dos nutrientes foi utilizado o método da EAR (Estimated Average Requirement - Necessidade Média Estimada) segundo as recomendações do IOM (Institute of Medicine - Instituto de Medicina). Os valores obtidos foram tabulados e analisados utilizando o software de análise estatística Statistical Package for the Social Sciences SPSS (21). Inicialmente, a normalidade foi testada em todas as variáveis com o teste Kolmogorov Smirnov. <strong>RESULTADOS: </strong>Estudo com 154 pacientes, com idade média de 50,56±14,25 anos, sendo 57% do sexo masculino e 43% do sexo feminino. No que concerne à ingestão de nutrientes, percebe-se um percentual elevado de inadequação em relação ao Mg (87-95%) em todas as populações e faixas etárias. A deficiência do Mg prejudica a saúde pois ele ajuda a regular a glicemia e promove a PA normal. No Ca foi de 86,69% entre as mulheres de 19 a 50 anos e de 81,56% entre homens de 19 a 70 anos. O consumo adequado de Ca atenua a sensibilidade ao sal e reduz a PA. O K teve ingestão adequada com média de 1914,92±671,66 mg/dia e o Na teve ingestão média de 1202,48±537,46. O K e Na são minerais essenciais para a regulação dos fluidos intra e extracelulares, atuando na PA, juntos são responsáveis pelo equilíbrio hídrico e pela pressão osmótica. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A partir dos resultados encontrados, é possível afirmar que há uma considerável inadequação na ingestão alimentar dos avaliados. Sabendo-se que a HAS é um importante problema de saúde pública, que atinge parte da população, e é responsável por milhões de mortes no mundo a cada ano, é de suma importância a implementação de medidas de prevenção, a fim de minimizar este índice.</p>Nathyelle Lopes de Oliveira RiosNatalia Prudente Pinheiro de AguiarCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosAndreza Melo de AraujoTatiana Maria Palmeira dos Santos
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE FUTEBOL EM LAGARTO-SE
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<h1 align="center">RESUMO</h1><h1>INTRODUÇÃO: O Brasil é caracterizado como o país do futebol, a cultura desse esporte é impregnada de valores e símbolos. A relação comprovada entre a alimentação e o desempenho esportivo merece destaque especial na fase da adolescência, quando se observa demanda energética elevada em função do crescimento e desenvolvimento do adolescente, que são somadas ao gasto energético da prática do esporte. OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de adolescentes jogadores de futebol da Escolinha Bola de Ouro, em Lagarto-SE. MÉTODOS: Foi avaliado o consumo alimentar de adolescentes jogadores de futebol, sexo masculino. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário de Aracaju com número 50122715.3.0000.5546. O consumo alimentar foi avaliado por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas de um dia da semana, com apoio de registro fotográfico com medidas caseiras de alimentos. A adequação da ingestão de energia foi calculada considerando a Necessidade Estimada de Energia (NEE), segundo o gênero, idade, peso, altura e nível de atividade física (<em>Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, </em>2002). Considerou-se como ingestão energética adequada a que atendia em 90 a 110% a NEE. A adequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) foi calculada com base na Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME, 2009). RESULTADOS: Participaram do estudo 63 adolescentes com idade média de 15,03±1,97. A NEE média foi de 2,788 kcal, sendo que a média do VET foi de 1896 kcal, o consumo médio de calorias por Kg/P ao dia foi de 34 kcal. Analisando o VET dos jogadores em relação NEE constatou-se que apenas 12,7% apresentavam VET adequado, dos 87,3% que apresentaram consumo inadequado, 79,4% apresentaram consumo abaixo da NEE. Foi observada adequação na ingestão de carboidratos, proteínas e lipídeos, em 25,4%, 28,6% e 20,6%, respectivamente. O consumo médio de carboidratos 58,8% apresentando-se abaixo. A ingestão média de proteínas 17,55% está acima da recomendação. Analisado em g/Kg de peso a média de 1,49 se encontra dentro do valor preconizado. A média de 23,94% de lipídeos em relação ao VET encontra-se abaixo do recomendado. CONCLUSÃO: Os adolescentes apresentaram uma ingestão insuficiente de energia e um desequilíbrio nos macronutrientes. Os futebolistas necessitam de orientação nutricional específica, visando corrigir práticas alimentares errôneas e assim melhorar seu desempenho no desporto praticado.</h1><p> </p>Kátia Silva Santos
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2017-09-182017-09-1811PERFIL DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE FUTEBOL
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<strong>INTRODUÇÃO:</strong> A composição corporal está altamente relacionada com a capacidade do atleta atingir o mais alto desempenho. Um dos métodos para verificar a composição corporal é a antropometria, técnica amplamente utilizada para determinar a composição corporal e o somatótipo em diferentes esportes. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar a composição corporal de adolescentes praticantes de futebol no município de Lagarto - SE. <strong>MÉTODOS:</strong> Amostra do estudo composta por 48 futebolistas do sexo masculino, matriculados na Escolinha de Futebol Bola de Ouro do munícipio de Lagarto-SE. As variáveis antropométricas utilizadas foram: peso e estatura. O exame de bioimpedância elétrica foi utilizado para a obtenção do %GC. Os dados de peso e altura foram utilizados para classificar o estado nutricional através do IMC/I e E/I, através do Escore-z, segundo tabela da OMS (2007). Para avaliar a adequação da quantidade de gordura corporal dos futebolistas foram utilizados os pontos de corte sugeridos por Lohman (1986). Os dados foram apresentados mediante estatística descritiva e tabuladas no programa Microsoft Excel 2013. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário de Aracaju com número 50122715.3.0000.5546. <strong>RESULTADOS:</strong> A amostra deste estudo foi composta por 48 adolescentes, idade média de 15,1±1,84 anos, altura de 1,69±0,10 m, massa corporal de 57,6 ± 12,4 kg, IMC de 19,9 ± 2,60 kg/m² e gordura total de 14,1±3,15. Na avaliação do IMC/I 2,1% foram classificados com baixo peso, 8,3% com sobrepeso e 89,6% com peso adequado, na avaliação da E/I 2,1% apresentaram baixa estatura. Quanto ao %GC observou-se que 10,4%, 6,3% e 83,3% apresentaram percentual de gordura corporal baixo, moderadamente alto e ótimo, respectivamente. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Apesar da maioria dos participantes do estudo apresentar adequação antropométrica, ocorreu a presença de baixo peso, sobrepeso e %GC moderadamente alto. Os futebolistas diagnosticados com desvio ou déficits nutricional foram encaminhados para consultas nutricionais.Maria Santos
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE RESTO-INGESTÃO E SOBRAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) consistem em serviços organizados, compreendidos por uma sequência de atos destinados a produzir e fornecer refeições balanceadas dentro dos padrões dietéticos e higiênico-sanitários, atendendo as necessidades nutricionais e sensoriais dos comensais. De acordo com a organização das Nações Unidas, de todo alimento que é produzido no Brasil, cerca de 30% é jogado no lixo. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar o resto-ingestão e as sobras alimentares das refeições servidas no Restaurante Universitário da Universidade Federal de Sergipe. <strong>MÉTODOS:</strong> A coleta de dados foi realizada no mês de junho de 2017, de segunda a sexta-feira, durante a distribuição do almoço e jantar, onde são fornecidas 4.600 refeições diárias. Obteve-se o peso da refeição distribuída, através da pesagem de todos os alimentos prontos que foram para a distribuição, descontando-se os pesos dos recipientes, foi utilizada uma balança digital com capacidade de 150 quilos para obtenção dos valores. Para determinar os percentuais de sobras e o índice de resto-ingestão foram utilizadas as seguintes fórmulas, conforme Abreu et al. (2007): % de Sobras = total produzido - quantidade servida x 100 / total produzido. % de Resto-Ingestão = peso do resto x 100 / peso da refeição distribuída. Foi também classificado o desempenho da UAN através da comparação dos resultados obtidos com a literatura segundo Aragão (2005). <strong>RESULTADOS:</strong> No almoço a média de consumo diário per capita foi de 631g e o resto-ingestão de 9,7%. Já no jantar a média foi de 452g e o resto-ingestão de 11,8%. O valor do desperdício per capita foi o equivalente a 80g no almoço e 118g no jantar. Os valores encontrados das sobras sujas foi 40,15kg no almoço e 21,4kg no jantar. Os resultados mostraram que com o total de desperdício seria possível alimentar 220 pessoas no almoço e 127 no jantar. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Através dos resultados obtidos conclui-se que é necessário treinamento dos colaboradores e conscientização dos comensais, por meio de campanhas de combate ao desperdício, para que haja diminuição destes índices.</p>Kátia Silva Santos
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2017-09-182017-09-1811DISTORÇÃO DE IMAGEM NA ADOLESCÊNCIA E A RELAÇÃO COM SEU ESTADO NUTRICIONAL
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<p align="center">ORAL, RAKEL BRAZ MOTA TAVARES DE ALMEIDA, 013.242.621.84</p><p align="center"> </p><p align="center"><strong>DISTORÇÃO DE IMAGEM</strong></p><p align="center"><strong>NA ADOLESCENCIA E A RELAÇÃO COM SEU ESTADO NUTRICIONAL </strong></p><p align="center"><strong> </strong></p><p align="right"> RAKEL BRAZ MOTA TAVARES DE ALMEIDA - 10401 </p><p align="right">SARA PEREIRA VILLELA MAGALHÃES</p><p align="right">VALESCA BEZERRA DE LIMA</p><p align="right">ANDREZA MELO DE ARAUJO</p><p align="right"> TATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS – 4139</p><p align="right">Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil.</p><p align="right"><a href="mailto:RAKELMOTA@HOTMAIL.COM">rakelmota@hotmail.com</a></p><p align="center"> </p><p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A adolescência é a fase onde surge a busca pela identidade que nem sempre condiz com a realidade. O adolescente em nível de contestação possui características de comportamento que o tornam vulnerável desenvolvendo preocupações ligadas ao corpo e aparência,podendo desencadear distúrbios psicológicos que agravam o quadro. Sendo importante a avaliação nutricional para a comparação com autopercepção da imagem corporal do adolescente. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar a relação entre o estado nutricional e a imagem corporal de adolescentes de instituições públicas de Aracaju. <strong>MÉTODOS:</strong> Trata-se de um estudo transversal descritivo com adolescentes, de 10 a 18 anos de idade de ambos os sexos. O estado nutricional foi avaliado por meio do cálculo de índice de massa corporal (IMC) que foi categorizado segundo o sexo por meio dos gráficos de IMC por idade da Organização Mundial de Saúde (2007). Para avaliação da percepção e satisfação da imagem corporal, utilizou-se a Escala de Figura de Silhuetas (EFS). Os resultados foram apresentados em frequência. <strong>RESULTADOS:</strong> Foram decompostos 369 adolescentes, com idade entre 10 e 18 anos e média de 14,5 anos. Na avaliação do estado nutricional da população estudada, quanto ao IMC para a idade 248 (67,2%) dos adolescentes estavam eutróficos e 95 (25,7%) se encontravam acima do peso. A maior insatisfação pelo excesso de peso foi no gênero feminino 150 (65,5%), menor que 15 anos 126 (55%). Quanto ao nível de satisfação com o corpo e o estado nutricional, a maioria dos adolescentes que estão insatisfeitos pelo excesso de peso são eutróficos. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A autopercepção errônea da imagem corporal é fator predominante na autoaceitação e pode gerar comportamento inadequado que afete seu crescimento e desenvolvimento. Intervenções por profissionais e serviços de saúde podem ser necessárias nessa fase da vida, evitando possíveis problemas futuros.</p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>adolescente, imagem corporal, estado nutricional.</p><p><strong> </strong></p><p><span style="text-decoration: line-through;"> </span></p><p> </p>Rakel Braz Mota Tavares de AlmeidaSara Pereira Villela MagalhãesValesca Bezerra de Lima
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2017-09-182017-09-1811Avaliação Nutricional de Crianças de Escolas Públicas do Município de Japaratuba, Sergipe
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A nutrição é de extrema importância em qualquer fase da vida, mas devemos ter uma atenção maior na infância. A obesidade infantil é um grande problema de saúde pública, podendo causar complicações como obesidade na fase adulta e morbimortalidade por doenças cardíacas. Uma forma de analisar nutricionalmente, para poder promover ações públicas com foco na prevenção da saúde e tratamento precoce, é a avaliação do estado nutricional com dados antropométricos. O objetivo deste estudo, é avaliar o estado nutricional de crianças de escolas públicas de Japaratuba, Sergipe. Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva, realizada entre março e maio de 2017. Foi aplicado um questionário para obtenção da identificação da criança e para obtenção de informações sobre dados antropométricos de: peso e altura, para, posteriormente, obtenção do Índice de Massa Corporal (IMC); aferição da Circunferência da Cintura (CC). Também foram analisados os indicadores estatura/idade e peso/idade. Foram avaliados 111 alunos com idades entre 7 e 10 anos, sendo 60,36% do sexo feminino e 39,64% do sexo masculino. Analisando o IMC dos escolares, obtivemos: 0,9% (n=1) com magreza acentuada; 1,8% (n=2) com magreza; 60,38% (n=67) eutróficos; 22,52% (n=25) com sobrepeso; 13,5% (n=15) com obesidade e 0,9% (n=1) com obesidade grave. Analisando os parâmetros de estatura por idade, apenas 1,8% (n=2) estavam abaixo da adequação. Considerando o peso para a idade, 71,17% (n=79) estavam adequados, 24,33% (n=27) estavam acima, e apenas 4,5% (n=5) abaixo do peso. A circunferência da cintura é importante para indicar risco cardiovascular, e foram identificadas 9,0% (n=10) crianças com esse risco. Apesar da maioria dos escolares analisados, pelos diversos parâmetros antropométricos, encontrar-se dentro dos parâmetros nutricionais normais, também foram identificadas algumas crianças fora dos padrões. Assim, é necessário realizar trabalhos de programas de promoção e educação nutricional para evitar problemas sérios de saúde nessas crianças na vida adulta.Ananda Neves de MendonçaClesiane Santos de OliveiraIolanda de oliveira SantosTatiana Maria Palmeira dos SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
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2017-09-182017-09-1811Conhecimento de Puérperas Sobre Aleitamento Materno Exclusivo e Complementado.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6391
<p><strong>Introdução:</strong> O Aleitamento Materno é o método mais eficaz para a redução da mortalidade infantil, além de causar uma série de agravantes para a saúde do bebê. Estudos constataram-se que o amamentação pode minimizar 13% das mortes em crianças menores de cinco anos de idade se 90% das mães amamentassem seus filhos até os seis meses de vida exclusivamente e complementar até o dois anos. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o conhecimento de mães de recém-nascidos quanto à prática do aleitamento materno exclusivo e complementado. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo descritivo cuja coleta de dados ocorreu no mês de março de 2017. O estudo foi realizado com 120 nutrizes, adultas e adolescentes em uma rede pública de saúde, Hospital e Maternidade. A pesquisa desenvolveu-se através da aplicação de um questionário, com total de 8 questões, as quais foram aplicadas diretamente às mães e, no mesmo ato foram entregues folders para auxiliar na intervenção com o intuito sanar as dúvidas porventura existentes. Todas as participantes foram incluídas na pesquisa mediante assinatura de termo de consentimento e/ou assentimento. Os dados foram tabulados no Excel® e analisados no SPSS® e expressos em porcentagem. <strong>Resultados:</strong> Observou-se que 109 (90,8%) das entrevistadas que fizeram o pré-natal, somente 66 (55%) receberam informação sobre amamentação, aleitamento materno exclusivo e complementado. Sendo importante ressaltar que 74 (61,7%) das entrevistas tinham idade entre 19 a 29 anos, sendo 78 (65%) solteiras, 91 (75,8%) tinham de dois a três filhos e 41(34,2%) só tinha apenas ensino médio completo. Em relação ao o nível de conhecimentos das mães sobre a duração do aleitamento materno exclusivo, 84 (70%), relataram que é até os 6° mês de vida do bebê e 87 (72,5%) eram cientes que o aleitamento complementar deve ser iniciada a partir dos 6º meses. Foi constatada que boa parte não acha seu leite fraco 86 (71,7%) e também 71 (59,2%) tem discernimento sobre o que é colostro e durante a pesquisa, 115 (95,8%), das mães disseram estarem amamentado seus filhos. <strong>Conclusão:</strong> A maioria das mães tinha o consentimento sobre a duração do aleitamento materno exclusivo e sobre o início do aleitamento materno complementar. Apesar da maioria ter realizado o acompanhamento do pré-natal, muitas não souberam responder sobre o que era o colostro. Nesse sentido, torna-se necessário a adoção de políticas educativas constantes, que proporcionem às mães melhores conhecimentos sobre a importância do aleitamento materno.</p><p><strong>Palavras-chave: Aleitamento materno, conhecimento, Cuidado Pré-Natal.</strong></p><p> </p>helen mariarayane menezestatiana palmeiracristiani alves
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2017-09-182017-09-1811CONSUMO DE FERRO EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
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<p><strong>Introdução: </strong>A hipertensão arterial sistêmica (HAS) segundo o estudo MESA (Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis), é um dos principais responsáveis pela insuficiência cardíaca (IC) em afrodescendentes, e a anemia seja como causa/precipitação da IC tem instigado estudos para compreender tal associação. Embora a relação entre consumo de Ferro (Fe) e frequência de anemia não seja relação de causa e efeito imediato, a inadequação no seu consumo de forma crônica é fator contribuinte. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar a prevalência de inadequação de Ferro em pacientes com hipertensão arterial sistêmica.<strong> Metodologia: </strong>Estudo transversal, com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos admitidos entre o período de novembro de 2014 a fevereiro de 2015, em um Hospital de Urgências de Sergipe. Os critérios de inclusão utilizados foram: pacientes que possuíam condições físicas ou mentais e que se encontravam aptos a serem avaliados. A amostra foi constituída por pacientes que possuíam como diagnóstico a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), foi usado o inquérito dietético de recordatório de 24h (R24h) para coleta das informações dietéticas dos pacientes. Para as inadequações dos nutrientes foi utilizado o método da EAR (<em>Estimated Average Requirement</em>). Os valores obtidos foram tabulados e analisados utilizando o software de análise estatística <em>Statistical Package for the Social Sciences</em> SPSS<em> </em>(21), e os resultados foram apresentados em média e desvio padrão. Inicialmente, a normalidade foi testada em todas as variáveis com o teste Kolmogorov Smirnov. <strong>Resultados: </strong>Estudo com 154 pacientes, com idade média de 50,56 ± 14,25 anos, dos quais 57% eram do gênero masculino e 43% do gênero feminino. Os adultos representaram 70% da população estudada. Os pacientes do gênero masculino apresentaram 20,02% de inadequação de Fe, enquanto do gênero feminino de idade entre 19-50 anos apresentaram 20,74% de inadequação e com idade superior a 50 anos 30,7%. Em um estudo realizado por Lourenço et al.(2009) foi observado que a proporção de indivíduos com ingestão inadequada de Fe foi maior nas mulheres até 50 anos de idade, e os autores ressaltam que a deficiência de Fe pode conduzir à anemia, e que esta tem sido associada ao quadro de IC. A aplicação do método da EAR como ponto de corte, para avaliar a ingestão de Fe, aumenta a confiança nos valores encontrados, visto que uma abordagem estatística ajusta a distribuição das ingestões de nutrientes observadas. <strong>Conclusão: </strong>De acordo com os resultados, há uma porcentagem elevada de pacientes com inadequação de ferro, o que a longo prazo pode contribuir para o surgimento de Insuficiência Cardíaca. Sendo necessária uma intervenção para prevenir o surgimento da anemia, que contribuiria negativamente na evolução clinica e qualidade de vida do paciente.</p><p><strong>Palavras chaves: </strong>Ferro, Hipertensão, Insuficiência Cardíaca, Anemia</p>Alice PaixãoLilian De Oliveira AndradeFernanda AlmeidaCynthia BarbosaTatiana Maria Palmeira dos santos
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2017-09-182017-09-1811CONSUMO DE BEBIDAS AÇUCARADAS E ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE UMA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE SERGIPE
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<p align="right">ADRIANNY AMARAL DOS SANTOS<sup>1</sup></p><p align="right">JESSICA LUANY DE ARAÚJO REIS<sup>1</sup></p><p align="right">CLESIANE SANTOS DE OLIVEIRA<sup>1</sup></p><p align="right">TATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS (CRN 5-4139)<sup>1</sup></p><p align="right">CYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOS (CRN 5-5943)<sup>1</sup></p><p align="right"> </p><ol><li>Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil</li></ol><p align="right"><a href="mailto:adrianny.amaral@outlook.com">adrianny.amaral@outlook.com</a></p><p align="right"> </p><p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Atualmente observa-se relevantes mudanças no padrão nutricional em todos os segmentos da população, bem como na infância. A alimentação é de grande importância para o cumprimento do ciclo da vida. Na idade escolar, período no qual a criança apresenta um metabolismo intenso quando comparado com o adulto, caracteriza-se por uma fase de mudanças e transformações no corpo e nos hábitos alimentares. <strong>OBJETIVO:</strong> Identificar o consumo de bebidas açucaradas, prática de atividade física e estado nutricional de crianças no período escolares de um município de Sergipe, Brasil. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo transversal, descritivo constituído por escolares de 7 à 10 anos de ambos os sexos, realizado no período de março à maio/2017. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado contendo informações sobre identificação do paciente, dados sobre parâmetros antropométricos e parâmetros dietéticos. Os dados foram coletados após assinatura do Termo de Consentimento pelos responsáveis e Termo de Assentimento pelos alunos. Os dados antropométricos utilizados foram: peso e altura para posterior elaboração do Índice de Massa Corporal (IMC) e os dietéticos foram coletados através de um questionário de frequência de consumo alimentar. Os dados de IMC foram classificados segundo a Organização Mundial de saúde e a frequência de consumo foi associada a recomendação do Guia alimentar para população brasileira para a referida faixa etária. Os dados foram tabulados no Excel<sup>®</sup> 2010 e analisados estatisticamente no SPSS<sup>®</sup> versão 22 e expressos em percentuais. <strong>RESULTADOS:</strong> Participaram do estudo 111 alunos, sendo 60,36% do sexo feminino e 39,64% do sexo masculino, em análise foi observado o estado nutricional dos escolares e a maioria, 60,36%, era eutróficos seguido de 22,36% com sobrepeso e 13,51% apresentaram obesidade. Em relação ao consumo de refrigerantes, 27,02% dos alunos afirmaram que consomem 2-4 vezes/semana, 22,52% alunos consomem refrigerante menos que 1 vez/mês. Em relação aos sucos industrializados: 26,12% dos alunos consomem 1 vez/semana, 16,21% consomem sucos industrializados 2-4 vezes/semana. Em relação ao suco em pó: 25,22% dos alunos consomem 2-4 vezes/dia, 22,52% consomem 1 vez/dia o suco em pó. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Entre os escolares do referido estudo há uma grande ingestão de bebidas açucaradas. Assim há a necessidade de mais atividades de educação nutricional e de promoção da saúde a fim de evitar problemas no estado nutricional desses indivíduos.</p><p> </p><p> </p><p> </p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Escolares, IMC, consumo, estado nutricional.</p><p> </p>Adrianny Amaral dos SantosJessica Luanny de Araújo ReisClesiane Santos de OliveiraTatiana Maria Palmeira dos SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
Copyright (c) 2017 Adrianny Amaral dos Santos, Jessica Luanny de Araújo Reis, Clesiane Santos de Oliveira, Tatiana Maria Palmeira dos Santos, Cynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
2017-09-182017-09-1811ESTADO NUTRICIONAL HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE JAPARATUBA, SERGIPE
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<p align="right">ADRIANNY AMARAL DOS SANTOS<sup>1</sup></p><p align="right">IOLANDA DE OLIVEIRA SANTOS<sup>1</sup></p><p align="right">JESSICA LUANY DE ARAÚJO REIS<sup>1</sup></p><p align="right">TATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS (CRN 5-4139)<sup>1</sup></p><p align="right">CYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOS (CRN 5-5943)<sup>1</sup></p><p align="right"> </p><p align="right"><sup>1.</sup>Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil</p><p align="right">adrianny.amaral@outlook.com</p><p><strong> </strong></p><p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Durante a infância a alimentação apresenta-se como um fator determinante de desenvolvimento e crescimento das crianças, além de ser bastante importante na prevenção de doenças na fase adulta. Fatores familiares, sociais, ambientais e culturais podem influenciar no padrão alimentar dessa população, pois possuem papel importante na construção de hábitos alimentares e no estado nutricional durante toda a vida. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar o estado nutricional e o consumo de alguns grupos alimentares entre alunos da rede pública do município de Japaratuba, Sergipe. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo transversal e descritivo constituído por escolares de ambos os sexos, no período de março à maio de 2017. A participação dos alunos ocorreu após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos seus responsáveis. Posteriormente foi aplicado um questionário de frequência de consumo alimentar para observar a periodicidade em consumir frutas e legumes/verduras e carnes vermelhas e comparado a recomendação segundo o guia alimentar para a população brasileira. O estado nutricional foi determinado através de dados antropométricos de peso e altura para, posteriormente, obtenção do Índice de Massa Corporal (IMC) e classificados segundo a Organização Mundial de Saúde. Os dados foram tabulados no programa Excel versão 2010 e analisados estatisticamente no software SPSS versão 22 e expressos em percentuais. <strong>RESULTADOS:</strong> Participaram do estudo 111 alunos com idade entre 7 a 10 anos, sendo 60,36% do sexo feminino e 39,63% masculino. Em relação ao estado nutricional foi observado que a maioria, 60,36%, eram eutróficos seguido de 22,36% que possuíam sobrepeso e 13,51% eram obesos. Em relação ao consumo de frutas verificou-se que 32,43% (n=36) referiram comer 3 und/dia, 55,85% (n=62) comem 2 ou menos/dia, 9,00% (n=10) comem 4 ou 5 und/dia. No grupo de verduras e legumes, 49,54% (n=55) alunos consomem verduras e legumes 2 ou mais vezes por semana, 21,62% (n=24) não consomem verduras e legumes, 21,62% (n=24) consomem de 3 a 4 vezes/semana e 7,20% (n=8) referiram consumir verduras e legumes diariamente. No grupo na carne vermelha, 66,66% (n=74) consomem 1 ou 2 vezes/semana, 17,11% (n=19) consomem carne vermelha diariamente, 10,81% (n=12) não consomem carne vermelha e 5,40% (n=6) consomem 3 ou mais vezes/semana. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A maioria dos alunos avaliados encontravam-se com estado nutricional adequado, entretanto o consumo de frutas e hortaliças estavam fora da recomendação segundo o guia alimentar para a população brasileira. Assim realizar trabalhos de educação nutricional e promoção da saúde é de grande relevância para a população do referido estudo.</p><p> </p><p> </p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Hábitos alimentares, escolares, estado nutricional.</p><p> </p>Adrianny Amaral dos SantosIolanda de Oliveira SantosJessica Luanny de Araújo ReisTatiana Maria Palmeira dos SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos Santos
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2017-09-182017-09-1811LONGEVIDADE E FRATURAS DO FÊMUR PROXIMAL NO BRASIL: ESTUDO GEOGRÁFICO E DE SAZONALIDADE
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: No Brasil, a transição demográfica tem provocado uma rápida mudança na sua estrutura etária, com aumento da população idosa. A idade avançada é fator de risco para osteoporose e ocorrência de fraturas do fêmur proximal, uma causa importante de morbimortalidade. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar a distribuição temporal e de sazonalidade das taxas de incidência das fraturas do fêmur proximal, de 1998 a 2010, em indivíduos com idade ≥ 50 anos, causadas por quedas. <strong>MÉTODOS:</strong> Estudo do tipo Observacional, Ecológico de Base Populacional, Retrospectivo. A área de estudo é o território brasileiro. Foi utilizada a base de dados das Autorizações de Internamento Hospitalar (AIH) do Sistema Único de Saúde. As taxas de incidências médias anuais padronizadas para a idade (TIP) foram calculadas por sexo e região geográfica. O teste Qui-Quadrado foi utilizado para comparar as proporções das variáveis categóricas e os intervalos de Confiança a 95% foram ajustados para a faixa etária e para o tipo de fratura. <strong>RESULTADOS:</strong> Das 251.806 fraturas, 165.146 (65,6%) eram mulheres. A média da idade era de 77,9 (DP± 10,0) para mulheres e 72,7 (DP±11,8) para homens (p<0,001). As fraturas do fêmur proximal apresentaram um padrão de sazonalidade com maior incidência no inverno e menor no verão. Nas regiões Norte e Nordeste, foram observadas as TIP mais baixas, e as mais altas foram observadas no Sudeste, Centro-Oeste e Sul. As mulheres fraturaram mais do que os homens e eram mais velhas quando ocorrem as fraturas. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Apesar das grandes diferenças climáticas do Brasil, as fraturas apresentaram igual padrão de sazonalidade nas regiões, sendo maiores no inverno. Este tema tem sido construído principalmente com base nos estudos de países desenvolvidos e de clima predominantemente frio, tornando os resultados apresentados neste estudo muito relevantes.</p>Aislless Suellen Dos Santos TelesDiego XavierMaria Fatima PinaAlaide Guilherme Santos
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2017-09-182017-09-1811PREVALÊNCIA DE DOENÇAS OPORTUNISTAS: PERFIL DE PORTADORES DE HIV/AIDS DE UMA CASA DE ASSISTÊNCIA
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Passados mais de vinte anos da descoberta do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), inquestionáveis progressos foram acumulados melhorando muito as estratégias para o acompanhamento e tratamento destes pacientes. Ainda assim, as chamadas doenças oportunistas configuram a maior causa de morte em pacientes com AIDS (do inglês, <em>Acquired Immune Deficiency Syndrome</em>), que surgem como consequência dessa severa imunodeficiência característica da infecção pelo HIV. <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar a prevalência de doenças oportunistas de portadores de HIV/AIDS que fazem tratamento em um Centro de Especialidades Médicas do município de Aracaju-SE. <strong>METODOLOGIA</strong>: Estudo observacional descritivo transversal, composto por 131 indivíduos adultos de ambos os sexos, portadoras do HIV/AIDS, que recebem atendimento em um Centro de Especialidades Médicas de Aracaju-SE. Os critérios de inclusão foram portadores de HIV/AIDS com utilização ou não da terapia antirretroviral (TARV). Os dados clínicos (tempo do diagnóstico, uso da medicação, tipo da medicação, Infecções oportunistas, RNA viral, TCD4<sup>+</sup>, além do tempo de uso de TARV) foram coletados por meio do questionário aplicado e conferidos por meio dos prontuários. Os valores de células TCD4<sup>+</sup> foram classificados de acordo com a probabilidade de o paciente desenvolver as doenças oportunistas em: baixa (≥ 200 unidades de células/mm3) e alta (< 200 unidades de células/mm3). Os dados foram analisados descritivamente, através de frequências absolutas e percentuais, para as variáveis com categorias e foram analisados também, através do teste estatístico de Qui-quadrado de Pearson. <strong>RESULTADOS</strong>: Foi evidenciado um predomínio do sexo masculino (55,7%) com média de idade próxima aos 20 anos. A coinfecção HIV ocorreu em 88 (67,17%) pacientes da amostra, tendo uma predominância para a tuberculose. Porém dentre as variáveis analisadas, as doenças oportunistas manifestaram-se independentemente da faixa etária, do gênero e do tempo de descoberta da doença e dos dados clínicos, sendo significativo apenas em relação ao tempo de uso de medicação. <strong>CONCLUSÃO</strong>: A alta prevalência de doenças oportunistas na amostra analisada é uma informação preocupante, visto que essa condição clínica está relacionada ao risco aumentado de óbitos em pacientes infectados pelo HIV/AIDS.</p>Giannina Soares Taveira
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2017-09-182017-09-1811EXCESSO DE PESO E GORDURA ABDOMINAL EM ADULTOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO NA CIDADE DE ARACAJU (SE).
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A obesidade é uma doença crônica, resultado do armazenamento de excesso de gordura corporal e constitui fator de risco importante para outras condições, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e dislipidemia. As estimativas recentes da OMS mostram que 13% da população adulta estava obesa em 2014, sendo 11% homens e 15% mulheres. Para a análise do perfil nutricional, a avaliação antropométrica facilita a identificação antecipada do risco de desenvolver doenças cardiometabólicas. <strong>OBJETIVO:</strong> Identificar a prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal relacionando a outras variáveis em adultos atendidos em um ambulatório de nutrição na cidade de Aracaju, Sergipe. <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo observacional do tipo transversal, retrospectivo. Foram analisados 103 prontuários de pacientes atendidos em um ambulatório de nutrição no período entre agosto de 2014 a maio de 2015. O estudo restringiu-se a uma amostra representativa da população adulta de 20 a 59 anos. O estado nutricional foi classificado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e o acúmulo de gordura corporal foi estimado pela medida da circunferência da cintura (CC). As variáveis exploradas no estudo para relacionar com o estado nutricional foram o sexo, a idade, a prática de atividade física e a presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Os dados foram analisados no programa SPSS versão 22.0. Adotou-se como nível de significância estatística o valor de p menor que 0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> A amostra foi composta por 82 (79,6%) adultos do sexo feminino e 21 (20,4%) do sexo masculino. A obesidade grau I prevaleceu no sexo feminino (34,1%). Quanto à circunferência da cintura, 57,3% das mulheres e 23,8% dos homens apresentaram o risco muito elevado para doenças cardiometabólicas. A prevalência elevada de adiposidade abdominal corrobora com estudos de amostras populacionais na região Nordeste. A maior prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal (90%) foi encontrada em indivíduos com idade entre 30 e 39 anos, mantendo-se significativamente acima do adequado até 59 anos. A obesidade abdominal prevaleceu nas mulheres de 30 a 59 anos e que referiram HAS (100%). No sexo masculino, a maior prevalência (100%) foi entre os indivíduos de 30 e 39 anos. No estudo verificou-se elevada prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal em ambos os sexos, aumentando com a idade, principalmente em mulheres. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Os resultados foram similares aos estudos brasileiros existentes que ressaltam a importância e a necessidade da utilização conjunta dos indicadores antropométricos (IMC e CC) e de medidas políticas para a promoção de saúde. A relação da circunferência da cintura mostrou-se significativa quando associada ao sexo, faixa etária e hipertensão. </p>Hanna Caroline Feitosa SilvaAmanda carvalho Silva SouzaDaynielle Sobral SantosCynthia Barbosa Albuquerque dos SantosAlaide Guilherme dos Santos
Copyright (c) 2017 Hanna Caroline Feitosa Silva, Amanda carvalho Silva Souza, Daynielle Sobral Santos, Cynthia Barbosa Albuquerque dos Santos, Alaide Guilherme dos Santos
2017-09-182017-09-1811RELAÇÃO ENTRE RESERVA MUSCULAR E ANEMIA EM PACIENTES ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS DE ARACAJU-SE
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<p><strong>Introdução: </strong>A anemia é um dos distúrbios mais recorrentes na área de saúde, atingindo diversas faixas etárias desde criança à idosos. Ressalta-se que a anemia está relacionada à depleção muscular sendo caracterizada pela perda da massa muscular, provocando fragilidade, incapacidade funcional e dependência física, por redução de mobilidade. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a presença de depleção muscular e anemia em pacientes adultos e idosos hospitalizados. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo transversal, realizado com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos admitidos entre o período de julho de 2014 a janeiro de 2015, em um Hospital público de Aracaju-Sergipe. Todos os participantes ou seus responsáveis consentiram e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) para participar da pesquisa. Sendo utilizados os seguintes dados antropométricos: Circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB), e dobra cutânea tricipital (DCT). O diagnóstico da anemia foi feito baseado na hemoglobina coletada de prontuário, definida como nível de hemoglobina (Hb) abaixo de 13,0g/dL para homens e 12g/dL para mulheres não grávidas. Os dados foram expostos em frequências absolutas e percentuais para as variáveis categóricas e foram usados os testes estatísticos: Qui-quadrado de Pearson ou o Exato de Fisher, quando a condição para utilização do teste Qui-quadrado não foi verificada nas variáveis categóricas. <strong>Resultados: </strong>A amostra foi composta por 123 participantes hospitalizados, sendo 41,46% (n=51) mulheres e 58,54% (n=72) homens. A média de idade foi de 49,67±18,05 anos, sendo em sua maioria adultos 65,85% (n=81). Em relação à classificação do CB dos adultos com desnutrição, 81,63% estão anêmicos, já o CMB dos adultos com baixa massa magra apresentaram 80% dos anêmicos. O CB dos pacientes idosos com desnutrição, 81,48% estão anêmicos, no CMB 78,94% que apresentaram baixa massa magra estão anêmicos. Pacientes hospitalizados tendem a desnutrir em decorrência da má ingestão e absorção, por fatores fisiológicos, principalmente quando a doença está associada a outras enfermidades e a interação com medicamentos. <strong>Conclusão: </strong>Os resultados apontaram que há uma prevalência de casos de anemia e não existe uma discrepância entre a reserva muscular de pacientes anêmicos e pacientes sem anemia, tanto em adultos quanto em idosos, portanto, o diagnóstico de anemia isoladamente não é um indicador de perda ou aumento de reserva muscular, devem-se observar outros fatores que possam provocar anemia como a ingestão de micronutrientes. </p><p><strong>Palavras-chaves</strong>: Adulto, Idoso, Anemia.</p>Lílian de Oliveira AndradeDyanna CrystynaAndreza MeloCynthia BarbosaTatiana Palmeira
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2017-09-182017-09-1811PRESENÇA DE CINTURA HIPERTRIGLICERIDÊMICA EM MULHERES DE UM AMBULATÓRIO DE ARACAJU-SE
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<p><strong>Introdução: </strong>O excesso de peso corporal, principalmente na região abdominal, é um fator de risco para doenças cardiovasculares e se associa a um conjunto de doenças metabólicas, como dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina, hiperinsulinemia e diabetes. A cintura hipertrigliceridêmica (CHT) consiste na presença simultânea dos níveis séricos de triglicérides elevados e da circunferência da cintura aumentada. Esse fenótipo tem sido proposto como ferramenta de diagnóstico de risco de doenças coronariana. <strong>OBJETIVO</strong>: Avaliar o risco nutricional através da cintura hipertrigliceridêmica em mulheres atendidas em um ambulatório de nutrição. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo transversal realizado apenas com mulheres adultas e idosas de um ambulatório de nutrição de um Hospital Universitário de Sergipe, através da aplicação de um questionário semiestruturado elaborado por pesquisadores treinados e também através da coleta de dados antropométricos de peso, altura para posteriormente calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). O IMC foi calculado conforme a relação peso (em kg)/ estatura<sup>2</sup> (em metros). Os dados serão comparados com o padrão de referência da WHO para adultos e de Lipschitz para idosos. Também foi calculado a Circunferência da cintura (CC) e coletado dados dos últimos exames de triglicerídeos e LDL-colesterol dos prontuários desses pacientes, sendo usado como referência valor de 150 mg e 200 mg, respectivamente. <strong>RESULTADOS</strong>: Foram avaliadas 230 mulheres com idade entre 18 e 80 anos. Os dados antropométricos revelaram que 82% estavam com o IMC muito elevado e 98% apresentou a circunferência da cintura maior que 80cm, ou seja, risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Os dados bioquímicos mostraram através dos exame de triglicérides que 63% apresentaram valor maior que o valor de referência e 90% das avaliadas estavam com o colesterol LDL acima de 200mg, esses dados corroboram a presença de CHT entre essas mulheres. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A CHT se faz presente entre os indivíduos do referido estudo, sendo assim é importante a detecção precoce desses sinas e sintomas pois, há um risco muito elevado de desencadear outros tipos de doenças. Faz-se necessário uma melhor orientação nutricional, visando a melhora na qualidade de vida dessas mulheres.</p><p> </p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> mulheres, cintura hipertrigliceridêmica, assistência ambulatorial.</p>Luana Santos Silva
Copyright (c) 2017 Luana Santos Silva
2017-09-182017-09-1811TRAÇANDO O ESTADO NUTRICIONAL DOS MOTORISTAS DE TRANSPORTE COLETIVO NA CIDADE DE ARACAJU – SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A profissão de motorista de transporte coletivo é relevante e crucial para o desenvolvimento da sociedade no geral. No entanto é perceptível que a qualidade de vida destes profissionais está cada vez mais diminuída em virtude da rotina estressante e de hábitos de vida não saudáveis como o sedentarismo e a alimentação inadequada, refletindo assim no aumento da gordura corporal e na diminuição da qualidade de vida destes trabalhadores. <strong>OBJETIVO: </strong>Identificar e avaliar o estado nutricional de funcionários motoristas de uma empresa de transporte na cidade de Aracaju/SE. <strong>METODOLOGIA</strong>: O estudo conduziu a uma investigação de caráter transversal. O público alvo do trabalho foi composto por motoristas de transporte urbano de ônibus em Aracaju/SE, adultos do sexo masculino e que trabalham no turno diurno, em jornada de trabalho semanal. A coleta dos dados foi realizada durante uma ação social do SEST SENAT. Em um primeiro momento, os indivíduos fizeram avaliação nutricional. As medidas de peso e altura foram aferidos em balança digital. Após a coleta dos dados foram tabulados no programa Microsoft EXCEL<sup>®</sup> versão 2017 e os resultados foram expressos estatisticamente em percentuais. <strong>RESULTADOS: </strong>A amostra foi composta por 40 funcionários pertencentes a duas empresas privadas de transporte coletivo da cidade. Todos os indivíduos avaliados eram adultos e do sexo masculino. Segundo avaliação nutricional dos dados coletados obtivemos seguinte diagnostico: 37,5 % obesos, 37,5% sobrepeso e 20% eutróficos. Retratando público com risco nutricional sinalizando índice de obesidade.<strong> CONCLUSÃO: </strong>Dessa forma conclui-se que esse público necessita de assistência nutricional, assim como de atividades educativas com enfoque na adoção de hábitos alimentares saudáveis. Vale ressaltar que essa experiência foi de grande valia para formação acadêmica, pois possibilitou contato com público e oportunizou orientações sobre alimentação saudável.</p>Sara Santana TravassosAna Clara Nascimento BragaJanete Kelle Silva AlmeidaSandra Cristina Cruz MaiaHugo José Xavier Santos
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2017-09-182017-09-1811PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE EM UNIDADES PRODUTORAS DE REFEIÇÕES DO TIPO SELF-SERVICE EM ARACAJU/SE
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<p align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>A sustentabilidade é um desafio que todas as empresas devem adotar nas etapas de produção para não desencadear prejuízo devastador ao meio ambiente. Por isso, a gestão de unidades deve incluir medidas conscientes e atitudes dos seus colaboradores no sentido de desenvolver práticas que possa equilibrar ou minimizar os impactos no ambiente. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>O objetivo do estudo foi investigar o desenvolvimento de práticas de sustentabilidade em unidades comerciais produtoras de refeições do município de Aracaju/SE, que apresentam sistema de distribuição self-service. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>Este estudo tratou-se de uma pesquisa exploratória com delineamento transversal, revisão bibliografia e estudo de campo, o qual foi realizado por meio da observação direta das UAN</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>S</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span> estudadas e de entrevistas semi estruturada para captar acerca das práticas desenvolvidas pelas unidades de alimentação e nutrição do tipo self-service. Participaram do estudo 37 unidades produtoras de refeições localizadas nas zonas centro, oeste e sul do referido município. A coleta de dados foi realizada durante os meses de julho a outubro de 2016, após a assinatura dos termos de declaração da instituição e autorização para utilização de infraestrutura, pelos gerentes ou responsáveis do estabelecimento. Foi aplicado um questionário estruturado que abordou o desenvolvimento de práticas de sustentabilidade com relação ao trabalho cotidiano que contribuirá com a proteção do meio ambiente e melhora da qualidade de vida, incorporando aos seus serviços atitudes simples e objetivas com propósito ambientalmente corretos e socialmente justos. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>Foi observado que apenas 17 unidades possuem Nutricionistas e 28 possuem manual de boas práticas (MBP). Verificou-se uma produção em média de 100 a 200 refeições servidas no dia, caracterizada como unidades de pequeno porte; onde 62% não tem um destino correto dos resíduos orgânicos, sendo descartado como lixo comum. Quanto as preparações com produtos orgânicos,70% não fazem o uso deste, devido ao alto custo da mão de obra e insumos; com relação ao descarte de óleo, 60% das unidades de alimentação fornecem para empresas terceirizadas e 40% descartam em ralos de pias; 8 % utilizam como fonte para aquecimento dos balcões, a energia solar e gás natural; observou-se que 81% realizam a higienização dos utensílios manualmente e 19% utilizam a lavadora automática. Mesmo as empresas afirmarem que se preocupam com o meio ambiente, verificou-se que apenas 24% tem parceria com empresa com selo de sustentabilidade. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span>E assim, constatado que não há um programa de consumo racionalmente sustentável nesses estabelecimentos em relação aos aspectos abordados, gerando reflexos negativos ao ambiente pela não adequação das práticas sustentáveis na unidade de alimentação.</span></span></span></span></p>MILLENE MACIEL SANTOSSIMONE SANTOS BONFIMBRUNA SUELLEN DE CARVALHO GONÇALVESHERIBERTO ALVES DOS ANJOS
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2017-09-182017-09-1811DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DE MACRONUTRIENTES EM SUPLEMENTOS HIPERCALÓRICOS EM COMPARAÇÃO A INFORMAÇÃO NUTRICIONAL CONTIDA NO RÓTULO.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6509
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Suplementos alimentares são alimentos que objetivam complementar a dieta de acordo com necessidades especificas e/ou carências nutricionais. Atualmente, de forma preocupante, a indústria de suplementos tem sido citada em casos de fraudes, tanto no que diz respeito à composição quanto à rotulagem de seus produtos<strong>. OBJETIVOS: </strong>Determinar quantitativamente os macronutrientes de suplementos hipercalóricos comercializados em Aracaju, comparar os valores encontrados com a informação nutricional do rótulo e avaliar sua conformidade com a legislação vigente. <strong>MÉTODOS: </strong>Foram selecionadas 10 marcas de suplementos hipercalóricos mais vendidos em lojas localizadas no centro da cidade de Aracaju-SE mediante pesquisa prévia.Foram utilizados métodos oficiais para a determinação de umidade, cinzas, proteína total, lipídios e carboidratos totais. Todas as análises foram realizadas em triplicata.<strong>RESULTADOS: </strong>Os resultados obtidos a partir da metodologia empregada, foram comparados com os descritos no rótulo. Todas as marcas apresentaram alguma inconformidade de acordo com a legislação, seja no que se refere a composição ou no que se refere a classificação expressa pelo fabricante.<strong>CONCLUSÃO:</strong>É importante que o rótulo apresente informações claras e verídicas, uma vez que o consumidor o utiliza como critério na hora da escolha dos seus produtos. Fica evidente a necessidade de um controle mais rigoroso sobre a indústria e comércio de suplementos alimentares, sobretudo pelos danos que estes produtos, quando fraudados, podem causar aos seus consumidores.</p><p> </p>ELAINE DO NASCIMENTO AZEVEDO
Copyright (c) 2017 ELAINE DO NASCIMENTO AZEVEDO
2017-09-182017-09-1811CARACTERIZAÇÃO DE MULHERES COM EXCESO DE PESO DE UM AMBULATÓRIO DE ARACAJU, SERGIPE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6512
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A obesidade cresceu nas últimas décadas, configurando-se como um dos problemas prioritários de saúde pública da atualidade, tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,8 milhões de pessoas vem a óbito todos os anos como resultado do excesso de peso corporal. O excesso de peso pode desencadear uma série de doenças como diabetes, dislipidemias e doenças cardiovasculares. <strong>OBJETIVO:</strong> Caracterizar as mulheres com excesso de peso, em relação ao estilo de vida e aos exames bioquímicos, atendidas em um ambulatório de nutrição. <strong>METODOLOGIA</strong>: Estudo descritivo e transversal realizado com mulheres adultas atendidas em um ambulatório de nutrição do Hospital Universitário de Sergipe. A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista utilizando questionários com perguntas sobre o estilo de vida: ingestão de bebidas alcóolicas e uso de tabaco e através da coleta de dados dos exames bioquímicos mais recentes dessas pacientes: triglicerídeos, colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterol. Os dados foram classificados segundo os valores de referência da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013). Também foram coletados dados antropométricos de circunferência da cintura (CC), peso e altura para obtenção do Índice de Massa Corporal (IMC). <strong>RESULTADOS</strong>: Foram avaliadas 230 pacientes<strong> </strong>com idades entre 18 a 80 anos. A antropometria revelou 98% das mulheres apresentaram a circunferência da cintura maior que 80cm, ou seja, apresentavam levado risco de possuir doenças cardiovasculares, associado ao IMC acima do ideal. Em relação ao estilo de vida, a maioria, 86% responderam que não faziam uso de tabaco e 80% não ingeriam bebidas alcóolicas. Os dados bioquímicos mostraram que 63% possuíam triglicerídeos acima do valor de referência, já em relação ao colesterol total, 36% encontravam-se com o exame dentro da faixa de referência, 90% possuíam o colesterol ruim (LDL-colesterol) alto e 42% apresentaram o colesterol bom (HDL-colesterol) adequado. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A maioria das mulheres com excesso de peso, do presente estudo, não fuma e nem bebe, entretanto uma grande parte encontra-se com os triglicerídeos acima do ideal e possuem uma concentração de gordura na região abdominal. Assim, foi encontrado várias variáveis que favorecem ao surgimento de Doenças Cardiovasculares nas referidas mulheres e isso pode afetar o estado de saúde das mesmas.</p>Janette Kelle Silva De AlmeidaSIEUNE ROBERTA Araujo Gomes Dos SantosMARCELA Nascimento Dos SantosTATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOSCYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOS
Copyright (c) 2017 Janette Kelle Silva De Almeida, SIEUNE ROBERTA Araujo Gomes Dos Santos, MARCELA Nascimento Dos Santos, TATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS, CYNTHIA BARBOSA ALBUQUERQUE DOS SANTOS
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6513
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A hemodiálise (HD) é uma terapia que se associa a altas taxas de hospitalização, mortalidade e anormalidades nutricionais por ser um evento catabólico, é comum paciente em terapia hemodialítica apresentar desnutrição. Vários fatores predispõem os pacientes em HD à desnutrição, entre eles destacam-se a anorexia, resultante do acúmulo de metabólitos tóxicos, a acidose metabólica, a resistência à ação de hormônios anabólicos e a presença de comorbidades associadas. <strong>OBJETIVOS: </strong>Avaliar o estado nutricional de pacientes adultos e idosos com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em tratamento hemodialítico, através da Avaliação Subjetiva Global Modificada (ASGm).<strong> METÓDOS: </strong>Trata-se de um estudo transversal, tendo como público alvo 160 pacientes, entre adultos e idosos, de ambos os sexos, com doença renal crônica que estavam em tratamento de HD, submetidos à sessões de quatro horas, realizadas três vezes por semana, atendidos em clínicas de nefrologia, localizadas no município de Aracaju/SE, no período de março a setembro de 2015. Para a avaliação nutricional foi utilizada a ASGm, a qual, é uma avaliação que se baseia em aspectos subjetivos da história clínica, como as mudanças de peso, a presença de sintomas gastrintestinais, entre outros, e do exame físico do paciente, que identifica alterações no tecido adiposo, na massa muscular e a presença de edema e/ou ascite. O escore final da avaliação determina se o paciente está bem nutrido, desnutrido leve/moderado ou grave. Na analise estatística, utilizou-se o teste do Qui quadrado com nível de significância de 5% (<em>p</em><0,05). <strong>RESULTADOS: </strong>Foram avaliados 160 pacientes, dos quais 110 (68,8%) são homens e 50 (31,2%) mulheres, entre eles 112 (70,0%) são adultos e 48 (30,0%) idosos. Com a amostra foi encontrado o resultado do estado nutricional dos pacientes renais pelo método ASG. Segundo sua classificação foram identificados 101 (67,3%) eutróficos e 49 (32,7%) com desnutrição. Os resultados demonstraram um padrão de eutrofia na amostra, porém, a ASGm não é capaz de determinar sobrepeso e obesidade, que também podem trazer complicações metabólicas ao paciente renal, apesar de estarem relacionados com melhor prognóstico que a desnutrição. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A ASGm não deve ser o único método utilizado para avaliar o estado nutricional de indivíduos com IRC em hemodiálise. Parâmetros bioquímicos e antropométricos, somados a inquéritos alimentares, completam esta avaliação, que deve ser periódica, para assegurar a manutenção do estado nutricional deste pacientes. </p>nathalia stephanie lima barbosa
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DA ROTULAGEM DE NÉCTARES DE UVA E LARANJA COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE ARACAJU-SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Os néctares são<strong> </strong>bebidas que apresentam quantidades menores da polpa da fruta, sem a necessidade de conservação de todas as características originais de um suco natural. O processamento do néctar valoriza economicamente a fruta, evita possíveis desperdícios e destaca-se pela praticidade de consumo. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a conformidade dos rótulos de diferentes marcas de néctares de uva e laranja de acordo com as legislações vigentes. <strong>MÉTODOS: </strong>Foram analisadas 9 marcas de néctares<strong>, </strong>correspondendo a 18 amostras (9 néctares de uva e 9 de laranja) à venda em redes de supermercado na cidade de Aracaju-SE. Os itens analisados foram: denominação de venda, lista de ingredientes, conteúdo líquido, identificação da origem, lote, nome/endereço do fabricante, prazo de validade, número de registro do produto e condições especiais de conservação; declaração de aditivos; termo “contém glúten” ou “não contém glúten”; declaração de percentual mínimo de polpa (40%); e informação do termo “adoçado” ou “pronto para beber”. <strong>RESULTADOS: </strong>Dos produtos avaliados quanto as informações obrigatórias, 100% das amostras enquadravam-se no padrão estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e legislações específicas. Porém, 33,3% dos rótulos não apresentavam o percentual mínimo de polpa; 77,7% não continham o termo “adoçado” e 38,8% não possuíam o termo “pronto para beber”, repercutindo na escolha do consumidor, quanto a identificação de produtos, que forneçam teores de polpa de frutas relevantes para a saúde. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Boa parte dos rótulos analisados, apresentaram inconformidades de acordo com o exigido pelas legislações vigentes, sendo de fundamental importância a leitura conteúdo presente nos mesmos, para escolha adequada de produtos com informações claras e verídicas.</p><p><strong> </strong></p>Anne Karoline de Souza OliveiraJosiane Rodrigues de BarrosFabiana Melo Soares
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2017-09-182017-09-1811TEOR DE VITAMINA C E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA GOIABA ORIUNDA DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO-SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A goiaba (<em>Psidium guajava</em> L), pertencente à família Myrtaceae, é uma fruta nativa da América do Sul e cultivada em todos os países de clima tropical. Possui alta aceitação no mercado devido às suas propriedades nutricionais, sensoriais e funcionais, tanto no consumo <em>in natura</em> como processada. Sua composição é rica em substâncias bioativas, como: licopeno, vitamina C, taninos e flavonoides. <strong>OBJETIVO: </strong>Determinar a atividade antioxidante e o teor de vitamina C da goiaba oriunda de Canindé do São Francisco-SE. <strong>MÉTODOS: </strong>Os frutos foram adquiridos em feira livre na cidade de Canindé do São Francisco-SE. O extrato foi preparado a partir da polpa, por percolação exaustiva utilizando-se o solvente etanol. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) e pelo de poder de redução do ferro (FRAP). Para as análises antioxidantes utilizaram-se quatro concentrações do extrato (1,0; 0,5; 0,25; e 0,125 mg/mL). A determinação do ácido ascórbico ocorreu por redução da solução de Tillmans. Cada determinação foi realizada em triplicata. Foi realizada análise estatística Anova seguida de Teste de Tukey (p < 0,05), utilizando o software Assistat (1.0). <strong>RESULTADOS: </strong>Segundo o método FRAP, as concentrações de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0 mg/mL de extrato apresentaram redução de 1,59±0,09<sup>c</sup>; 264±0,31<sup>c</sup>; 6,01± 0,25<sup>b</sup>; 10,96±0,69<sup>a</sup> µM Fe2+/mg, respectivamente. O percentual de redução do radical DPPH nas concentrações de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0mg/mL foi 95,21±0,50<sup>a</sup>; 94,45±0,25<sup>a</sup>; 91,52±0,29<sup>b</sup>; 85,81±0,29<sup>c</sup> respectivamente. Estudos avaliaram a atividade antioxidante do extrato acetônico e aquoso de diversos frutos, entre eles, a goiaba, que percentual de captura do radical livre DPPH superior a 70%, valor que corrobora o do presente estudo. O teor de vitamina C da goiaba no presente trabalho foi de 764±53,73 mg/100g. Na Tabela de Composição dos Alimentos o valor de Vitamina C encontrado para goiaba vermelha é de 80,6 mg/100g, inferior ao deste estudo. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A Goiaba oriunda de Canindé é um fruto que apresenta atividade antioxidante significativa e elevado teor de Vitamina C. Este é um fruto que pode ser fonte natural de compostos bioativos, além de ser de fácil acesso para a população.</p>Layanne Nascimento FragaDaniel Alves de SouzaIsaura Viginia Reis Menezes ValençaElma Regina Silva de Andrade WarthaIzabela Maria Montezano de Carvalho
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE FRUTAS REGIONAIS EM DISTINTOS MODELOS IN VITRO
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<p class="Default"><strong>INTRODUÇÃO: </strong><span>É notório que nos últimos anos o consumo de frutas na alimentação humana tem deixado de ser apenas um prazer para tornar-se prioridade, face à preocupação com o bem estar e vários benefícios à saúde que estes alimentos podem propiciar. Tais efeitos têm sido atribuídos à presença de compostos bioativos, que dentre outros efeitos, compreende a ação antioxidante. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar o potencial antioxidante de frutas tropicais/regionais (caju, mangaba, jenipapo e sapota) em sistemas antioxidantes <em>in vitro</em> distintos. <strong>METODOLOGIA: </strong>As polpas das frutas foram separadas de sementes e cascas e, liofilizadas para obtenção de extratos aquoso (EAq), etanólico (EEtOH) e metanólico (EMeOH). Foi determinado o conteúdo de fenólicos totais para cada extrato utilizando o reagente Folin Ciocalteu e avaliada a atividade antioxidante pelos sistemas modelo: varredura do radical DPPH e capacidade de redução do ferro (FRAP). Cada determinação foi feita em triplicata, sendo realizada análise estatística Anova, seguido de Teste <em>Tukey </em>(p<0,05), utilizando o software Assistat. <strong>RESULTADOS:</strong></span> <span>O caju, a mangaba e o jenipapo foram os que apresentaram maior conteúdo de fenólicos totais (p<0,05), variando de 3,4 a 7,7 mg/g de fruta liofilizada no EAq, 9,0 a 12,0 mg/g de fruta liofilizada no EEtOH e 9,5a12,6 mg/g de fruta liofilizada no EMeOH . Considerando a capacidade antioxidante, </span>caju, mangaba e jenipapo demonstraram atividade efetiva na doação de hidrogênio ao radical DPPH, sendo que o caju destacou-se por apresentar valores de IC50 menores (p<0,05), (0,13 mg EEtOH, 0,21 mg EMeOH e 0,26 mg EAq,) comparando com os demais, que variaram entre 0,43 mg a 12,2 mg. Quanto ao FRAP, todos os extratos foram eficazes na redução do Fe<sup>3+</sup>. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Os extratos aquoso e hidroalcoólicos de caju, jenipapo e mangaba apresentaram teores consideráveis de compostos fenólicos com expressiva atividade antioxidante. Em destaque, o caju, o jenipapo e a mangaba compreenderam maior atividade antioxidante, evidenciando <a name="_GoBack"></a>que os compostos fenólicos presentes nestas frutas contribuam significativamente na atividade antioxidante, assim sendo, tais frutas podem ser consideradas fontes naturais dessas substâncias, as quais poderão trazer benefícios à saúde de indivíduos.</p>Anne Karoline de Souza OliveiraBruna Pinheiro AragãoDaniel Alves de SouzaJosiane Rodrigues de BarrosLayanne Nascimento Fraga
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2017-09-182017-09-1811COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E TEOR DE VITAMINA C DA CASCA DA PITOMBA
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A pitomba (<em>Talisia Esculenta</em> Raldk), pertencente à família Sapindaceae, é um fruto silvestre brasileiro. Sua frutificação é anual, , seu período de maturação é de janeiro a março, a depender do local de ocorrência. Trata-se de um fruto com potencial econômico, uma vez que é comercializado <em>in natura</em> em feiras livres em algumas regiões do país. Não obstante, pesquisas que tratem da sua composição são escassas . <strong>OBJETIVO: </strong>Determinar a composição centesimal e o teor de vitamina C da casca da pitomba. <strong>MÉTODOS:</strong> Foi determinada umidade por secagem em estufa a 105ºC, cinzas por incineração em mufla a 550ªC, lipídios por Bligh e Dyer e proteína pelo método de Kjeldahl. Os carboidratos foram determinados por diferença entre 100 e a soma das demais frações analisadas da composição centesimal. O valor energético total (VET) foi determinado de acordo com os fatores Atwater. A quantificação do ácido ascórbico (A.A) ocorreu a partir da redução da solução de Tillmans . Todas as análises foram feitas em triplicata, sendo utilizado o software Assistat (1.0) para análise dos resultados. <strong>RESULTADOS: </strong>A composição centesimal da amostra foi: cinzas 1,64±0,12g; umidade 58,42±0,78 g; lipídios 0,07±0,01g; proteína 3,61±0,20g; carboidratos 36,26g; VET 160,11 Kcal̸100 gramas de casca. O teor de vitamina C foi de<strong> </strong>128,34±7,18 mg de A.A/100g de casca. Estudos avaliaram o teor de vitamina C de variedades cítricas encontrando valores que variaram entre 21,47 e 84,03 mg ácido ascórbico 100g de amostra, valores estes inferiores ao do presente estudo. Analisando a farinha da casca da lichia (<em>Litchi chinensis </em>Sonn), fruto pertencente à mesma família da pitomba, encontraram um VET 343,04 ± 4,94 e teor de vitamina C de 295,69 ± 8,62 mg de A.A/100g de farinha da casca da lichia. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A casca da <em>Talisia Esculenta </em>Raldk apresentou conteúdo considerável no que se refere à composição centesimal e vitamina C, mas estes são resultados prévios, sendo necessários mais estudos a fim de elucidar a composição da casca da pitomba e seu potencial de utilização.</p>Layanne Nascimento FragaAnne Karoline de Sousa OliveiraBruna Pinheiro AragãoElma Regina Silva de Andrade WarthaIzabela Maria Montezano de Carvalho
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2017-09-182017-09-1811COMPOSTOS BIOATIVOS E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO DE SEMENTES DE MURICI (Byrsonima crassifolia (L.) Rich)
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<strong>INTRODUÇÃO:</strong> Dentre as denominadas frutas regionais exóticas, tem-se o murici (Byrsonima crassifolia (L.) Rich), fruto do muricizeiro (<em>Byrsonima dealbata </em>Griseb), nativo do norte e nordeste brasileiro, de considerável relevância na alimentação da população interiorana destas regiões e fonte de renda familiar em virtude de seu extrativismo. <strong>OBJETIVOS:</strong> Avaliar a atividade antioxidante e o conteúdo de compostos bioativos em sementes liofilizadas de murici. <strong>METODOLOGIA:</strong> Os frutos foram adquiridos no comércio local, em Aracaju – SE. Estes foram liofilizados, as sementes foram separadas da polpa e posteriormente, trituradas com auxílio de moinho analítico. Foram preparados extratos aquoso (EAq), etanólico (EEtOH - etanol 80%) e metanólico (EMetOH - metanol 80%). A atividade antioxidante <em>in vitro</em> foi verificada pelos métodos DPPH e FRAP (capacidade redutora do ferro). Fenólicos totais foram quantificados utilizando o reagente <em>Folin Ciocalteu</em>. <strong>RESULTADOS: </strong>Os extratos etanólico e metanólico apresentaram maiores teores de compostos fenólicos (12.620 e 16.572 mg EqAG/g de amostra, respectivamente) quando comparados ao extrato aquoso (7.709 mgAG/g de amostra). Em relação à atividade antioxidante verificou-se que os EAq, EEtOH e EMetOH apresentaram elevada atividade frente o método DPPH, com percentuais de varredura de 73,81, 82,73 e 84,2%, respectivamente, na concentração de 1mg/mL. O extrato que apresentou menor IC50 foi o EMetOH (0,182mg/mL), mostrando-se mais eficaz em reduzir o DPPH, visto que necessitou de uma menor concentração de solutos para isso. Em relação ao FRAP, observou-se que os EEtOH e EmetOH mostraram-se mais eficientes em reduzir o ferro, com valores de 0,879 e 0,671 mM sulfato ferroso, respectivamente. <strong>CONCLUSÃO: </strong>As sementes de murici apresentaram elevado teor de compostos bioativos, tais como compostos fenólicos, e elevada atividade antioxidante frente o método de redução do DPPH, apresentado-se também como agente quelante de metais, de acordo com o método FRAP, reduzindo íons férricosBruna Pinheiro AragãoAnne Karoline de Souza oliveiraLayanne Nascimento FragaDaniel Alves de SouzaElma Regina Silva de andrade Wartha
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2017-09-182017-09-1811ELABORAÇÃO DE BISCOITO INTEGRAL COM FARINHA DE QUINOA
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Biscoito ou bolacha é o produto obtido pela mistura de farinha(s) com outros ingredientes, submetido a amassamento e cocção. Composto principalmente de farinha de trigo, gordura e açúcar. A quinoa (Chenopodium quinoa) é considerada um pseudocereal, destacando-se dos demais grãos, por apresentar em sua composição, proteína de alto valor biológico, oferecendo todos os aminoácidos essenciais . <strong>OBJETIVOS:</strong> elaborar e avaliar as características nutricionais de um biscoito integral, elaborado com substituição parcial do amido de milho por farinha de quinoa. <strong>METODOLOGIA:</strong> Foram utilizados os seguintes ingredientes para a elaboração do biscoito: farinha de centeio, farinha de quinoa, amido de milho, azeite de oliva, gergelim, clara de ovo, cebola desidratada, sal, água. Estes foram adquiridos em comércio local, próximo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), situada no município do Rio de Janeiro. Determinou-se a composição centesimal dos biscoitos prontos. Os microorganismos analisados foram:<em> Bacillus Cereus</em>, <em>Staphylococcus Coagulase Positiva</em>, <em>Salmonella spp</em>, Bactérias Mesófilas e Coliformes Totais e os Termotolerantes. Os resultados foram avaliados através de análise de variância (ANOVA), e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05), utilizando o software GraphPad Prism. <strong>RESULTADOS: </strong>Os resultados demonstraram que a adição da farinha de quinoa nos biscoitos causou aumento significativo (p<0,05), quanto ao teor de proteína, quando adicionou-se 20% (22g de ptn). Além disso, verificou-se um aumento do teor de fibras, quando foi adicionado a farinha de quinoa. Todos os biscoitos apresentaram valores de umidade inferiores a 14%, ou seja, dentro dos padrões estabelecidos, que é de 14%. De acordo com as análises microbiológicas, as formulações encontram-se próprias para o consumo. Todas as análises apresentaram ausência de crescimento de Salmonella em 25g de produto e contagens de Coliformes totais e Staphilococcus, abaixo do limite estipulado como padrão pela legislação. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Os resultados alcançados possibilitam concluir que a quinoa pode ser utilizada como ingrediente para a preparação de biscoitos salgados integrais, pela agregação de valor nutricional, bem como o aumento do valor proteico e da quantidade de fibras ao produto. </p>Bruna Pinheiro AragãoLayanne nascimento FragaDaniel Alves de SouzaVitória Barbosa dos SantosAnne Karoline de Souza Oliveira
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM USUÁRIOS DE EQUIPAMENTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ARACAJU SERGIPE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6530
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>Segundo a Lei Orgânica da Assistência Social, a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, a qual abasta os mínimos sociais, buscando garantir às necessidades básicas. Aspirando essa garantia com foco na Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), a antropometria possibilita o mapeamento da SAN do nível local ao nacional além de ser apropriada para o delineamento e a avaliação de intervenções. <strong>OBJETIVOS: </strong>Conhecer o estado nutricional de usuários de equipamentos socioassistenciais da Assistência Social de Aracaju-SE, identificar casos de maior complexidade e embasar o delineamento das futuras ações de SAN. <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo transversal, de caráter quantitativo, realizado em uma amostra de 82 usuários dos equipamentos socioassistenciais. Três discentes de nutrição e uma nutricionista, integrantes da Diretoria de SAN do Município de Aracaju, realizaram a avaliação antropométrica. Para < de 2 anos foram aferidos o peso e comprimento; para crianças > 2 anos e adolescentes, peso e altura; para adultos altura, peso, circunferência da cintura (CC); altura, peso e circunferência da panturrilha (CP) para os idosos, além da altura do joelho e circunferência do braço nos indivíduos com dificuldade de ficar em pé. Os diagnósticos foram dados de acordo com os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Índice de Massa Corporal (IMC), CP em idosos, CC em adultos, IMC para idade e estatura para idade em crianças e adolescentes. Os dados foram analisados descritivamente (tendência central e de variabilidade) pelo <em>Software StatisticalPackage for the Social Sciences</em>). <strong>RESULTADOS: </strong>Foram avaliados 82 usuários, 38 (46,3%) do sexo masculino e 44 (53,7%) do sexo feminino, dentre eles 7 crianças < de 2 anos, 50 entre crianças > de 2 anos e adolescentes, 18 adultos e 7 idosos. Os resultados mostram que, 51,2% dos avaliados apresentaram eutrofia, 36% excesso de peso, 12,2 % baixo peso. Uma das faces da Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN), é o excesso de peso o qual pode ser resultado do elevado consumo de alimentos nutricionalmente desbalanceados, da dificuldade física e/ou financeira de acesso a alimentos saudáveis, falta de informação e ainda discernimento para escolhê-los. Quanto à medida da CC dos adultos avaliados, 53% apresentaram risco aumentado para doenças cardiovasculares ou alterações metabólicas as quais podem causar consequências negativas a saúde, principalmente do coração, devido ao acúmulo de tecido adiposo visceral. Neste estudo obteve-se também o valor médio da CC= 83,4 cm (DP= ±14,67) dos adultos participantes. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Dessa forma, conclui-se haver a necessidade do delineamento de estratégias de SAN que assegurem um acompanhamento nutricional mais efetivo, tanto no que refere-se à ingestão alimentar, quanto nas atividades educativas que visam informar sobre a importância da alimentação saudável para saúde destes usuários. Nota-se também a importância de uma maior periodicidade de avaliação antropométrica desses indivíduos, objetivando melhorias no perfil nutricional e a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada.Acsa Rodrigues AndradeMarina Nogueira Santos SilvaMayara Barbosa MirandaRosane da Cunha e SilvaTatiana Canuto Silva
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2017-09-182017-09-1811Grau de aceitação de alimentos regionais por pré-escolares após programa de educação alimentar
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6532
<strong>INTRODUÇÃO</strong>: A fase pré-escolar é marcada por aversão a diversos alimentos principalmente frutas, verduras e legumes, fundamentais para o período de crescimento e desenvolvimento ideal. Dessa forma, o processo de educação alimentar por meio da exposição repetitiva aos alimentos em intervenções educativas lúdicas pode aperfeiçoar as preferências alimentares das crianças e estimular o consumo destes grupos alimentares. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar o grau de aceitação de alimentos regionais por pré-escolares após programa de educação alimentar. <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo de intervenção não controlado realizado com 188 pré-escolares institucionalizados em duas creches filantrópicas localizadas na cidade de Aracaju-SE (2014-2015). O programa de educação alimentar teve duração de um ano, envolvendo atividades mensais (teatro de fantoche, feira da alimentação saudável, oficina culinária, teste dos sentidos) e semanais (horta escolar e um caderno de atividades de educação alimentar), lúdicas, com foco em quatro alimentos regionais (couve manteiga, macaxeira, laranja e abóbora). O grau de aceitação dos alimentos regionais foi avaliado antes e após um ano do programa escolar de educação alimentar pelo método da Escala Hedônica Facial Bifurcada de 5 pontos (1. detesto, 2. não gosto, 3. gosto mais ou menos, 4. gosto, 5. adoro). Os dados foram analisados no programa estatístico Stata, 15.0. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para avaliar a preferência alimentar dos dois momentos. Adotou-se como nível de significância o valor de p<0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Ao analisar a preferência por alimentos regionais, observou-se que após o programa escolar de educação alimentar houve um aumento significativo do grau de aceitação para todos os alimentos: abóbora cozida (p=0,011), couve refogada (p<0,001), laranja (p=0,005), macaxeira cozida (p<0,016), com exceção do suco de laranja (p=0,076) que se manteve com os valores altos de preferência nos dois momentos (antes e após o programa escolar de educação alimentar). <strong>CONCLUSÃO: </strong>O programa escolar mostrou melhorias no grau de aceitação de alimentos regionais entre crianças institucionalizadas. Diante disso, percebe-se a importância da continuidade de estratégias de educação alimentar no ambiente escolar.Adriana Correia dos SantosLais Andrade dos AnjosJamille Mendonça ReinaldoDamares de jesus almeidaDanielle Góes da Silva
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2017-09-182017-09-1811PERFIL METABÓLICO DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6534
<strong></strong><p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A obesidade é definida como acúmulo excessivo de gordura corporal, sob a forma de tecido adiposo, sendo consequência de balanço energético positivo. A cirurgia bariátrica é apontada como um dos tratamentos mais eficazes para a obesidade grau III, tanto na redução do peso, quanto na sua manutenção. A intervenção nutricional no período pré-operatório está diretamente relacionada ao aumento do potencial de sucesso no pós-operatório. <strong>OBJETIVO</strong>: Analisar a evolução do perfil metabólico de pacientes em pré-operatório da cirurgia bariátrica. <strong>MÉTODOS:</strong> Foi realizado um estudo transversal com 107 pacientes candidatos à cirurgia bariátrica, assistidos no ambulatório de nutrição do Hospital Universitário de Sergipe, no período de Março de 1998 à fevereiro de 2016. Foram utilizados os prontuários e os registros do ambulatório de nutrição para coleta dos dados referentes ao perfil clínico, antropométrico e bioquímico dos pacientes.<strong> RESULTADOS: </strong>O tempo médio de acompanhamento nutricional no pré-operatório correspondeu à 15,85 ± 14,982 meses. A idade média da população estudada foi 44,18 anos (± 10,296). A maior porcentagem patológica constituiu-se por indivíduos hipertensos, somando-se em 80 pacientes (74,8%). Houve uma maior predominância de pacientes com obesidade grau III durante a admissão 50,43 (± 8,53), bem como na liberação para cirurgia 47,98 (± 7,81). A avaliação antropométrica mostrou reduções significativas em todos os parâmetros analisados durante o acompanhamento pré-operatório. As médias do LDL (p = 0,002), col. total (p = 0,001), TGL (p = 0,001) e GLI (p = 0,003) obtiveram diminuições significativas, diferentemente do HDL que não apresentou significância entre os valores do acompanhamento nutricional pré-cirúrgico. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Com os resultados deste estudo ficou evidente a melhora do perfil metabólico dos pacientes. Acredita-se que a intervenção nutricional apesar da obesidade grave e perfil lipídico e glicídico desequilibrados, torna-se uma ferramenta valiosa para reverter esses quadros.</p><p> </p>Ivana Laysa OliveiraFlavia Silva SantosFernanda Correia Da SilvaMárcia Ferreira Cândido De SouzaTalita Kizzy Barbosa Barreto
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO – SE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6553
<p><strong>Introdução</strong>: O estado nutricional influencia diretamente no processo de crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente. Desse modo a avaliação nutricional é de suma importância para o desenvolvimento de ações que possam melhorar a qualidade de vida, além de auxiliar a segurança alimentar e nutricional das mesmas. Para tanto é necessário que haja a análise dos indicadores de antropometria; sinais clínicos; ingestão alimentar e exames bioquímicos, para ser considerada completa. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar os indicadores de estado nutricional de crianças e adolescentes na faixa de 7 a 19 anos de idade atendidas nem uma Escola Estadual do município de São Cristóvão. <strong>Métodos</strong>: Trata-se de um estudo observacional, descritivo com delineamento transversal realizado no ano de 2015 e 2016, com 73 crianças e adolescentes, na faixa etária de 7-19 anos de idade, de ambos os sexos, em uma Escola Estadual do município de São Cristóvão. Os pais ou responsáveis, que aceitaram participar do projeto, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A frequência alimentar foi analisada através de questionário alimentar estruturado. Foram obtidos também os índices antropométricos para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e o perfil lipídico, que foi analisado por meio dos marcadores de Colesterol Total (CT), LDL-C, HDL-C e Triglicerídeos, este por sua vez, foi realizado com 71 crianças e adolescentes.E o estado nutricional das crianças foi avaliado por meio do percentil de IMC para idade e classificado, conforme os pontos de corte propostos pelo World Health Organization (WHO), em quatro categorias: magreza, eutrofia, sobrepeso e obesidade. <strong>Resultados</strong>: Dos 73 participantes, em relação ao sexo, 66% (feminino) e 44% (masculino). Sobre o estado nutricional, apresentaram eutrofia (71%), obesidade (14%), sobrepeso (11%), magreza (4%). Quanto a frequência alimentar, avaliados a partir de dez grupos, divididos no questionário, foram listados como os mais frequentes, 37% (Cereais, Tubérculos e Massas), 27% (Frutas), 18% (Doces e Miscelâneas), 14% (Pães e Cereais Matinais), 3% (Leguminosas), 1% (Carnes e Ovos). Dos grupos alimentares menos frequentes, 27% (Bebidas), 24% (Leite e Derivados), 18% (Verduras e Legumes), 14% (Carnes e Ovos), 7% (Leguminosas), 5% (Gorduras) e 3% (Leguminosas), 2% (Pães e Cereais Matinais). Em relação ao perfil lipídico 8,4% apresentaram valor de CT limítrofe, 2,8% apresentaram valor de CT elevado, 7,4% apresentaram valor de Triglicérides acima dos valores de referência, 4,2% apresentaram valores de HDL baixos. Dos 71 avaliados, apenas 39 alunos realizaram teste LDL, destes, 12,8% apresentaram acima dos valores de referência. <strong>Conclusão</strong>: O estudo apresentou a maior parte dos participantes com bom estado nutricional (eutrofia), porém nem todos se alimentavam de forma adequada, o que pode acarretar em problemas à saúde futura. Alguns participantes já começaram a desencadear dislipidemias. Dessa forma, é imprescindível utilizar estratégias que promovam mudanças nos hábitos alimentares dessas crianças e adolescentes, e incentivo aos pais sobre educação alimentar.</p>mayara barbosa mirandaSARA FERNANDA MOTA DE ALMEIDALUIZ DE ARAÚJO MACÊDO NETOYASMIM LARISSA LIMA FERREIRA SANTOSDULCE MARTA SCHIMIEGUEL MASCARENHAS LIMAAURÉLIA SANTOS FARAONI
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2017-09-182017-09-1811Avaliação alimentar em crianças de 0 a 3 anos de idade matriculadas em creche do município de Capela – SE.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6555
<p align="center">Pôster, 026.021.865-03, Gisleyne Costa da Silva Lima</p><p align="center"> </p><p align="center"><strong>AVALIAÇÃO ALIMENTAR EM CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS DE IDADE MATRICULADAS EM CRECHE DO MUNICÍPIO DE CAPELA-SE</strong></p><p><strong> </strong></p><p align="right">ANLAYSE DE SÁ SOUZA¹</p><p align="right">ISADORA BARBOSA DOS SANTOS(CRN 5 – 9715)<sup>2</sup></p><p align="right">GISLEYNE COSTA DA SILVA LIMA¹</p><p align="right">MAYRA SANTANA SANTOS<sup> </sup>(CRN 5 – 9597)<sup>2</sup></p><p align="right">TATIANA MARIA PALMEIRA DOS SANTOS (CRN 5 - 4139)<sup>1</sup></p><p class="Standard" align="right"> <sup>1</sup>Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, Sergipe, Brasil</p><p class="Standard" align="right"><sup>2</sup>Nutricionista, Aracaju, Sergipe, Brasil.</p><p class="Standard" align="right">.</p><p align="right">anlaysedesa@gmail.com</p><p align="right"> </p><p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>As crianças que frequentam creches devem receber, gratuitamente, no mínimo, 30% das suas necessidades diárias de alimentos, como direito instituído por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A merenda escolar atende parte das necessidades nutricionais diárias das crianças, durante sua permanência na creche. Sendo assim é importante zelar pela qualidade dos produtos, a fim de garantir uma boa alimentação.<strong> OBJETIVOS: </strong>Avaliar o perfil nutricional e a ingestão dietética de crianças em uma creche pública do município de Capela – SE. <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo transversal, em uma creche contendo 91 pré-escolares com idades entre 0 a 3 anos de idade. A avaliação alimentar das crianças foi feita num período de três dias não consecutivos, com pesagem direta dos alimentos sólidos utilizando uma balança digital da marca “Casita” com capacidade máxima de 7 kg e os alimentos líquidos foram medidos com auxílio de um recipiente graduado (copo plástico). Foi considerada como resto toda preparação que era deixada pela criança no prato ou no copo e pesado na mesma balança. As análises do consumo alimentar foram realizadas por meio do cálculo do valor calórico e dos macronutrientes e micronutrientes (vitamina C, vitamina A, ferro e cálcio), utilizando a Tabela de Composição de Alimentos consumidos no Brasil (IBGE). Para analisar a porcentagem de adequação dos resultados, foram utilizadas as referências <em>Recommended Dietary Allowances</em> (RDA) e <em>Adequate Intake</em>(AI) das <em>Dietary Reference Intakes</em> (DRIs). <strong>RESULTADOS: </strong>Foram identificados déficits médios para energia (55,8%), cálcio (73,72%) e vitamina A (85,14%) bem como excessos de ferro (113,33%) e vitamina C (280,02%). A distribuição dos percentuais de adequação dos macronutrientes mostrou-se adequada para proteína e carboidrato, inadequada para lipídeos. Verificou-se que 70,3% dos pré-escolares encontram-se eutróficos. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Considerando os resultados encontrados neste estudo, é indispensável uma reformulação do cardápio e um projeto de educação nutricional, e o reforço da alimentação complementar em casa.</p><p> </p><p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Consumo alimentar. Creche. Alimentação escolar.</p><p> </p><p> </p><p> </p>Gisleyne Costa da Silva Lima
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2017-09-182017-09-1811INGESTÃO DIETÉTICA DE ZINCO COMO PREDITORA DA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE INSULINA EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6567
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O mineral zinco (Zn) desempenha importante papel na produção, secreção, armazenamento e sinalização da insulina; manutenção de células β e regulação de seus canais de cálcio; e na secreção de glucagon. Assim, a deficiência desse mineral pode resultar em um controle glicêmico deficiente, o que está intimamente ligado ao aparecimento e progressão da diabetes <em>mellitus</em> tipo 2 (DM2). <strong>OBJETIVO:</strong> Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da ingestão alimentar de Zn nas variáveis do metabolismo da glicose em indivíduos com DM2. <strong>MÉTODOS:</strong> Estudo transversal, no qual foram avaliados 41 indivíduos com DM2, ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, que não faziam uso de fumo e bebidas alcoólicas regularmente, bem como, não utilizavam suplemento vitamínico-mineral. Dados antropométricos foram obtidos e utilizados para o cálculo do índice de massa corporal (peso e altura) e classificação de risco metabólico (circunferência da cintura - CC). A ingestão alimentar de Zn foi avaliada por meio de recordatórios alimentares de 24 horas, aplicados em 3 dias, sendo um dia referente ao final de semana. Além disso, foram avaliadas as concentrações séricas de glicose de jejum, insulina, peptídeo C e percentual de hemoglobina glicada. Análises descritiva e linear multivariada, teste t de comparação de médias e teste de correlação de Pearson foram realizados, com nível de significância de 95%. <strong>RESULTADOS:</strong> A média de idade dos indivíduos avaliados foi de 49,10±7,68 anos, com tempo médio de diagnóstico de 6,89±5,05 anos, sendo 68,29% do sexo feminino. A maioria dos indivíduos (90,24%) foi classificada com sobrepeso ou obesidade, e com risco de complicações metabólicas associadas ao excesso de peso (95,12%) avaliado pela CC. A ingestão alimentar de Zn mostrou-se inadequada para ambos os sexos (mulheres: 4,74±0,54 mg/dia; homens: 6,31±0,75 mg/dia), de acordo com a necessidade média estimada, sem diferença significativa (p=0,106). Foi observada correlação positiva entre os valores de Zn dietético e de insulina sérica (r=0,507; p<0,05). A análise de regressão mostrou que a ingestão de Zn aumenta em 0,544 µU/mL a concentração sérica de insulina, em um modelo ajustado pelas variáveis sexo e idade. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Dessa forma, o Zn dietético é preditor da concentração de insulina. Os dados reforçam a participação do zinco no metabolismo glicêmico, demonstrando ainda o potencial desse mineral no manejo dietoterápico de indivíduos com DM2, visto a inadequação da ingestão alimentar observada.</p>Paula Nascimento Brandao LimaGabrielli Barbosa de CarvalhoRamara Kadija Fonseca SantosKiriaque Barra Ferreira BarbosaLiliane Viana Pires
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DE DIFERENTES ESQUEMAS ALIMENTARES SOBRE O GANHO DE PESO AOS 30 DIAS DE VIDA EM RECÉM-NASCIDOS A TERMO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6570
<p><strong>INTRODUÇÃO:<em> </em></strong>As práticas alimentares adequadas nos primeiros anos de vida contribuem para que as crianças atinjam seu potencial de desenvolvimento. A introdução precoce de substitutos ou complementos do leite materno está associada a diarreia, risco de desnutrição se os alimentos não forem adequados nutricionalmente, além de aumentar o risco de superalimentação e obesidade infantil. Nesse contexto, pode-se discutir se os diversos tipos de aleitamento garantem um ganho de peso satisfatório. <strong>OBJETIVO:<em> </em></strong>Avaliar o ganho de peso de recém-nascidos a termo nos primeiros trinta dias de vida e sua relação com os diferentes tipos de introdução alimentar. <strong>MÉTODOS:<em> </em></strong>Trata-se de um estudo transversal, realizado em uma maternidade com atendimento a gestantes de baixo risco acolhidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Aracaju/SE com 61 parturientes. A pesquisa desenvolveu-se em dois momentos: 1º) durante o internamento, com o mínimo de 24 horas pós-parto e após o consentimento, foram recolhidos alguns dados específicos do prontuário da parturiente e do recém-nascido (RN); 2º) após 30 dias a coleta de dados ocorreu por contato telefônico. Utilizou-se como instrumento um questionário semiestruturado contendo 30 itens sobre alimentação do RN. Foi aplicada a estatística descritiva e o Teste Qui-Quadrado para avaliar a associação entre variáveis categóricas. O teste t de Student foi utilizado para comparar o ganho de peso entre os diferentes tipos de introdução alimentar. Foi assumido erro do tipo I de até 5% para rejeitar a hipótese de nulidade dos testes estatísticos (valor de <em>p</em><0,05). <strong>RESULTADOS:<em> </em></strong>Ao final do primeiro mês 50,8% da amostra já não estava em aleitamento exclusivo. Quando comparadas ao ganho de peso no primeiro mês não foi encontrada associação com o tipo de aleitamento. Foram encontradas relações entre os RN em aleitamento exclusivo e não exclusivo com a ocupação, escolaridade, problemas de saúde antes da gestação e peso pré- gestacional da mãe. Foi observado que as mães com a ocupação do lar em sua maioria não se mantiveram em AME. As mães que possuem mais que oito anos de estudo se mantiveram em AME durante o primeiro mês ao contrário daquelas de baixa escolaridade. Aquelas que tiveram problemas de saúde antes da gestação, assim como as mães que são consideradas em baixo peso ou obesidade, tendem a não adesão ao AME. <strong>CONCLUSÕES:<em> </em></strong>Na amostra avaliada o tipo de introdução alimentar no primeiro mês não foi fator determinante para o ganho de peso do recém-nascido. Entretanto, pôde-se perceber o grande número de RN com a introdução precoce de alimentos ou líquidos o que poderá interferir no ganho de peso durante seu desenvolvimento.</p>LARISSA ARAUJO GARRIDO CASALÉRICA JAMILE SÁ GUERRADANIELLE GÓES DA SILVAANALÍCIA ROCHA SANTOS FREIRE
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2017-09-182017-09-1811CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E HOMA BETA COMO PREDITORES DA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE INSULINA EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6573
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>O excesso de peso corporal acompanhado do aumento da circunferência da cintura (CC) está associado tanto à resistência à insulina quanto à redução da secreção deste hormônio e da função das células beta. Esta última é avaliada pelo índice HOMA-β a partir dos valores de insulina e glicose de jejum. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar a relação entre as variáveis antropométricas e os índices de resistência à insulina e função das células beta em indivíduos com diabetes <em>mellitus</em> tipo 2 (DM2). <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo transversal, no qual foram avaliados 41 indivíduos com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, que não faziam uso de fumo e bebidas alcoólicas regularmente, bem como, não utilizavam suplemento vitamínico-mineral. Foram obtidos dados antropométricos (peso, altura e CC), sendo o índice de massa corporal (IMC) calculado a partir dos dados de peso e altura. Além disso, foram avaliadas as concentrações séricas de glicose de jejum, insulina, peptídeo C e percentual de hemoglobina glicada. A partir dos valores de glicose e peptídeo C foram calculados os valores de HOMA-IR e HOMA-β pela calculadora da Universidade de Oxford. Análises descritiva e linear multivariada e teste de correlação de Pearson foram realizados, com nível de significância de 95%. <strong>RESULTADOS:</strong> A média de idade e do tempo de diagnóstico dos indivíduos avaliados foi de 49,10 ± 7,68 anos e 6,89 ± 5,05 anos, respectivamente. A média da glicose sérica e do percentual de hemoglobina glicada foi de 164,49 ± 73,03 mg/dL e 7,82 ± 2,34%, respectivamente. Observou-se correlação positiva entre a insulina e o peso corporal (r=0,384; p<0,05) e o IMC (r=0,370; p<0,05). A partir do modelo de análise de regressão linear, verificou-se que a CC e o HOMA-β aumentaram, respectivamente, em 0,496 µU/mL (p<0,001) e 0,432 µU/mL (p=0,001) a concentração sérica de insulina. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Portanto, os indivíduos apresentaram deficiente controle glicêmico. Adicionalmente, a CC e o HOMA-β são preditores da concentração sérica de insulina.Paula Nascimento Brandao LimaGabrielli Barbosa de CarvalhoTiago Marcel Santos Vila-NovaAnalicia Rocha Santos FreireLiliane Viana Pires
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2017-09-182017-09-1811UTILIZAÇÃO DE LÍQUIDOS IÔNICOS EM PROCESSOS DE EXTRAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA COMO ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DO IMPACTO À SAÚDE HUMANA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6580
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Os processos de extração consistem em técnicas de separação utilizadas para obtenção de compostos com aplicações diversas na indústria alimentícia. Os métodos convencionais geralmente empregam solventes orgânicos, prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Neste contexto, novas tecnologias são estudadas e empregadas na indústria, para redução dos impactos negativos e líquidos iônicos são uma alternativa aos solventes comumente utilizados, por sua possibilidade de reciclagem e menor toxicidade. <strong>OBJETIVOS: </strong>Reunir estudos acerca da utilização de líquidos iônicos em processos de extração na indústria alimentícia e evidenciar o impacto reduzido à saúde humana decorrente do emprego desta técnica. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Science Direct, LILACS e Scielo. Foram utilizados os descritores líquido iônico, alimento e extração combinados nas bases de dados em português. Nas bases de dados em inglês foram utilizados os descritores <em>ionic liquid</em>, <em>food </em>e <em>extraction</em>. Foram levados em consideração artigos com publicação datada de 2006 a 2017. As buscas realizadas geraram o total de 783 resultados no Science Direct seguidos de 250 resultados no PubMed, 0 no LILACS e 0 no Scielo. Foram incluídas as pesquisas originais e relacionadas à produção de alimentos e segurança alimentar. Foram excluídos os estudos relacionados à produção de fármacos e à preservação de amostras biológicas humanas. Após a aplicação dos critérios supracitados restaram 152 estudos. Os artigos foram analisados e agrupados em duas categorias para a construção de gráficos no Excel.<strong> RESULTADOS: </strong>Dos 152 estudos levados em consideração, 130 (85,52%) abordaram a utilização dos líquidos iônicos em análises de contaminantes e resíduos na indústria alimentícia e 22 (14,48%) foram relacionados à utilização do líquido iônico em processos de extração e aplicação da biomolécula de interesse, no grau de pureza desejado, no desenvolvimento de alimentos e suplementos. Não foram encontrados estudos clínicos conduzidos em humanos acerca da toxicidade dos líquidos iônicos, apenas em animais e com resultado positivo. Todos os estudos relacionaram a utilização dos líquidos iônicos à ecotoxicidade reduzida. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A aplicação dos líquidos iônicos em análise de alimentos é corriqueira, porém para a extração de biomoléculas no desenvolvimento de produtos ainda são utilizados os solventes convencionais, que são danosos à saúde e ao meio ambiente. Os líquidos iônicos são uma alternativa da química verde ao desenvolvimento de produtos mais seguros para o manuseio, consumo e meio ambiente. </p>Giselle Franca OliveiraAndré Luís da Silveira CarlosNilmara Santana de Oliveira PlácidoÁlvaro Silva Lima
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2017-09-182017-09-1811PREPARAÇÕES TÍPICAS LAGARTENSE: UM RELATO SOBRE SUA GASTRONOMIA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6592
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>No Brasil tem-se uma enorme variedade de alimentos, com a mescla de diferentes etnias, fazendo com que a culinária seja resultado da junção dos hábitos alimentares do português, do indígena e do africano, através de preparações que demonstravam suas raízes e regiões e, que sofreram adaptações locais, econômicas, políticas e culturais. <strong>OBJETIVOS: </strong>mapear entre a população entrevistada do município de Lagarto qual preparação salgada e doce que se considera típica da cidade. <strong>METODOLOGIA:</strong> Realizou-se o estudo com a população residente do município de Lagarto – SE, que apresentavam idade superior aos 18 anos e selecionadas aleatoriamente onde foram aplicados 383 questionários com perguntas referentes às quais as preparações típicas salgada e doce na percepção dos entrevistados e a frequência que são consumidos pelos mesmos. Os dados coletados foram tabulados por meio do <em>Microsoft Excel</em> (2013, versão 15.0.4420.1017), e descritos em percentual. <strong>RESULTADOS:</strong> A preparação típica salgada mais lembrada foi a maniçoba (27,4%), acompanhada da galinhada com arroz (17%) e cuscuz (16,2%) e a preparação doce, foi o doce de leite (33,7%) seguido pelo arroz doce (11,4%). Em relação a frequência de consumo, observou-se que as pessoas que apontaram a maniçoba, fazem a ingestão desta menos de 1 vez por semana. O arroz com galinha é consumido de 1 a 3 vezes na semana e, referente ao cuscuz, os entrevistados fazem a ingestão de 4 vezes ou mais na semana. No que se refere as preparações típicas doce, as pessoas que identificaram os consomem menos de 1 vez por semana. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Em suma, verificou-se que ainda há uma predominância da influência das raízes históricas na percepção dos lagartenses sobre preparações típicas da região, entretanto muitas destas não são consumidas com muita frequência pela população, destacando a necessidade de preservar os costumes locais para enaltecer a cultura gastronômica da cidade.Liliane Oliveira dos SantosMilene de Abreu SouzaIsaura Viginia Reis Menezes ValençaBárbara Melo Santos do Nascimento
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2017-09-182017-09-1811MUTIRÃO DA SAÚDE: UMA ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE
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<p class="western" style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>INTRODUÇÃO:</strong></span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> O Sistema Único de Saúde (SUS),busca assegurar a prestação de serviços pautados nos princípios da universalidade, integralidade e equidade. Fragilidades no acesso à saúde, integração atenção primária/outros níveis, bem como a necessidade de ações de promoção e prevenção da saúde no município de Pedrinhas/SE, despertou o interesse da secretaria municipal de saúde em parceria com a residência em atenção hospitalar à saúde/UFS, em realizar um mutirão de saúde. </span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>OBJETIVO:</strong></span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> Descrever as ações de promoção, prevenção e integração da saúde desenvolvida, em fevereiro de 2017, no município de Pedrinhas/Se durante um mutirão de saúde. </span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>MÉTODOS: </strong></span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Trata-se de um relato de experiência da realização de um mutirão de saúde interdisciplinar realizado no mês de fevereiro de 2017 no município de Pedrinhas/SE (aproximadamente 10 mil habitantes) com a participação de profissionais: técnicos em enfermagem, agentes comunitários de saúde, fisioterapeuta, enfermeiras, nutricionista, farmacêutica, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional e gestores. Foram contemplados com um leque de possibilidades de acesso à saúde. Pessoas de todas as idades e ambos os sexos, que apresentaram-se espontaneamente após uso de divulgação em mídia local. Foi utilizada ficha de triagem da UBS local como instrumento para identificação pessoal, clínica e na triagem para direcionamento de cada demanda. </span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>RESULTADOS: </strong></span></span><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Foram realizadas ações como: avaliação nutricional (aferição do peso, altura, índice de massa corporal e orientações nutricionais para uma alimentação saudável); Fonoaudiológica (triagens audiológicas e orientações); farmacêutica (orientações sobre o uso correto dos medicamentos); Aferição da pressão arterial e glicemia pela equipe de enfermagem; ações em saúde bucal (orientações sobre higiene oral, escovação e aplicação de flúor) e </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Terapêutica ocupacional (Orientações sobre risco de queda, uso correto de dispositivos de Tecnologia assistiva como bengalas e moletas, e cuidados com a AVD higiene pessoal). A média de público foi de 250 pessoas que recebeu orientações.</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Foi feita a distribuição de materiais educativos sobre hipertensão arterial, doenças sexualmente transmissíveis, AVC e higiene oral.</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">A partir da identificação de pacientes com alguma demanda especifica foi realizado o encaminhamento para serviços especializados do município, bem como para as clínicas escolas da Universidade Federal de Sergipe na cidade de Lagarto/Se.</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>CONCLUSÃO: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial,sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O processo saúde/doença se encontra inserido no movimento de transformação econômica, política, social e cultural da sociedade, assim identificou-se a necessidade de fomentar o acesso à saúde e, o mutirão foi uma experiência bem-sucedida de aproximação dos profissionais/população, permitindo o conhecimento e aprofundando-se da realidade na comunidade. A atuação interdisciplinar permitiu a interação de profissionais de diferentes áreas, resultando em um atendimento efetivo e integral. </span></span></span></p>Juliana de souza oliveiraSonberg da Silva CostaClara Mércia Barbosa SilvaPriscila Abreu PimentaWanderson Santana Fraga
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2017-09-182017-09-1811COMPOSIÇÃO CORPORAL E DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE GINASTAS RÍTMICAS BRASILEIRAS EM PREPARAÇÃO PARA OLIMPÍADA DE 2020
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6607
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A ginástica rítmica (GR) é uma modalidade esportiva, na qual o biótipo magro é determinante. Por requerer habilidades como coordenação, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força, a GR exige muitas horas de treinamento. Esse cenário promove elevada produção de opióides que, juntamente com a magreza, inibem o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, favorecendo o hipoestrogenismo, a diminuição da mineralização óssea (DMO), e, consequentemente, o aumento do risco de fraturas. <strong>OBJETIVOS: </strong>Avaliar a composição corporal e a densidade mineral óssea de atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto em preparação para a Olimpíada de 2020. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal em que foram avaliadas as 10 atletas integrantes da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto, do sexo feminino, com idade média de 17,7±2,4 anos. Para a avaliação da composição corporal e a densidade mineral óssea, foi adotada a Absortometria Radiológica de raio X de Dupla Energia (DEXA), padrão ouro para esta mensuração. A estatística descritiva em valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Uma vez sendo aceita, recorreu-se a correlação linear de Pearson entre composição corporal e densidade mineral óssea. A magnitude da correlação seguiu a classificação: r = 0,10 até 0,30 (fraco), r = 0,40 até 0,60 (moderado) e r = 0,70 até 1,00 (forte). Os dados foram analisados usando SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05.<strong>RESULTADOS: </strong>As médias, desvio padrão, mínimo e máximo das atletas foram, respectivamente: peso 51,7±4,6kg, mín.44,1kg, máx.58,2kg; estatura1,63±0,04m, mín.1,53m, máx.1,69m; IMC 19,4±1,5kg/m<sup>2</sup>, mín.17,3kg/m<sup>2, </sup>máx.22,5 kg/m<sup>2</sup>; % de Massa Gorda 23,4±5,2, mín.17,4, máx.34,8; % de Massa Magra 76,6±;5,2, mín.65,2, máx.82,6; Peso da massa gorda 12,2±3,4 kg, mín.8,7, máx.20,2; Peso da massa magra 39,5±3,5 kg, mín.31,7, máx.43,3; índice de massa gorda (FMI = MG kg/estatura<sup>2</sup>) 4,6±1,4, mín.3,3, máx.7,8; DMO 1162,0±55,6, mín.1087,0 g/cm<sup>2</sup>,máx.1255,0 g/cm<sup>2</sup>; DMO Z score 0,6±0,8, mín.0,5, máx.1,8. Segundo os critérios de classificação para o FMI, estabelecido por meio dos valores obtidos no exame de DEXA, 30%(3) das atletas apresentaram severa deficiência de gordura corporal, 40%(4) leve deficiência e 30%(3) gordura corporal normal. A classificação para a DMO esteve normal para 100%(10) da amostra. Não foi encontrada correlação estatística entre composição corporal e densidade mineral óssea quando testada.<strong> CONCLUSÃO: </strong>A partir da avaliação da composição corporal e da densidade mineral óssea foi observado elevada incidência de déficit para massa gorda, no entanto, a DMO esteve mantida para todas as atletas.</p><p> </p><p> </p>Lorena Izabel Oliveira de SantanaCarolina Aragão Céu MeloJoão Henrique GomesCamila FerezinRENATA REBELLO MENDES
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2017-09-182017-09-1811ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DA POLPA DE PITOMBA (Talisia esculenta) ORIGINÁRIA DE ARAPIRACA-AL
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6624
<strong>INTRODUÇÃO</strong>: O consumo de frutas é apontado como importante aliado na redução do risco para algumas patologias devido à presença de substâncias antioxidantes em sua composição. No entanto, ainda existem muitos frutos pouco conhecidos neste aspecto, como é o caso da pitomba (<em>Talisia esculenta</em>), fruto comum nas regiões norte e nordeste do país. De sabor acidulado e bastante peculiar, a pitomba apresenta frutificação anual entre os meses de março e abril.<strong> OBJETIVOS</strong>: Avaliar a atividade antioxidante e a composição centesimal da polpa de pitomba originária de Arapiraca-AL. <strong>METODOLOGIA</strong>: Os frutos foram adquiridos no Mercado Municipal em Aracaju-SE. O despolpamento foi realizado no Laboratório de Técnica Dietética do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe. Após a higienização dos frutos, foram separadas cascas, polpa e semente, e armazenadas a -20ºC para posteriores análises. Foram analisados os teores de cinzas, umidade, proteínas, lipídios e carboidratos. O extrato etanólico da polpa foi obtido por percolação. A atividade antioxidante foi determinada através dos métodos ABTS (2,2’- azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido-sulfônico) e FRAP (Método de redução dos íons de ferro). Todas as análises foram realizadas em triplicata. Os resultados foram expressos através de média e desvio padrão, calculados com auxílio do software Assistat (1.0). <strong>RESULTADOS</strong>: O teor de umidade foi de 70,0±0,0, o teor de cinzas foi de 1,45±0,00, o teor de proteínas foi de 3,50±0,00, o teor de lipídios foi de 0,63±0,00 e o teor de carboidratos foi de 25,73±0,01. Quanto à atividade antioxidante da polpa da pitomba, o extrato etanólico na concentração de 1mg/ml apresentou os seguintes valores, segundo o método ABTS: 224,62±11,06 µmol Trolox g<sup>-1</sup>, e na análise por meio de FRAP: 74,1±6,69 µM Fe2+/mg. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Através dos achados da pesquisa, conclui-se que a polpa da pitomba originária do estado de Alagoas apresentou atividade antioxidante, através dos métodos utilizados, e a composição centesimal revelou ser este um fruto com elevado teor de umidade.ISAURA VIGINIA REIS MENEZES VALENÇALayanne Nascimento FragaPatrícia Beltrão Lessa ConstantLeandro BacciIzabela MARIA MONTEZANO DE CARVALHO
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2017-09-182017-09-1811ELEVADA INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D SÉRICA EM GINASTAS RÍTMICAS BRASILEIRAS EM PREPARAÇÃO PARA OLIMPÍADA DE 2020
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6659
<p><strong><span>INTRODUÇÃO:</span></strong><span>A ginástica rítmica é uma modalidade caracterizada pela magreza e alta carga de treinamento, fatores esses que, juntos, elevam riscos de fratura e osteoporose. <span>Adicionalmente, a vitamina D (VitD) promove a mineralização óssea, e sua inadequação pode elevar a incidência de fraturas. Tal vitamina também regula o estado de humor, havendo correlação entre seu déficit e predisposição ao desenvolvimento de </span>desordens depressivas<span>, o que reflete diretamente no desempenho esportivo. </span><strong>OBJETIVOS: </strong>Avaliar os níveis séricos de <span>VitD </span>(25 hidroxivitamina D) de atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto, em preparação para as Olimpíadas de 2020. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal em que foram avaliadas as 10 atletas integrantes da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto, do sexo feminino, com idade média de 17,7±2,4 anos, peso 51,7±4,6 kg, estatura 1,63±0,04 m, IMC 19,4±1,5 kg/m</span><sup><span>2 </span></sup><span>,<sup> </sup></span><span>quanto aos níveis séricos de </span><span>VitD, pelo método imunoensaio quimioluminescente em laboratório especializado. Foram classificados como deficientes valores ≤20 ng/mL, insuficientes 21-29 ng/mL e suficientes 30-100 ng/mL. As variáveis foram analisadas por meios de testes estatísticos no software SPSS versão 21.0<span>. </span><strong>RESULTADOS: </strong>As médias, desvio padrão, mínimo e máximo da concentração sérica de Vit D das atletas foram, respectivamente: 28,6±9,9 ng/mL, mín 21,9ng/mL, máx.54,0 ng/mL. Os valores encontrados da 25-hidroxivitamina D nas 10 atletas, definem que 70%(7) se apresentam em estado de insuficiência e 30%(3) no estado de suficiência. Tais resultados, mostram-se preocupantes, sugerindo a necessidade de se estabelecerem estratégias para reversão do atual cenário, bem como, o estabelecimento de métodos de monitoramento rígido da densidade mineral óssea e dos estados de humor da equipe, na tentativa de prevenir possíveis efeitos colaterais do déficit de Vit D observado. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Foi detectada elevada frequência de insuficiência de vitamina D nas atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica; desta maneira, é imprescindível um acompanhamento nutricional ou médico, individualizado, para monitorar o reestabelecimento dos níveis séricos adequados. </span></p>Lorena Izabel Oliveira de SantanaCarolina Aragão Céu MeloJoão Henrique GomesBruna MartinsRENATA REBELLO MENDES
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2017-09-182017-09-1811ADESÃO ÀS BOAS PRÁTICAS POR MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE SERGIPE.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6673
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> A implementação das Boas Práticas (BP) para redução de negligencias dos manipuladores de alimentos se faz necessária para o alcance da produção de alimentos inócuos e contribui para o estabelecimento do bom padrão de qualidade no ramo alimentício. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar a adesão às BP por manipuladores de alimentos de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) em Sergipe. <strong>MÉTODOS:</strong> Tratou-se de um estudo de intervenção com funcionários envolvidos nos processos de pré-preparo, distribuição e higienização de uma UAN. Foi utilizado <em>check list</em> contido na RDC nº 275/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e adaptado de acordo com os interesses do estudo. O instrumento foi aplicado por observação direta por dois profissionais capacitados no momento pré e pós intervenção. Após o diagnóstico, foram elaborados impressos de acordo com a Cartilha sobre BP para Serviços de Alimentação da ANVISA e com os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP’s) utilizados na capacitação dos manipuladores e posteriormente fixados em toda a UAN para auxilia-los durante o trabalho durante um mês até a nova aplicação do <em>check list</em>. Foram utilizados os pontos de corte sugeridos pela ANVISA (2002). Os resultados foram apresentados em dados descritivos absolutos e relativos. <strong>RESULTADOS:</strong> No diagnóstico da unidade, os blocos da Produção e do Controle de qualidade do produto final encontraram-se grupo 1 com 100% de adequação para ambos. Edificações e instalações, Manipuladores e Matéria-prima, ingredientes e embalagens pertenceram ao grupo 2 com 66,7%, 68,6% e 60,4% de adequação respectivamente. Apenas o bloco de Documentação pertenceu ao grupo 3 com 50% de adequação. Após intervenção, foi observado a melhoria no % de adequação para todos os blocos analisados. No entanto, apenas Documentação (100% de adequação) e Manipuladores (80% de adequação) apresentaram melhoria suficiente para mudança de grupo. Ambos descolocaram-se para o grupo 1. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A intervenção contribuiu com a melhoria do funcionamento da UAN, em principal, nos aspectos relacionados a documentação e aos manipuladores.Allan John de Oliveira MeloGleiciane de JESUS SantanaLarissa Feminino MirandaAnne Karoline de Souza OliveiraBárbara Rafaela Santos da Rocha
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2017-09-182017-09-1811Influência do método de extração sobre o conteúdo de polifenóis e capacidade antioxidante envolvendo transferência de elétrons do alecrim
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6672
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Por muito tempo temperos, condimentos e especiarias foram utilizadas pelo homem com o único objetivo de agregar sabor a alimentos e/ou preparações, sendo o alecrim uma das especiarias mais utilizadas. O alecrim apresenta propriedades importantes nos processos microbianos e oxidativos por meio da atividade de seus metabólitos secundários. Contudo, para a extração destes, a literatura dispõe de diversos métodos. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar a influência de diferentes métodos de extração no conteúdo de compostos fenólicos e na capacidade antioxidante <em>in vitro</em> de extratos aquosos de alecrim. <strong>MÉTODOS:</strong> Foram obtidos extratos aquosos pelo método convencional (sob agitação – EAAg por 60 minutos) e assistido por ultrassom (EAAu – por 30 minutos). Posteriormente foi feita a determinação dos compostos fenólicos e a capacidade antioxidante foi assegurada pelos métodos de varredura do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), captura do radical 2,2´- azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) (ABTS) e capacidade antioxidante de redução de ferro (FRAP) e para análise estatística foram utilizados o GraphPad Prism e IBM SPSS. <strong>RESULTADOS: </strong>Os extratos apresentaram alto teor de compostos fenólicos (EAAg: 136,23 ± 0,90 e EAAu: 140,93 ± 1,80 mg EqAG/g de extrato seco), destacando-se o método assistido por ultrassom por apresentar maior eficiência na extração (p<0,05). Ambos extratos apresentaram forte correlação (r>0,7) entre a quantidade de compostos fenólicos e capacidade antioxidante envolvendo transferência de elétrons, onde a concentração mínima necessária para reduzir a concentração inicial do radical DPPH em 50% (IC<sub>50</sub>) foi de 77,97 e 90,39 μg/mL para o EAAg e EAAu, respectivamente. Os extratos demonstraram desempenho semelhante para o método ABTS com IC<sub>50</sub> 2295,41 μg/mL (EAAg) e 2058, 88 μg/mL EAAu. E quando avaliado a capacidade redutora pelo método FRAP, observou-se atividade dose dependente para EAAg a partir da concentração de 100 μg/ mL e 200 μg/ mL para EAAu. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Assim, nas condições avaliadas, demonstra-se que os extratos aquosos de alecrim, independentemente do tipo de extração, apresentam alto teor de compostos fenólicos aos quais são responsáveis por seu potencial antioxidante. No entanto, considerando o tempo utilizado nos dois métodos de extração, conclui-se que a extração assistida por ultrassom pode ser considerada uma alternativa mais rápida e econômica para a obtenção de extratos, quando comparado às metodologias convencionais.</p><p> </p>Luiz Ícaro Cardoso SantosAndreza Santana SantosSuzanne Oliveira RezendeLiliane Viana PiresAna Mara de Oliveira e Silva
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2017-09-182017-09-1811CONHECIMENTO PRÉVIO, APOIO E CONDIÇÕES EMOCIONAIS MATERNA COMO FATORES ASSOCIADOS A ADESÃO À AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6675
<strong>INTRODUÇÃO:<em> </em></strong>O leite materno é a melhor fonte alimentar para os neonatos e seu uso deve ser exclusivo nos primeiros seis meses, estendendo-se até os dois anos afim de proporcionar benefícios para o binômio mãe-bebê. Muitos são os motivos que podem provocar o desmame precoce e, portanto, é imprescindível investigar quais determinantes interferem na adesão da amamentação exclusiva, visando estabelecer quais dados exercem maior influência nessa prática. <strong>OBJETIVO:<em> </em></strong>Avaliar a influência do conhecimento prévio materno sobre aleitamento exclusivo, a rede de apoio e suas condições emocionais sobre a adesão da amamentação exclusiva nos primeiros 30 dias do bebê. <strong>MÉTODOS:<em> </em></strong>Estudo transversal envolvendo 82 mães atendidas em uma maternidade do setor público do município de Aracaju/Sergipe em pós-parto imediato e 30 dias posteriores. Os dados foram obtidos mediante consulta aos prontuários e cartão da gestante, entrevista presencial no hospital e entrevista telefônica. A entrevista presencial constou de questões relacionadas ao conhecimento sobre Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a entrevista telefônica em questões sobre situação socioeconômica, prática da amamentação, rede de apoio e condições emocionais, sendo aplicada a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). Foi apresentada a estatística descritiva das variáveis e aplicados o Teste de Qui-Quadrado e Teste Exato de Fisher para avaliar associações das variáveis determinantes com a adesão à amamentação exclusiva nos 30 dias pós-parto. Foram consideradas diferenças significativas quando valor de <em>p</em><0,05. <strong>RESULTADOS:<em> </em></strong>Dentre as entrevistadas 52,4% estavam em AME e seus conhecimentos prévios sobre amamentação apresentaram-se de moderado a satisfatório. A mãe foi a mais citada (65,6%) como apoiadora da nutriz nesse processo e 22% das entrevistadas apresentaram risco para Depressão Pós-Parto (DPP) mediante aplicação da EPDS, sendo que a faixa etária (41,2% com idade <20 anos) e o estado civil (35,3% solteiras) expressaram correlação significativa com o risco de desenvolver a DPP de acordo com o mesmo instrumento. <strong>CONCLUSÕES:<em> </em></strong>O conhecimento materno sobre aleitamento exclusivo não mostrou associação com a prática da amamentação exclusiva. A rede de apoio, formada principalmente pela mãe e companheiro, e as condições emocionais não denotaram relevância para o desfecho do AME no primeiro mês do bebê. Porém, fatores associados ao risco de desenvolver DPP indicaram que quanto mais jovem a mãe e a ausência de um companheiro interferem negativamente na amamentação.Érica Jamile Sá Barreto Guerra VasquesLarissa Araújo Garrido CasalDanielle Góes da SilvaAnalícia Rocha Santos Freire
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DE RÓTULOS DE ALIMENTOS INFANTIS COM CONTEÚDO ALERGÊNICO SEGUNDO A RDC 26/2015
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6678
Rotulagem é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo, litografada ou colada sobre a embalagem do alimento. Rótulos atuam como canais de comunicação, assegurando o direito ao acesso a toda informação sobre um produto alimentício. Quando bem compreendidos, permitem que as escolhas alimentares sejam feitas de forma mais sensata, com segurança, de acordo com a necessidade do consumidor.Para que a rotulagem exerça o seu papel, as informações disponibilizadas devem ser legíveis, verdadeiras e de fácil acesso a todos as classes, sendo asseguradas pelas legislações, que dispõe sobre os principais itens que deve conter no rótulo do alimento. Neste sentido, o presente estudo teve o intuito de avaliar rótulos de diferentes produtos alimentícios infantis, confrontando-os com as legislações referente a Rotulagem Geral (RDC n.º259/02) e Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados (RDC n.º 360/203), através de um checklist elaborado com base nas RDC’s. Foram avaliados 102 rótulos de 15 categorias diferentes. Observou-se a presença de inadequações que podem induzir o consumidor ao uso incorreto dos produtos, portanto, o estudo revela a necessidade de adequação da indústria alimentícia às legislações vigentes, fazendo com que as informações sejam claras e precisas para melhor entendimento do consumidor.Jéssyca Alves da SilvaBárbara Santos do Nascimento
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2017-09-182017-09-1811TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: A DIETA PRESCRITA ESTÁ SENDO REALMENTE INFUNDIDA?
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6696
<p><strong><span>INTRODUÇÃO: </span></strong><span>A nutrição enteral é a alternativa terapêutica que viabiliza manutenção do estado nutricional em pacientes com impossibilidade parcial ou total de manter a via oral como rota de alimentação. A terapia nutricional enteral (TNE) deve ser iniciada de 24 a 48 horas após a admissão do paciente em Centro de Tratamento de Terapia Intensiva (CTI) e somente quando estiver estável quanto as parâmetros hemodinâmicos. <strong>OBJETIVOS: </strong>analisar se a dieta prescrita foi efetivamente consumida por pacientes que permaneceram em terapia nutricional enteral forçada, em um centro de tratamento de terapia intensiva. <strong>MÉTODOS: </strong>Estudo transversal, descritivo, com 38 crianças entre 0 a 10 anos, internados em um centro de terapia intensiva (CTI) de um Hospital de urgência de Aracaju-SE, no período de janeiro a julho de 2017. Foram incluídos no estudo todos os pacientes pediátricos de ambos os sexos, em TNE exclusiva por período ≥ 72 horas. A adequação do volume foi encontrada comparando o volume de dieta enteral prescrito e recebido nas últimas 24 horas, com base na seguinte fórmula: adequação do volume (em ml) infundido (%) = volume infundido/volume prescrito x 100. Foi considerado adequado o volume infundido ≥90% do volume diário planejado. Os resultados foram tabulados no programa Microsoft Excel. Posteriormente foi feita análise estatística no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Os dados de idade, gênero, início e dias de terapia de nutrição enteral, estado nutricional e volume de dieta infundido/dia foram avaliados descritivamente. <strong>RESULTADOS: </strong>A amostra foi composta por 38 crianças, com idade média de idade de 6,06 ± 3,01 anos dos quais, 22 ( 57,89%) são do sexo masculino. Em todos os pacientes o acesso da nutrição enteral realizou-se via cateter nasoenteral com administração contínua controlada por bomba de infusão conforme protocolo Os resultados de acordo com a dieta prescrita e infundida por idade foram um o percentual médio de infusão de: 0 a 11 meses 76,91%, 01 a 03 anos foi de 86,71% e os pacientes de 06 a 10 anos tiveram uma média de infusão de 94,68%. Desta forma, apenas a faixa etária a partir de 06 anos que conseguiu obter um adequado aporte nutricional.<strong> </strong>Contudo, observou-se que houve uma discrepância entre o que foi prescrito e o que realmente foi administrado, ou seja, o paciente recebeu produto abaixo de sua estimada necessidade nutricional.<strong> CONCLUSÃO: </strong>Notou-se que<strong> </strong>quanto<strong> </strong>mais novo o paciente menor a infusão da dieta em relação à prescrição. Diante do estudo ficou claro que o acompanhamento da dieta enteral em pacientes pediátricos na CTI deve ser aprofundado, visando compreender quais fatores influenciam nessa redução da infusão. Para assim possibilitar o desenvolvimento de ações nutricionais que melhorem esse quadro e ajudem na evolução do paciente.</span></p>Ana Paula Passos Verona
Copyright (c) 2017 Ana Paula Passos Verona
2017-09-182017-09-1811EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO CRÔNICA DE AÇAÍ SOBRE DANOS MUSCULARES EM CORREDORES DE RUA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6718
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O exercício físico aeróbio eleva o consumo de oxigênio e, consequentemente, de espécies reativas de oxigênio. O acúmulo destas promove estresse oxidativo, elevando a susceptibilidade a danos musculares, o que tem levado pesquisadores a buscar estratégias capazes de reverter esse cenário. A ingestão de alimentos ricos em antioxidantes tem sido considerada uma delas, com destaque para o açaí, por possuir elevada capacidade de combate aos radicais superóxido e peroxil. <strong>OBJETIVOS: </strong>Esse estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo crônico de açaí sobre o dano muscular de corredores de rua.<strong> METODOLOGIA: </strong>Quatorze corredores homens foram randomicamente divididos em grupos açaí (200g diários) ou controle, durante 25 dias. Nesse período, os participantes seguiram prescrições de treinamento exclusivamente de corrida, equalizadas em relação a distância total percorrida. Foram avaliados, no período pré (M1) e pós intervenção (M2), marcador de dano muscular (Creatina quinase sérica - CK) em repouso, imediatamente e 24h após corrida de 10km em pista oficial de atletismo, a percepção subjetiva do esforço (PSE) e a antropometria. Para o percentual de gordura corporal, adotou-se equação de Jackson e Pollock (1971). A normalidade e homocedasticidade dos dados foram avaliadas aplicando o teste de Shapiro–Wilk e Levene, respectivamente. A ANOVA <em>two way</em>, seguida do post hoc de Tukey, foi utilizada para calcular as diferenças entre grupos (AÇA X CON) e momentos (M1 x M2). Os dados foram analisados por meio do SPSS version 21.0. A significância adotada foi de p ≤ 0.05. <strong>RESULTADOS:</strong> Os valores médios e de desvio padrão da CK no repouso, imediatamente e 24h após foram: M1 açaí: 415,3±305,4; 565,5±353,9; 815,9±443,6; M1 controle: 309,4±87,3; 460,8±60,3; 514,4±128,4; M2 açaí: 225,1±122,2; 343,7±129,8; 430,7±223,2; e M2 controle: 401,8±233,5; 539,9±23,3; 788,2±344,6U/L. No M1, houve elevações significativas de CK após o exercício (0h e 24h) em ambos os grupos, sem haver diferença entre eles. Após a intervenção, observou-se redução significativa da CK 24h no grupo que recebeu açaí, em relação ao M1, demonstrando que o consumo crônico de açaí preveniu danos musculares. A PSE observada foi de 7,0±2,4; 7,3±1,6; 7,6±2,7 e 7,7±1,4UA para M1 açaí, M1 controle, M2 açaí e M2 controle, bem como a %massa gorda foi de 12,5± 2,2, 16,5± 4,0; 15,4± 4,2; e 12,5±2,7. Não houve diferença significativa acerca dos dados antropométricos e a PSE entre ambos os momentos e grupos. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Foi possível concluir que suplementação com 200g diários de açaí, mantida por 25 dias, reduziu significativamente a CK sérica de corredores de rua em prova de 10km, porém, sem alterar a PSE e a composição corporal.</p>Renata Rebello MendesIsadora Almeida CruzJoão Henrique GomesRaphael Fabrício SouzaAlan Santos Oliveira
Copyright (c) 2017 Renata Rebello Mendes, Isadora Almeida Cruz, João Henrique Gomes, Raphael Fabrício Souza, Alan Santos Oliveira
2017-09-182017-09-1811CONSUMO DE NUTRIENTES HEMATOPOIÉTICOS E PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM PACIENTES ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS DE ARACAJU
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<p>Introdução: A anemia por deficiência de nutrientes pode ser classificada como Anemia por falta de produção, é decorrente de falta de Ferro (Fe) (Anemia Microcítica), de Vitamina B12 ou também de Ácido Fólico (Anemia Macrocitíca), todos componentes envolvidos na atividade hematopoiética. O ferro é componente indispensável para a produção de hemoglobina, o ácido fólico age como coenzima em várias reações celulares fundamentais, assim como a vitamina B12. Objetivo: Correlacionar o consumo de nutrientes hematopoiéticos com anemia em pacientes adultos e idosos internados em um hospital de urgência de Sergipe. Metodologia: Estudo transversal, com pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos admitidos entre julho de 2014 a janeiro de 2015, em um Hospital público de Aracaju. Todos os participantes consentiram e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). As informações dietéticas quanto ao consumo das vitaminas B12 e folato e do mineral Fe foram obtidas a partir de inquérito dietético recordatório de 24 horas (IDR24h). A análise da composição nutricional dos IDR24h foi realizada através do programa Virtual-Nutri® versão 1.0, complementadas com dados de tabelas de composição química e medidas caseiras. O diagnóstico da anemia foi baseado no nível de hemoglobina (Hb) abaixo de 13,0g/dL para homens e 12g/dL para mulheres não grávidas. Os dados de ingestão de vitaminas e mineral foram submetidos ao teste de assimetria de Kolmogorov-Smirnov para subsequente avaliação segundo distribuição. As inadequações foram definidas a partir do método da EAR (Estimated Average Requirement). Resultados: A amostra foi composta por 123 participantes hospitalizados, sendo 58,54% (n=72) homens, com idade média de 49,67±18,05 anos, sendo em sua maioria adultos 65,85% (n=81). Foi observada uma elevada prevalência de anemia (81,30%) na população estudada. O estudo obteve as seguintes inadequações no consumo de nutrientes: 93,19% para o folato, 38,97% com a vitamina B12 e 34,83% com o ferro nos pacientes de sexo masculino, 33% nos pacientes de sexo feminino com idade superior a 50 anos. O consumo de micronutrientes em âmbito hospitalar, muitas vezes, pode ser insuficiente, visto que se deve evitar a utilização de determinados grupos de alimentos, como folhosos pelo índice de contaminação e as vísceras devido às quantidades de colesterol, por exemplo, tendo a necessidade da suplementação dos nutrientes específicos. Conclusão: A detecção precoce da anemia e do consumo insuficiente de micronutrientes é de suma importância para promover um tratamento dietético adequado, resultando na melhora do quadro clínico e da qualidade de vida dos pacientes. Assim, tornam-se necessários mais estudos que avaliem e controlem os fatores relacionados ao desenvolvimento da anemia em pacientes hospitalizados.</p>Alice Paixão SalesAlice Paixão SalesDyanna Crystyna Vieira do Amor DivinoLilian de Oliveira AndradeLilian de Oliveira AndradeTatiana SantosTatiana SantosMariana SilviaCYNTHIA Santos
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2017-09-182017-09-1811COMPOSIÇÃO CORPORAL E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – CLUBE DE CORRIDA UFS
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O número de corredores de rua tem aumentado significativamente, resultando em maior volume de provas de corrida no Brasil, e Sergipe tem seguido essa tendência nacional. Dentre os objetivos principais dos corredores recreacionais, destacam-se a melhora de aptidão cardiorrespiratória (ACR) e da composição corporal (CC), com ênfase no emagrecimento. <strong>OBJETIVO: </strong>O objetivo do presente estudo foi avaliar a composição corporal e aptidão cardiorrespiratória de corredores de rua do Clube de Corrida-UFS. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo transversal em que foram avaliados 83 praticantes de corrida de rua (36 do sexo masculino, e 47, feminino). Para avaliação da CC, foram coletados dados de peso, estatura e dobras cutâneas (triciptal, subescapular, supra-ilíaca e abdominal), adotadas para estimar o percentual de massa gorda, por meio do protocolo de Faulkner (1968). Para avaliação da ACR, foi adotado o teste de Cooper (1968) de 12 minutos, que estima o VO<sub>2</sub>máx, utilizando a seguinte fórmula: VO2máx = Distância - 504,9/44,73. Os sujeitos foram avaliados em pista oficial de atletismo. Foi utilizada estatística descritiva em valores médios e desvio padrão. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Assumida a normalidade, utilizou-se o Teste T de <em>Student</em> (amostras independentes) para verificar diferença entre os gêneros. A frequência absoluta e relativa foi utilizada para classificação da CC e ACR. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. <strong>RESULTADOS:</strong> Os resultados serão apresentados na sequência de média e desvio padrão, para homens e mulheres. Para peso, encontrou-se 73,8±12,7 e 64,2±11,4 kg; estatura 1,74±0,5 e 1,62±0,6 m; IMC 24,1±3,9 e 24,2±3,9 kg/m², %MG 16,7±4,8% e 19,1±3,8%. Homens apresentaram valores significativamente maiores de peso, estatura e peso de massa magra, e menores de %MG. Dentre os homens, 52,8% apresentaram %MG acima da média, 33,3% baixo percentual, 8,3% muito alto, e 5,6% na média. Nas mulheres, 74,5% apresentaram baixo %MG, 14,9% acima da média e 10,6% na média esperada. No que diz respeito ao VO<sub>2</sub>máx, encontrou-se 35,3±3,02, e 26,8±6,5 <em>mL</em>/kg·min; homens obtiveram maior VO2máx do que mulheres. Quanto à classificação do VO<sub>2</sub>máx de homens: 30,6% muito fraco, 25,0% acima da média, 22,2% na média, 11,1% fraco, 8,3% excelente, 2,8% abaixo da média. Para mulheres, 27,7% médio, 27,7% fraco, 17,0% muito fraco, 12,8% abaixo da média, 10,6% acima da média e 4,3% excelente. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Verificou-se que apesar de ambos os grupos estarem em eutrofia, segundo o IMC, a maior parte dos homens (52,8%) apresentou o %MG acima da média, enquanto a maioria das mulheres (74,5%), baixo %MG. Quando analisado o VO2máx, a maior parte do grupo masculino (30,6%) apresentou-se muito fraco; já o grupo feminino obteve os maiores percentuais para VO2máx médio e fraco (27,7% para ambas as classificações). </p>Carolina Aragão Céu MeloLorena Izabel Oliveira de SantanaIgor Gabriel Santos BarretoMicael Deivison de Jesus AlvesRENATA REBELLO MENDES
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2017-09-182017-09-1811A NEUROPSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Atualmente, observa-se que a psicologia clínica é uma ciência aplicada, e se encontra preocupada com a expressão comportamental da disfunção cerebral. Em consequência da necessidade de diagnóstico dos pacientes com lesões cerebrais e perturbações comportamentais como na Doença de Alzheimer que à medida que evolui, surge a demência que é uma síndrome crônica de deteriorização intelectual normalmente acompanhada por alterações afetivas e de personalidade (LEZAK, HOWIESON & LORING, 2004). <strong>OBJETIVOS: </strong>O objetivo deste artigo é abordar a neuropsicologia no tratamento da Doença de Alzheimer. <strong>METODOLOGIA: </strong>Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de busca de dados, utilizando livros e artigos científicos, publicados nacionalmente e internacionalmente entre os anos de 2004 a 2017, enquanto a abordagem da pesquisa assume o método qualitativo.<strong> RESULTADOS: </strong>Os instrumentos de triagem cognitiva e comportamental e testes neuropsicológicos específicos têm sido empregados para quantificar o grau de declínio cognitivo em pacientes com Doença de Alzheimer, principalmente nos casos precoces, quando os distúrbios funcionais e comportamentais ainda estão ausentes. Os testes neuropsicológicos mais utilizados são: Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala funcional de Pfeffer e o Teste do Desenho do Relógio (TDR) (HAMDAN, 2008). Portanto a instalação do quadro da Doença de Alzheimer é insidiosa, com tudo sua evolução é lenta, geralmente levando gradativamente mais de dois anos (DALGALARRONDO, 2008). Os familiares são importantes para detectar os primeiros sinais de manifestação da Doença de Alzheimer, a partir da percepção de repentinas mudanças de comportamento ao realizar tarefas simples do dia a dia. Tornando essencial a busca de orientação médica para o início do diagnóstico e do tratamento da Doença de Alzheimer (POIRIER & GAUTHIER, 2016). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que as avaliações neuropsicológicas são essenciais para evidenciar alterações na memória, na linguagem, na atenção, alterações visuoespaciais e visuomotoras e nas funções executivas. Ajudando para o melhor diagnóstico da Doença de Alzheimer. Além de enfatizar a importância de um psicólogo para fazer contato com os familiares no início da avaliação, pois alguns apresentam dificuldades em aceitar a deficiência do seu ente querido.</p>Mara Dantas PereiraAna Beatriz dos Anjos Silva
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE QUANTITATIVA DO MEDO DA MORTE E DO MORRER ENFRENTADOS POR GRADUANDOS DOS CURSOS DE PSICOLOGIA E ENFERMAGEM
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<p class="Default" align="center"><strong> </strong></p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A morte, mesmo fazendo parte do processo natural do ciclo vital, é tida como tabu na cultura ocidental, causa medo, angustia e estranhamento aos indivíduos (SANTOS; FENSTERSEIFER, 2016). Na graduação, os estudantes da área de saúde também se deparam com o desespero de lidar com a morte. O despreparo para enfrentar essa temática resulta em sofrimento e insegurança no profissional frente ao processo de morrer do paciente (SADALA; SILVA, 2009). <strong>OBJETIVO: </strong>Mensurar e comparar o medo da morte e do morrer em estudantes dos cursos de psicologia e enfermagem de uma universidade particular do estado de Sergipe. <strong>MÉTODOS: </strong>Essa pesquisa fez uso da metodologia de cunho quantitativo e corte transversal, realizada com 86 alunos do curso de Psicologia e 100 de Enfermagem do 1º, 5º e 10º período. Foram aplicados questionários sóciodemográficos e a escala EMMCL (Escala de Medo da Morte de Collett-Lester) que abrange 4 subescalas que proporcionam informações multidimensionais sobre o Medo da Própria Morte, o Medo do Próprio Processo de Morrer, Medo da Morte de Outros e Medo do Processo de Morrer de Outros. Foram realizadas análises exploratórias, descritivas e inferencial. Trabalhou-se com quatro variáveis dependentes (VD) (Medo da Própria Morte, o Medo do Próprio Processo de Morrer, Medo da Morte de Outros e Medo do Processo de Morrer de Outros, as variáveis independentes (VI) foram as demais características cotejadas no estudo. As análises foram realizadas com o auxílio do software SPSS (v. 21). O nível de significância adotado foi o de p < 0,05.<strong> RESULTADOS: </strong>Através da análise dos resultados obtidos por meio da escala EMMCL, foi verificado que a pontuação mais alta do medo da morte para amostra geral correspondeu a dimensão Medo da morte do outro (MMO) com média total 24,9% e a menor Medo da própria morte (MPM) com 20,9%, para os discentes da Psicologia e Enfermagem. Comparando as amostras independentes entre os cursos, os resultados mostraram diferença significativa (<em>p</em>= 0,5) na dimensão medo da própria morte (MPM), os alunos de enfermagem tiveram uma média maior em relação aos alunos de psicologia, que mostraram possuir menor medo da própria morte. Como hipótese, suspeitamos que isso ocorra pelo fato dos alunos de Enfermagem terem maior contato com pacientes em leitos de morte, que os alunos de Psicologia. Nas demais dimensões foi possível observar diferenças, mas não foram significativas. Não houve diferenças significantes entre os diferentes períodos de cada curso, as médias foram semelhantes. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Apesar de não haver diferenças significantes na variável idade, em consideração a quantidade da amostra geral, os resultados mostraram uma tendência de que quanto mais velho e próximo ao final do curso, o medo da morte seja gradualmente diminuído. Isso se deve, possivelmente, ao fato da dessensibilização sistemática incidir após a intensificação do contato com pacientes, além do desenvolvimento emocional que acontece ao longo das experiências de vida dos sujeitos.Gleice Kelly Nascimento SantosLeonita Chagas de OliveiraPaulo Autran Leite LimaDiogo Araújo DeSousaLívia de Melo Barros
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2017-09-182017-09-1811Saúde física e mental na terceira idade: Um estudo farmacológico e Psicológico
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Atualmente, observa-se que à medida que as pessoas envelhecem, surgem problemas de saúde mais persistentes. Na presença de condições crônicas e de perda da capacidade de reserva, tendem a ter sérias repercussões. Em consequência disso, os idosos tem predisposição a sofrerem de artrite, hipertensão, doença cardíaca e doença de Alzheimer. É importante nessa faixa etária controlar essas doenças através de dietas, fármacos e acompanhamento psicológico (PAPALIA. D. et al. 2006). <strong>OBJETIVOS: </strong>O objetivo deste artigo é avaliar aspectos da saúde física e mental na terceira idade, por via de tratamento farmacológico e psicológico visando estabelecer uma melhor qualidade de vida.<strong> METODOLOGIA: </strong>O presente estudo exerce caráter de pesquisa bibliográfica, mediante de uma busca de dados na literatura nacional e estrangeira e em artigos científicos, publicados entre os anos de 2005 a 2016. Enquanto a abordagem da pesquisa assume o método qualitativo, que é utilizado na investigação das doenças mais frequentes que surgem com o avanço da idade, por formas de tratamento farmacológico e psicológico, visando o controle da doença, além de salientar a importância de uma qualidade de vida, principalmente com a ajuda de uma boa alimentação e uma prática de exercícios físicos regulares. <strong>RESULTADOS: </strong>A artrite reumatóide é uma das doenças que mais acometem a população idosa, doença autoimune caracterizada por poliartrite periférica e simétrica que leva a deformidade e destruição de pequenas articulações e ossos adjacentes. O tratamento farmacológico inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), anti-inflamatórios esteroidais (AIEs), imunossupressores e fármacos modificadores do curso da doença (FMCD) (CARVALHO. C. et al. 2016). Outra preocupação constante é a doença de Alzheimer, decorrente de processo neurodegenerativo, que se manifesta por perdas cognitivas da memória, da linguagem e das funções visuoespaciais, com empobrecimento progressivo das habilidades e atividades diárias (DALGALARRONDO, 2008). Tacrina e donepezil são fármacos específicos para o alívio da doença de Alzheimer que podem ser prescritos nos primeiros estágios. Eles podem controlar sintomas, mas não detêm o processo subjacente de deterioração. Tratamentos comportamentais podem retardar a deterioração nas habilidades, melhorar a comunicação e reduzir o comportamento perturbador (PAPALIA. D. et al. 2006). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Em virtude do que foi mencionado,<strong> </strong>conclui-se que o tratamento farmacológico pode ajudar a aliviar e controlar os sintomas das doenças, conciliado a uma boa alimentação, prática de atividades físicas, interação social e acompanhamento psicológico, juntos mostram resultados promissores para os tratamentos destas doenças se tornando essenciais para uma melhora na qualidade de vida.</p><p class="Heading1"> </p>Míria Dantas PereiraMara Dantas PereiraDinar Ribeiro MotaAna Beatriz dos Anjos SilvaCristiane Suellen Corrêa Santos
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2017-09-182017-09-1811Implantação de serviços farmacêuticos em Day Hospital de Aracaju-SE
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<p><strong>Introdução: </strong>O farmacêutico clínico busca a concepção clínica de sua atividade, além da integração e colaboração com a equipe de saúde. Os serviços farmacêuticos fazem parte dos serviços de saúde. O farmacêutico tem um amplo campo de trabalho de maneira a contribuir com a saúde do indivíduo em diversos tipos de serviços farmacêuticos, dentre eles a conciliação medicamentosa e a revisão farmacoterapêuticaem um processo de interação direta com o paciente. <strong>Objetivo: </strong>Proporcionar cuidado ao paciente de forma a promover o uso racional de medicamentos. <strong>Métodos: </strong>Estudo intervencional realizado em <em>Day Hospital </em>localizado na região Nordeste do Brasil no período de agosto de 2016 a março de 2017. Os pacientes eram conduzidos ao consultório farmacêutico após a consulta médica e atendidos por acadêmicos do estágio em atenção farmacêutica do curso de Farmácia de Universidade particular sob supervisão direta do preceptor farmacêutico. Durante atendimento farmacêutico, havia preenchimento de uma lista detalhada de todos os medicamentos utilizados pelo paciente para detecção de erros de transcrição, omissão e duplicação de medicamentos, interação droga-droga, droga-nutriente, horários incompatíveis para adesão medicamentosa e quando necessário, foram realizadas intervenções farmacêuticas. As informações coletadas foram registradas no banco de dados do serviço de Farmácia Clínica (planilha do software Microsoft Excel® 2007). <strong>Resultados: </strong>Foi realizado um total de 101 atendimentos farmacêuticos, sendo 71,28% dos pacientes do sexo feminino. A especialidade médica que mais conduziu os pacientes ao consultório farmacêutico foi a neurologia (53,46%). As intervenções farmacêuticas mais realizadas foram: ajuste no horário de tomada dos medicamentos, informação sobre uso correto do medicamento, ajuste de dose, alternativa terapêutica disponível, conciliação medicamentosa, interação medicamentosa e substituição da via de administração. <strong>Conclusão</strong>: O serviço farmacêutico implantado promoveu a educação em saúde com ênfase no uso racional de medicamentos e contribuiu para desenvolvermos futuros profissionais farmacêuticos com habilidades e competências relacionadas a atenção à saúde, tomadas de decisões e atuação multiprofissional, utilizando-se de comunicação verbal e não-verbal.<strong></strong></p>Amanda Bezerra SantosKathlyn Pinheiro dos SantosJuliana Maria Dantas Mendonça BorgesAna Paula de Oliveira Barbosa
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2017-09-182017-09-1811NÍVEL DE CONHECIMENTO POPULACIONAL SOBRE O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO – AAS EM ARACAJU/SE
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<strong>INTRODUÇÃO:</strong> O ácido acetilsalicílico (AAS) por ser uma medicação barata, segura e de fácil acesso é utilizado amplamente em diversas doenças, assim como no tratamento de febre, dores musculares e doenças inflamatórias. Alguns estudos mostram seu efeito em quadros hemorrágicos, porém seu uso no tratamento antiplaquetário na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, tem sido vastamente utilizado em todo o mundo<strong>.</strong> <strong>OBJETIVOS:</strong> Avaliar o nível de conhecimento populacional dos moradores da cidade de Aracaju, Sergipe, quanto ao uso do medicamento ácido acetilsalicílico (AAS) através de um questionário aplicado em agosto de 2017. <strong>METODOLOGIA:</strong> Baseou-se na aplicação de um questionário contendo 15 questões a respeito do uso do AAS, seus efeitos adversos e colaterais, seu efeito antiplaquetário, o que impede a coagulação, e fatores de riscos para doenças cardiovasculares (DC). O estudo foi realizado com a população de Aracaju no mês de agosto de 2017. Participaram da pesquisa de forma voluntária 90 pessoas tanto do sexo masculino quanto feminino, apresentando uma faixa etária entre 18 a 78 anos. Os dados obtidos foram tabelados e analisados estatisticamente no Microsoft Excel 2010. A prevalência foi calculada de acordo com o sexo, idade, escolaridade e etnia. <strong>RESULTADOS:</strong> Na população entrevistada, 53,9% das pessoas são pardas, cerca de 60% estão entre 25 e 54 anos e 56,7% são sexo masculino. Aos fatores de risco de DC, compreendeu indivíduos com triglicérides e colesterol alto (11,1%), hipertensão (4,4%), sedentarismo (34,4%), tabagismo (7,9%), sendo que 5,6% já sofreram infarto ou angina. Ao nível de conhecimento, cerca de 64% sabem o que é AAS e conhecem seus efeitos adversos e colaterais (homens: 46,5%; mulheres: 53,4%). Do total, 45,6% tem ensino superior completo e 83% destes sabem o que é AAS e 68,3%, seu efeito antiplaquetário. Dos 50% com superior incompleto, 46,6% sabem o que é AAS e 20% sabem desse efeito. Não sabem o significado de antiplaquetário 55,1% dos entrevistados, sendo 31,1% os cientes que este medicamento exerce esse efeito e, portanto, usado para doenças cardiovasculares. De modo geral, este fármaco é usado por 15,4% dos indivíduos quando necessário para efeito analgésico. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A pesquisa demonstra que a maioria da população conhece o AAS. Porém, muitos apresentaram baixo nível de conhecimento sobre seu efeito antiplaquetário. Portanto, medidas de disseminação de informações sobre o AAS poderiam ser realizadas a fim de evitar riscos à população. Embora favorável à DC, o AAS se liga às plaquetas impedindo a coagulação, informação importante para pacientes submetidos a cirurgias de urgência, extração dentária ou qualquer evento potencialmente hemorrágico.Tereza Tizar Alves OliveiraMayzan Wislla Santos SouzaMylena Martins de AndradeRaphaella Ingrid Santana Oliveira
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2017-09-182017-09-1811TRAUMA DA BARREIRA CUTÂNEA CAUSADA PELAS TOXINAS ESFOLIATIVAS DO STAPHYLOCOCCUS AUREUS: SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA
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<p>Oral</p><p>Cpf: 01032546506 – Swany Maria Pereira da Silva.</p><p> </p><p><strong>TRAUMA DA BARREIRA CUTÂNEA CAUSADA PELAS TOXINAS ESFOLIATIVAS DO STAPHYLOCOCCUS AUREUS: SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA </strong></p><p align="right"> </p><p align="right">RAYZA SIMÕES MOREIRA¹, ISADORA ARAGÃO DE JESUS¹, TAINÁ GABRIELA DE LIMA CAVALCANTI TÔRRES¹, SWANY MARIA PEREIRA DA SILVA¹, MÔNICA BATISTA DE ALMEIDA²- CRF: 146.</p><p align="right"> </p><p align="right"> ¹ Acadêmicos do curso de farmácia da Universidade Tiradentes, UNIT. Aracaju, Sergipe – Brasil.</p><p align="right">² Doutora em biotecnologia, Professora titular nível 1 da disciplina de microbiologia na Universidade Tiradentes, UNIT. Aracaju, Sergipe - Brasil.</p><p align="right">rayzase@gmail.com</p><p> </p><p>Introdução</p><p>A síndrome da pele escaldada compreende um largo espectro de doenças dermatológicas associadas à infecção estafilocócica pelo <em>Staphylococcus aureus</em>. As lesões da pele são produzidas por exotoxinas (ETA, ETB e ETD) mediadas por algumas cepas do <em>Staphylococcus aureus</em>, denominadas toxinas epidermolíticas. Observada principalmente em recém-nascidos ou lactentes, podendo acometer crianças até os 5 anos de idade e raramente adultos. Devido à patologia, o tratamento deve ser iniciado de forma agressiva.</p><p>Objetivo</p><p>Disseminar informações sobre a Síndrome da pele escaldada estafilocócica e sua contaminação em ambientes distintos, com foco principal em pacientes lactentes ou recém-nascidos.</p><p>Metodologia</p><p>Através do levantamento bibliográfico feito de forma exploratória e qualitativa, utilizou-se a base de dados de busca para artigos científicos Science Direct, Pubmed, LILACS, Journal of investigative Dermatology, ANVISA, Boletim Científico de Pediatria e Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial no período de 2004 à 2015.</p><p> </p><p>Conclusão</p><p> Devido ao aumento do número de casos da síndrome de pele escaldada relacionados a berçários, salas de parto e unidades de tratamento intensivo neonatal, faz-se necessário a utilização de estratégias de controle de infecção nessas unidades, bem como o uso apropriado de medidas profiláticas.</p><p>Palavras chaves: Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS), Toxinas, <em>Staphylococcus aureus</em>.</p>Rayza Simões MoreiraIsadora Aragão de JesusTainá Gabriela de Lima Cavalcanti TôrresSwany Maria Pereira da SilvaMônica Batista de Almeida
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2017-09-182017-09-1811TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E PSICOLÓGICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Estatísticas apontam que mais de 50% dos portadores da doença não recebem diagnósticos ou não são tratados (POIRIER E GAUTHIER, 2016). <strong>OBJETIVOS: </strong>O objetivo principal é realizar um levantamento bibliográfico, sobre as modalidades de tratamentos farmacológicos e psicológicos da doença de Alzheimer.<strong> METODOLOGIA: </strong>Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada,<strong> </strong>desenvolvida a partir de uma busca de informações, obtidos na literatura nacional, publicadas entre os anos de 2008 a 2016, seguindo uma abordagem de pesquisa com o método qualitativo, que é utilizado para investigar aspectos farmacológicos e psicológicos com um viés multidisciplinar para o tratamento da doença de Alzheimer. <strong>RESULTADOS: </strong>A doença de Alzheimer caracteriza-se por ser uma condição progressiva e neurodegenerativa, que surge com perdas de memória, linguagem e das habilidades visuoespaciais. A instalação do quadro final da doença é insidiosa, levando gradativamente mais de dois anos, surgindo principalmente na faixa etária dos 60 anos (DALGALARRONDO, 2008). Os sintomas psicopatológicos presentes na DA são: alterações do humor, agitação psicomotora além de delírios ocorrendo com maior proporção nas fases intermediárias e finais da doença. Segundo a análise apresentada por Caixeta (2012), com o estudo com 141 pacientes com DA em uso de tacrina, indicam que a resposta terapêutica na DA depende dos genes associados à patogênese da doença ou aos genes responsáveis pela metabolização dos fármacos. Variantes de enzimas do CYP450, em especial a CYP2D6, cujas formas variantes metabolizadoras lentas e ultra-rápidas se associam a uma pior resposta aos inibidores colinesterásicos. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que com o aumento da perspectiva de vida, surge maior número de portadores da doença de Alzheimer. Em consequência disso, avanços farmacológicos estão em curso com o objetivo de diminuir efeitos sintomáticos sobre os diferentes componentes da cognição, no qual estes devem ser neuroprotetores e reduzir as lesões evidenciadas na doença de Alzheimer. Além da importância do acompanhamento psicológico do paciente, familiares e da equipe de cuidadores.<strong></strong></p>Míria Dantas PereiraMara Dantas PereiraDinar Ribeiro MotaAna Beatriz dos Anjos SilvaWeber Teles de Santana
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2017-09-182017-09-1811A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE COLETIVA EM SAÚDE MENTAL: O AGIR ALÉM DOS “MUROS” DA FARMÁCIA
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<p>INTRODUÇÃO: As modificações vigentes frente ao entendimento das possibilidades de atuação do farmacêutico é também representado no conceito de Cuidados Farmacêuticos. Nesta prática há o acompanhamento de pessoas em processo de tratamento de saúde, visando recuperação, prevenção e promoção em saúde. Neste contexto, o poder de atuação deste profissional vai além do uso racional de medicamentos, por meio de instrumentos que possibilitem a conscientização com relação a saúde de modo geral. OBJETIVO: Relatar a percepção dos processos Inter profissionais e interpessoais construídos e/ou desenvolvidos em vivência da prática farmacêutica em um programa de residência multiprofissional em Saúde Mental. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência profissional, junto a equipe do programa da Residência Multiprofissional em Saúde Mental, realizado em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Primavera, voltado para Álcool e Droga, no período de março a agosto de 2017, no município de Aracaju/SE. DESENVOLVIMENTO: O cenário vivenciado permitiu o desenvolvimento de uma prática farmacêutica fora do espaço físico da farmácia, havendo um maior contato e comunicação junto aos usuários e equipe do serviço. A atuação ocorreu de modo diluído nas atividades ofertadas pelo serviço, a exemplo das oficinas e o “Bom dia!” (Momento inicial do dia com atividades reflexivas e/ou lúdicas), além de momentos de conversa espontâneas não necessariamente relacionadas a medicamento. Nesta proposta de atuação vivenciada houve um processo de criação de um vínculo e confiança, tanto pelos usuários do serviço mas também pelos profissionais de saúde, que reconhece o farmacêutico como um profissional de saúde e não somente o profissional do medicamento. Neste processo foram adquiridos e exercitados conceitos relacionados a trabalho em equipe de modo a tornar a atuação profissional em saúde efetiva, como a comunicação interprofissional, capacidade de improviso frente a adversidades, empatia, planejamento de atividades coletivas e outros. CONCLUSÃO: A atuação farmacêutica é importante no além “muros” da farmácia, sendo essencial o exercício de sua expansão para outros espaços da instituição de saúde em que estiver inserida.</p>Rosana Santos Costa
Copyright (c) 2017 Rosana Santos Costa
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO EFEITO ANTIOXIDANTE DO EXTRATO ETANÓLICO DE Erythroxylum passerinum Mart.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6686
<p class="Default"><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O estresse oxidativo é um mediador patogênico de várias doenças, sendo notável a eficácia dos antioxidantes no tratamento e profilaxia dessas patologias. <span class="fontstyle01">Historicamente, as plantas têm se mostrado uma excelente fonte na descoberta de novos compostos antioxidantes. </span><span class="fontstyle01"><em>Erythroxylum passerinum</em> Mart. é uma espécie pouco estudada cientificamente e que apresenta um potencial para descoberta de novos antioxidantes naturais. </span><strong>OBJETIVO:</strong><span> Avaliar o conteúdo de compostos fenólicos e atividade antioxidante do extrato etanólico das partes aéreas de <em>E. passerinum </em>(EEEp). <strong>METODOLOGIA: </strong>Parte aéreas de <em>E. passerinum</em> foram coletadas em Pirambu-SE, com número de deposito no herbário </span>ASE 37755.<span> O EEEp foi obtido pelo método de maceração exaustiva a frio. Foi determinado o conteúdo de fenólicos totais do EEEp utilizando o reagente Folin <em>Ciocalteau</em> e, posteriormente, a atividade antioxidante <em>in vitro</em> foi realizada empregando os métodos: varredura dos radicais DPPH e ABTS, capacidade de redução do ferro (FRAP) e sistema co-oxidação/β-caroteno/ácido linoleico. Os ensaios foram realizados em triplicata nas seguintes concentrações 1, 3, 10, 30 e 100 µg/mL de EEEp e como padrão antioxidante foi utilizado o Trolox (100 µg/mL). A análise estatística foi realizada utilizando Teste ANOVA de uma via, seguido de pós-teste <em>Tukey </em>(p<0,05), utilizando o software GraphPad Prism.</span> <strong>RESULTADOS: </strong><span>O EEEp apresentou 226 mg</span><span class="st">±1,53 mg</span><span> de equivalente de ácido gálico/g de extrato seco. Na avaliação da capacidade antioxidante, o EEEp apresentou percentual de varredura do radical DPPH que variaram de 13,20% a 64,58%; para o Trolox o valor encontrado foi de 72,52%. No modelo de varredura do radical ABTS, o EEEp apresentou inibição de 3,79% a 93,75%, e o Trolox de 94,26%. Além da atividade antiradicalar, o EEEp apresentou bom desempenho na redução do </span>Fe<sup>3+ </sup><span>para forma </span>Fe<sup>2+</sup> quando comparado ao Trolox observado no ensaio FRAP<span>. Quanto ao sistema co-oxidação β-caroteno/ácido linoleico, o EEEp apresentou proteção de 0,08% a 23,95%, capacidade antioxidante menor do que a proteção observada pelo Trolox (46,92%).</span> <strong>CONCLUSÃO:</strong> O EEEp apresentou expressiva atividade antioxidante<em> in vitro</em>envolvendo os mecanismos de transferência de elétrons e inibição da lipoperoxidação. Tal atividade pode estar associada com a presença de compostos fenólicos nesta espécie. Assim, os resultados obtidos contribuem para futuros testes antioxidantes em outros modelos <em>in vitro </em><span>e <em>in vivo</em>.</span></p>Allan John de Oliveira MeloTamires Cardoso LimaAnne Karoline de Souza OliveiraAna Mara de Oliveira e SilvaMarcelo Calvacante Duarte
Copyright (c) 2017 Allan John Melo, Tamires Cardoso de Lima, Anne Karoline de Souza Oliveira, Ana Mara de Oliveira e Silva, Marcelo Calvacante Duarte
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DA DOR, TÔNUS MUSCULAR E MOTRICIDADE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NO AMBIENTE HOSPITALAR
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<p>Crianças hospitalizadas são submetidas a diversos procedimentos invasivos e manipulativos que causam alterações emocionais, fisiológicas e comportamentais, necessitando de intervenções para reverter esse quadro. O objetivo deste estudo foi avaliar a dor, tônus muscular e motricidade em pacientes hospitalizados devido a escassos estudos nacionais e internacionais enfatizando essas variáveis, principalmente na área de pediatria hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, de campo e com abordagem quantitativa, com amostra selecionada por conveniência no serviço pediátrico do Hospital de Urgência de Sergipe, no período de agosto a outubro de 2016, totalizando 46 pacientes. Utilizou-se para a realização do estudo dois instrumentos: escala COMFORT-BEHAVIOR e escala FLACC. Após a análise, observou-se que a média de idade no internamento hospitalar foi de 5,93 anos, com prevalência do gênero feminino, sendo a maior causa de internação os acometimentos sistêmicos, seguidos das afecções respiratórias e neurológicas. Em relação à calma e agitação, 93,5% das crianças apresentaram-se ansiosas durante o processo de internação. Quanto ao choro, 54,3% não se apresentavam chorosas no momento da avaliação; 67,4% apresentaram dor moderada e 17,4%, dor de intensidade grave. Na relação entre tensão facial e dor, 71,4% dos pacientes com desconforto tinham ausência de tensão, enquanto que 28,6% dos pacientes apresentaram tensão facial; no que diz respeito à dor moderada/grave, 100% dos pacientes possuíam tensão facial evidente. As crianças que apresentaram redução do tônus muscular ou normotonia possuíram movimentação presente. Em relação ao aumento do tônus muscular, 83,3% manifestaram movimentos físicos. Esses resultados demonstram a importância de uma escala de avaliação específica para auxiliar a equipe interdisciplinar na avaliação precisa das variáveis dor, tônus e motricidade de crianças submetidas à hospitalização e com isso repercutira na redução dos traumas emocionais e físicos adquiridos por uma abordagem inadequada durante o internamento hospitalar.</p>Bruna Silveira Nascimento SousaThamyres Lima SantosSuellen Dellany do Nascimento AbreuTaynan de Jesus SantosAida Carla Santana De Melo Costa
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2017-09-182017-09-1811CLASSIFICAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE PACIENTES COM SÍNDROME PIRAMIDAL TRATADOS COM ZICLAGUE®
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A Síndrome Piramidal é uma lesão neurológica que acomete o trato piramidal no Sistema Nervoso Central e tem como uma das principais consequências a espasticidade. A espasticidade produz alterações nas fibras musculares que aumenta a tensão passiva no músculo e impede que o indivíduo realize diferentes atividades. O medicamento Ziclague® permite que a tensão muscular passiva diminua através da modulação dos canais de Ca 2+ do tipo L.<strong> OBJETIVO:</strong> Verificar os efeitos do medicamento Ziclague® sobre a musculatura espástica, identificar o nível de comprometimento funcional dos indivíduos com hipertonia elástica e seu desempenho funcional. <strong>MÉTODOS:</strong> A pesquisa foi realizada sob a aprovação do CEP (nº 56717516.1.0000.5371). A amostra (n=20) com idade entre 15 a 70 anos, que apresenta Síndrome Piramidal com hipertonia foi avaliada antes e pós tratamento com os seguintes protocolos: Escala de <em>Ashworth</em>, Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) e Medida de Independência Funcional por Atividade (MIF) de acordo com mobilidade da CIF. A cinesioterapia foi realizada com uso do medicamento Ziclague® de forma tópica com 0,6 ml na musculatura espástica. <strong>RESULTADOS:</strong> Houve diminuição significativa da espasticidade, de média 1.97±1.44 para 1.31±1.12 com redução significativa (p < 0.001). A MIF por atividade, avaliada através da mobilidade da CIF referente a apanhar objetos (d4455), passou de média 2.76±4.18 para 3.69±3.7 de forma significativa (p = 0.007). As demais atividades não obtiveram melhoras significativas. A correlação entre espasticidade e MIF antes e pós-tratamento com uso do Ziclague® foi negativa e moderada. Pós-tratamento houve correlação moderada de forma significativa (p = 0.0008). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que após dez sessões de tratamento associado ao uso do Ziclague®, a MIF por atividade, avaliada através da mobilidade da CIF referente a apanhar objetos, permaneceu com assistência moderada próximo à mínima. Nas demais atividades de acordo com a CIF, não apresentaram melhoras significativas, embora todas tenham ganhado melhores escores quanto à funcionalidade. O uso do Ziclague® reduz a espasticidade e aumenta o desempenho funcional.<strong></strong></p>Drielly Catarinny dos Santos MenesesMaria Edilaine Rosário FerreiraMarjorie Marie Marie Mozart SantosLaiany Lima da CruzEdna Aragão Farias Cândido
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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<p>A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio do movimento neurodegenerativo, onde ocorre perda progressiva e irreversível dos neurônios dopaminérgicos da substância negra. A maioria dos pacientes apresentam déficit do equilíbrio corporal, deslocando anteriormente o centro de gravidade, proporcionando as quedas. A avaliação do equilíbrio na DP pode ser realizada através de escalas que avaliam desde a condição clínica geral, incapacidades, função motora e mental até a qualidade de vida. O objetivo do presente trabalho foi encontrar o método mais utilizado para avaliar o equilíbrio na Doença de Parkinson. Este estudo trata-se de uma revisão sistemática, realizada às cegas, nas bases Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed, nos últimos 10 anos (2006 a 2016), utilizando-se dos descritores:<strong> </strong>Parkinson Disease e Assessment of Balance. Para determinar a elegibilidade para a análise, os estudos foram incluídos se satisfizessem os seguintes critérios: (1) artigos científicos completos escritos na língua inglesa, (2) ensaios clínicos controlados, (3) estudo de coorte, (4) caso controle e (5) artigos em pessoas com doença de parkinson e alteração do equilíbrio. Como critérios de exclusão foram utilizados os seguintes requisitos: (1) Estudos que avaliasem a Doença de Parkison associada a outras patologias neurológicas, (2) Revisão sitemática e (3) somente a aplicação de tratamento, sem utilizar algum método que avalie o equilíbrio. Ao final da revisão bibliográfica um comparativo final dos artigos foi realizado e todos os desacordos foram resolvidos através de discussão e consenso. Foram encontrados 1.103 artigos, onde restaram 39, mas apenas 7 se encaixaram nos critérios de inclusão. As escalas, BESTest, MiniBESTest e BERG, foram as escalas mais utilizadas para avaliar o equilíbrio postural em portadores da Doença de Parkinson, por serem mais confiáveis e terem versão universal. Conclui-se que o BESTest por conter mais critérios de avaliação torna-se mais sensível e específico a encontrar distúrbios no equilíbrio postural do portador da Doença de Parkinson, quando comparado com o MiniBESTest e a escala de Berg. Todavia o MiniBESTest é mais utilizado devido ao menor tempo de aplicabilidade.</p>Taynan de Jesus SantosBuna Silveira Nascimento SousaAdriana Karla Juvenal SantosKarine Santos das VirgensPatrícia de Almeida Fontes
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2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO ERGONÔMICA E ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS CADEIRANTES COM PARALISIA CEREBRAL
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6320
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A Paralisia Cerebral (PC) é uma lesão no Sistema Nervoso Central que implica em alterações biomecânicas, assim o uso de cadeira de rodas torna-se uma alternativa para a mobilidade desses indivíduos. <strong>OBJETIVO:</strong> O objetivo foi avaliar a ergonomia e antropometria em crianças cadeirantes com PC, bem como a funcionalidade e qualidade de vida. <strong>MÉTODOS:</strong> A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Tiradentes (Parecer 492.055/2013). A amostra (n=50) composta por crianças de ambos os gêneros, com idade entre 0 e 12 anos foi avaliada pelo Questionário SF-36, Questionário Socioeconômico, escala <em>Gross Motor Function Classification System</em>(GMFCS), além de avaliação das medidas ergonômicas das cadeiras de rodas e medidas antropométricas. <strong>RESULTADOS:</strong> A classe social baixa (C1, C2, D e E) apresentou influência nas inadequações das cadeiras de rodas (40%) especificamente entre largura do assento da cadeira de rodas e largura do quadril, largura do encosto da cadeira e largura dos ombros e nos suportes de descanso para os braços e pernas. A altura do encosto, altura e profundidade do assento e apoio para os pés, encontraram-se adequados. Houve predominância da utilização do cinto torácico (42%), quanto à funcionalidade e qualidade de vida, houve correlação direta da GMFCS com SF-36 (<em>r</em> = -48; <em>p</em><0.0003). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que o baixo nível socioeconômico contribui para a não adequação contínua da cadeira de rodas de cada criança e que as inadequações alteram diretamente a funcionalidade e qualidade de vida de crianças cadeirantes com paralisia cerebral.</p>Laiany Lima CruzDrielly Catarinny dos Santos MenesesEdna Aragão de Farias Cândido
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2017-09-182017-09-1811PERFIL RESPIRATÓRIO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6326
<p>O envelhecimento biológico é definido como um conjunto de alterações ocorridas no corpo humano, em que há o acometimento dos sistemas: musculoesquelético, respiratório, neurológico e digestivo. As doenças respiratórias são comuns em idosos, principalmente, infecções agudas como pneumonias e as doenças malignas do trato respiratório. Assim, os distúrbios respiratórios são causas frequentes de complicações em idosos. O objetivo deste estudo é realizar um levantamento do perfil respiratório dos pacientes institucionalizados na cidade de Aracaju-Sergipe. O estudo foi de caráter descritivo, observacional e transversal de abordagem quantitativa. Foram incluídos todos os indivíduos, totalizando um número de 51 idosos entre os sexos masculino e feminino, faixa etária entre 67 e 102 anos, que residem na instituição. Sendo excluídos do estudo os idosos que se recusaram a realizar alguns testes preconizados nesse estudo. Foi observada uma maior porcentagem de mulheres hipertensas, diabéticas e acamadas em relação aos homens. Quanto a variável de porcentual de tabagistas, há uma maior presença no sexo masculino, apresentando também uma diferença significativamente estatística (p=0,02) entre tabagistas e não tabagistas em relação a presença de ruídos adventícios (creptos e roncos). Demonstrando a importância de uma avaliação respiratória mais criteriosa entre os idosos institucionalizados bem como programas de reabilitação votados para parte cardiorrespiratória pois além da recuperação motora, a função respiratória também deve ser enfatizada.</p>Bruna Silveira Nascimento SousaLaysla Oliveira BatistaMikelany Santos CostaIda Cecília Silva InadaCatarina Andrade Garcez Cajueiro
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2017-09-182017-09-1811COMPARAÇÃO ENTRE OS EFEITOS DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA E DO ALONGAMENTO ESTÁTICO NO DESEMPENHO DA CORRIDA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6327
Enquanto prática esportiva a corrida tem ganhado grande relevância, sobretudo porque requer ganho de flexibilidade e por conseguinte, o aumento da capacidade elástica, assim como melhora o desempenho em atividades associadas a corrida e diminuindo o risco de lesões. Em função desses aspectos, tem despertado interesse acadêmico e vários estudos tem sido produzidos, o que motivou a realização do presente estudo, que tem por objetivo identificar, à luz da literatura qual método de alongamento é mais efetivo, a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) ou o alongamento estático durante a corrida. Foram utilizados estudos do tipo ensaio clínico controlado e aleatório, encontrados nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, LILACS, SCIELO, CENTRAL, Cochrane<em> Central Register of Controlled Trials </em>e PEDro. Foram usados os seguintes descritores: exercício de alongamento muscular (<em>Muscle Stretching Exercises</em>), corrida (<em>Running</em>), facilitação neuromuscular proprioceptiva (<em>Proprioceptive Neuromuscular Facilitation</em>), ensaio clínico (<em>Clinical Trial</em>), ensaio clínico controlado (<em>Controlled Clinical Trial</em>) e metanálise (<em>Meta-Analysis</em>). Também foram utilizadas palavras como: ensaio clínico aleatório (<em>Randomized Clinical Trial</em>), estudo controlado (<em>Controlled Study</em>) e revisão sistemática (<em>Systematic Review</em>). O levantamento identificou 2928 artigos que foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e com a síntese qualitativa, do qual resultou na escolha de 3 desses para análise. Os resultados dessa revisão mostraram uma grande vantagem do uso da FNP quando comparada ao alongamento estático, mesmo este tendo demonstrado grande relevância. Mesmo com algumas limitações pelo pouco número de estudos especificos sobre o tema, a revisão evidencia a necessidade de maior aprofundamento da temáticaTaynan de Jesus SantosBruna Silveira Nascimento SousaKarollyny Vilar SilvaMariana Menezes SantosTarcisio Brandão Lima
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS EM MODELO EXPERIMENTAL DE TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR EM TRATAMENTO COM O USO DO ZICLAGUE®
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6537
<p class="Text"><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Indivíduos com lesão medular apresentam como um dos principais distúrbios motores a espasticidade, aumentando o tônus muscular, velocidade dependente ao alongamento e movimentação passiva. O Fitofármaco Ziclague® atua como modulador de cálcio, proporcionando relaxamento muscular. <strong>OBJETIVO:</strong> O objetivo deste trabalho é analisar as alterações histomorfológicas de músculos espásticos em tratamento agudo e subagudo com Ziclague® em modelo murino. <strong>MÉTODOS:</strong> A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Tiradentes (029 738 56582). Trata-se de estudo pré-clínico, experimental, prospectivo e intervencional, realizado na Universidade Tiradentes. Utilizou-se 72 ratos da raça Wistar, divididos em 12 grupos, com 2 tempos de tratamento: Sadio, Laminectomia, Controle, Baclofeno, Ziclague® Tópico e Ziclague® Oral. Os testes comportamentais foram: protocolo de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB) e a <em>Escala de Ashworth</em> (EA). As colorações foram hematoxilina-eosina (HE), Picrossírius e Tricrômico de Masson. O programa estatístico foi o GraphPad Prism 6.01. Para as análises de comparações múltiplas foi utilizado o ANOVA ONE WAY e TWO WAY seguido do pós-teste de Tukey, considerando significativo p<0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> O grupo Ziclague Oral demonstrou melhores escores de Basso Beattie e Bresnaham em relação aos grupos Baclofeno (p<0,01) em 7 dias e Controle (p<0,01) em 14 dias. Os escores da <em>Escala de Ashworth</em> mostraram que em 14 dias, os tônus musculares dos grupos tratados apresentaram diferença significativa em relação aos grupos Sadio e Laminectomia (p<0,001). Na análise dos feixes musculares, o Ziclague Oral obteve a melhor média do diâmetro das fibras musculares em relação aos grupos experimentais ficando diferente apenas do grupo Sadio (p<0,01). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Sugere-se este tratamento seja iniciado logo após a injúria e estenda-se à fase crônica, atuando como neuroprotetor, reduzindo as sequelas da espasticidade, bem como suas alterações histomorfológicas.</p>Maria Edilaine Rosário FerreiraMarjorie Marie Mozart SantosDrielly Catarinny dos Santos MenesesMayanna Machado FreitasEdna Aragão Farias Cândido
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS EM MODELO EXPERIMENTAL DE TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR EM TRATAMENTO COM O USO DO ZICLAGUE®
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6538
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O TRM é uma lesão neurológica e está associada a sintomas motores e sensitivos que levam a alteração da postura e deambulação. A espasticidade é um de seus efeitos, que implica na alteração de base responsável por complicações secundárias às lesões do sistema nervoso central, evidenciadas por exacerbação dos reflexos miotáticos, alterações nas fibras musculares e da contração muscular, e clônus. <strong>OBJETIVO:</strong> O projeto teve como objetivo analisar os efeitos comportamentais em modelo experimental de Traumatismo Raquimedular em tratamento agudo e subagudo com uso do Ziclague®, medicamento extraído da Alpinia zerumbet (OEAz). <strong>MÉTODOS:</strong> A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Tiradentes (029 738 56582). A amostra foi composta por 84 ratos da raça Wistar provenientes do Biotério da Universidade Tiradentes, onde foram divididos em 12 grupos (n=06) em 2 tempos de tratamento (3 e 14 dias), sendo: Sadio, Laminectomia, Controle, Lesão, Baclofen, ZiclOral e ZiclTop. Após 24 horas da cirurgia se iniciou a avaliação dos testes em 24 horas, 3º, 7º e 14º DPO, sendo observados os comprometimentos funcionais na lesão aguda e subaguda da medula espinhal, através da avaliação de BBB, Sensibilidade Dolorosa, Capacidade Motora, Posicionamento Proprioceptivo e Tátil e avaliação do tônus muscular através da <em>Escala de Ashworth</em>. <strong>RESULTADOS:</strong> No grupo com 3 dias de tratamento as avaliações foram realizadas com 24 horas e 3º dia, enquanto no grupo de 14 dias de tratamento, os testes ocorreram com 24 horas, 3º, 7 º e 14º dia após cirúrgia (DPO). Os testes comportamentais usados na avaliação foram da marcha preconizado por BASSO; BEATTIE; BRESNAHAN (BBB), e Capacidade Motora (CM). Além dos testes de Sensibilidade Dolorosa (SD), Posicionamento Proprioceptivo (PP), Reflexo de Localização (RL) e <em>escala de Ashworth</em> (EA) para avaliação do grau de espasticidade. Esse estudo demonstrou alterações de todos os testes e tempos dos grupos lesionados em relação aos grupos Sadio e Laminectomia. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A espasticidade se mostrou presente no 7º DPO e permaneceu com os mesmos escores em 14º DPO. A aplicação do Ziclague® melhorou a mobilidade das patas dos ratos pós-lesão, entretanto não ocorreu a diminuição do tônus muscular. </p>Maria Edilaine Rosário FerreiraThâmara Mayara dos SantosDrielly Catarinny dos Santos MenesesMayanna Machado FreitasEdna Aragão Farias Cândido
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DO ABSENTEÍSMO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6652
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O trabalho é uma das fontes de vida humana. No entanto, ao exercer suas atividades laborais, o homem se expõe à riscos que podem interferir na sua saúde física e mental. Quando exposto a forte carga psicoemocional, condições inadequadas de trabalho, além do esforço repetitivo, estes podem sofrer lesões físicas irreversíveis relacionadas ao trabalho. Assim destacam-se os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e os Transtornos Mentais e Comportamentais. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar o quantitativo e as causas de afastamento do trabalho por profissionais de saúde no Brasil em 2013. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo seccional com dados secundários abertos coletados da Previdência Social do Brasil. Neste encontram-se dados informações pertinentes ao objetivo desta pesquisa - epidemiologia dos benefícios de auxílio-doença acidentários concedidos no Brasil, à trabalhadores da saúde, no ano de 2013. Este é o ano com informações mais recentes no INSS. Foram analisados o número de benefícios mensais, causa da incapacidade, através da Classificação Internacional de Doenças- CID10, incidência de doenças e acidentes de trabalho, letalidade e mortalidade causadas por estas doenças nos profissionais de saúde. Foram incluídos dados mensais do ano de 2013 e excluídos, dados que estivessem incompletos ou indisponíveis. A análise estatística foi realizada com distribuição da frequência através da análise descritiva das variáveis, com a utilização do programa estatístico <em>SPSS </em>versão 16.0. Além disso, foi aplicado o teste Qui-Quadrado, para verificar se as diferenças entre as variáveis eram significativas. Os resultados foram considerados significativos quando p ≤0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> Os dados demonstraram que em 2013 foram concedidos 304.247 benefícios de auxilio - doença acidentários. Destes, 3.963 foram concedidos a profissionais de saúde. Dentre a causas de afastamento por doença do trabalho, foram encontradas: doenças infecciosas e parasitárias, neoplasias, transtornos mentais e comportamentais, doenças do sistema nervoso, doenças do aparelho circulatório, doenças da pele ou do tecido subcutâneo, doenças do ouvido, doenças do sistema osteomuscular e conjuntivo, lesões, envenenamentos, doenças do aparelho respiratório, e doenças do olho. As maiores prevalências foram relacionadas à Transtornos mentais e comportamentais, com 833 (21%) casos, e Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, com 2.189 (55,2%) casos. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Os trabalhadores da saúde adoecem pouco ou quando comparados a outras categorias, os dados não revelam a real situação. O subrregistro é real e pode ser relacionado às falhas na detecção do nexo causal, na relação entre o adoecimento e o fator laboral. Assim conclui-se que as doenças do Sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo são as principais causas de afastamento do trabalho por profissionais de saúde no Brasil. </p>GISELLE SANTANA DOSEA
Copyright (c) 2017 GISELLE SANTANA DOSEA
2017-09-182017-09-1811CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DA DOR INFANTIL
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A dor é uma sensação frequente e clinicamente importante no ambiente hospitalar, porém apesar dos avanços acerca no conhecimento do seu funcionamento e tratamento, estudos relatam que ela não tem seu manejo realizado de modo adequado<sup>1</sup><sub>. </sub>A utilização de escalas é uma forma eficiente de avaliar a dor, simplificando a assistência<sup>2</sup>. Sem a mensuração não há como definir se o tratamento está sendo necessário e eficaz ou quando finalizá-lo<sup>3</sup>.</p><p class="Corpodotexto"> <strong>OBJETIVO</strong>: Identificar o conhecimento dos profissionais sobre escalas para avaliação de dor na criança. <strong>MÉTODOS</strong>: Pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa. Realizado no setor pediátrico pós-cirúrgico do HUSE localizado em Aracaju-SE. Os critérios de inclusão foram profissionais da equipe de enfermagem que se encontravam no setor de pediatria. A amostra foi probabilística, consecutiva por conveniência. A casuística foi composta por 43 profissionais: 08 enfermeiros, 21 técnicos de enfermagem e 14 auxiliares de enfermagem. A coleta de dados ocorreu no período de setembro a outubro de 2016. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) e Conselho Nacional de Saúde (CONEP). O instrumento de coleta havia perguntas a cerca da forma de avaliação da dor, sua frequência, entre outras. Os dados foram armazenados em banco de dados computadorizado no programa Excel. Foi elaborada estatística descritiva e inferencial. <strong>RESULTADOS</strong>: Dos 43 profissionais de enfermagem entrevistados (65,1%) alegaram não conhecer instrumentos validados que avaliam a dor na criança, (46,5%) não conhecia nenhuma escala para crianças acima de 3 anos e (53,5%) não conhecia escalas para menores de quatro anos. O estudo constatou que (30,2%) dos profissionais de enfermagem têm o tempo de trabalho na pediatria entre 10 e 20 anos e (44,2%) sentem dificuldade em avaliar a dor na criança. O alto índice de desconhecimento de escalas para a avaliação da dor pediátrica, inclusive a diferença do tipo mais adequado por faixa etária é preocupante, pois evidencia que a maioria dos profissionais está avaliando a dor de forma empírica. A dificuldade em avaliar a dor pode ter origem de uma deficiência na formação acadêmica, onde o conteúdo sobre dor e avaliação é pouco abordado e também pela baixa procura por atualização profissional com mais tempo de formação. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Boa parte da equipe de enfermagem não conhece os diferentes tipos de escalas de avaliação da dor. É necessário implantar protocolos específicos para avaliação da dor pediátrica, e também a realização de capacitações visando sensibilizar e promover o domínio técnico das escalas. Almeja-se com essa pesquisa proporcionar dados para incentivar a adoção de escalas e a criação de estratégias para capacitação da equipe para adequada mensuração da dor infantil.</p><p class="Corpodotexto"> </p>Amanda Francielle SantosRafaela Ribeiro MachadoGeyse Carla Santos MeloAriene Caroline Alves SantosMíriam Geisa Virgens Menezes
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2017-09-182017-09-1811MÉTODO CONJUGADO NO TREINAMENTO DE FORÇA E HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES ATIVAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6281
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> Uma sessão de treinamento de força (TF) pode reduzir a pressão arterial (PA) por algumas horas para níveis mais baixos que aqueles observados em repouso, sendo esse efeito denominado hipotensão pós-exercício (HPE). Há evidências de que reduções crônicas da PA, devem-se ao somatório dos efeitos hipotensivos provocados pelas sessões de treinamento. Diversos são os métodos de TF, entretanto são limitadas as evidências relacionando a HPE e o método conjugado. <strong>OBJETIVO:</strong> analisar os efeitos do método conjugado de TF sobre a PA pós-exercício em mulheres ativas. <strong>METODOLOGIA:</strong> Participaram do estudo 10 voluntárias normotensas (30,2 ± 5,2 anos, 68,4 ± 5,5 kg, 1,65 ± 0,04 m, IMC 25,04 ± 2,63 kg/m<sup>2</sup>), praticantes regulares de TF. No mínimo 48h após a determinação das sobrecargas para 10 repetições máximas (10RM) nos exercícios leg press 45º, cadeira flexora e cadeira extensora, cada voluntária foi submetida ao método conjugado de TF. Foram realizadas 3 séries conjugadas entre os exercícios testados, com sobrecarga de 70% de 10RM para cada um, com o máximo de repetições sendo realizadas, velocidade de execução de 2” para cada uma das fases concêntrica e excêntrica, e intervalos de 3’ entre as séries. As aferições da PA foram realizadas após 10’ em repouso, pós-exercício (imediatamente após a 3ª série do TF); e durante os 60’ seguintes em repouso (20’, 40’ e 60’ após a execução da última série) através do esfigmomanômetro digital Microlife® (BP 3BTO-A, Suíça). <strong>RESULTADOS:</strong> a ANOVA demonstrou alterações significativas (F=66,654; p=0,0001) para pressão arterial sistólica (PAS) com elevação entre o momento repouso (121,1 ± 5,2 mmHg) e o momento pós-exercício (145,6 ± 9,1 mmHg), e redução entre os momentos 20’ (111,6 ± 6,8 mmHg), 40’ (109,2 ± 3,9 mmHg) e 60’ (108,2 ± 5,5 mmHg) comparados ao repouso e ao momento pós-exercício. Quanto à pressão arterial diastólica (PAD), a mesma também apresentou alterações significativas (F=15,258; p=0,0001) entre o momento repouso (74,8 ± 6,5 mmHg) e o momento pós-exercício (85,4 ± 6,0 mmHg). Entretanto, não houve alteração significativa da variável após comparação entre os momentos 20’ (71,0 ± 5,3 mmHg), 40’ (69,1 ± 4,5 mmHg) e 60’ (68,8 ± 5,4 mmHg) pós-exercício. <strong>CONCLUSÃO: </strong>o método conjugado de TF utilizado na presente investigação reduziu significativamente a PAS durante 60’ após a sessão de exercício, caracterizando a hipotensão pós-exercício.Jaime Della Corte
Copyright (c) 2017 Jaime Della Corte
2017-09-192017-09-1911MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ESPORTES POR SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL – ESTUDO PILOTO
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<strong>INTRODUÇÃO</strong>: na atualidade tem sido muito comum as pessoas comentarem que praticam atividades físicas, se destacando a prática esportiva. Certamente a motivação para esse fim sofre influências de variáveis diversas, dentre elas o local de trabalho do praticante. <strong>OBJETIVOS</strong>: identificar os principais motivos para a prática de atividades esportivas de servidores de uma universidade federal. <strong>MÉTODOS</strong>: foi realizado um estudo de levantamento do tipo descritivo e transversal. A população foi constituída por servidores ativos efetivos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e a amostra por 36 indivíduos selecionados através de amostragem aleatória simples destes apenas 08 sujeitos eram esportistas. Foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e foram aplicados dois questionários, um com dados sociodemográficos, e a Escala de Motivos para Prática Esportiva, versão traduzida e validada para o Brasil por Barroso (2007). É composta por 33 itens em escala tipo Likert de 11 pontos, sendo “0” classificado como nada importante e “10” como totalmente importante. Os dados obtidos foram registrados em banco de dados do programa SPSS.Statistics.v20. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva (média e desvio padrão). Foram identificados os três motivos principais e os três motivos menos relevantes para a prática esportiva. Considerados significativos valores de p<span style="text-decoration: underline;"><</span>0,05. <strong>RESULTADOS</strong>: as perguntas do questionário sobre motivação que obtiveram maiores valores de pontuação foram: Quero melhorar ainda mais minha saúde (9,25); Eu quero adquirir hábitos saudáveis (9,12); Eu quero manter a saúde (8,75). São perguntas que se relacionam à área da saúde. As questões que foram menos pontuadas foram: Eu quero me destacar socialmente (3,75); Eu quero ganhar status ou ser reconhecido (3,37); Meus pais e/ou amigos querem que eu jogue (1,75). Estes questionamentos podem ser incluídos na área de status, ou seja, de uma posição favorável na sociedade. <strong>CONCLUSÃO</strong>: conclui-se que os indivíduos da amostra que compôs este projeto piloto encontram maior motivação para a prática de esportes na conquista da saúde, e menor motivação na obtenção de status.Hortência Maria Santos de Melo
Copyright (c) 2017 Hortência Maria Santos de Melo
2017-09-192017-09-1911IMAGEM CORPORAL DE SERVIDORES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – ESTUDO PILOTO
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A imagem corporal é um importante componente do complexo mecanismo de identidade pessoal. Consiste numa variável multidimensional composta por representações sobre o tamanho e a aparência do corpo. Normas e padrões sociais da cultura dominante podem influenciar a distorção desta imagem. <strong>OBJETIVOS: </strong>Analisar a percepção da autoimagem corporal de servidores públicos federais. <strong>MÉTODOS:</strong> Foi realizado um estudo do tipo descritivo e transversal. A amostra foi composta por 36 indivíduos, sendo 16 do sexo masculino, e 20 do sexo feminino, com idade média de 40 anos, vinculados à Universidade Federal de Sergipe. Foi utilizado um questionário sócio-demográfico para obter os dados das variáveis de comparação, e para a avaliação do componente subjetivo da imagem corporal, foi aplicado o <em>Body Shape Questionnaire</em> - BSQ. O BSQ é um questionário autoaplicativo com 34 perguntas. Cada questão apresenta seis possibilidades de respostas: 1) Nunca, 2) Raramente, 3) Às vezes, 4) Frequentemente, 5) Muito frequentemente e 6) Sempre. A distorção de imagem corporal pode ser leve (70 a 90), moderada (90 a 110) ou intensa (>110). Os dados foram catalogados e analisados utilizando o programa SPSS 20.0, utilizando a inferência estatística Teste T de Student para a comparação das médias. Foram considerados significativos valores p≤0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>69% dos servidores não apresentaram distorção na autopercepção de sua imagem corporal, 19% apresentaram distorção leve, 6% moderada e 6% intensa. As mulheres apresentaram valores de escore (70,45) significativamente maiores que os homens (55,62).<strong> CONCLUSÃO: </strong>Tanto homens, como mulheres, não apresentaram grandes distorções na autopercepção da imagem corporal. Porém, as mulheres apresentaram escores mais elevados quando comparados aos valores dos homens. </p>Deborah Lima Ramos de Melo
Copyright (c) 2017 Deborah Lima Ramos de Melo
2017-09-192017-09-1911PERFIL DE PERDA DE PESO EM INDIVIDUOS COM SOBREPESO E OBESIDADE SUBMETIDOS A UM PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E ATIVIDADE FÍSICA
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<strong>INTRODUÇÃO: </strong>O sobrepeso e a obesidade crescem em todo o mundo, constituindo-se como um importante problema de saúde pública. Tendo em vista que estes distúrbios são ocasionados por uma soma de fatores, faz-se necessário um programa multidisciplinar de promoção da saúde e atividade física visando a melhora dessa condição. Entretanto, não está claro como a mudança da composição corporal ocorre ao longo desse tipo de intervenção. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar o perfil de indivíduos com sobrepeso e obesidade submetidos a um programa multidisciplinar de promoção da saúde e atividade física. <strong>MÉTODO: </strong>Vinte e oito mulheres com idade entre 22 e 55 anos concordaram em participar do estudo. O programa teve duração de 24 semanas, era constituído por uma nutricionista, um profissional de educação física e uma psicóloga organizacional, onde a primeira era responsável pela orientação nutricional objetivando a perda ponderal através de reeducação alimentar, o segundo realizava periodicamente orientação sobre a prática de atividade física com ênfase no treinamento aeróbio e/ou resistido para a melhora da funcionalidade e por fim o terceiro contribuía para aumentar a interação entre os participantes, aumentar a motivação e melhorar a percepção da imagem corporal. Foram mensurados o peso e o índice de massa corporal dos indivíduos no momento inicial, após 12 semanas de acompanhamento e ao final do estudo. Os dados são expostos em estatística descritiva com média e desvio padrão e foram analisados através do software SPSS 23.0. <strong>RESULTADOS: </strong>Após a coleta e análise foi possível notar um decréscimo das taxas de Peso (kg) (76,11,9), (73,21,7), (72,01,6), Índice de Massa Corporal (IMC-kg/m²) (29,70,69), (28,60,61), (28,10,58), com p<0,01 para todas as análises, dos indivíduos submetidos ao programa multidisciplinar, ao longo dos períodos de 0, 12 e 24 semanas respectivamente. Os resultados denotam que houve uma adesão ao programa, sendo atendidas as orientações nutricionais, bem como do profissional de educação física e da psicóloga, reduzindo assim os valores do peso corporal e melhorando os níveis de IMC.<strong> CONCLUSÃO: </strong>Pode-se concluir que o programa multidisciplinar de promoção da saúde e atividade física, foi capaz de atenuar os valores de peso, e índice de massa corporal dos indivíduos submetidos ao programa, reduzindo assim um importante fator de risco associado a diversas comorbidades.Ayslan Jorge Santos de AraujoLaiza Ellen Santana SantosJosé Carlos Aragão-Santos
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2017-09-182017-09-1811NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA DE SERVIDORES DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE ENSINO SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE GINASTICA LABORAL
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<strong>INTRODUÇÃO: </strong>Com a intensificação da industrialização e avanços tecnológicos é crescente o número de profissões que promovem o comportamento sedentário. Por conseguinte, a qualidade de vida é afetada negativamente pela inatividade física e outros fatores estressores. Sendo assim, as empresas têm buscado alternativas que tornem seus servidores mais ativos e produtivos, tendo a ginástica laboral como uma alternativa viável para esta finalidade. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar o nível de qualidade de vida de servidores de um hospital público de ensino participantes de um programa de ginástica laboral. <strong>MÉTODO:</strong> Trinta e um servidores concordaram em participar do estudo. Estes são submetidos a um protocolo de exercício de 10 minutos, divididos em 2 minutos destinados a preparação para o movimento (mobilidade articular) com 1 exercício por articulação, 5 minutos para a realização de exercícios de força em ações funcionais (puxar, agachar e empurrar), além de exercícios para o fortalecimento da zona média do corpo (core) e 3 minutos finais para a volta a calma com a realização de alongamentos ativos para os principais grupos musculares com 20 segundos por exercício. A qualidade de vida foi mensurada através da versão brasileira do questionário de qualidade de vida SF-36 distribuído em 8 domínios (capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos adicionais, saúde mental). Os dados são expostos em estatística descritiva com média e desvio padrão obtidos a partir do software SPSS 23.0. <strong>RESULTADOS: </strong>Após a coleta e análise foi possível notar um nível alto de qualidade de vida referente a capacidade funcional (85,91±10,79), limitação por aspectos físicos (84,09±29,19), aspectos sociais (80,79±22,86), aspectos emocionais (77,79±34,06) e saúde mental (76,24±17,91) o que pode estar associado aos exercícios realizados visando padrões funcionais, a realização do treinamento em grupo e ao caráter cognitivo das atividades realizadas, respectivamente. Já ao avaliar a dor (72,27±21,66), estado geral de saúde (66,03±13,59) e vitalidade (65,15±18,60) foi encontrado um valor moderadamente alto, pois esses domínios podem ser menos sensíveis ao treinamento proposto e podem estar sendo afetados por outros fatores intervenientes relacionados ao trabalho e vida social. Por fim, ao realizar a média entre todos os domínios observou-se uma qualidade de vida total alta entre os voluntários (76,12±11,30) o que pode ser explicado pela melhora sistêmica advinda do maior nível de atividade física e menor tempo de exposição ao comportamento sedentário. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A partir da amostra analisada o protocolo de exercício adotado aparenta ser um fator condicionante no que diz respeito a qualidade vida de servidores de um hospital público de ensino submetidos a um programa de ginástica laboral. Contudo, são necessários estudos mais longos de caráter longitudinal e experimental para maiores conclusões sobre o efeito do exercício sobre a qualidade de vida.Laiza Ellen Santana SantosJosé Carlos Aragão-SantosAyslan Jorge Santos de Araujo
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2017-09-192017-09-1911APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE EM ESCOLARES DE ITABAIANA/SE
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<p><strong>Introdução: </strong>A aptidão física relacionada à saúde surge para avaliar resultados utilizando-se de testes que irão pré dizer como a saúde em geral dos indivíduos se apresentam em relação aos marcadores já estabelecidos de cada teste. Sabendo que crianças com estilo de vida ativo tendem a ser adultos com o mesmo estilo de vida, é de grande valia que essa população seja melhor avaliada. <strong>Objetivo: </strong>Analisar os indicadores de aptidão física relacionada à saúde em escolares do ensino médio, nas idades de 15, 16 e 17 anos, regularmente matriculados no ensino médio. <strong>Materiais e Métodos: </strong>O nível de aptidão física relacionada à saúde foi avaliado a partir dos testes de %G (dobra tricipital e subescapular), flexibilidade (teste de sentar e alcançar com banco de wells), força/resistência abdominal (realizar abdominais durante 1 minuto) e capacidade cardiorrespiratória (andar ou correr durante 9 minutos). Participaram voluntariamente do presente estudo, 77 alunos, sendo 20 alunos com 15 anos, 30 alunos com 16 anos e 27 alunos com 17 anos, todos devidamente matriculados na instituição de ensino. Na avaliação do %G e de flexibilidade (com exceção do sexo feminino para a idade de 16 anos) todos os escolares se mantiveram dentro de uma classificação aceitável, de acordo com a FITNESSGRAM e a PROESP-BR. Já para os testes de capacidade cardiorrespiratória e força/resistência abdominal, todos os escolares apresentaram resultados muito insatisfatórios. <strong>Resultados: </strong>A composição corporal de todos os jovens encontra-se dentro dos padrões ideais classificados pelos valores referenciados pela FITNESSGRAM. Nos indivíduos do sexo masculino houve uma variação significativa entre a idade de 15 anos com relação às demais, variando 68,35% e 36,55. No teste de flexibilidade os adolescentes masculinos de 17 anos mostraram o menor score entre as idades 12,62%, bem similar a amostra feminina. Com o teste de força e resistência abdominal, a amostra masculina na idade de 15 anos obteve o pior resultado, divergindo com as adolescentes femininas que obtiveram uma margem maior de repetições comparada as outras idades. O teste de capacidade cardiorrespiratória, todos avaliados ficaram no indicador muito fraco, proposto pela PROESP-BR, sendo que a idade de 17 anos obteve escores melhores entre o público masculino e a mesma idade para o feminino, foi a que demonstrou piores resultados. <strong>Conclusão:</strong> O %G normal de todos os indivíduos. Para o teste de flexibilidade, exceto o grupo de feminino com 16 anos, os marcadores estavam dentro da normalidade, diferentemente dos testes motores (cardiorrespiratório e força abdominal), nos quais todos os escolares estavam muito abaixo dos indicadores normais, ficando entre fraco e muito fraco. Assim observou-se que estes adolescentes e jovens não se encontram dentro dos valores estabelecidos para a normalidade na AFRS, oscilando muito entre os testes avaliados, sendo necessária mais intervenções para a conscientização e para a adoção de um estilo de vida ativo.</p>RAFAEL LUIZ MESQUTA SOUZA
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2017-09-192017-09-1911EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE VARIÁVEIS DE SAÚDE EM MULHERES NA PÓS – MENOPAUSA.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6370
<strong>Introdução:</strong> Para a prevenção e/ou a redução das perdas funcionais e dos sintomas climatéricos decorrentes do envelhecimento e da menopausa, é imprescindível a inclusão de programas de exercícios físicos visando as múltiplas variáveis de saúde. <strong>Objetivo:</strong> Comparar força muscular, autonomia funcional, performance de caminhada e qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa, que realizaram dois diferentes métodos de treinamento concorrente. <strong>Métodos:</strong> O estudo foi realizado com 28 mulheres na pós-menopausa, separadas em dois grupos: Treinamento Resistido (TR) + Tai Chi (TR+TAI CHI, n= 16; idade = 60,18±5,93 e idade de menopausa =48,4±4,8) e TR + Pilates Solo (PS) (TR+PS, n= 12; idade = 59,83±5,0 e idade de menopausa =45,3±6,63). Foram avaliados: autonomia funcional pelo protocolo GDLAM, desempenho de caminhada pelo teste de Cooper 6min, força através da predição para uma repetição máxima (1RM), e qualidade de vida SF-36 versão curta. Para as voluntárias do grupo TR+TAI CHI, o TR teve periodização linear, com frequência de duas vezes/semana alternando semanalmente, com o Tai Chi Chuan duas vezes/semana em um período de 6 meses. Já o grupo TR+PS, realizou TR com periodização não-linear e PS<em> </em>de forma alternada em cinco sessões semanais: 3 vezes TR e 2 vezes <em>PS </em>em um período de 4 meses. <strong>Resultados:</strong> para a QV constatou-se melhora intragrupo de<strong> </strong>(<strong>Δ%=</strong>16,6%, p=0,018) para saúde física do grupo TR+PS<strong>. </strong>Para o teste de Cooper 6min houve melhora (p<0,01) nos índices de previsão tanto para o TR+PS (<strong>Δ%=</strong>16,39%) quanto para TR+TAI CHI (<strong>Δ</strong>%=16,18%).<strong> </strong>Nos testes de autonomia também houve melhora (p<0,05) para o TR+PS (LPDV<strong>, Δ%=</strong>24%); (LPS, <strong>Δ%=</strong>22,81%); (C10m, <strong>Δ%=</strong>15,93%); (VTC, <strong>Δ%=</strong>36,68%) e (IG, <strong>Δ%=</strong>16,37%). Já para o TR + TAI CHI as melhoras foram para (VTC, <strong>Δ%=</strong>23,38%) e IG (<strong>Δ%=</strong>10,12%). A Força também apresentou melhoras intragrupos p<0,05 para TR+PS: (<strong>Δ%=</strong>21,70% puxada), (<strong>Δ%=</strong>22,64% tríceps), (<strong>Δ%=</strong>18,79% remada), (<strong>Δ%=</strong>30,91% voador), (<strong>Δ%=</strong>26,54% bíceps), (<strong>Δ%=</strong>26,26% extensora), (<strong>Δ%=</strong>31,29% leg 45). Já o grupo TR+TAI CHI mostrou melhoras p<0,05 para (<strong>Δ%=</strong>25,90% puxada), (<strong>Δ%=</strong>16,62% tríceps), (<strong>Δ%=</strong>19,03% remada), (<strong>Δ%=</strong>25,75% voador), (<strong>Δ%=</strong>24,13% leg 45). A análise intergrupos mostrou que o TR+PS foi melhor p<0,05 para o teste C10cm (<strong>Δ%=</strong>0,83%) e para a força de bíceps (<strong>Δ%=</strong>7,38%). <strong>Conclusão: </strong>O grupo TR+PS apresenta tendência para ser melhor que o grupo TR+TAI CHI mostrado nos resultados intragrupos das variáveis estudadas, e intergrupos para o teste de C10m e força de bíceps. Porém, não foi possível afirmar que este seja melhor que o TR+TAI CHI. Contudo, os métodos de treinamento apresentados possibilitaram bons resultados, e podem ser recomendados como programas de treinamento alternativos com ênfase na saúde de mulheres na pós-menopausaRafaela Cristina Araújo Gomes Kuroda de AlmeidaRodrigo Gomes de Souza ValeCláudio Joaquim Borba Pinheiro
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2017-09-192017-09-1911PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS FEIRANTES DO MERCADO MUNICIPAL DE ARACAJU-SE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6432
<p class="Normal1"><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A feira de saúde é promovida através de ações que buscam informar e sensibilizar a comunidade quanto à melhoria da qualidade de vida a partir da prevenção, orientando para a mudança de hábitos de vida. No entanto, pouco é visto em relação aos feirantes. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar o perfil antropométrico e promover saúde aos feirantes do Mercado de Municipal de Aracaju-SE. <strong>METODOLOGIA:</strong> Trata-se de um estudo transversal, em que participaram quarenta e um feirantes com idade entre 30 e 60 anos, sendo 26 homens e 15 mulheres. A feira foi realizada no Mercado Municipal Albano Franco- SE em barracas, estantes e unidade de saúde móvel (furgão) com ações de educação em saúde, tais como: testes rápidos, pressão arterial, glicemia, acupuntura, massagem e peça teatral sobre violência contra mulher. Para identificar o perfil antropométrico foi mensurado a massa corporal (MC), estatura (EST) e índice de massa corpórea (IMC). Os dados foram tabulados em uma planilha do <em>Microsoft Excel for Windows </em>2010 que foi utilizada para o cálculo do IMC, obtido pela divisão da massa corporal pelo quadrado da estatura e posteriormente classificados segundo a Organização Mundial da Saúde, que considera como sobrepeso o IMC entre 25 e 29,9 kg/m². Utilizou-se estatística descritiva com frequência absoluta e relativa. <strong>RESULTADOS:</strong> Os dados coletados indicaram que 56% dos feirantes estavam acima do peso, sendo 67% das mulheres e 50% homens acima do peso, respectivamente. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Considerando essas características, recomendam-se políticas de incentivo à prática de atividade física direcionadas aos feirantes. Nesse sentido, ações de educação em saúde voltadas para esclarecimento sobre os riscos do sobrepeso são importantes e devem ser realizadas com frequência, pois o sobrepeso é um fator de risco para desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.</p><p> </p>MARIA DE LOURDES FEITOSA NETAMICHELLE CHAVES ANDRADECRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOSROBERTO JERÔNIMO DOS SANTOS SILVA
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2017-09-192017-09-1911INFLUÊNCIA DE DIFERENTES MÉTODOS DE TREINAMENTO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NOS COMPONENTES DA FORÇA MUSCULAR EM IDOSAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6443
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Exercícios resistidos tradicionais têm sido amplamente utilizados durante a última década para promover força e hipertrofia muscular em idosos. Não obstante, poucos estudos relataram uso de uma abordagem funcional em que padrões comuns para atividades diárias são considerados o estímulo primário. Além disso, observa-se uma carência de investigações comparando o treinamento funcional com métodos tradicionais para melhor observação dos reais efeitos em respostas adaptativas multisistêmicas. <strong>OBJETIVO:</strong> Determinar os efeitos de doze semanas dos treinamentos funcional e tradicional sobre a composição corporal e componentes da força muscular em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS:</strong> Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual participaram da intervenção 79 idosas, formando três grupos distintos: Treinamento funcional (GF: n=32; 65,28 ± 4,96 anos; 29,13 ± 5,48 kg/m<sup>-²</sup>), Treinamento Tradicional (GT: n=32; 65,28 ± 4,96 anos; 29,13 ± 5,48 kg/m<sup>-²</sup>) e Grupo Alongamento (GA: n=15; 64,40 ± 3,68 anos; 26,40 ± 4,65 kg/m<sup>-²</sup>). A força dinâmica máxima (FDM) foi verificada por meio do teste de 1RM nas máquinas <em>leg press</em> e remada. Para análise da potência muscular (PM) foi utilizado 50% da carga máxima e a velocidade foi determinada utilizando um encoder linear e a força isométrica (FI) com dinamômetros, manual e lombar. A análise de dados foi feita mediante ANOVA 2x3 com <em>post hoc</em> test de Bonferroni. <strong>RESULTADOS:</strong> Após 12 semanas de treinamento o GF apresentou significativa diminuição do percentual de gordura (p=0,015; 3,51%) e o GT significativo aumento da massa magra (0,008; 2,92%). Tanto o GF quanto o GT geraram aumentos significativamente na FDM, PM e FI em comparação aos valores iniciais e o GA, que apresentou declínios nessas variáveis. Não foi observado diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais na composição corporal e nos componentes da força. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Os treinamentos funcional e tradicional são igualmente eficientes na melhora dos componentes da força em idosas fisicamente ativas, assim, podem ser complementares uma ao outro para combate a efeitos deletérios da senescência.</p><p> </p>MARIA DE LOURDES FEITOSA NETAANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETOJOSÉ CARLOS ARAGÃO SANTOSDANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVAMARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO
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2017-09-192017-09-1911A PREVALÊNCIA DO BAIXO PESO CORPORAL E FATORES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS EM ADOLESCENTE DE SERGIPE. BRASIL, 2016
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6444
<p align="center">Forma de apresentação: pôster, 81923546015, Sabrina Mondadori Boaretto</p><p align="center"><strong>A PREVALÊNCIA DO BAIXO PESO CORPORAL E FATORES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS EM ADOLESCENTE DE SERGIPE. BRASIL, 2016</strong></p><p align="right">SABRINA MONDADORI BOARETTO, MARIA JAQUELINE DE ALMEIDA RODRIGUES, FABIANA MEDEIROS DE ALMEIDA SILVA, EMILY CARVALHO MARINHO, ALDEMIR SMITH MENEZES</p><p align="right">Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, Brasil</p><p align="right">Universidade Tiradentes</p><p align="right">Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe</p><p align="right">smboaretto@hotmail.com</p><p><strong> </strong></p><p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A inatividade física e maus hábitos alimentares representam dois importantes comportamentos de risco à saúde na vida dos adolescentes. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar a prevalência do baixo peso corporal e verificar a associação com maus hábitos alimentares, nível de atividade física e renda familiar de escolares do estado de Sergipe<strong>. METODOLOGIA:</strong> Trata-se de um estudo epidemiológico de base escolar com delineamento transversal. A amostra foi composta por 4150 estudantes (masculino: 2391; feminino: 1759) de 14 a 19 anos da Rede Pública Estadual. Para a coleta dos dados, utilizou-se o questionário, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde, Global School-based Student Health Survey. A massa corporal e a estatura foram medidas para calcular o Índice de Massa Corporal. Para a análise dos dados utilizaram-se a estatística descritiva, o teste qui-quadrado e regressão logística binária, com nível de significância de<em> p≤0,20.</em> <strong>RESULTADOS:</strong> Dentre a amostra 76,4% e 80,6% dos meninos e meninas, respectivamente apresentaram baixo peso corporal e 98,7% dos escolares apresentaram nível insuficiente de atividade física (≤300 min por semana). Em relação aos fatores comportamentais foram encontrados: (a) os meninos com baixo peso apresentaram maiores chances de não consumirem quantidade indicada para a faixa etária de arroz e feijão (OR=1,19; IC95%=0,85-1,64); (b) os meninos com sobrepeso/obesidade apresentaram maiores chances de consumirem refrigerante diariamente (OR=1,38; IC95%=1,05-1,82) e (c) as meninas com renda familiar abaixo de 1,5 salários mínimo apresentaram menores chances de sobrepeso/obesidade (OR=0,69; IC95%=0,49-0,98). <strong>CONCLUSÃO:</strong> O estudo aponta as deficiências na pratica regular de atividade física e consumo de alimentos saudáveis em escolares do Estado de Sergipe, indicando a necessidade de promover medidas educativas como forma de prevenção de problemas de saúde na vida adulta.</p><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Atividade Motora; Consumo de Alimentos; AdolescenteSabrina Mondadori Boaretto
Copyright (c) 2017 Sabrina Mondadori Boaretto
2017-09-192017-09-1911EFEITO DA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA NO DESEMPENHO TÉCNICO-TÁTICO DE JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O basquetebol é um esporte de invasão com bastantes variações de intensidade (BEN ABDELKRIM et al., 2010), e alta demanda energética (BIRD e MARKWICK, 2016). Considerando-se o dinamismo da modalidade, é possível que o desempenho técnico-tático seja influenciado pela capacidade atlética dos atletas. Dessa forma, uma menor condição cardiorrespiratória pode apresentar limitações no desempenho técnico-tático em uma partida de basquetebol. <strong>OBJETIVO: </strong>Comparar o desempenho técnico-tático de jogadores de basquetebol universitário estratificados pelo nível de aptidão cardiorrespiratória. <strong>METODOLOGIA: </strong>Em um design quase-experimental e transversal, 10 atletas universitários de basquetebol masculino (22,8±2,1 anos, 75,1±6,8 kg, 180,9±7,4 cm) realizaram em dois dias não consecutivos (intervalo de 48h): a) teste de corrida de vai-e-vem de 20 m intervalado nível 1 (<em>Yo-Yo IR1 Test</em>) para medida da aptidão cardiorrespiratória (BANGSBO et al., 2008)<em>; </em>e b) jogo simulado (5v5) com duração contínua de 10 min. O desempenho técnico-tático foi avaliado pelo Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático Individual no Basquetebol (IAD-BB) (FOLLE et al., 2014). O IAD-BB determina o desempenho técnico-tático geral (DEG), o qual é calculado pela média ponderada da pontuação obtida nos componentes “adaptação”, “tomada de decisão” e “eficácia”. Os atletas foram distribuídos em dois grupos de acordo com a média da distância máxima percorrida no <em>Yo-Yo IR1 Test.</em> Para análise dos resultados foi utilizada estatística descritiva e teste <em>t de Student</em> para amostras independentes, com nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>Os grupos com melhor (GMAC) e pior (GPAC) aptidão cardiorrespiratória apresentaram média de 512,0±71,5 m e 824,0±118,6 m de distância percorrida no <em>Yo-Yo IR1</em>, respectivamente. Não houve diferença estatística no DEG entre GMAC e GPAC (50,0±6,6 pontos vs 49,4±4,8 pontos, respectivamente; p=0,680), nem nos componentes específicos “adaptação” (38,7±8,7 pontos vs 40,5±1,7 pontos; p=0,502), “tomada de decisão” (45,0±10,3 pontos vs 44,8±5,1 pontos; p= 0,763) e “eficácia” (58,3±8,8 pontos vs 56,2±6,0 pontos; p=0,581). <strong>CONCLUSÃO:</strong> A aptidão física identificada pela distância máxima percorrida no <em>Yo-Yo IR1</em> <em>Test</em> não determina o desempenho técnico-tático em um jogo simulado de basquetebol (5v5).</p><p>PALAVRAS CHAVE: Exercício Físico. Basquetebol. Desempenho Atlético.</p><p>Referências:</p><p>Bangsbo, J; Iaia, MF; Krustrup, P. The yo-yo intermittent recovery test a useful tool for evaluation of physical performance in intermittent sports. <strong>Sports Medicine. </strong>v.38, n.1, p. 37-51, 2008.</p><p> </p><p>Ben Abdelkrim, N; Castagna, C; Jabri, I; Battikh, T; El Fazaa, S; El Ati, J. Activity profile and physiological requirements of junior elite basketball players in relation to aerobic-anaerobic fitness. <strong>The</strong> <strong>Jounal Strength Conditioning Research.</strong> v.24, n.9, p. 2330-42, 2010.</p><p> </p><p>BIRD, S.P. e MARKWICK, W.J. Musculoskeletal screening and functional testing: considerations for Basketball athletes. <strong>International Journal of Sports Physical Therapy</strong>. v.11, n.5, p. 784-802, 2016.</p><p> </p>Folle, A; Quinaud, RT; Barroso, MLC; Rocha, JCS; Ramos, V; Nascimento, JV. Construção e validação preliminar de instrumento de avaliação do desempenho técnico-tático individual no basquetebol. <strong>Journal Physical Education</strong>. v.25, n.3, p. 405-18, 2014.Carla Souza de jesusMarcos Bezerra de Almeida
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2017-09-192017-09-1911EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO A SAÚDE E ATIVIDADE FÍSICA NA PERDA DE PESO EM MULHERES COM SOBREPESO
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O sobrepeso e obesidade crescem mundialmente, constituindo um importante problema de saúde pública. Visto que estes distúrbios são ocasionados por vários fatores atrelados a diversas comorbidades, faz-se necessário a implementação de programas multidisciplinares de promoção a saúde e atividade física visando a melhora desses parâmetros em indivíduos acometidos pelo sobrepeso e obesidade. Todavia, não está claro o quão efetivo são estes programas. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar a efetividade de um programa multidisciplinar de promoção a saúde e atividade física sobre a perda de peso e redução do índice de massa corporal em mulheres com sobrepeso. <strong>MÉTODO: </strong>Vinte e oito mulheres com idade entre 22 e 55 anos participaram do estudo. O programa teve duração de 24 semanas, e era constituído por um profissional de educação física, uma nutricionista e uma psicóloga organizacional, onde o primeiro realizava periodicamente orientação sobre a prática de atividade física com ênfase no treinamento aeróbio e resistido para a melhora da funcionalidade, a segunda era responsável pela orientação nutricional objetivando a perda ponderal através de reeducação alimentar, o segundo e por fim o terceiro contribuía para aumentar a interação entre os participantes, além de aumentar a motivação e melhorar a percepção da imagem corporal dos indivíduos. Foram mensurados o índice de massa corporal (IMC) e o peso dos indivíduos no momento inicial, após 12 semanas de acompanhamento e ao final do estudo. Os dados são expostos em estatística descritiva com média e desvio padrão e foram analisados através do software SPSS 23.0. <strong>RESULTADOS: </strong>Ao analisar os dados no momento inicial o peso corporal consistia em 76,18±1,94 kg e o IMC em 29,77±0,69 kg/m², após doze semanas de acompanhamento esse valor foi reduzido para 73,26±1,75 kg e 28,63±0,62 kg/m² respectivamente, por fim, ao término da intervenção os valores diminuíram ainda mais chegando ao valor de 72,07±1,66 kg e 28,18±0,59 kg/m². Sendo assim, após um período tanto de doze como de vinte e quatro semanas foi detectada uma melhora estatisticamente significativa tanto no peso corporal (kg) quanto no índice de massa corporal (kg/m²), com uma significância de p<0,01. Uma possível explicação para esses dados é que houve uma boa aceitação as orientações dos profissionais que participaram do projeto e as mesmas foram seguidas pelas voluntárias ocasionando assim a redução do peso corporal e a melhora do índice de massa corporal. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A partir da amostra verificada e das condições de análise, o programa de orientação multidisciplinar se mostrou eficaz na melhora do peso corporal e índice de massa corporal<strong> </strong>em mulheres com sobrepeso. Portanto, diante de tais achados é de suma importância que se invista mais em programas como este para contribuir com a saúde da população em geral e reduzir os custos de saúde pública.</p>Laiza Ellen Santana SantosJosé Carlos Aragão-SantosAyslan Jorge Santos de Araujo
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2017-09-192017-09-1911DURAÇÃO DO INTERVALO DE TEMPO ENTRE O FIM DO AQUECIMENTO E O FIM DO PRIMEIRO QUARTO DA PARTIDA DURANTE A COPA AMÉRICA DE BASQUETEBOL MASCULINO 2017
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<pre><strong>INTRODUÇÃO:</strong>Jogadores de basquetebol só podem aquecer antes doinício de primeiro (Q1) e terceiro quartos de jogo (FIBA, 2017). Dessa forma, um atleta que entre na partida apenas no segundo quarto (Q2) do jogo permanece sentado ao longo do período compreendido entre o fim do aquecimento (AQ) e o início do Q2. O conhecimento da duração desse intervalo pode auxiliar na determinação de estratégias para manter os efeitos do aquecimento corporal. <strong>OBJETIVO: </strong>Determinar a duração do intervalo entre AQ e início de Q1, duração do Q1, e tempo total entre o AQ e o fim do Q1 de jogos de basquetebol profissional.<strong>MÉTODOS: </strong>Em um design descritivo e transversal, foram avaliados12jogos da Copa América de BasquetebolMasculino 2017. Como critério de seleção, foram considerados exclusivamente os jogos transmitidos ao vivo por um canal de TV por assinatura. Os jogos foram gravados em um dispositivo de armazenamento para posterior análise. Foram considerados três momentos: a) fim do período de aquecimento(determinado pelo árbitro da partida); b) o início do Q1(quando a bola foi tocada pela primeira vez após o árbitro lançá-la ao alto para o início da partida); e c) quando o cronômetro de jogo foi zerado e simultaneamente o sinal sonoro da mesa de arbitragem soou. Os dados foram analisados de forma descritiva por média±desvio padrão (valor mínimo avalor máximo).<strong>RESULTADOS:</strong>O intervalo de tempo entre o aquecimento e o início do Q1 foi de 02mim19s±00min38s (01min38s a 04min00s), ao passo que a duração do Q1 foi de 17min37s±01min48s (15min03s a máximo: 20min40s). A duração total do intervalo entre o fim do AQ e o fim do Q1 foi de 19mim57s±01min39s (17min31s a 22min32s).<strong>CONCLUSÃO:</strong>Considerando-se que nas regras oficiais da FIBA há um período de 2min de recuperação entre Q1 e Q2, durante o qual ainda não é permitido o aquecimento, o intervalo de tempo entre o fim do AQ e o início do Q2 ultrapassa 20min. Esses resultados devem servir de base para a determinação de estratégias de manutenção do aquecimento dos jogadores substitutos.</pre>Herdley Kelvin dos Santos Pinto
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2017-09-192017-09-1911A INFLUÊNCIA DA POTÊNCIA AERÓBIA NA MANUTENÇÃO DA PERFORMANCE ANAERÓBIA EM JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
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<pre><strong><span>INTRODUÇÃO: </span></strong><span>Fisiologicamente, o basquetebol é um esporte que demanda energia proveniente dos metabolismos aeróbio e anaeróbio, integrando diversas capacidades atléticas. Ainda assim, o sistema anaeróbio aparece como dominante durante o desempenho do jogo (OSTOJIC et al., 2006). Considerando o relacionamento entre o suprimento de oxigênio e a recuperação muscular esquelética, a potência aeróbia pode ser fundamental para a manutenção do desempenho anaeróbio (HOFFMAN et al., 1999). <strong>OBJETIVO: </strong>avaliar a relação entre a potência aeróbia e a manutenção da <em>performance</em> anaeróbia em jogadores de basquetebol universitário. <strong>MÉTODOS: </strong>Em um design descritivo e transversal, foram avaliados 10 jogadores da equipe masculina de basquetebol da Universidade Federal de Sergipe (22,7±2,1 anos, 75,8±5,2 kg e 180,9±6,9 cm). Para a potência aeróbia foi utilizado o <em>Yo-Yo Test IR1</em>, que consiste em corridas de vai-e-vem de 20 m com aumento progressivo da velocidade, intercaladas com 10 s de recuperação (controlado por sinal sonoro) (CASTAGNA et al., 2008). Para a capacidade anaeróbia foi utilizado o <em>Line Dril Test</em> (LDT) de 140 m, que consiste em executar corridas de vai-e-vem entre a linha de fundo e pontos demarcados na quadra de basquetebol (linhas de lance livre, central, lance livre na meia-quadra oposta e de fundo oposta). Após 3 minutos de recuperação, os atletas repetiram o LDT. Foi calculado o índice de fadiga (%), pela equação “100-(LDT1/LDT2)x100” considerando-se o tempo em segundos. Dados foram analisados pela correlação de Spearman-rank e teste de Mann-Whitney (alfa<0,05). <strong>RESULTADOS: </strong>Apesar de ambas as variáveis apesentarem distribuição normal (Shapiro-Wilk: <em>p</em>>0,05), em função do reduzido tamanho amostral, foi procedida a análise não-paramétrica. Os atletas percorreram 868,0±279,7 m no <em>Yo-Yo Test IR1</em>, ao passo que o desempenho no LDT foi de 29,9±1,34 s, com índice de fadiga de 6,7±4,0%. A correlação<strong> </strong>de Spearman-rank indicou uma relação negativa e moderada entre as varáveis (r= -0,64; p=0,044). No entanto, ao estratificar os atletas em função da mediana do resultado do <em>Yo-Yo Test IR1</em>, o teste de Mann-Whitney não apresentou diferenças no índice de fadiga entre os atletas com melhor e pior desempenho (8,3±4,0% vs 4,4±3,0%, para melhor e pior desempenho, respectivamente; p=0,136). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Os resultados apresentados no presente estudo indicam uma correlação moderada e significativa entre a potência aeróbia e a manutenção da <em>performance</em> anaeróbia em jogadores de basquetebol universitário. Contudo, o teste de Mann-Whitney não foi sensível o suficiente para detectar distinção entre os atletas com melhor e pior desempenho aeróbio, possivelmente devido ao reduzido tamanho amostral.</span></pre>Thiago Machado AraújoEdson Gomes LopesMarcos Bezerra Almeida
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2017-09-192017-09-1911PERFIL DA PRÁTICA ESPORTIVA EM ESCOLARES
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A Educação Física enquanto prática pedagógica possui o papel de estimular o desenvolvimento das potencialidades psicomotoras, cognitivas e afetivas dos alunos. A prática esportiva tem um papel fundamental no desenvolvimento integral de escolares. <strong>OBJETIVO: </strong>Identificar o perfil da prática esportiva em escolares. <strong>METODOLOGIA: </strong>O presente estudo descritivo teve como população indivíduos que fazem a prática esportiva em modalidades esportivas de uma rede privada de escolas. A amostra consistiu de 48 sujeitos voluntários adolescentes, de ambos os sexos e com idade mínima de 9 anos e máxima de 17 anos. Os indivíduos foram recrutados em diferentes modalidades. O instrumento para a coleta de dados consistiu de um questionário contendo 17 perguntas abertas e fechadas, com respostas de múltipla escolha e subjetiva, adaptado de JAYANTHI & COLS, 2015. A análise dos dados foi feita através de estatística básica (frequência e percentual) utilizando o programa estatístico SPSS 20.0. <strong>RESULTADOS:</strong> As análises realizadas mostram que 77% dos alunos praticavam apenas um esporte e 23% praticavam mais de um esporte. Foi identificado que 93% dos alunos treinavam mais de 8 meses em um único esporte. O volume de treinamento médio semanal foi de 8,5h, variando de 3h no mínimo a 24h no máximo. Na amostra pesquisada, 87% treinava para competir, sendo que a idade média de início das competições foi de 6 anos. No que se refere a lesão, 33% relataram que se lesionaram pelo menos uma vez nos últimos 6 meses. Para 93% dos escolares o esporte principal é mais importante do que qualquer outro e 45% desistiram de outros esportes se concentrar em um único. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que, os alunos se dedicam muito a um único esporte, deixando de conhecer ou vivenciar outras modalidades, podendo ser caracterizado como uma especialização esportiva precoce.</p>Gracielle Costa ReisDAIANNE CARDINALLI RÊGOHORTÊNCIA MARIA SANTOS DE MELODEBORAH LIMA RAMOS DE MELOAFRÂNIO DE ANDRADE BASTOS
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2017-09-192017-09-1911EFEITO AGUDO IMEDIATO DA SURYA NAMASKAR DO HATHA YOGA SOBRE A FLEXIBILIDADE DE ADULTOS
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Exercícios de alongamento são necessários para promover e manter um nível de flexibilidade geral que propicie conforto no desempenho das atividades diárias e previna a ocorrência de problemas posturais e articulares. A <em>Surya Namaskar</em> (SN) do Hatha-Yoga é uma sequência de exercícios de alongamento dinâmico. Normalmente é utilizada no início de uma sessão de Hatha-Yoga para preparação do corpo e da mente para as próximas posturas psicofísicas. <strong>OBJETIVO: </strong>Identificar em que medida dois métodos diferentes de se realizar a SN do Hatha-Yoga podem modificar o perfil geral de flexibilidade de adultos. <strong>METODOLOGIA: </strong>Em um designer quase-experimental, 12 sujeitos, 7 homens e 5 mulheres com média de idade de 23,5 ± 2,6 anos passaram por uma sessão de familiarização com a SN na versão de 10 posturas (BATTACHARYA, 2011) e em mais duas sessões experimentais fizeram dois métodos de execução. Em cada dia, a sequência de exercícios era a mesma, contudo foi solicitado aos indivíduos que realizassem, em ordem randômica, dois ou seis ciclos consecutivos da sequência sincronizando com a respiração. Para verificar a flexibilidade antes e após a execução dos dois métodos utilizou-se o Teste de Sentar e Alcançar e em seguida o Flexiteste (Araújo, 2005). Para análise da normalidade da amostra foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. Também foi utilizada estatística descritiva e análise de variância (ANOVA) de uma entrada, com <em>post hoc</em> de Bonferroni e nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>O tempo médio da realização das sessões de SN de seis ciclos foi de 360 segundos (± 31,5 s), e das sessões de 2 ciclos, de 355 segundos (± 20,4 s), ou seja, ambos os protocolos, duraram cerca de seis minutos. Houve diferença estatística no teste de sentar e alcançar antes da realização da SN alcançaram 37 cm e 35 cm (6 sets e 2 sets, respectivamente), sendo que no pós-SN ambos alcançaram 40 cm. No flexíndice, também houve diferença estatística, variando de 54 e 53 pontos (6 sets e 2 sets, respectivamente) antes da realização da SN e para 56 e 55 pontos (6 sets e 2 sets, respectivamente) pós-SN. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Ambos os protocolos foram efetivos para promover aumento no perfil geral imediato de flexibilidade de adultos e não houve diferença entre as duas formas de execução no que tange aos efeitos agudos sobre a flexibilidade.</p>Jéssica Barros SilvaCarla Souza de JesusMarcos Bezerra de Almeida
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2017-09-192017-09-1911EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO MULTICOMPONENTE NA FORÇA MUSCULAR, EQUILÍBRIO DINÂMICO E CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE IDOSAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6493
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> O envelhecimento acarreta redução de importantes componentes da aptidão física, fazendo de protocolos de treinamento físico direcionados ao estimulo equilibrado de diferentes capacidades físicas, uma opção interessante. Contudo, observa-se ainda uma carência de investigações analisando os efeitos desses métodos multicomponentes em respostas multisistêmicas relacionadas as atividades cotidianas. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar os efeitos de 12 semanas de treinamento multicomponente sobre a força, equilíbrio dinâmico e capacidade cardiorrespiratória em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>Quarenta idosas foram aleatoriamente divididas em: Grupo treinamento multicomponente (TM: n=18, 65,6 ± 5,1 anos, 28,5 ± 5,5 kg/m²) e Grupo Alongamento (GA: n=22, 62,5±5,3 anos, 30,4±5,9 kg/m²). O TM executou exercícios de mobilidade articular, caminhada, exercícios de força realizados a máxima velocidade concêntrica, organizados em forma de circuito e atividades intermitentes. Já o GA executou exercícios de alongamento e relaxamento. A força muscular foi aferida através do teste de 1RM nos aparelhos supino vertical e <em>Leg</em> <em>press</em>45º, simulando as ações de empurrar e agachar respectivamente. <p>O equilíbrio dinâmico a partir do teste <em>Levantar e Contornar </em>e a capacidade cardiorrespiratória por meio do teste de <em>Caminhada de 6 minutos. </em>Os dados estão apresentados com média e desvio padrão e foram analisados a partir de uma ANOVA (2x2) com <em>post hoc</em> de Bonferroni para verificar as diferenças entre os grupos, a significância adotada foi de p≤ 0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> Ao final das 12 semanas de intervenção o TM apresentou diferenças estatisticamente significativas em relação ao pré-teste e ao GA nas variáveis: Força de membros superiores<em> </em>(TM vs GA - pós: 99,4±16,3 <em>vs.</em> pós: 75±15,3 kg; p≤0,01); Força de membros inferiores<em> </em>(pós: 341,1±74,3 vs. pós: 275,5±124,4 kg;<em> </em>p=0,04); capacidade cardiorrespiratória (pós: 593,5±44,1 <em>vs. </em>pós 552,3±51,6 metros; p≤ 0,01) e equilíbrio dinâmico (pós: 4,2±0,4<em> vs. </em>pós: 4,7±0,5 seg;<em> </em>p = 0,013). Tais resultados podem ser justificados pela especificidade do treinamento no que diz respeito a força muscular e capacidade cardiorrespiratória já que eram realizados padrões bastante semelhantes nas sessões de treinamento. Enquanto a melhora do equilíbrio dinâmico pode ser advinda do reajuste neuromuscular e aumento da potência muscular o que facilita a troca de direção. <strong>CONCLUSÃO: </strong>O protocolo de treinamento multicomponente utilizado se mostrou eficaz na melhora da força de membros superiores e inferiores, equilíbrio dinâmico e capacidade cardiorrespiratória em idosas fisicamente ativas. Desse modo, sendo indicado para a população idosa com o objetivo de melhorar o desempenho nas atividades cotidianas dado a importância de tais variáveis no dia-a-dia do idoso.</p><p><strong> </strong></p><p class="Normal1"> </p>Albernon Costa Nogueira
Copyright (c) 2017 Albernon Costa Nogueira
2017-09-192017-09-1911INFLUÊNCIA DO HATHA-YOGA NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6494
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A qualidade de vida tem se destacado na literatura e no discurso dos profissionais das mais diversas áreas (FERNANDES, 2007). Nessa seara, o Hatha-Yoga tem sido popularmente relacionado com a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar geral. Trata-se de uma atividade que enfoca simultaneamente os aspectos físico, mental e espiritual (COELHO et al., 2011). Assim, torna-se relevante conhecer a influência qualidade de vida associado a prática do hatha-yoga. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar a influência da prática sistemática do Hatha-Yoga na qualidade de vida de mulheres adultas. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo descritivo e transversal, com 44 mulheres que praticavam Hatha-Yoga com média de idade de 39,2 ± 9,7 anos. A amostra foi distribuída em mulheres que praticavam Hatha-Yoga há pelo menos 6 meses (G1) e mulheres que praticavam yoga há mais de 1 ano (G2). Foi aplicado o questionário WHOQOL-Bref que exige pouco tempo para seu preenchimento e possui características psicométricas aceitáveis e foi validado para o Brasil por Fleck (2000). As respostas são pontuadas segundo escala <em>Likert</em> variando desde 1 “pior” até 5 “melhor”. Somente as questões 3, 4 e 26 o “melhor” resultado é o 1 e o “pior” o 5. Os valores encontrados indicarão<strong> </strong>alta qualidade de vida (escores altos) ou baixa qualidade de vida (escores baixos).<strong> </strong>Para análise dos resultados foi utilizada estatística descritiva e teste <em>t de Student</em> para amostras independentes, com nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>O Grupo G2 apresentou valores estatisticamente mais elevados nos escores dos domínios físico (74,6 ± 13,6 vs 81,1 ± 11,1, p=0,049), psicológico (70,6 ± 10,7 vs 77,3 ± 8,0, p=0,014) e das relações sociais (67,1 ± 14,6 vs 75,7 ± 14,0, p= 0,028) em comparação ao G1. Somente o domínio das relações sociais não obteve diferença estatística. As respostas à pergunta 1 demonstraram que G1/G2 relataram avaliar sua qualidade de vida como boa (79%/68%) ou muito boa (5%/24%). Sobre a pergunta 2, G1/G2 reportaram estar satisfeita (68%/76%) e muito satisfeita (11%/12%) com sua qualidade de vida. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A prática sistemática do Hatha-Yoga influenciou de forma positiva a qualidade de vida, pois as mulheres com mais tempo de prática apresentaram qualidade de vida melhor do que aquelas com menos tempo de prática.</p>Carla Souza de jesusMarcos Bezerra de Almeida
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2017-09-192017-09-1911ORIENTAÇÃO DA VOCAÇÃO E DESCOBERTA DE TALENTOS: AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR ATRAVÉS DO INSTRUMENTO KORPERKOORDINATIONTEST FUR KINDER (KTK)
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Em relação a um bom trabalho das habilidades motoras fundamentais, o desempenho motor e cognitivo da criança, proporciona um aperfeiçoamento de habilidades gerais e específicas relevantes para um melhor desempenho esportivo. Para Martin et al (2008) o treinamento das capacidades coordenativas de conteúdos não específicos direciona o equilíbrio, o ritmo e orientação. Utilizando do protocolo do KTK como instrumento avaliativo da coordenação motora para detecção e orientação de talentos esportivos. <strong>OBJETIVO: </strong>Utilizar do KTK (Korperkoordinationtest fur kinder – KTK), dentre os testes de proficiência e desempenhos genéticos, somatotípicos, dermatoglificos e psicológicos, relacionado à coordenação motora para crianças de 4 a 14 anos. <strong>METODOLOGIA: </strong>O presente trabalho foi realizado de forma inicial com consulta ao DeCS para encontrar palavras chaves adequadas, sendo propostas mais adequados os seguintes termos: “Crianças”, “Coordenação motora”, “Desenvolvimento do adolescente”, mediante pesquisa bibliográfica nas bases de dados: Google acadêmico, SciELO, LILACS e PubMed/MedLine e em livros da área. <strong>RESULTADOS:</strong> O protocolo consiste em 4 testes. No1º(Trave de equilíbrio) - O indivíduo anda de costas em cima da trave com dimensões diferentes; No 2º(Salto monopedais) - consiste em saltar com uma das pernas, um ou mais blocos de espuma em progressão; No 3º(Saltos laterais) - consiste em saltitar de um lado para outro com os dois pés unidos durante 15” e no 4º(Transferência sobre a plataforma) - consiste em deslocar-se sobre as plataformas no solo, mudando-as de forma paralela ao corpo, durante 20”. Após a aplicação dos testes do KTK, os indivíduos são avaliados de acordo com os valores do quociente motor e classificados nos seguintes escores: menor que 70 = Perturbação de coordenação, de 71 a 85 = insuficiência coordenativa, de 86 a 115 = coordenação normal, de 116 a 130 = coordenação boa e de 131 a 145 = coordenação muito boa. <strong>CONCLUSÃO:</strong> O uso do KTK como instrumento para avaliação do nível das habilidades motoras fundamentais, proporciona uma orientação que aumente as chances de aderência à prática esportiva de forma mais segura, incentivando à prática desportiva, desta forma promovendo a saúde e qualidade de vida, influenciando positivamente no crescimento, na maturação, e na aptidão física da criança e do jovem com melhor rendimento nas qualidades dos movimentos e estruturas sensoriais funcionais.</p>Ronaldo Lins Meira
Copyright (c) 2017 Ronaldo Lins Meira
2017-09-192017-09-1911EFEITO DE DIFERENTES TIPOS DE AQUECIMENTOS NA RESPOSTA DA MAGNITUDE DA DOR MUSCULAR TARDIA EM DESTREINADOS
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<strong>INTRODUÇÃO</strong>: A dor tardia é um desconforto percebido por indivíduos destreinados e treinados, mas ainda não possui uma etimologia posta. Mesmo assim, algumas abordagens têm sido propostas a fim de atenuar seu acometimento. Fora percebido que abordagens antes do exercício de força são mais eficazes do que as realizadas após. Nesse sentindo, hipotetizamos que o aquecimento especifico é um eficaz atenuador da dor tardia. <strong>OBJETIVO</strong>: Comparar os efeitos do aquecimento neuromuscular (específico) e do aquecimento aeróbio (geral) sobre os marcadores indiretos da dor tardia (percepção de dor e força) pós-exercício de força excêntrico em destreinados. <strong>MÉTODOS</strong>: O estudo seguiu um design de 3 (grupos) x 5 (momentos) com medidas repetidas. Participaram do estudo 19 voluntários, sendo 10 homens (24,3±2,0 anos; 69,2±12,4 kg; 168,5±7,7 cm), distribuídos randomicamente em três grupos: Grupo Controle (GC), Aquecimento Aeróbio (GA) e Aquecimento Específico (GE). O estudo foi realizado em duas semanas, sendo a primeira para definição dos níveis de força (teste de 10RM) e um re-teste após 48h. Para realização do protocolo de indução ao dano (PID), que ocorreu após o aquecimento muscular, foi utilizado o exercício de rosca bíceps bilateral. Na segunda semana foram avaliados a dor tardia (DMIT) por meio da escala subjetiva de Borg (CR-10) e a contração isométrica voluntária máxima (CIVM). A CIVM foi medida pela manutenção da postura de 90° no mesmo exercício do PID, sendo também mantida a carga estabelecida no 10RM. Todos os registros foram feitos nos momentos pré-exercício, pós-imediato, 24h, 48h e 72h. <strong>RESULTADOS</strong>: Não foi observada diferença estatística entre as respostas da dor tardia em função dos tipos de aquecimento (p>0,05). Por outro lado, foi detectada diferença estatística nas medidas de dor percebidas a cada momento de medida. Com relação ao desempenho da força, não houve diferença estatística quanto aos tipos de aquecimentos propostos (p = 0,424; <em>power</em> = 0,169). Em contrapartida, a análise registrou variações estatisticamente diferentes ao longo dos cinco momentos de medida (p < 0,001; η<sup>2</sup> = 0,67; <em>power</em> = 0,998). <strong>CONCLUSÕES</strong>: Os resultados não se mostraram conclusivos quanto a melhor escolha de tipos de aquecimento com a finalidade de reduzir os níveis de dor tardia em destreinados. No entanto, o protocolo de indução a dor foi eficaz para gerar dor tardia e redução significativa da força muscular.Mateus Guimarães Wesley
Copyright (c) 2017 Mateus Guimarães Wesley
2017-09-192017-09-1911CORRELAÇÃO ENTRE O SALTO VERTICAL MÁXIMO E O SPRINT DE 21 METROS EM JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
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<pre><strong><span>INTRODUÇÃO: </span></strong><span>O basquetebol é caracterizado por ações intermitentes e de alta intensidade, tais como: correr, saltar e mudar rapidamente de direção (ABDELKRIM et al. 2007). Segundo Conte et al. (2015), as ações técnico-táticas mais executadas durante todo o jogo são os saltos e os <em>sprints</em>. Dessa forma, hipotetizamos que atletas mais rápidos devem apresentar proporcionalmente uma maior impulsão vertical. <strong>OBJETIVO: </strong>analisar a correlação entre o desempenho do salto vertical e do <em>sprint</em> em jogadores de basquetebol universitário. <strong>MÉTODOS: </strong>Este é um estudo descritivo com delineamento transversal. A amostra foi composta por 12 jogadores da equipe de basquetebol masculino da Universidade Federal de Sergipe (22,83±2,65 anos, 76,20±5,45 kg e 181,16±6,27 cm). A impulsão vertical foi determinada pelo teste <em>Standing Vertical Leap</em> (SVL) com contramovimento (TERAMOTO, et al., 2017). O atleta mantém os dois pés apoiados no chão, agacha e salta tocando o gabarito com os dedos, no ponto mais alto possível. O valor obtido no SVL posteriormente é subtraído pelo valor da altura total. O <em>sprint</em> foi realizado pelo teste de 21 metros, em que o atleta percorre essa distância no menor tempo factível. Após a verificação da normalidade da distribuição dos dados (teste de Shapiro-Wilk; p>0,05), a relação entre o desempenho dos testes foi feita pelo coeficiente de correlação de Pearson com nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>Apesar de ambas as variáveis apesentarem distribuição normal (Shapiro-Wilk: <em>p</em>>0,05), em função do reduzido tamanho amostral, foi procedida a análise não-paramétrica. Os atletas saltaram 62,41±6,50 cm no SVL, ao passo que o desempenho no <em>sprint </em>de 21 metros foi de 3,51±0,22 s. A correlação<strong> </strong>de Spearman-rank indicou uma relação negativa e moderada entre as varáveis (r= -0,41), entretanto o nível de significância não foi considerado estatisticamente significativo (p=0,182). Ao se estratificar os atletas em função da mediana na impulsão no SVL, o teste de Mann-Whitney não apresentou diferenças no <em>sprint </em>de 21 metros entre os participantes com melhor e pior desempenho (3,41±0,21 vs 3,58±0,22 s, para melhor e pior desempenho, respectivamente; p=0,223).<strong> CONCLUSÃO: </strong>Os resultados apresentados no presente estudo indicam uma correlação negativa e moderada entre a potência do salto vertical e o tempo no <em>sprint </em>de 21 metros em jogadores de basquetebol universitário. Contudo, tanto o nível de significância do teste de Spearman-rank como o teste de Mann-Whitney não foram sensíveis o suficiente para detectar distinção estatisticamente significativas nos resultados, tornando inconclusiva as evidências relacionadas à associação entre essas variáveis. </span></pre>Thiago Machado AraújoEdson Gomes LopesMarcos Bezerra Almeida
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2017-09-182017-09-1811Aspectos da Mobilidade Articular de Atletas Universitários de Basquetebol
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Os movimentos corporais específicos de cada modalidade esportiva criam uma demanda de mobilidade articular igualmente específica. Nesse sentido, Sporis et al. 2011, afirmam que a flexibilidade é um dos principais determinantes do desempenho em esportes de equipe, auxiliando assim no equilíbrio, coordenação e prevenção de lesões. Geralmente, estudos analisam a flexibilidade em atletas utilizando apenas um movimento articular. Sendo assim, pode não ser possível caracterizar a mobilidade articular como um todo. <strong>OBJETIVO:</strong> Caracterizar a mobilidade articular de atletas de basquetebol universitário através de um teste mais abrangente, englobando 20 movimentos articulares. <strong>MÉTODOLOGIA:</strong> Em um design transversal e descritivo, foram avaliados 14 jogadores de basquetebol universitário (23,9±2,6 anos, 76,3±8,9 kg, 181,4±8,1 cm). Em uma única visita ao laboratório, fora do horário de treino, solicitamos aos atletas que se apresentassem com as vestimentas de jogo, facilitando assim, a realização dos movimentos. Inicialmente, foram coletadas as informações sobre idade, massa corporal e estatura. Posteriormente, foram feitas as medidas de mobilidade articular através do Flexiteste (ARAÚJO, 2005). Sucintamente, o Flexiteste é um teste adimensional que avalia a amplitude fisiológica passiva máxima, englobando 20 movimentos articulares graduados de 0 a 4 pontos. O somatório de pontos indica o nível global de flexibilidade (flexíndice). O perfil de flexibilidade contempla também os seguintes índices de variabilidade da mobilidade articular: intermovimentos (IVIM), interarticulações (IVIA), flexão-extensão (IVFE), entre-segmentos (IVES) e distal-proximal (IVDP). Os dados foram analisados de forma descritiva com base nos valores de normalidade. <strong>RESULTADOS:</strong> Os atletas obtiveram um Flexíndice de 48,9±7,1 pontos, sendo que 71,4% foram classificados no Percentil 75 ou superior para idade e sexo. O perfil de homogeneidade apresentou IVIM 0,74±0,12; IVIA 0,47±0,15; IVFE 1,07±0,16; IVES 0,95±0,14; e IVDP 0,92±0,15, nos quais 61,4% dos atletas foram classificados como variabilidade normal. <strong>CONCLUSÕES:</strong> Os atletas de basquetebol universitário apresentam níveis elevados de flexibilidade e perfil de homogeneidade da mobilidade articular, em sua maioria, classificada como normal. </p>Vanessa Marques SchmitzhausMarcos Bezerra de Almeida
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2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DA TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA MECÂNICA DO SPRINT COM BOLA PARA O ARREMESSO DURANTE O “DRIBLE, PARADA E JUMP” EM ATLETAS DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O dinamismo do basquetebol é caracterizado pelos frequentes e variados deslocamentos dos jogadores (CLEMENTE et al., 2017), sendo que, corridas e saltos representam a maior parcela de ações (McINNES et al., 1995; NARAZAKI et al., 2009; CONTE et al., 2015). Logo, a quantidade de movimento gerado na corrida precisa ser convertida para o salto sem perda do equilíbrio, propiciando manutenção da posição ereta, garantindo assim, maior controle postural. <strong>OBJETIVO</strong>: Analisar a transferência de energia mecânica utilizada na corrida para o salto com bola do basquetebol universitário. <strong>METODOLOGIA</strong>: O modelo de estudo foi descritivo com delineamento transversal. A amostra foi composta por 13 jogadores de basquetebol universitário (23,1±2,6 anos, 181,0±5,9 cm, 76,7±5,5 kg), assintomáticos, e experientes na modalidade. Os atletas executaram o movimento “drible, parada e jump”, compreendendo deslocamento com drible em alta velocidade, parada brusca e salto vertical para o arremesso. O arremesso ocorria sempre em frente a um boneco construído para simular um defensor com alcance de 2,42 m. Para a análise de movimento foi feita primeiramente a calibração do vídeo. O calibrador possuía 12 pontos com arestas de 1 m (dimensões: 3 m x 2 m). Os deslocamentos e arremessos foram filmados e posteriormente digitalizados em 2D através do <em>software</em> de análise biomecânica SkillSpector para as análises cinemáticas e cinéticas. Todo o procedimento foi realizado no ginásio poliesportivo do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe. Os dados foram tratados de forma descritiva. <strong>RESULTADOS</strong>:<strong> </strong>A análise do movimento indicou máxima energia cinética e potencial de 1442±479 J, e 993±71 J, respectivamente. A transferência de energia cinética para potencial foi de 586±95 J, com aproveitamento máximo de 407±81 J. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Atletas de basquetebol universitário transferem apenas parcialmente a energia cinética para energia potencial durante o movimento “drible, parada e jump”. Isso pode ser devido ao conhecimento prévio do local onde o arremesso devia ocorrer (parada brusca programada). É possível que um arremesso realizado em área livre (parada brusca espontânea ou reativa) possibilite maior transferência de energia.</p>Edson Gomes Lopes Gomes GomesThiago Machado de Araújo Machado MachadoMarcos Bezerra de Almeida Bezerra Bezerra
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2017-09-182017-09-1811CORRELAÇÃO ENTRE AGILIDADE E CONTROLE POSTURAL EM ATLETAS DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O basquetebol, é um esporte coletivo de capacidades físicas específicas. Dentre elas, a agilidade é essencial para pratica-lo (LOCKIE et al, 2015). Além disso, a agilidade promove grande vantagem posicional altamente requisitado no basquetebol (SPITERI et al., 2015). Assim, é necessária rapidez no processo de percepção visual e controle corporal ao saltar verticalmente após um <em>sprint</em>, pois quanto menor a variação de movimento maior o controle corporal (MULLINEAUX e UHL, 2010). <strong>OBJETIVO</strong>: Verificar a correlação entre agilidade com bola e controle corporal em atletas de basquetebol universitário. <strong>METODOLOGIA</strong>: Em um <em>design</em> descritivo com delineamento transversal, 13 jogadores de basquetebol universitário masculino (23±3 anos, 181±6 cm, 77±5,5 kg), executaram um deslocamento com drible em sinuosa entre cones (DDS) em alta velocidade seguido do movimento “drible, parada e jump”. O DDS tinha 4 mudanças de direção a cada 5,5 m (total: 22 m). O arremesso ocorria sempre em frente a um boneco construído para simular um defensor com alcance de 2,42 m. A calibração prévia do vídeo adotou um calibrador de 12 pontos com arestas de 1 m (dimensões: 3 m x 2 m). Os deslocamentos e arremessos foram filmados e posteriormente digitalizados em 2D através do <em>software</em> de análise biomecânica SkillSpector para as análises cinemáticas e cinéticas. O tempo de realização do DDS foi correlacionado com o deslocamento no sentido anteroposterior do Centro de Gravidade (CG) durante o salto dos atletas. Foi usada correlação de Pearson (alfa<0,05). <strong>RESULTADOS</strong>: O tempo de DDS foi de 6,3±0,4 s (5,8 a 7,2 s), ao passo que o deslocamento do CG foi de 28,1±16,7 cm (8 a 57 cm). O coeficiente de correlação de Pearson foi de r=0,45 (p=0,125). <strong>CONCLUSÃO</strong>: Diferentemente do esperado, não há associação entre a agilidade e o controle corporal durante o salto para o arremesso do basquetebol em atletas universitários. <strong></strong></p>Edson Gomes Lopes Gomes GomesThiago Machado de Araújo Machado MachadoMarcos Bezerra de Almeida Bezerra Bezerra
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2017-09-182017-09-1811CONSUMO DE REFRIGERANTE ASSOCIADO A OUTROS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE EM ADOLESCENTES DO ESTADO DE SERGIPE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Hábitos inadequados na adolescência podem repercutir em muitos aspectos na vida adulta. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar a prevalência do consumo de refrigerante e sua associação com condutas de risco à saúde em adolescentes. <strong>METODOLOGIA:</strong> Estudo epidemiológico de base escolar com delineamento transversal. A amostra foi composta por 4151 estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino (sexo masculino=2392; sexo feminino=1759). Foi utilizado uma versão do Global School-based Student Health Survey questionnaire, proposto pela Organização Mundial da Saúde. Para a análise dos dados foi adotado a estatística descritiva, o teste qui-quadrado e regressão logística binária, com nível de significância de <em>p</em>≤0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> A prevalência de consumo de refrigerante foi de 52,1 % sexo masculino e 49% sexo feminino. Identificou-se maior chance para o consumo de refrigerante em rapazes expostos ao comportamento sedentário (OR=1,53; IC95%=1,05-2,23) e consumo de álcool (OR=1,93; IC95%=1,27-2,92) e para as moças que consumiam álcool (OR=1,55; IC95%=1,05-2,30). <strong>CONCLUSÃO:</strong> O consumo de refrigerante é predominante entre os jovens e está associado a outros comportamentos de risco à saúde. Portanto, a promoção da saúde durante a adolescência é imprescindível para prevenção de doenças e agravos em idades avançadas.</p>Maria Jaqueline Almeida RodriguesSABRINA MONDADORI BOARETTOFABIANA MEDEIROS DE ALMEIDA SILVAEMILY CARVALHO MARINHOALDEMIR SMITH MENEZES
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2017-09-182017-09-1811CARACTERIZAÇÃO DO TEMPO DE JOGO CORRIDO NO PRIMEIRO QUARTO DE UMA PARTIDA DE BASQUETEBOL PROFISSIONAL
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<p align="right"> </p><pre><strong>INTRODUÇÃO:</strong>As demandas energéticas do basquetebol exigem a realização de aquecimentoantes das partidas, favorecendo a performance (FRADKIN et al., 2010). Contudo, suas regras oficiais não permitem jogadores reservas aquecendo após o início do jogo (FIBA, 2017). Assim, torna-se crucial conhecer o tempo de duração do primeiro quarto de partida (Q1), para se estabelecer a duração do intervalo entre o aquecimento e a entrada de um substituto no segundo quarto de partida. <strong>OBJETIVO: </strong>Determinar a duração média do Q1 de basquetebol profissional, assim como comparar essa duração entre jogos de fase regular e <em>playoff</em>.<strong>MÉTODOS: </strong>Em um design descritivo e transversal, foram avaliados49jogos do Novo Basquete Brasil (NBB) - temporada 2011/2012. Como critério de seleção, foram considerados exclusivamente os jogos transmitidos ao vivo por um canal de TV por assinatura. Os jogos foram gravados em DVD para posterior análise. Os momentos de início e fim do Q1 foram determinados, respectivamente, da seguinte forma: a) quando a bola foi tocada pela primeira vez após o árbitro lança-la ao alto para o início da partida; e b) quando o cronômetro de jogo foi zerado e simultaneamente o sinal sonoro da mesa de arbitragem soou. Os dados foram analisados de forma descritiva por média±desvio padrão(valor mínimo a valormáximo), e percentis 90 (P90), 75 (P75), 50 (P50), 25 (P25) e 10 (P10). A comparação entre as fases do campeonato foi feita pelo teste t de Student (alfa<0,05).<strong>RESULTADOS:</strong>O tempo de duração do Q1 foi de 17min12s±2min0s (12min32s a 23min57s). O cálculo dos percentis obteve 19min16s (P90), 18min14s (P75), 17min01s (P50), 15min56s (P25) e 15min02s (P10). O tempo de duração Q1 na fase regular foi estatisticamente menor que na fase de <em>playoff</em> (16min44s±01min45s vs 17min42±02min09s, respectivamente; <em>p</em>=0,045). <strong>CONCLUSÃO:</strong> A duração do tempo corrido doQ1no basquetebol profissional ultrapassa a marca de 17min, sendo mais longo no<em>playoff</em> do que fase regular. Considerando-se que nas regras oficiais da FIBA há um período de 2min de recuperação entre Q1 e Q2, durante o qual ainda não é permitido o aquecimento, o intervalo de tempo entre o início do Q1 e o início do Q2 pode alcançar cerca de 20min.</pre>Herdley Kelvin dos Santos Pinto
Copyright (c) 2017 Herdley Kelvin dos Santos Pinto
2017-09-182017-09-1811OBESIDADE EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e é considerada fator de risco para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT). Têm sido considerada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mais importante desordem nutricional nos países desenvolvidos, devido ao aumento de sua incidência. <strong>OBJETIVOS</strong>. Verificar a prevalência de obesidade em escolares do ensino médio. <strong>METODOLOGIA: </strong>O presente estudo descritivo teve como população adolescentes que estudavam nos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio de uma escola da rede privada de Aracaju-Se. Para a realização deste estudo foram coletadas variáveis como sexo, peso e altura. O IMC (Índice de Massa Corpórea) foi estimado pela razão entre peso e o quadrado da estatura. A amostra foi composta por 96 adolescentes entre 15 a 17 anos de ambos os sexos. Para a aferição dos dados foi utilizada uma balança profissional mecânica antropométrica com estadiômetro (Felizola) previamente aferida pelo inmetro. Os adolescentes estavam com a farda de educação física e descalços para coleta do peso e da altura. <strong>RESULTADOS: </strong>Dentre a amostra, 58% é do sexo feminino e 42% do sexo masculino. Foi identificado que 52% dos escolares do estudo estão no peso adequado, que 38% estão com sobrepeso e 10% estão em estado de obesidade. Observou-se que 64% dos escolares com sobrepeso são do sexo feminino e quando observada a obesidade 50% são do sexo feminino e 50% do sexo masculino. Os resultados encontrados nesse estudo mostraram que o índice de sobrepeso e obesidade nessa amostra são elevados, e confirma os relatos encontrados na literatura. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que nesse estudo, o índice de escolares com sobrepeso e obesidade encontrados são elevados, faz-se necessário estimular o aumento da prática de atividade física e bons hábitos alimentares dentro e fora da escola.</p>Gracielle Costa Reis
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2017-09-182017-09-1811AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES DO NORDESTE DO BRASIL
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Estudos evidenciam as relações existentes entre a prática de atividades físicas e o impacto positivo ou negativo da percepção de saúde. Esse diagnóstico de autoavaliação do estado de saúde em adolescentes tem demonstrado boa reprodutibilidade e pode estar associado a diversos indicadores de comportamento de risco. <strong>OBJETIVO</strong>: Verificar a prevalência do nível de atividade física, autoavaliação de saúde e fatores sociedemográficos em adolescentes do estado de Sergipe, Brasil. <strong>MÉTODOS: </strong>O<strong> </strong>estudo foi caracterizado como epidemiológico de base-escolar com delineamento transversal de escolares da rede estadual de Sergipe. A amostra foi composta por 4151 adolescentes com faixa etária de 14 a 19 anos. O instrumento usado foi a adaptação do GSHS. As variáveis do estudo foram: sociodemográficas. O processo de amostragem foi realizado de forma estratificada proporcional a cada território do estado de Sergipe. Para análise estatística utilizou-se a o teste do Qui-quadrado e Regressão Logística Binária. <strong>RESULTADOS: </strong>A prevalência da avaliação negativa de saúde foi de 34% e do baixo nível de atividade física foi de 81,6%. Após ajuste das variáveis, a idade, o sexo, a cor da pele e o baixo nível de atividade física e a exposição ao comportamento sedentário se mostraram associadas ao desfecho de autoavaliação negativa de saúde. Já na análise do nível de atividade física, esta mostrou associação com o sexo, o local de residência, a renda familiar e o comportamento sedentário dos adolescentes. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A avaliação negativa de saúde e o baixo nível de atividade física são prevalentes em adolescentes e alguns fatores socioeconômicos, demográficos e comportamentais podem explicar tais resultados, sugerindo intervenção que considerem tais características.</p>Ana Claudia Santos Silva GuimarãesAldemir Smith Menezes
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2017-09-182017-09-1811A importância do exercício físico na autonomia funcional do idoso
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<strong>Introdução: </strong>É desejável que o ser humano tenha uma vida cada vez mais duradoura, mas que, ao envelhecer, preserve sua autonomia e sua capacidade de tomar decisões (DANTAS;VALE,2004). Especificamente nessa fase deve-se priorizar o desenvolvimento da capacidade aeróbica, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força muscular de acordo com as peculiaridades dessa população, de modo a proporcionar uma série de benefícios específicos à saúde biopsicossocial do idoso. (MACIEL, 2010). <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o nível de autonomia funcional dos idosos participantes do programa Academia da Cidade, Aracaju-SE. <strong>Métodos:</strong> Participaram do estudo 21 idosos, com idade média de 64,06 anos, aparentemente saudáveis, residentes na cidade de Aracaju/SE, que participavam, em média, a 4,17 anos da Academia da Cidade. Foi utilizado o instrumento validado GDLAM(Testes de Condicionamento Físico).Para os critérios de inclusão adotou-se: a) ter completado todos os testes que compõe a bateria; b) ter idade mínima de60 anos; c) ter respondido o questionário de anamnese antes da realização dos testes, apresentando-se apto. Foram excluídos os sujeitos do sexo masculino devido a quantidade insuficiente. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de participação no estudo e permissão para publicação. Os dados foram tabulados e analisados no programa Excel (v. 2010). <strong>Resultados: </strong>Em análise ao Índice de Massa Corporal (IMC), observou-se que 53% dos participantes foram classificados com excesso de peso em relação a estatura e idade, apresentando um IMC <span style="text-decoration: underline;">></span> 27, expressando risco elevado para a saúde(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017); quanto ao consumo máximo de oxigênio (VO<sub>2</sub>Máx.)42% dos participantes obtiveram um resultado abaixo do esperado em relação a idade, apenas 16% apresentaram ter um alto consumo de oxigênio durante o tempo de teste de acordo com a metragem percorrida, enquanto 26% e 16% obtiveram resultado médio e insuficiente respectivamente; na flexão de braço 37% apresentaram um número de repetições excelente e muito bom,enquanto 5% e 21% foram regulares e bons respectivamente; no teste de sentar e levantar apenas 16% obtiveram um número de repetições muito bom enquanto 42% mostraram-se regulares, 26% bons e 16% insuficientes (VALE, 2016). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que para desenvolver a aptidão física relacionada à saúde por meio da prática regular de exercícios físicos é necessário que os profissionais de educação física estejam mais atentos em relação ao planejamento do treinamento. Exercícios físicos sem intensidade, frequência e duração adequados não apresentam mudanças positivas nos fatores de risco à saúde dos praticantes.Priscila FELIX SANTAMatheus Henrique FONSECA SANTOSValdicleide TEIXEIRA SANTOSWallas Carlos SILVA OLIVEIRAFabiana MEDEIROS DE ALMEIDA SILVA
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2017-09-182017-09-1811CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ANTOPOMÉTRICAS DE ATLETAS DE BADMINTON ESCOLAR EM SERGIPE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> o Badminton é um esporte olímpico, considerado o esporte de raquete mais rápido do mundo e em crescimento no Brasil. A modalidade é caracterizada por movimentos intermitentes exigindo dos atletas elevados níveis de condicionamento físico. Apesar do desenvolvimento da modalidade no Brasil poucos estudos têm caracterizado no perfil antropométrico e físico os praticantes escolares. Traçar esse perfil torna-se necessário para um planejamento de equipes e descoberta de talentos. <strong>OBJETIVO:</strong> caracterizar o perfil antropométrico e físico dos atletas de Badminton de nível escolar em Sergipe. <strong>MÉTODOS:</strong> participaram do estudo 28 atletas, dos quais 23 do sexo masculino (SM) 14,8 ± 1,8 anos e 5 do sexo feminino (SF) 15,0 ± 1,4 anos. Todos praticavam a modalidade no mínimo a 8 meses e faziam parte da seleção escolar do Estado de Sergipe. As variáveis antropométricas mensuradas foram: massa corporal, estatura, índice de massa corpórea (IMC) e envergadura. As avaliações físicas foram: flexibilidade, através do teste de sentar e alcançar, resistência abdominal, através do teste de 1 minuto, potência de membros inferiores, através do salto horizontal, a agilidade, no teste do quadrado e a aptidão cardiorrespiratória (VO<sub>2</sub>) foi avaliada através do teste de corrida de vai-e-vem de Leger. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva (média e desvio padrão). <strong>RESULTADOS: </strong>os dados dos atletas masculinos foram massa corporal: 59,2 ± 14,2 kg, estatura: 168,6 ± 8,4 cm, IMC: 20,7 ± 3,8 kg.m<sup>-2</sup>, envergadura: 175,2 ± 9,7 cm, flexibilidade: 33,8 ± 10,5, resistência abdominal: 31,8 ± 5,2 repetições, potência de membros inferiores: 1,88 ± 0,29 m, agilidade: 7,22 ± 0,56 s e VO<sub>2</sub> máx: 44,2 ± 3,4 ml.kg<sup>-1</sup>.min<sup>-1</sup>. Já o naipe feminino apresentou massa corporal: 52,9 ± 2,8 kg, estatura: 161,8 ± 6,5 cm, IMC: 20,3 ± 2,3 kg.m<sup>-2</sup>, envergadura: 164,4 ± 6,6 cm, flexibilidade: 42,6 ± 5,5, resistência abdominal: 23,8 ± 9,1 repetições, potência de membros inferiores: 1,42 ± 0,24 m, agilidade: 7,93 ± 0,68 s e VO<sub>2</sub> máx: 34,3 ± 6,3 ml.kg<sup>-1</sup>.min<sup>-1</sup>. <strong>CONCLUSÃO:</strong> quando comparados os resultados deste estudo com o que preconiza-se na literatura, ambos os gêneros no teste de agilidade e o sexo masculino na resistência abdominal foram inferiores, diferente da flexibilidade, em que os sujeitos obtiveram resultados superiores. Já as demais capacidades físicas e medidas antropométricas apresentaram resultados semelhantes aos esperados. Esses achados servem como parâmetro para identificação e futura classificação de jovens que iniciem a modalidade.</p><p> </p>Manuella De oliveira Mota FernandesWendel de Oliveira Mota RibeiroMarcos Bezerra de Almeida
Copyright (c) 2017 Manuella De oliveira Mota Fernandes, Wendel Ribeiro, Marcos Almeida
2017-09-182017-09-1811EFEITO CRÔNICO DO ALONGAMENTO SOBRE A FORÇA EM MULHERES DE 18 A 40 ANOS
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<strong>INTRODUÇÃO</strong>: A prescrição de exercícios de força muscular é de suma importância para favorecer o desempenho esportivo e de atividades da vida cotidiana de qualquer ser humano. Da mesma forma, os exercícios de alongamento viabilizam a realização de movimentos corporais diversos. Contudo, apesar do alongamento muscular vir sendo atribuído à queda da capacidade imediata de gerar força (efeito agudo), ainda não é claro seu efeito crônico no treinamento. <strong>OBJETIVO</strong>: Verificar os efeitos crônicos dos exercícios de alongamento sobre o desempenho da força, após um período de 11 semanas. <strong>MÉTODOS</strong>: O estudo seguiu um design experimental e longitudinal. Participaram do estudo 20 mulheres (26,9±6,0 anos), distribuídas randomicamente em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Alongamento (GA). Como critério de exclusão estabelecemos que elas não deveriam faltar às sessões, duas vezes seguidas ou três no total. O nível de força no <em>leg</em> <em>press</em> e no supino reto foi verificado pelo teste/reteste de 1RM (intervalo de 48h). O programa de treinamento de força para ambos os grupos consistiu de oito exercícios para os principais grupos musculares, 3x10 reps, com carga autosselecionada e controlada pela sensação de esforço (nota 7 a 8 na escala de Borg CR-10), 3x/semana. O GA executava exercícios de alongamento estático ativo antes do treino de força, contemplando deltoide, tríceps, oblíquos, reto abdominal, posterior e anterior da coxa, adutores, peitoral e panturrilha. A análise estatística adotou a ANOVA 2x2, com nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS</strong>: Ambos os grupos apresentaram aumento na capacidade de realizar força no exercício <em>leg press</em> (F = 30,257; p < 0,001; IC95% = 56,7 a 123,9; ETA<sup>2</sup> = 0,519), no entanto, sem diferença entre os tipos de intervenção (F = 1,626; p = 0,213; IC95% = -12,7 a 54,6; ETA<sup>2</sup> = 0,055). A interação entre os fatores grupo de intervenção e momento da medida também não apresentou diferença estatística (F = 0,898; p = 0,351; ETA<sup>2</sup> = 0,031). Da mesma forma, ambos os grupos apresentaram aumento na capacidade de realizar força no exercício supino (F = 6,239; <em>p </em>= 0,019; IC95% = 0,8 a 8,2; ETA<sup>2</sup> = 0,182), no entanto, sem diferença entre os tipos de intervenção (F = 2,330; <em>p </em>= 0,138; IC95% = -6,4 a 0,9; ETA<sup>2</sup> = 0,077). A interação entre os fatores também não apresentou diferença estatística (F = 0,019; <em>p =</em> 0,891; ETA<sup>2</sup> = 0,001). <strong>CONCLUSÕES</strong>: Alongar antes do exercício de força de forma crônica e ativa, não interfere no desempenho da força em mulheres adultas jovens não treinadas. Portanto, mulheres podem alongar sem receio de possível diminuição da capacidade imediata de gerar força.Dayane Nunes DantasDayane Nunes Dantas
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2017-09-182017-09-1811INCLUSÃO DE ALUNOS ESPECIAIS EM ESCOLA PARTICULAR, ESTADUAL E MUNICIPAL DE ARACAJU/SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> No Brasil, o Censo do IBGE de 2010 revela que, 45,6 milhões de pessoas apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. Conforme as Normas Técnicas Brasileiras de Acessibilidade (ABNT/NBR 9050/2004), “acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações”. A inclusão de alunos com deficiência no ensino regular é considerado um desafio no processo de aprendizagem e suporte pedagógico. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar e analisar os aspectos estruturais de escolas das redes particular, estadual e municipal. <strong>METODOLOGIA: </strong>A amostra foi composta por 3 escolas da rede de educação básica, sendo: 1 particular, 1 estadual e 1 municipal, localizadas na capital de Sergipe, Aracaju. Osdados foram coletados em apenas um momento, no mês de março do ano de 2016. Foi verificada a estrutura física (acessibilidade): rampas, corrimão, banheiros adaptados, bebedouros adaptados, portas para cadeirantes, piso adequado para deficiente visual, piso adequado para deficiente físico, sinalização em braile, sinalização para surdos, companhia luminosa para surdos, interprete de libras, professores usuários de libras, barreiras nas edificações (entorno da escola), barreiras existentes no interior da escola. <strong>RESULTADOS: </strong>De acordo com os resultados, pode-se observar que a escola particularobteve o percentual de 58,82% sendo considerado o mais alto dentro das variáveis estruturais devidamente verificadas e analisadas. A escola municipal apresentou um resultado positivo para a acessibilidade de 52,94% observando uma pequena diferença em relação a particular. Jána rede estadual, seu resultado positivo foi de 17,64%, mostrando-se com acessibilidade inferior em relação às outras escolas. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que aos aspectos estruturais são insuficientes para a inclusão de deficientes visuais, surdos e para a locomoção de deficientes físicos.</p>Vanessa Santos
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2017-09-182017-09-1811NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS DE ENSINO FUNDAMENTAL MENOR MEDIANTE O PAQ-C
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O sedentarismo pode provocar o surgimento de doenças como a síndrome metabólica e obesidade (GUEDES, 2015). A prática regular de atividade física em crianças e adolescentes provoca benefícios físicos e psicológicos contribuindo para uma vida adulta saudável (SILVA et al, 2011). Com a ausência dessa prática pode-se comprometer o desenvolvimento de capacidades físicas e ocasionando o isolamento social desses indivíduos (GUEDES, 2015). <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar o nível de atividade física em crianças de 10 a 12 anos do ensino fundamental menor. <strong>METODOLOGIA: </strong>A pesquisa foi realizada em uma escola da rede municipal na zona rural da cidade de Itaporanga d’ Ajuda/SE. A amostra foi composta por 09 alunos do 5º ano (quinto ano) do ensino fundamental menor com idades de 10-12 anos de ambos os sexos. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o questionário <em>Physical Activity Questionaire for Older Children </em>(PAQ-C) que consiste em nove questões relacionadas à prática esportiva, jogos, atividades físicas na escola e lazer referente aos sete dias anteriores incluindo o final de semana. <strong>RESULTADOS: </strong>Diante das análises das informações associadas ao tempo médio nas dimensões de atividade física relatadas pelos alunos mediante o PAQ-C, as médias dos escores encontradas na presente amostra foi de 2,8 (±0,6) denominando-os sedentários, pois de acordo com a classificação a partir do escore, pode-se dizer que indivíduos que possuem escores < 3 são considerados sedentários (SILVA & MALINA, 2000). Sabe-se que há um decréscimo no nível de atividade física com o aumento da idade, com isso se faz necessário um maior incentivo à pratica de atividade física para esse público (BACIL et al, 2015).<strong> CONCLUSÃO: </strong>Diante dos resultados encontrados nesse estudo pode-se inferir que, a intermédio do PAQ-C, detectou-se um baixo nível de atividade física na presente amostra. Sugere-se pesquisas com amostras maiores para melhor avaliar essa variável nesse público.</p>Vanessa Santos
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2017-09-182017-09-1811PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIA DO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D’AJUDA/SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> “Atualmente, a sociedade tem sido caracterizada por uma cultura que elege o corpo como uma fonte de identidade” (MARTINS, 2008). De acordo com Fermino et al (2010) um dos principais motivos para a aderência da prática de atividade física em frequentadores de academia, está ligado a insatisfação com a imagem corporal, que parece estar associada a aspectos relacionados com o bem-estar do que com a condição física. <strong>OBJETIVO: </strong>Investigar a percepção e (in) satisfação corporal de praticantes de musculação. <strong>METODOLOGIA: </strong>O estudo foi realizado em uma academia, localizada no centro do município de Itaporanga d’Ajuda - SE. A amostra foi constituída por 55 praticantes de musculação, de ambos os gêneros, que estavam matriculados, sendo 65,4% (n=36) mulheres e 34,5% (n=19) homens. O instrumento utilizado foi o questionário sobre imagem corporal Body Shape Questionnaire (BSQ). Di Pietro (2009) é um teste de auto-preenchimento com 34 perguntas para serem respondidas segundo a escala LIKERT de 1 a 6 (1 - nunca, 2 - raramente, 3 - às vezes, 4 - frequentemente, 5 - muito frequentemente, 6 – sempre). O total de pontos obtidos no instrumento é a soma de cada resposta marcada e reflete os níveis de preocupação com a imagem corporal. Obtendo resultado menor ou igual a 110 pontos, é constatado um padrão de normalidade. <strong>RESULTADOS: </strong>Os resultados mostram que, com relação ao total de pontos obtidos, a média foi de 77.0 (±21,2) ambos os gêneros. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que, os praticantes de musculação investigados possuem um nível de satisfação físico normal, com ausência de distorção da imagem corporal. Devemos considerar, portanto, que os indivíduos analisados no presente estudo são de ambos os sexo, faz-se necessário então, pesquisas que analisem separadamente os gêneros. </p>Jarlisson Francsuel Melo dos Santos
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2017-09-182017-09-1811COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE ATLÉTICA DE JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO EM DUAS PRÉ-TEMPORADAS: AGILIDADE, IMPULÃO VERTICAL E VELOCIDADE
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<p> </p><p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: A pré-temporada de treinamento marca o início da preparação de atletas, e a curva de desempenho ao longo do ano depende, ao menos em parte, do estágio em que se encontram nesse período. Espera-se, contudo, que os atletas iniciem uma pré-temporada fisicamente melhores que a anterior. No basquetebol, agilidade, velocidade e potência são fundamentais, visto que os deslocamentos durante o jogo são em sua maioria curtos, intensos e multidirecionais. <strong>OBJETIVO</strong>: Comparar e verificar a associação da performance de agilidade, velocidade e potência de atletas de basquetebol universitário entre duas pré-temporadas. <strong>MÉTODOS</strong>: Em um design descritivo e longitudinal, nove atletas de basquetebol universitário (22,1±2,7 anos, 74,5±8,2 kg, 180,7±8,7 cm) foram avaliados em duas pré-temporadas de treinamento. A velocidade foi medida pelo teste de 21 m (V21), a agilidade pelos testes <em>Lane Agility Test</em> (LAT) e <em>Shuttle-Run Test </em>(SRT), e a impulsão vertical pelo <em>Standing Vertical Leap</em> (SVL) com contramovimento. No LAT, os atletas correm em torno de um retângulo (5,80 x 4,90 m), deslocando-se de frente, lado, costas e lado no sentido horário e anti-horário. No SRT, o atleta inicia entre duas marcas distantes 4,90 m, corre até uma das marcas, muda a direção para correr até a segunda marca, e novamente muda a direção até passar a primeira marca. No SVL, o atleta mantém os dois pés apoiados no chão, agacha e salta tocando o gabarito com os dedos, no ponto mais alto possível. Foi considerado o alcance máximo em metros. <strong>RESULTADOS</strong>: O desempenho nas pré-temporadas foi comparado pelo teste de Wilcoxon, que apontou melhora apenas na impulsão vertical: LAT (13,93±1,10 s <em>vs.</em> 13,96±1,26 s; p=0,594); SRT (4,09±0,34 s <em>vs.</em> 4,10±0,53 s; p=0,953); SLV (2,88±0,13 m <em>vs.</em> 3,02±0,12 m; p=0,008); V21 (3,38±0,27 <em>vs.</em> 3,48±0,33 s; p=0,528). As variáveis que apresentaram as melhores correlações de acordo com o teste de Spearman-rank foram: LAT<sub>1</sub> x STR<sub>1</sub>(r=0,57; p=0,11), STR<sub>1</sub> x STR<sub>2</sub> (r=0,61; p=0,081), SLV<sub>1</sub> vs V21<sub>1</sub> (r=-0,59; p=0,092), sendo significativas apenas LAT<sub>2</sub> x V21<sub>2</sub> (r=0,73; p=0,025), STR<sub>2</sub> x V21<sub>2</sub> (r=0,69; p=0,038) e SLV<sub>1</sub> vs SLV<sub>2</sub> (r=0,77; p=0,015). <strong>CONCLUSÕES</strong>: Houve manutenção da performance de agilidade e velocidade e melhora na impulsão vertical. Ambos os testes de agilidade apresentaram boa associação com a velocidade na segunda pré-temporada. Os atletas melhoraram a impulsão vertical de forma proporcional entre as duas pré-temporadas.</p>Sergio Costa Santos
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2017-09-182017-09-1811INFLUÊNCIA DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL VERSUS TRADICIONAL SOBRE A QUALIDADE DE MOVIMENTO DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
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<strong>INTRODUÇÃO: </strong>O envelhecimento é um processo que ocasiona a diminuição da capacidade adaptativa do organismo, somado à diminuição nos níveis de diversos componentes da aptidão física, afetando assim a qualidade de movimento, por conseguinte a autonomia do idoso. Logo, é importante buscar formas de atenuar os efeitos deletérios da senescência objetivando a melhora dos componentes da aptidão física e consequentemente maior eficiência nas atividades da vida diária (AVD’s). <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar a influência de 12 semanas de treinamento funcional e treinamento de força tradicional na qualidade de movimento de idosas fisicamente ativas.<strong> MÉTODOS: </strong>Trinta e sete idosas fisicamente ativas foram aleatoriamente alocadas em dois grupos: 1) treinamento tradicional (TT; n=16); e 2) treinamento funcional (TF; n=21). Os treinamentos dos grupos foram divididos em quatro blocos. O primeiro e o último foram gerais, realizados em conjunto. O terceiro e o quarto blocos foram específicos para cada grupo. 1º destinado à preparação para o movimento, com exercícios de mobilidade e ativação muscular; 2º, enquanto o TT realizou 15 min de atividade aeróbia continua, o TF executou um circuito voltado para potência, agilidade e coordenação; 3º TT executou padrões funcionais em máquinas e o TF padrões funcionais em exercícios livres similares às AVD’s; 4º voltado à atividades cardiometabólicas intermitentes. A qualidade de movimento foi aferida através do <em>Functional Movement Screen®</em> em sete padrões de movimento globais. Foi utilizada uma ANOVA 2x2 seguida do <em>post hoc</em> de <em>Bonferroni</em>, com nível de significância de p≤0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Observamos que tanto o TF (pré: 8,8 ± 2,7 vs. pós: 11,2 ± 2,4; ∆ 27,27%) como o TT (pré: 9,6 ± 2,2 vs. pós: 10,4 ± 2,3; ∆ 8,33%) melhoraram a qualidade de movimento, sem diferença significativa entre eles (p = 0,307). Contudo, somente o TF apresentou melhora estatisticamente significativa (p < 0,01) ao longo do tempo, ao passo que TT, apesar de mostrar um benefício clínico, não obteve significância estatística (p = 0,12). <strong>CONCLUSÃO: </strong>O Treinamento Funcional foi eficaz na melhora da qualidade de movimento de idosas fisicamente ativas. Por outro lado, apesar de mostrar benefícios clínicos, o TT parece não favorecer este desfecho.José Carlos Aragão-SantosAlbernon Costa NogueiraMarceli Matos Andrade MesquitaAntônio Gomes de Resende-NetoMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL VERSUS TRADICIONAL SOBRE A COGNIÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
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INTRODUÇÃO: O exercício físico vem sendo utilizado como terapêutica não medicamentosa para atenuar os efeitos deletérios do envelhecimento. Dentre as implicações decorrentes da senescência está o declínio da função cognitiva, muitas vezes atrelada a diminuição da qualidade de vida do idoso, devido à perda de autonomia e independência. Todavia, não está claro qual o método de treinamento mais eficaz para incremento da cognição e qualidade de vida da população senil. OBJETIVO: Avaliar e comparar os efeitos de 12 semanas de treinamento funcional e treinamento tradicional sobre a função cognitiva e qualidade de vida de idosas fisicamente ativas. MÉTODOS: Trinta e sete idosas foram randomicamente alocadas para dois grupos: 1) treinamento funcional (TF; n=21); e 2) treinamento tradicional (TT; n=16). A sessão de treinamento de ambos os grupos foi dividida em quatro blocos: 1º-preparação para o movimento, com exercícios de mobilidade e ativação muscular; 2º TF-circuito voltado para potência, agilidade e coordenação, já TT-15 min de atividade aeróbia continua; 3º TF-padrões funcionais em exercícios similares às AVD’s e TT-padrões funcionais em máquinas; e 4º-atividades cardiometabólicas de caráter intermitente. Assim, o primeiro e o último blocos eram gerais, realizados pelos dois grupos em conjunto. Para avaliação da função cognitiva foi aplicado o mini exame de estado mental (MEEM). A qualidade de vida foi obtida através do WHOQOL-bref. Os dados são expostos com média, desvio padrão e percentual de mudança. Uma ANOVA (2x2) foi utilizada para comparação das medias e a significância adotada foi p<0,05. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças entre os grupos com relação à cognição (p>0,05) e à qualidade de vida (p>0,05). Ao verificar o efeito de cada intervenção ao longo do tempo, observamos comportamentos semelhantes entre o TF (pré: 26,6±3,4 vs. pós: 27,2±2,4; ∆ 2,25%; p>0,05) e o TT (pré: 25,9±3,7 vs. pós: 26,8±2,7; ∆ 3,47%; p>0,05) no MEEM, no qual ambos obtiveram resultados semelhantes. Já ao avaliar a qualidade de vida, somente o TF (pré: 97,6 ± 13,8 vs. pós: 104,1±14,0; ∆ 6,65%; p = 0,03) apresentou melhora estatisticamente significativa ao longo do tempo, enquanto o TT (pré: 102,9±10,4 vs. pós 106,6±14,2; ∆3,59%; p>0,05) não apresentou modificações. CONCLUSÃO: Ambos protocolos se mostram eficientes na manutenção da função cognitiva. Entretanto, no que diz respeito à qualidade de vida somente o TF parece promover melhoras significativas. Portanto, visando melhorar a cognição e qualidade de vida da população idosa, é interessante priorizar o treinamento funcional, todavia este achado não elimina a possibilidade de utilização do treinamento tradicional para outras finalidades na população idosa.José Carlos Aragão-SantosGabriel Vinicius dos SantosVanessa Cristina CasalatinaAntonio Gomes de Resende-NetoMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811A prática do exercício físico relacionado ao treinamento do core na prevenção de quedas em idosas
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6598
A pratica de exercício físico proporciona inúmeros benefícios para saúde dos idosos, e uma delas é capacidade funcional, que está relacionada com a independência do individuo realizar suas tarefas diárias. O fortalecimento do core procura adaptar por meio de treino, situações ou movimentos que os idosos vivenciam na vida diária, buscando estimular uma melhora na capacidade funcional, bem como para a prevenção de quedas.Heuder Lukas Andrade
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2017-09-182017-09-1811EFEITO DE DIFERENTES TEMPERATURAS CORPORAIS SOBRE O ESTADO DE HIDRATAÇÃO E DESEMPENHO EM CICLISTAS SUBMETIDOS AO TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6616
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O aumento da temperatura corporal durante exercício pode promover efeitos fisiológicos e perceptivos que prejudicam o desempenho cognitivo-motor, agravado se houver um estado de desidratação. É possível avaliar o índice de estresse fisiológico (PhSI), através da frequência cardíaca (FC) e temperatura corporal (TC); e o índice de estresse perceptivo (PeSI), através da sensação térmica (ST) e percepção de esforço (PSE). Sabe-se pouco dessas alterações durante um teste progressivo máximo. <strong>OBJETIVO:</strong>Verificar o efeito agudo de diferentes temperaturas corporais sobre o estado de hidratação e desempenho cognitivo-motor e índices de estresse fisiológico e perceptivo em ciclistas durante teste progressivo máximo. <strong>MÉTODO:</strong> Após um teste progressivo máximo, dez ciclistas treinados foram divididos em dois grupos, baseados no aumento da TC após o teste: TC inferior a 1 ºC (TC < 1) (n=5; 34,8 ± 8,2 anos; 67,7 ± 2,31 kg; 167,6 ± 2,8 cm; %G = 12,3 ± 1,7 %) e TC superior a 1 ºC (TC > 1) (n=5; 40,2 ± 2,5 anos; 69,04± 2,82 kg; 171,6 ± 1,7 cm; %G = 8,6 ± 1,8 %). O estado de hidratação foi verificado através do Δ% da massa corporal, gravidade específica (GE) e coloração urinária (CASA et al. (2000). A memória imediata (MI) e a coordenação motora (TDN), foram avaliadas como descrita por McCrory et al. (2013), logo em seguidao tempo de reação simples (TRS) foi obtido (ECKNER et al. 2011).Índices de estresse fisiológico e perceptivo (PhSI e PeSI), foram obtidos conforme equação de Tikuisis et al. (2002). <strong>RESULTADOS:</strong> O estudo demonstrou que os ciclistas apresentaram diferença significativa da TC entre os grupos (TC < 1 = 0,6 ± 0,1 ºC e TC >1 = 1,6 ± 0,1 ºC). Ambos os grupos realizaram os testes na mesma intensidade de esforço, visto pelas concentrações de lactato (TC < 1 = 6,47 ± 0,28 mmol/L e TC > 1 = 5,95 ± 0,45 mmol/L) e limiar de lactato pela FC (TC < 1 = 169,4 ± 3,8 bpm e TC > 1 = 159,2 ± 1,1 bpm), ao final do teste.O TC< 1 melhorou seu tempo de reação comparado ao TC>1 após o teste.Houve aumento significativo nos indicadores de intensidade da FC e TC em ambos os grupos, e da PSE somente no grupo TC > 1.O PhSI foi maior no TC > 1 do que no TC <1, sem alterações no PeSI entre os grupos. <strong>CONCLUSÕES:</strong> Os dados sugerem que o estado de hidratação não é alterado em um teste progressivo máximo, em ambiente termoneutro, com diferentes temperaturas corporais. Porém, o tempo de reação foi melhor com temperaturas corporais menores, enquanto que o índice de estresse fisiológico foi maior em temperaturas corporais mais elevadas.</p>Thaysa Passos Nery Chagas
Copyright (c) 2017 Thaysa Passos Nery Chagas
2017-09-182017-09-1811IMPORTÂNCIA DE EXERCÍCIOS ESPECIFICOS PARA O CORE NO TREINAMENTO FUNCIONAL SOBRE A QUALIDADE DE MOVIMENTO.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6617
<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Dentre as formas de treinamento físico para a melhora da qualidade do movimento, está o treinamento funcional, caracterizado por exercícios em padrões funcionais, que por serem multiarticulares e multiplanares, em tese provocam maior ativação do core. É comum incluir exercícios específicos para a musculatura do core em protocolos de treinamento funcional, no entanto ainda não está claro se essa inclusão contribui na melhora da qualidade de movimento. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar a influência da inclusão de exercícios do core no treinamento funcional, e do treinamento do core sobre a qualidade de movimento. <strong>MÉTODOS:</strong> Os indivíduos foram divididos randomicamente em três grupos: Treinamento Funcional (TF) (n=18, 24,7 ± 5,5 anos, 23,9 ± 3,3 kg/m²) que realizou apenas exercícios multiarticulares e multiplanares; Treinamento do Core (TC) (n=21, 25,3 ± 7,7 anos, 24,1 ± 3,8, kg/m²) que realizou exercícios específicos para o core; Treinamento Funcional Core (TFC), que realizava exercícios multiarticulares e multiplanares, bem como exercícios específicos para o core (TFC) (n=21, 27,5 ± 6,6 anos, 25,3 ± 3,7, kg/m²), os indivíduos treinaram três vezes por semana, durante 12 semanas. Para avaliação da qualidade do movimento utilizou-se o <em>Functional Movement Screen (FMS)</em>, que é composto por sete testes que avaliam mobilidade e estabilidade, com uma pontuação de 0 a 3, em que, quanto maior a nota, melhor a execução do movimento. Foi utilizado uma ANOVA (3x2) e <em>post hoc</em> de Sidak, p<0,05. Também foi calculado o tamanho do efeito (TE). <strong>RESULTADOS:</strong> Após as 12 semanas, todos os grupos demonstraram melhoras significativas (p≤0,01), TF (pré: 13,1±1,7 <em>vs</em> pós: 14,4±1,4) obteve aumento relativo de 12,2% e TE de 0,90. Por outro lado, o grupo TC (pré: 12,7±1,6 <em>vs</em> pós: 14,5±1,7), apresentou percentual de mudança de 13,0% e TE de 1,02. Já o grupo TFC (pré: 13,5±2,1 <em>vs</em> pós: 15,5±1,7), apresentou aumento relativo de 14,5% e TE de 0,92. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Tanto o treinamento do core, quanto o treinamento funcional com e sem a inclusão de exercícios específicos para o core são eficientes na melhora da qualidade de movimento.</p>Marcos Raphael Pereira MonteiroMarta Silva SantosMarceli Matos Andrade MesquitaGabriel Vinicius dos SantosMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811PERFIL DE PATOLOGIAS ENCONTRADAS EM IDOSAS VINCULADAS AO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6625
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> O envelhecimento ocorre no último momento do ciclo vital, este é afetado por diversos fatores, psicossociais e físicos que afetam diretamente na qualidade de vida, causando o aparecimento dos efeitos deletérios. Com o crescimento populacional quem vem ocorrendo nos últimos anos, ocasionou um aumento nas doenças crônicas e na diminuição do desempenho motor para a realização das atividades básica da vida diária da pessoa idosa. <strong>OBJETIVOS:</strong> Identificar a prevalência de patologias mais encontradas em idosas vinculadas ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, praticantes de atividade física do município de Riachão do Dantas/SE. <strong>METODOLOGIA:</strong> O estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva, com a utilização de um questionário padronizado e adaptado (PAR-Q) com 20 perguntas abertas e diretas. A amostra foi composta por 75 idosas com idade média de 67,6 ± 5,2 anos ou mais, com no mínimo 3 meses praticando atividade física regularmente e todas que aceitassem assinar o termo de compromisso. A coleta de dados foi realizada antes da prática de atividade física feita no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, no município de Riachão do Dantas- Sergipe. Para análise estatística utilizou-se a distribuição percentual obtida em cada resposta, sendo descartada as questões não respondidas de cada questionário. <strong>RESULTADOS:</strong> Obtivemos como resultado de pesquisa que, as patologias mais encontradas na população entrevistada foram, hipertensão (60%) a patologia mais frequente entre o público, seguida de colesterol alto (26,6%), diabetes (21,3%), lombalgia (17,3%), artrite (16%), osteoporose e artrose (14,6%), trombose, doenças relacionadas ao coração, asma, não obtiveram relevância durante a pesquisa. Observou-se que 91% do público entrevistado faz usos de medicação para controle da patologia encontrada, e procura estar sempre em atividade para melhorar sua qualidade de vida. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que o processo de envelhecimento apresenta efeitos deletérios prejudiciais à saúde e qualidade de vida da pessoa idosa, nesse contexto ressalta-se a importância de destacar e orientar uma rotina de exercícios físicos, que possam diminuir e prevenir o aparecimento de doenças crônicas e tragam benefícios para a melhoria da capacidade funcional do idosoPaula Leticia Sena
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO MULTICOMPONENTE NA FORÇA MUSCULAR, EQUILÍBRIO DINÂMICO E CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE IDOSAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6626
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> O envelhecimento acarreta redução de importantes componentes da aptidão física, fazendo de protocolos de treinamento físico direcionados ao estimulo equilibrado de diferentes capacidades físicas, uma opção interessante. Contudo, observa-se ainda uma carência de investigações analisando os efeitos desses métodos multicomponentes em respostas multisistêmicas relacionadas as atividades cotidianas. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar os efeitos de 12 semanas de treinamento multicomponente sobre a força, equilíbrio dinâmico e capacidade cardiorrespiratória em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>Quarenta idosas foram aleatoriamente divididas em: Grupo treinamento multicomponente (TM: n=18, 65,6 ± 5,1 anos, 28,5 ± 5,5 kg/m²) e Grupo Alongamento (GA: n=22, 62,5±5,3 anos, 30,4±5,9 kg/m²). O TM executou exercícios de mobilidade articular, caminhada, exercícios de força realizados a máxima velocidade concêntrica, organizados em forma de circuito e atividades intermitentes. Já o GA executou exercícios de alongamento e relaxamento. A força muscular foi aferida através do teste de 1RM nos aparelhos supino vertical e <em>Leg</em> <em>press</em> 45º, simulando as ações de empurrar e agachar respectivamente. O equilíbrio dinâmico a partir do teste <em>Levantar e Contornar </em>e a capacidade cardiorrespiratória por meio do teste de <em>Caminhada de 6 minutos. </em>Os dados estão apresentados com média e desvio padrão e foram analisados a partir de uma ANOVA (2x2) com <em>post hoc</em> de Bonferroni para verificar as diferenças entre os grupos, a significância adotada foi de p≤ 0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> Ao final das 12 semanas de intervenção o TM apresentou diferenças estatisticamente significativas em relação ao pré-teste e ao GA nas variáveis: Força de membros superiores<em> </em>(TM vs GA - pós: 99,4±16,3 <em>vs.</em> pós: 75±15,3 kg; p≤0,01); Força de membros inferiores<em> </em>(pós: 341,1±74,3 vs. pós: 275,5±124,4 kg;<em> </em>p=0,04); capacidade cardiorrespiratória (pós: 593,5±44,1 <em>vs. </em>pós 552,3±51,6 metros; p≤ 0,01) e equilíbrio dinâmico (pós: 4,2±0,4<em> vs. </em>pós: 4,7±0,5 seg;<em> </em>p = 0,013). Tais resultados podem ser justificados pela especificidade do treinamento no que diz respeito a força muscular e capacidade cardiorrespiratória já que eram realizados padrões bastante semelhantes nas sessões de treinamento. Enquanto a melhora do equilíbrio dinâmico pode ser advinda do reajuste neuromuscular e aumento da potência muscular o que facilita a troca de direção. <strong>CONCLUSÃO: </strong>O protocolo de treinamento multicomponente utilizado se mostrou eficaz na melhora da força de membros superiores e inferiores, equilíbrio dinâmico e capacidade cardiorrespiratória em idosas fisicamente ativas. Desse modo, sendo indicado para a população idosa com o objetivo de melhorar o desempenho nas atividades cotidianas dado a importância de tais variáveis no dia-a-dia do idoso.Albernon Costa Nogueira
Copyright (c) 2017 Albernon Costa Nogueira
2017-09-182017-09-1811COMPARAÇÃO ENTRE PSE PLANEJADA PELO TREINADOR COM A ATRIBUÍDA POR CORREDORES RECREACIONAIS EM TREINAMENTOS INTERVALADOS DE CORRIDA DE RUA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6630
<strong>Introdução: </strong>A prescrição do treinamento de corrida de rua baseia-se em percorrer distâncias distintas com variações da intensidade. Ter precisão sobre o impacto de cada sessão de treinamento é uma tarefa árdua para treinadores. Uma maneira simples e de baixo custo para identificar se a intensidade do treino corresponde à magnitude esperada pelo treinador, consiste no monitoramento pela Percepção Subjetiva do Esforço (PSE). <strong>Objetivo: </strong>O objetivo do presente estudo foi comparar a PSE planejada pelo treinador com a PSE registrada por corredores recreacionais submetidos a dois protocolos de treinamento intervalado.<strong> Método: </strong>Foram avaliados 18 corredores, de ambos os sexos (28,8 ± 6,0 anos; 68,1 ± 12,5 kg; 1,70 ± 0,08 cm) e um treinador com experiência de cinco anos em corrida. Os corredores executaram duas sessões de treinamento intervalado (pista oficial de atletismo) sessão 1 (S1) - 3x1600m - 10% acima da velocidade média da prova simulada de 5km (VPS5km) com recuperação passiva (RP) de 2min; e sessão 2 (S2) - 6x800m - 15% acima da VPS5km com RP de 3min. A PSE foi coletada individualmente após 30min. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. Teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Teste T de <em>Student</em> (amostras pareadas) para verificar diferença entre os protocolos de treinamento intervalado e (amostras independentes) diferença entre a PSE planejada com a registrada pelos corredores. SPSS versão 21.0 para analises dos dados. A significância adotada foi de p≤0,05. <strong>Resultados: </strong>Foi encontrada velocidade média estatisticamente inferior da S1 (3,24 ± 0,50 m/s) em relação a S2 (3,43 ± 0,53 m/s), confirmando que os treinos foram realizados com velocidades diferentes. Por outro lado, a PSE dos corredores na S1 (9,1 ± 0,8 UA) não apresentou diferença significante da S2 (8,4 ± 1,6 UA). O tempo total de cada sessão de treino, considerando os intervalos de recuperação, foi diferente estatisticamente, mostrando que a S1 (29min16s) durou menos tempo para percorrer a mesma distância de 4,8km do que a S2 (38min52s). A PSE planejada pelo treinador foi similar a S2 (9,0), porém significantemente superior a S1 (8,0) registrada pelos corredores. <strong>Conclusão: </strong>Houve concordância entre a PSE planejada pelo treinador e a registrada pelos corredores apenas no protocolo de treinamento S2; porém, vale ressaltar que a diferença entre as notas 8,0 e 9,1, observadas no presente estudo na S1, embora seja estatisticamente significativa, pode não ser tão fiel à natureza da escala de PSE, que prevê intensidade muito alta tanto para nota 8 quanto para 9.Micael Deivison de Jesus AlvesWalfran Silva SantosIgor Gabriel Santos BarretoRenata Rebello MendesJOÃO HENRIQUE GOMES
Copyright (c) 2017 Micael Deivison de Jesus Alves
2017-09-182017-09-1811COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO MEDIANTE A APLICAÇÃO DO IPAQ
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A prática regular de atividade física está associada a inúmeros benefícios para a saúde em crianças e jovens em idade escolar e é essencial à prevenção de várias doenças que atingem indivíduos. Apesar dos jovens consistirem a parte mais ativa da população, o sedentarismo crescente têm alertado os profissionais de saúde (SILVA e COSTA JÚNIOR, 2011; JANESSEN e LEBLANC, 2010). <strong>OBJETIVO: </strong>O objetivo do estudo foi comparar o nível de atividade física entre alunos do sexo feminino e masculino cursando ensino médio, mediante a aplicação do International Physical Activity Questionarie. <strong>METODOLOGIA:</strong> A amostra constituiu-se de 43 escolares de ambos os sexos, com idade entre 15 e 20 anos, matriculados em uma escola da rede pública do município de Salgado/SE, onde foram divididos em dois grupos: O grupo de meninas (n=34) e o de meninos (n=09). Para a obtenção dos dados sobre a atividade física, foi utilizado o International Physical Activity Questionarie – IPAQ, versão VIII curta. Essa versão é composta por oito questões abertas e suas informações permitem estimar o tempo despendido por semana em diferentes dimensões de atividade física (caminhadas e esforços físicos de intensidades moderada e vigorosa) e de inatividade física (posição sentada). <strong>RESULTADOS: </strong>Ao analisar as informações associadas ao tempo médio despendido nas quatro dimensões de atividade física, relatadas pelos adolescentes mediante o IPAQ, verifica-se que o tempo despendido em atividades que envolvem esforços físicos de intensidade vigorosa apresentou diferenças na média favoráveis aos rapazes (4 dias/semana; 82 min/dia) em relação as moças (2 dias/semana; 58 min/dia) em atividades moderadas obtiveram como média meninas (6 dias/sem; 157 min/d) e meninos (5 dias/sem; 88 min/d) nas atividade relacionadas a caminhada as médias de meninas (4 dias/sem; 28 min/d) e meninos (4 dias/sem; 27 min/d). De acordo com a classificação, o grupo das meninas foi considerado “ativo” e o grupo composto por meninos foram denominado “muito ativo”<em>, </em>pois segundo Bacil et al (2015) nessa idade as meninas tendem a praticar menos atividades físicas que os meninos. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que há um maior nível de atividade física vigorosa nos meninos que nas meninas. Com isso, conforme a classificação do IPAQ, os meninos foram considerados mais ativos. </p>Jarlisson Francsuel Melo dos Santos
Copyright (c) 2017 Jarlisson Francsuel Melo dos Santos
2017-09-182017-09-1811O TREINAMENTO MULTICOMPONENTE É EFETIVO NA MELHORA DA APTIDÃO FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS ATIVAS
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<p><strong>Introdução:</strong> O declínio da capacidade funcional dos idosos está relacionada com a diminuição de todos os componentes da aptidão física, fazendo do treinamento multicomponente (TM) uma opção interessante, por sua premissa de desenvolvimento integrado e equilibrado das diferentes capacidades físicas. Porém, observa-se ainda uma carência de investigações analisando seus reais efeitos em respostas multisistêmicas direcionadas as atividades cotidianas<sub>. </sub><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os efeitos de doze semanas de treinamento multicomponente sobre a aptidão funcional e qualidade de vida em idosas ativas. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual participaram da intervenção 62 idosas divididas em dois grupos distintos: Grupo Multicomponente (GM: n=32; 65,28 ± 4,96 anos; 29,13 ± 5,48 kg/m<sup>-²</sup>) e Grupo Alongamento (GA: n=30; 64,40 ± 3,68 anos; 26,40 ± 4,66 kg/m<sup>-²</sup>). O GM realizou exercícios de mobilidade, caminhada, exercícios de potência muscular e atividades intermitentes. Para verificação da aptidão funcional foi utilizada a bateria <em>Senior Fitness Test </em>e para qualidade de vida o questionário WHOQOL-bref no momento inicial e após 12 semanas. A análise dos dados foi feita mediante ANOVA 2x2 com <em>post hoc</em> <em>test</em> de Bonferroni. <strong>Resultados:</strong> Ao final das doze semanas, o GM apresentou melhoras estatisticamente significativas em todas as variáveis com relação aos valores iniciais. Quando comparado ao GA, o GM promoveu adaptações estatisticamente significativas nas variáveis: equilíbrio/agilidade (p = 0,001; 11,92%), força de membros inferiores (p = 0,001; 20,62%), força de membros superiores (p = 0,001; 17,72%), capacidade cardiorrespiratória (p = 0,021; 6,19%) e qualidade de vida (p = 0,031; 7,95%). Entretanto, na flexibilidade da cadeia posterior e mobilidade do ombro não foi observado diferenças entre os grupos (p ≥ 0,05). Uma possível justificativa para tais achados pode ser a especificidade do treinamento multicomponente advinda do estimulo sobre a força, potência muscular e capacidade cardiorrespiratória de forma equilibrada, favorecendo um melhor desempenho em diversas atividades, melhorando assim a aptidão funcional e afetando, de forma positiva, a qualidade de vida. <strong>Conclusão:</strong> O presente protocolo de TM demostra-se eficiente na melhora da aptidão funcional e da qualidade de vida em idosas fisicamente ativas. Logo, o Treinamento Multicomponente é uma opção viável para atenuar alguns dos efeitos deletérios do envelhecimento.</p>Albernon Costa Nogueira
Copyright (c) 2017 Albernon Costa Nogueira
2017-09-182017-09-1811CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE MOVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS
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<p><strong>Tipo de apresentação: </strong>Pôster, 055.563.575-95, Vivian Conceição de Oliveira<strong></strong></p><p><strong> </strong></p><p align="center"><strong>CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE MOVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS</strong></p><p><strong> </strong></p><p align="right">ANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETO (CREF: 002225-G/SE),</p><p align="right">VIVIAN CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA</p><p align="right">LEURY MAX DA SILVA CHAVES,</p><p align="right">LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO,</p><p align="right"> MARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO (CREF: 006427-G/RS).</p><p align="right"> </p><p align="right">Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe, Brasil.</p><p align="right">Contato: <a href="mailto:neto.resende-edf@hotmmail.com">neto.resende-edf@hotmmail.com</a></p><p align="right"> </p><p class="Normal1"><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O processo de envelhecimento acarreta uma série de declínios físicos que limitam a capacidade de se movimentar, e consequentemente, pode afetar a qualidade de vida do idoso. No entanto, nota-se uma carência de estudos analisando a real associação entre a qualidade de movimento (QM) e a qualidade de vida (QV) em idosos sedentários. <strong>OBJETIVO: </strong>Correlacionar indicadores de qualidade do movimento e qualidade vida em idosas sedentárias. <strong>MÉTODOS: </strong>Participaram do estudo noventa e quatro idosas, inscritas em um programa de treinamento neuromuscular (65,3 ± 4,4 anos). A QM foi estimada pelo <em>Functional Movement System</em> (FMS), definido como instrumento para anamnese corporal através da avaliação de sete padrões de movimento funcionais classificados de 0 a 3. A pontuação 0 corresponde a presença de dor na realização do movimento e a pontuação 3 a realização perfeita, somando um total máximo de 21 pontos. Para qualidade de vida foi utilizado o questionário estruturado WHOQOL-BREF, que é constituído de 26 questões, englobando quatro domínios da vida: fatores físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e analisados a partir da correlação de Pearson. <strong>RESULTADOS</strong><strong>: </strong>As variáveis apresentaram os seguintes valores: QM: 9,43 ± 2,58 pontos e QV: 101,36 ± 12,70 pontos. Os valores de QM apresentaram uma correlação positiva moderada e significativa com a qualidade de vida (r = 0,518 e p=0,000). Ou seja, quanto melhor a QM, maior a qualidade de vida. <strong>CONCLUSÃO: </strong>De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que o <em>FMS</em> pode ser utilizado como um teste complementar para estimar a qualidade de vida em idosas sedentárias.</p><p class="Normal1"> </p><p><strong>Palavras-chave: </strong>envelhecimento; atividades diárias; saúde.</p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>REFERÊNCIAS</strong></p><p class="Normal1"> </p><ol><li>AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Position Stand. ExerciseandPhysicalActivity for OlderAdults. <strong>MedSci Sports Exerc.</strong> v. 41, n; 7, p. 1510-30, 2009.</li></ol><p class="Normal1"> </p><ol><li>COOK, G.; BURTON, L.; HOOGENBOOM, B.J. Pre-Participation Screening: The Use of Fundamental Movements as Assessment of Function – Part 1. <strong>Int J Sports PhysTher. </strong> v. 1, n. 3, p. 62-72, 2006.</li></ol><p class="Normal1"> </p><ol><li>COOK, G.; BURTON, L.; HOOGENBOOM, B.J.; VOIGHT, M.L. Functional movement screening: Fundamental movements as an Assessment of Function‐ Part 2. <strong>Int J Sports PhysTher. </strong> v. 9, n. 4, p. 549-563, 2014.</li></ol><p class="Normal1"> </p><ol><li>DA SILVA-GRIGOLETTO, M.E.; BRITO, C.J.; HEREDIA, J.R. Treinamento funcional: funcional para que e para quem? <strong>RBCDH. </strong>v. 16, n. 6, p. 608-617, 2014.</li></ol><p>.</p><ol><li>PACHECO, M.M.; TEIXEIRA, L.A.C.; FRANCHINI, E. TAKITO, M.Y. Functional vs. strength training in adults: specificneeds define thebestintervention.<strong>IJSPT. </strong>v. 8, n. 1, p. 34-42. 2013.</li></ol><p> </p>Vivian Conceição de OliveiraANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETOLEURY MAX DA SILVA CHAVESLEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃOMARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO
Copyright (c) 2017 Vivian Conceição de Oliveira, ANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETO, LEURY MAX DA SILVA CHAVES, LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO, MARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO
2017-09-182017-09-1811IMPACTO DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL NA ENDURANCE MUSCULAR DE FLEXORES E EXTENSORES DO TRONCO DE IDOSAS.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6638
<strong>INTRODUÇÃO:</strong> A senescência atinge negativamente a musculatura do core. A musculatura flexora e extensora dessa estrutura é essencial para manutenção da postura e da funcionalidade. Na intenção de manter/melhorar a funcionalidade utiliza-se o treinamento funcional, com exercícios em padrões funcionais, e o treinamento tradicional, com exercícios em maquinas analíticas. Entretanto, não está claro quais os efeitos desses treinamentos sobre a <em>endurance</em> muscular dos flexores e extensores do tronco em idosas. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar o impacto de 12 semanas de treinamento funcional e tradicional na <em>endurance</em> muscular dos flexores e extensores de tronco em idosas fisicamente ativas. <strong>METODOLOGIA:</strong> 60 idosas foram randomizadas nos grupos: Treinamento funcional (TF) (n=16, 65,6 ± 3,2 anos, 28,2 ± 3,2 kg/m<sup>²</sup>), com exercícios multiarticulares em padrões funcionais, treinamento tradicional (TT) (n=14, 63 ± 1,8 anos, 28 ± 4,8 kg/m<sup>²</sup>), com exercícios em maquinas analíticas, e grupo controle (GC) (n=15, 66,8 ± 6,1 anos, 29,7 ± 4,6 kg/m<sup>²</sup>), com práticas de alongamentos. Foram realizadas três sessões com 60 minutos de treinamento por semana. Para avaliação da endurance muscular foi utilizado os testes de extensores e flexores do tronco que estão inclusos no protocolo de McGuill, constituindo de testes isométricos no qual o avaliado deveria ficar o máximo de tempo possível na posição de <em>sit up</em>, para avaliar flexores, e na posição de <em>cantilever</em> na borda de uma maca, para avaliar extensores. Foi utilizada ANOVA (3x2) com <em>post hoc</em> de Bonferroni, calculado delta percentual e tamanho do efeito (TE), a significância com P ≤ 0,05. <strong>RESULTADOS:</strong> Ao final das doze semanas, não foram encontradas diferenças significativas para os grupos na <em>endurance</em> de flexores de tronco (TF: pré: 72,4±49,8 <em>vs</em> pós: 90±50,9; p=0,08; Δ=24%; TE=0,35), (TT: pré: 90,2±60,5 <em>vs</em> pós: 100±61,2; p=0,06; Δ=11%; TE =0,16), (GC pré: 56,2±37,6 <em>vs</em> pós: 57,7±35,9; p=0,35; Δ=9%; TE =0,12) como também para a variável endurance de extensores (TF: pré: 108,1±34,7 <em>vs</em> pós: 118,1±37,7; p=0,35; Δ=9%; TE =0,29) (TT: pré: 115,6± 72,2 <em>vs</em> pós:128±58; p=0,31; Δ=11%; TE =0,17); (GC: pré: 88,8±49,6 <em>vs</em> pós: 76,7±38,8; p=0,7; Δ=-14%; TE =-0,25). Ademais, os grupos não apresentam diferenças significativas nas comparações intergrupo de flexores e extensores de tronco. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Apesar do treinamento funcional e tradicional não terem demostrado melhoras significativas na <em>endurance</em> de flexores e extensores do tronco, ambos apresentaram uma moderada magnitude do tamanho do efeito.Marcos Raphael Pereira MonteiroMarceli Matos Andrade MesquitaMarta Silva SantosGabriel Vinicius dos SantosMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
Copyright (c) 2017 Marcos Raphael Pereira Monteiro, Marceli Matos Andrade Mesquita, Marta Silva Santos, Gabriel Vinicius dos Santos, Marzo Edir Da Silva-Grigoletto
2017-09-182017-09-1811EFEITOS DE DOZE SEMANAS DE TREINAMENTO TRADICIONAL E TREINAMENTO FUNCIONAL NA POTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES EM IDOSAS.
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A potência muscular é uma importante capacidade física para a realização das tarefas da vida diária, e há uma acentuada diminuição da mesma durante o processo de envelhecimento. O treinamento com peso é uma eficaz estratégia para inibir esta diminuição. Existem evidências, de que o treinamento funcional pode atenuar a perda de potência muscular na população idosa, no entanto é uma área de pesquisa que carece de maiores esclarecimentos.<strong> OBJETIVO:</strong> Verificar os efeitos de 12 semanas de treinamento tradicional e treinamento funcional na potência muscular de membros inferiores em idosas. <strong>MÉTODOS:</strong> Quarenta e cinco idosas foram randomizadas e alocadas nos grupos: Treinamento Funcional (TF: n=16, idade = 65,6 ± 3,2 anos, IMC = 28,2 ± 3,2 kg/m<sup>-²</sup> ), que realizaram exercícios multiarticulares de caráter funcional; Treinamento Tradicional (TT: n=14; idade = 63 ± 1,8 anos, IMC = 28 ± 4,8 kg/m<sup>²</sup>)<strong> </strong>com exercícios tradicionais em máquinas predominantemente analíticas e trabalho neuromuscular isolado, e Grupo Controle (GC: n=15, idade = 66,8 ± 6,1 anos, IMC = 29,7 ± 4,6 kg/m<sup>-²</sup>), realizaram alongamentos com níveis de amplitude articular submáximas e relaxamentos. As sessões de treinamento duraram 60 minutos, com uma frequência semanal de três vezes, em dias alternados. Para estimar a potência de membros inferiores, foi realizado o <em>Counter Mouvement Jump Test</em> em uma plataforma de contato. Média e desvio padrão foram usados como estatística descritiva. As comparações de médias foram realizadas através de uma ANOVA 3X2 e <em>post hoc</em> de Sidak (p≤0,05). <strong>RESULTADOS:</strong> Após as 12 semanas, todos os grupos demonstraram melhoras significativas (p≤0,01) (TF pré: 23,37±4,0 <em>vs</em> pós: 26,42±3,55; p≤0,05) com aumento relativo de 13,0%. Por outro lado, o grupo TT (pré: 28,70±0,50 <em>vs</em> pós: 30,73±2,03; p≤0,05), percentual de mudança de 7,0%. Já o grupo GC (pré: 17,78 ± 0,17 <em>vs</em> pós: 17,27 ± 0,03; p>0,05), aumento relativo de - 2,0 %. Entretanto, não foi observado diferenças significativas entre os grupos. <strong>CONCLUSÃO: </strong>De acordo a amostra e as condições analisadas, conclui-se que o treinamento funcional e tradicional são igualmente eficientes para a melhora da potência muscular de membros inferiores de idosas<span>.</span></p>Iohanna Gilnara Santos FernandesMarceli Matos Andrade MesquitaMarta Silva SantosDiêgo Augusto Nascimento SantosMarzo Edir da Silva-Grigoletto
Copyright (c) 2017 Iohanna Gilnara Santos Fernandes, Marceli Matos Andrade Mesquita, Marta Silva Santos, Diêgo Augusto Nascimento Santos, Marzo Edir da Silva-Grigoletto
2017-09-182017-09-1811ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL SOBRE A FORÇA E POTÊNCIA MUSCULAR E CAPACIDADE DE CAMINHADA EM IDOSAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6640
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>O processo envelhecimento está associado a inúmeras debilidades. Dentre as principais, está à redução na força e potência muscular, bem como da capacidade de caminhada. Em contraponto, o treinamento funcional e resistido tradicional são amplamente utilizados para atenuar esses efeitos deletérios. Porém, não está claro qual dos métodos é mais efetivo sobre a força, potência e capacidade de caminhada. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento funcional e resistido tradicional na força, potência muscular e capacidade de caminhada em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>Cinquenta e nove<strong> </strong>idosas já praticantes de exercício físico foram divididas em três grupos: 1) treinamento funcional (TF: n=18); 2) treinamento resistido tradicional (TR: n=19); e 3) grupo controle (GC: n=22). As participantes foram submetidas à avaliação de força, potência muscular, e capacidade de caminhada nos testes: 1RM (FOR), teste de potência utilizando 50% da carga de 1RM (POT), levantar e caminhar (LC) e caminhada de seis minutos (CA), respectivamente. Cada sessão de treinamento possuía 50 minutos e foi dividida em quatro blocos: preparação para o movimento, neuromuscular 1 (para TF) e caminhada contínua (para TT), força muscular com pesos livres (TF) e em máquinas (TT) e cardiometabólico. O GC realizou atividades cognitivas e alongamentos. Os dados foram expressos em média e desvio padrão. Análise de variâncias para medidas repetidas (ANOVA 2x2) com <em>post hoc</em> de Sidak foram utilizados para as análises principais (p≤0,05).<strong> RESULTADOS: </strong>Observou-se que em ambos os grupos de treinamento, TF (FOR: Δ%=28,59, p=0,001; POT: Δ%=20,82, p=0,001; CA: Δ%=6,59, p=0,001; LC: Δ%=10,64, p=0,001) e TT (FOR: Δ%=19,43, p=0,001; POT: Δ%=11,83, p=0,001; CA: Δ%=3,67%, p=0,001; LC: Δ%=8,70, p=0,001) apresentaram melhora significativa em todos os testes realizados, sem diferença entre eles. O GC reduziu significativamente em POT (Δ%=-15,41, p=0,001) e em CA (Δ%=-4,36, p=0,001). Em comparação ao GC, TF foi superior em POT (p=0,001) e LC (p=0,013), ao passo que o TT em POT (p=0,001), LC (p=0,006) e CA (p=0,029). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que tanto TF quanto TT são estratégias viáveis e efetivas para melhorada força, potência e capacidade de caminhada em idosas fisicamente ativas.Leandro Henrique Albuquerque BrandãoAlbernon Costa NogueiraLeury Max da Silva ChavesAntônio Gomes de Resende NetoMarzo Edir da Silva Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITO DOS TREINAMENTOS FUNCIONAL E TRADICIONAL COM PESOS SOBRE A FORÇA ISOMÉTRICA MÁXIMA DOS EXTENSORES DA COLUNA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6641
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O envelhecimento é um processo natural e irreversível, o qual está associado à redução expressiva em diversos componentes da aptidão física, principalmente na força. Sendo esta variável diretamente relacionada à autonomia e independência da população idosa, se faz necessário a utilização de estratégias para sua manutenção. Dentre as possíveis intervenções, o treinamento tradicional com pesos é amplamente utilizado e recomendado, entretanto não se sabe o impacto que o treinamento funcional pode causar sobre esse componente. <strong>OBJETIVO</strong>: Analisar o efeito de doze semanas do treinamento funcional e do treinamento tradicional sobre a força isométrica máxima dos extensores da coluna de idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS</strong>: Quarenta e cinco idosas (65,1 ± 3,7 anos, 28,6 ± 4,2 kg/m<sup>-²</sup>) foram randomizadas em três grupos, a saber: 1) treinamento tradicional (TT: n=14) o qual executava exercícios analíticos em máquinas de academia; 2) treinamento funcional (TF: n=16), que realizava exercícios integrados em padrões de puxar, empurrar, agachar e transportar semelhantes as atividades cotidianas; e 3) grupo controle (GC: n=15), que realizava atividades lúdicas e exercícios de alongamento. A força isométrica foi mensurada pelo <em>Isometric Dead Lift Test</em>, no qual a participante foi posicionada sobre o aparelho e orientada a realizar uma ação semelhante a retirada de um peso do chão, tentando fazer uma extensão do quadril e joelho simultaneamente com força gradual. Após três tentativas, o maior valor era registrado para análise. Os dados foram analisados pela ANOVA 3x2 com <em>post hoc de </em>Sidak<em>, </em>com significância adotada de p<0,05. <strong>Resultados:</strong> Os grupos TT (19%) e o TF (9%) aumentaram a força isométrica máxima de forma significante ao longo do tempo (p < 0,01), ao passo que o GC apresentou pequena variação (3%; p = 0,15). Uma possível explicação para tais adaptações é a especificidade do treinamento, tanto no TF quanto no TT, onde os grupos realizavam ações semelhantes ao teste e incrementavam a carga na medida que aumentavam seu condicionamento. Sendo este aumento mais expressivo no TT possivelmente por uma maior variedade de estímulos sobre as musculaturas envolvidas na ação do teste de forma localizada e por maior incremento na carga, já que o TF podia variar o estimulo tanto pela complexidade do movimento quanto pelo peso utilizado no exercício. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que tanto o treinamento funcional quanto o tradicional com pesos são efetivos para aumento da força isométrica máxima dos extensores da coluna de idosas fisicamente ativas. Entretanto, o treinamento tradicional com pesos parece oferecer benefícios em maior magnitude. </p>Gabriel Vinicius Dos SantosMarcos Raphael Pereira MonteiroJosé Carlos Aragão-SantosMarceli Matos Andrade MesquitaMarzo Edir Da Silva- Grigoletto
Copyright (c) 2017 Gabriel Vinicius Dos Santos, Marcos Raphael Pereira Monteiro, José Carlos Aragão-Santos, Marceli Matos Andrade Mesquita, Marzo Edir Da Silva- Grigoletto
2017-09-182017-09-1811PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADEMIA DO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D’AJUDA/SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> “Atualmente, a sociedade tem sido caracterizada por uma cultura que elege o corpo como uma fonte de identidade” (MARTINS, 2008). De acordo com Fermino et al (2010) um dos principais motivos para a aderência da prática de atividade física em frequentadores de academia, está ligado a insatisfação com a imagem corporal, que parece estar associada a aspectos relacionados com o bem-estar do que com a condição física. <strong>OBJETIVO: </strong>Investigar a percepção e (in) satisfação corporal de praticantes de musculação. <strong>METODOLOGIA: </strong>O estudo foi realizado em uma academia, localizada no centro do município de Itaporanga d’Ajuda - SE. A amostra foi constituída por 55 praticantes de musculação, de ambos os gêneros, que estavam matriculados, sendo 65,4% (n=36) mulheres e 34,5% (n=19) homens. O instrumento utilizado foi o questionário sobre imagem corporal Body Shape Questionnaire (BSQ). Di Pietro (2009) é um teste de auto-preenchimento com 34 perguntas para serem respondidas segundo a escala LIKERT de 1 a 6 (1 - nunca, 2 - raramente, 3 - às vezes, 4 - frequentemente, 5 - muito frequentemente, 6 – sempre). O total de pontos obtidos no instrumento é a soma de cada resposta marcada e reflete os níveis de preocupação com a imagem corporal. Obtendo resultado menor ou igual a 110 pontos, é constatado um padrão de normalidade. <strong>RESULTADOS: </strong>Os resultados mostram que, com relação ao total de pontos obtidos, a média foi de 77.0 (±21,2) ambos os gêneros. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que, os praticantes de musculação investigados possuem um nível de satisfação físico normal, com ausência de distorção da imagem corporal. Devemos considerar, portanto, que os indivíduos analisados no presente estudo são de ambos os sexo, faz-se necessário então, pesquisas que analisem separadamente os gêneros. </p>Jarlisson Francsuel Melo dos Santos
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2017-09-182017-09-1811TESTE-RETESTE PARA AVALIAÇÃO DA FORÇA MÁXIMA DE TRONCO EM IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O processo de envelhecimento leva ao declínio da funcionalidade e desempenho durante as atividades de vida diária (AVD’s), os quais estão associados ao aumento do risco de quedas. Nessa população, a relação entre a diminuição da força dos membros inferiores e redução da mobilidade estão bem estabelecidos na literatura, contrariamente, as alterações da força muscular do tronco com o passar da idade encontram-se menos esclarecidas. Diante disso, avaliar a capacidade de força dos músculos do tronco é um aspecto importante durante a avaliação do estado de saúde de um indivíduo, visto que esses são responsáveis pela transferência de força entre os membros superiores e inferiores durante a execução de movimentos multiarticulares complexos. Entretanto, os dados sobre a confiabilidade dos procedimentos de avaliação em idosas fisicamente ativas não foram demonstrados na literatura. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar a confiabilidade teste-reteste da força isométrica máxima dos extensores e flexores do tronco em idosas saudáveis e fisicamente ativas. <strong>MÉ</strong><strong>TODOS:</strong> Vinte e uma idosas (64±4 anos de idade; 70±11 kg; 1,54±4,8 cm) foram recrutadas de forma intencional para participarem do estudo. Para a mensuração da fidedignidade e determinação do índice de correlação interclasse, foram realizados três dias de avaliação da força máxima dos flexores e extensores do tronco, com 48 horas de intervalo entre as sessões. Para avaliar a força máxima de flexores e extensores do tronco, foi utilizada uma cadeira estável, que permitiu a fixação do quadril e membros inferiores, com uma célula de carga conectada a uma interface digital e um <em>notebook</em>. Foi realizada estatística descritiva com média e desvio padrão, ANOVA de medidas repetidas para comparação dos valores para força dos músculos do tronco, com <em>post-hoc</em> de Bonferroni, foram utilizados. Como indicadores da reprodutibilidade das medidas, foram calculados o Coeficiente de Correlação Interclasse (ICC), Coeficiente de Variação (CV) e Mínima Mudança detectável (MMD). <strong>RESULTADOS: </strong>Não houveram diferenças significativas entre as sessões: Extensores (Sessão 1 = 281,7 ± 69,7; Sessão 2 = 281,8 ± 73,2; Sessão 3 = 280,8 ± 68,2) e Flexores (Sessão 1 = 271,1 ± 47,2; Sessão 2 = 266,1 ± 46,6; Sessão 3 = 278,6 ± 52,1); e foram consideradas os dois primeiros dias de avaliação para cálculo da confiabilidade (Extensores: ICC=0,93 e flexores do tronco: ICC=0,86; CV=8,9% para os dois grupos musculares). Além disso, foram identificadas aceitáveis MMD (extensores = 51,1 N e flexores = 48,9 N). <strong>C</strong><strong>ONCLUSÃO: </strong>Foi detectada uma boa reprodutibilidade do instrumento para avaliação da força muscular de tronco em idosas, utilizando este protocolo padronizado. Estes valores mostraram-se confiáveis e precisos, quando realizados em menos de duas sessões de avaliação, confirmando assim a hipótese dos autores na consistência da medida do instrumento de avaliação.</p><p> </p>Marceli Matos Andrade MesquitaMarta Silva SantosJosé Carlos Aragão-SantosDanilo Rodrigues Pereira da SilvaMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM INGRESSANTES DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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<p align="center"><strong>CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM INGRESSANTES DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA</strong></p><p align="center"> </p><p align="right">Alexandra Araujo Vieira do Nascimento<sup>1</sup></p><p align="right">Natalia Araujo Nascimento<sup>1</sup></p><p align="right">Silya Coutinho Santos<sup>1</sup></p><p align="right">Roberta Barreto Vasconcelos Resende<sup>2</sup></p><p align="right">Marcelo de Aquino Resende<sup>3 </sup>CREF 0542-G/SE</p><p align="right">Universidade Tiradentes, Aracaju/SE, alexandravnascimento@gmail.com</p><p><strong>Introdução</strong>: A prática habitual de atividade física é caracterizada como importante componente do estilo de vida associado à conservação e à promoção da saúde. Por outro lado, baixos níveis de atividade física estão relacionados com o aumento da ocorrência de doenças crônicas e a redução da qualidade de vida da população. <strong>Objetivo</strong>: Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de atividade física em ingressantes de curso de graduação em Educação Física. <strong>Métodos:</strong> Este trabalho caracteriza-se como estudo analítico, descritivo, do tipo transversal. A amostra foi constituída de trinta e três alunos de Curso de Graduação em Educação Física de uma Universidade particular da cidade de Aracaju, sendo vinte e quatro homens e nove mulheres. Como instrumento de coleta utilizou-se questionário IPAQ. As variáveis foram tratadas através de distribuição de frequências. Para o cálculo dos porcentuais de frequências das classes e confecção dos gráficos foi utilizado Programa estatístico Microsoft Office Excel 2007 para Windows. <strong>Resultados</strong>: Relacionado ao nível de atividade física do total da amostra, não discriminado por gênero, percebeu-se que 42% foram classificados como “Muito ativo”, 55% como “Ativo”, e apenas 3% como irregularmente ativo, não sendo diagnosticado indivíduos sedentários. Quando analisados, discriminados por gênero, percebeu-se que tanto os indivíduos do gênero masculino, como também as do feminino apresentam níveis elevados de prática e Atividade Física, havendo destaque para maior percentual de homens com classificação de “Muito ativo” quando comparado às mulheres, respectivamente 46% e 33%. Conforme verificado neste estudo, prática de atividade física não pode ser negligenciada pelos profissionais da área de saúde. Estes devem ser fisicamente ativos não somente para beneficiar sua saúde, mas também para dispor de maior credibilidade em suas recomendações de um estilo de vida ativo. Por outro lado, sedentarismo em idade universitária indica fortemente a longo prazo risco de desenvolvimento de doenças crônico degenerativas. <strong>Conclusão</strong>: Diante dos resultados, os dados obtidos sugerem que os alunos do curso de graduação em Educação Física da amostra, quando analisados de forma geral, independente do gênero, apresentam índices elevados de prática de atividade física, como também ficou destacado que apesar das mulheres apresentarem bons níveis de prática de atividade física, os homens apresentaram percentuais maiores em índices de classificação mais elevados.</p><p>Palavras chaves: Atividade Física; Universitários; Saúde</p><p> </p><p>1 – Graduandas do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Tiradentes</p><p>2 – Professora Especialista de Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Tiradentes. Co-orientadora do trabalho</p>3 – Professor Mestre de Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Tiradentes. Orientador do TrabalhoAlexandra Araujo Vieira do NascimentoNatalia Araujo NascimentoSilya Coutinho SantosRoberta Barreto Vasconcelos ResendeMarcelo de Aquino Resende
Copyright (c) 2017 Alexandra Araujo Vieira do Nascimento
2017-09-182017-09-1811RELAÇÃO ENTRE DIFERENTES INTENSIDADES DA CORRIDA E A PSE EM CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS
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<strong>Introdução</strong>: A corrida de rua é um dos esportes que mais cresceu nos últimos anos, em todo território nacional. Em decorrência deste crescimento, elevou-se também o número de estudos abordando a modalidade. Um dos temas em destaque é o monitoramento da carga de treinamento. Uma maneira eficiente, eficaz e barata de monitoramento é a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE), proposta por Borg (1982), adaptada por Foster (2001). <strong>Objetivo: </strong>O objetivo do presente estudo foi identificar a PSE de praticantes recreacionais de corrida de rua em dois treinos contínuos de intensidades diferentes. <strong>Metodologia: </strong>Foram avaliados 14 corredores, de ambos os sexos (28,8 ± 6,0 anos; 69,2 ± 9,4 kg; 1,70 ± 0,08cm). Os avaliados foram submetidos a dois protocolos de treinamento (em pista oficial de atletismo): i) corrida simulando prova de 5 km (C5K100); ii) e corrida a 85% (C5K85) da velocidade média obtida na C5K100, após uma semana. Após 30 minutos da realização de cada protocolo, os indivíduos responderam sua PSE por meio da escala de 0 a 10 proposta por Foster (2001). O ritmo das corridas foi monitorado por cronômetro esportivo. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. O Teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Teste T de <em>Student</em> (amostras independentes) para verificar diferença entre as velocidades médias e PSE de cada intervenção. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05. <strong>Resultados: </strong>A velocidade média da C5K100 (2,92 ± 0,41m/s) foi superior estatisticamente da C5K85 (2,54 ± 0,36m/s), revelando ter sido mais intensa. Em relação a PSE, foi encontrada diferença significativa entre a C5K100 (8,9 ± 1,2 UA) e a C5K85 (5,1 ± 2,0), confirmando uma maior percepção dos corredores frente a C5K100. <strong>Conclusão: </strong>O monitoramento da carga de treinamento pela PSE mostrou-se útil em corredores de rua recreacional, uma vez que a mudança na intensidade da corrida, evidenciada pela alteração da velocidade prescrita, provocou percepções distintas sobre o próprio esforço físico do corredor.Micael Deivison de Jesus AlvesWalfran Silva SantosIgor Gabriel Santos BarretoRenata Rebello MendesJOÃO HENRIQUE GOMES
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2017-09-182017-09-1811FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL; CPF: 024.555.405-02; LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA; ANÁLISE COMPARATIVA DA MOBILIDADE ARTICULAR EM IDOSAS PRATICANTES DE DIFERENTES MÉTODOS DE TREINAMENTO
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<p class="Default"><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Dentre as alterações geradas pelo envelhecimento no organismo humano está a diminuição progressiva da mobilidade articular, que afeta negativamente a qualidade de vida e a autonomia funcional dos indivíduos mais velhos. Como tratamento não medicamentoso, o exercício físico promove mudanças nas estruturas musculotendíneas e nos movimentos articulares, podendo aumentar a amplitude de movimento e diminuir os riscos de queda em idosos. <strong>OBJETIVO</strong>: Comparar os efeitos de 12 semanas de diferentes métodos de treinamento sobre a mobilidade articular em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS</strong>: Cinquenta e nove voluntárias foram aleatoriamente distribuídas em três grupos distintos: Treinamento de Força Tradicional (TT = 19; 64,8 ± 4,3 anos; 28,8 ± 5,7 kg/m²), Treinamento Funcional (TF = 19; 65,4 ± 5,3 anos; 30 ± 5,1 kg/m²), e Grupo Alongamento (GA = 21; 64,1 ± 6,3 anos; 26,3 ± 4,1 kg/m²). Para avaliar a mobilidade articular foram utilizados dois testes da bateria <em>Senior Fitness Test</em> (Sentar e alcançar/Alcançar atrás das costas), e o <em>Ankle Test</em> (mobilidade de tornozelo). O TT realizou caminhada e exercícios de força muscular em máquinas de musculação. O TF executou padrões funcionais com transferência a padrões de movimento comumente utilizados no cotidiano. O GA realizou predominantemente alongamentos estáticos com amplitude articular submáxima. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão. A normalidade dos dados foi verificada, através do teste de Kolmogorov-Smirnov, a homogeneidade pelo teste de Levene, e uma ANOVA 3x2 foi realizada. <strong>RESULTADOS</strong>: Observou-se melhoras em todos os grupos experimentais após as 12 semanas (p < 0,001) nos testes de alcançar atrás das costas (TT: -31,1%; TF: -36,6%; GA: -55,4%), sentar e alcançar (TT: 70,5%; TF: 71,7%; GA: 50,0%) e <em>ankle test</em> (TT: 10,2%; TF: 12,9%; GA: 12,4%). No entanto, não houve efeito de interação grupo <em>vs.</em> tempo em nenhum deles (p > 0,05). <strong>CONCLUSÃO</strong>: Conclui-se que o treinamento de força tradicional e o treinamento funcional são tão efetivos quanto o treinamento de alongamento para melhoria da mobilidade articular em idosas fisicamente ativas.</p>Levy Anthony Souza de OliveiraAntônio Gomes de Resende-NetoDiêgo Augusto SantosIohanna Gilnara FernandesMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL E DE EXERCICIOS ESPECIFICOS DO CORE SOBRE A FORÇA DINAMICA MÁXIMA
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Para potencializar a força dinâmica máxima, o treinamento funcional surge, com a proposta de promover adaptações, através da utilização de exercícios multiplanares e multiarticulares. Em tese essas características do treinamento funcional proporcionam uma ativação do core a qual pode gerar um aumento na força máxima dos membros superiores e inferiores, sem que seja necessário a utilização de exercícios específicos para o core, entretanto isso ainda não foi comprovado. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar a influência da inclusão de exercícios do core no treinamento funcional, e do treinamento especifico do core sobre o desempenho da força dinâmica máxima. <strong>MÉTODOS:</strong> A amostra foi composta por 60 pessoas (25,8 ± 6,6 anos; IMC= 24,4 ± 3,6 kg/m<sup>-²</sup>), que passaram pelo protocolo de 1RM, nos padrões de puxar (remada articulada), empurrar (supino vertical) e empurrar com os membros inferiores (<em>leg press</em>). Após a avaliação a amostra foi randomizada e alocada em três grupos: Grupo treinamento funcional (TF: n=21) que realizou exercícios globais e multiarticulares de caráter funcional, Grupo Treinamento Funcional e Core (TFC: N=21) que além de exercícios funcionais, realizaram exercícios específicos para a região do<em> core</em> e Grupo treinamento do Core (TC: N=18) que realizou somente exercícios para a zona media do corpo. Os dados foram tratados no programa SPSS (22.0) e a significância estatística estabelecida em p < 0,05. Uma ANOVA(3x2) foi aplicada, além de pós hoc de Sidak para observação das interações em relação ao grupo, tempo e tempo x grupo. <strong>Resultados:</strong> Após 12 semanas de intervenção, foram identificadas melhoras significativas para todos os grupos na força dinâmica máxima (dados expressos em Quilos) quando comparados em dois momentos. Empurrar com os membros inferiores: TF= pré: 383,6 <em>vs</em> pós: 470,65; TFC= pré: 407,8 <em>vs</em> pós: 521,22 e TC= pré: 319,8 <em>vs</em> pós: 415,67.Puxar: TF= pré: 55,5 <em>vs</em> pós: 60,6; TFC= pré: 60,09 <em>vs</em> pós: 68,3 e TC= pré: 47,3 <em>vs</em> pós: 52,5. Empurrar: TF= pré: 46,6 <em>vs</em> pós: 59,6; TFC= pré: 53,2 <em>vs</em> pós: 68,3 e TC= pré: 38,7 <em>vs</em> pós: 46,5. Quando realizada a analise intergrupo houve diferença significativa (p≤0,05) do Grupo TFC quando comparado ao TF na força dinâmica máxima da ação de empurrar. <strong>Conclusão:</strong> Após 12 semanas de intervenção tanto o treinamento do core, quanto o treinamento funcional com e sem a inclusão de exercício especifico do core são capazes de promover melhora dos níveis de força dinâmica máxima, entretanto incluir exercícios específicos do core em um programa de treinamento funcional promove melhoras especificas no padrão de empurrar.</p>Gabriel Vinicius SantosMarcos Raphael Pereira MonteiroYcles Rodrigues Mendonça MarquesMarta Santos SilvaMarzo Edir Da Silva- Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DA INCLUSÃO DE EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DO CORE NO TREINAMENTO FUNCIONAL E DO TREINAMENTO DO CORE SOBRE A POTÊNCIA MUSCULAR.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6656
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>Os músculos do core facilitam a transferência de força entre o tronco e extremidades, favorecendo a execução de movimentos em potência muscular. Dentre as formas de melhorar a potência está o treinamento funcional, onde são utilizados exercícios multiarticulares que favorecem a ativação do core. Contudo, não está claro se é necessário inserir exercícios específicos para o core dentro de um protocolo de treinamento funcional para que haja adaptações na potência. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar a influência da inclusão de exercícios do core no treinamento funcional, e do treinamento especifico do core sobre a potência de membros inferiores. <strong>MÉTODOS: </strong>Sessenta indivíduos realizaram o treinamento três vezes por semana durante 60 minutos, e foram randomizados nos grupos: Treinamento do Core (TC: n=18; idade = 25,3 ± 7,7 anos, IMC = 24,1 ± 3,8 kg/m<sup>-²</sup>), que realizaram somente exercícios específicos para o core; Grupo Treinamento Funcional (TF: n=21, idade = 27,5 ± 6,6 anos, IMC = 25,3 ± 3,7 kg/m<sup>-²</sup>), que executaram apenas exercícios multiarticulares de caráter funcional; Grupo Treinamento Funcional e Core (TFC: n=21; idade = 24,7 ± 5,5 anos, IMC = 23,9 ± 3,3 kg/m<sup>-²</sup>) que realizaram exercícios funcionais, bem como exercícios específicos para a região do<em> </em>core. Para estimar a potência de membros inferiores, foi realizado o <em>Counter Mouvement Jump Test</em> em uma plataforma de contato. Os dados foram apresentados através de média e desvio padrão, analisados com ANOVA (3x2) e post hoc de Sidak, p<0,05. Também foi calculado o tamanho do efeito (TE). <strong>Resultados:</strong> Após 12 semanas de intervenção os grupos apresentaram aumentos estatisticamente significativos decorrentes dos respectivos treinamentos utilizados: (GTC - pré: 31,25 ± 5,1 <em>vs.</em> pós: 35,13 ± 4,0; %Δ: 12,4%; p ≤ 0,01), (GTF - pré: 32,95 ± 9,3 <em>vs.</em> pós: 35,43 ± 8,4; %Δ: 7,5%; p ≤ 0,01) e (GTFC - pré: 37,71± 5,3 <em>vs.</em> pós: 40,81 ± 6,0; %Δ: 8,2%;<strong> </strong>p ≤ 0,01). Entretanto ao analisar os resultados apresentados, não houve diferenças significativas entre os grupos. <strong>Conclusão: </strong>Tendo em vista os resultados, verifica-se que tanto o treinamento específico do core quanto o treinamento funcional com e sem a inclusão de exercícios específicos para essa região, são eficientes na melhora da potência muscular em jovens adultos. Porém, quando incluído o exercício específico do core no treinamento funcional ou ainda realizando o treinamento especifico para o core, a magnitude do efeito é maior.Iohanna Gilnara Santos FernandesMarta Silva SantosMarceli Matos Andrade MesquitaLevy Anthony Souza de OliveiraMarzo Edir da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DA CORRIDA E OS ESTADOS DE HUMOR EM CORREDORES RECREACIONAIS
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<strong>Introdução:</strong> A corrida de rua é a modalidade mais tradicional, bem como umas das mais importantes e populares do atletismo. Portanto, se torna cada vez mais importante o monitoramento do treinamento, tanto dos aspectos fisiológicos quanto psicológicos. No tocante ao fator psicológico, a avaliação do estado de humor tem ganhado destaque, principalmente por auxiliar na detecção da síndrome do excesso de treinamento (SET). <strong>Objetivo:</strong> O objetivo do presente estudo foi analisar o estado de humor de corredores de rua recreacionais em duas intensidades de treinamento contínuo diferentes. <strong>Métodos:</strong> Foram avaliados 14 corredores de rua, sendo 5 mulheres e 9 homens, com idade média de 28,8 ± 6 anos. Os avaliados foram submetidos a dois protocolos de treinamento (em pista oficial de atletismo): i) corrida simulando prova de 5 km (C5K100); ii) e corrida a 85% (C5K85) da velocidade média obtida na C5K100, após uma semana. Os corredores preencheram o questionário de estado de humor (BRUMs), nos momentos pré e pós corrida de ambos os treinos. Foram utilizados para análises os fatores de humor “vigor” e “fadiga”. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade. Utilizou-se o Teste T de <em>Student</em> (amostras independentes) para verificar diferença entre as intensidades das intervenções e (amostras pareadas) estado de humor pré e pós corrida. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. A significância adotada foi de p≤0,05. <strong>Resultados:</strong> A velocidade média da C5K100 (2,92 ± 0,41m/s) foi superior estatisticamente da C5K85 (2,54 ± 0,36m/s), revelando ter sido mais intensa. O questionário BRUMs destacou aumento no fator “fadiga” da C5K100 entre pré e pós corrida. O mesmo não ocorreu na C5K85. Já o fator vigor não apresentou diferenças pré e pós corrida em nenhum dos treinos. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que o treinamento de alta intensidade (ritmo de prova simulada) provocou mudança no estado de humor, representado pelo fator “fadiga”, em corredores de rua recreacionais. Em intensidade abaixo do ritmo de prova (85%), proposta na segunda intervenção, não houve alteração do fator “fadiga”.Walfran Silva SantosMicael Deivison de Jesus AlvesIgor Gabriel Santos BarretoRenata Rebello MendesJOÃO HENRIQUE GOMES
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2017-09-182017-09-1811FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL; CPF: 024.555.405-02; LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA; CORRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E DE MORTALIDADE COM A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS
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<strong>INTRODUÇÃO</strong>: O envelhecimento está associado ao aumento no risco de acometimentos por doenças cardiovasculares, as quais tendem a afetar a qualidade de vida (QV) da população senil. Índices antropométricos e força muscular de preensão manual são considerados indicadores relativamente acurados para a predição do risco cardiovascular e de mortalidade nessa população, contudo existe pouca evidência na literatura científica analisando a relação desses indicadores com a QV de idosos. <strong>OBJETIVO</strong>: Correlacionar indicadores de risco cardiovascular e de mortalidade com a qualidade de vida de idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS</strong>: A amostra foi composta por 94 voluntárias (64,74 ± 5,36 anos; 65,43 ± 12,51 kg; 152,1 ± 5,93 cm). A relação cintura-quadril (RCQ) e o índice de massa corporal (IMC) foram obtidos por medidas antropométricas. A força de preensão manual (PM) foi avaliada por um dinamômetro isométrico. Para estimativa de qualidade de vida foi empregado o questionário estruturado <em>WHOQOL-BREF</em>. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Na sequência, o coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para as análises principais (p <span style="text-decoration: underline;"><</span> 0,05). <strong>RESULTADOS</strong>: Em termos descritivos, foram observados os seguintes perfis: IMC: 28,25 ± 5,39 kg/m<sup>-²</sup>; RCQ: 0,89 ± 0,07 cm; PM: 18,58 ± 3,73 kgf; e QV: 99,75 ± 11,97 pontos. Identificou-se correlação negativa e fraca, mas significativa, entre o IMC e a QV (r = -0,225; p= 0,029), e entre a RCQ e QV (r = -0,363; p < 0,001), ou seja, quanto maior o IMC e a RCQ, menor foi a percepção de QV. Já a força de PM apresentou correlação positiva e fraca com a QV (r = 0,263; p = 0,010), indicando assim que quanto maior a força de PM, maior a percepção de QV. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Conclui-se que quanto menor os índices antropométricos e maior a força de PM, maior é a qualidade de vida em idosas fisicamente ativas.Levy Anthony Souza de OliveiraAntônio Gomes de Resende-NetoJosé Carlos Aragão-SantosDanilo Rodrigues Da SilvaMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
Copyright (c) 2017 Levy Anthony Souza
2017-09-182017-09-1811CORRELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E O CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6668
<p><strong>Introdução: </strong>A corrida de rua é um esporte que vêm crescendo nos últimos anos, com grande número de participantes e eventos. Desta forma, o desempenho nas provas de corrida de rua é de extrema importância, mesmo entre corredores recreacionais. Sabe-se que, o resultado de uma prova pode ser influenciado por diversos fatores, como características antropométricas e nível de condicionamento cardiorrespiratório, o qual geralmente é determinado pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max). <strong>Objetivo: </strong>O objetivo do estudo foi verificar a correlação entre as variáveis antropométricas e o VO<sub>2</sub>max de corredores recreacionais do projeto de extensão Clube de Corrida-UFS (CC). <strong>Método: </strong>Foram avaliados 83 participantes do projeto com idade média de 30,6 ± 9,3 anos no início da etapa de treinamento do CC. Para avaliação das variáveis antropométricas, foram coletados dados de peso, estatura e dobras cutâneas (triciptal, subescapular, supra-ilíaca e abdominal). O percentual de gordura corporal (%GC) foi estimado por meio do protocolo de Faulkner (1968). O VO<sub>2</sub>max foi estimado pela distância total percorrida no teste de Cooper (12 minutos). Todos os sujeitos foram avaliados na pista oficial de atletismo da UFS. A estatística descritiva em valores médios e desvio padrão foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Uma vez sendo aceita, recorreu-se a correlação linear de Pearson. A magnitude da correlação seguiu a classificação: r = 0,10 até 0,30 (fraco), r = 0,40 até 0,60 (moderado) e r = 0,70 até 1,00 (forte). A significância adotada foi de p≤0,05. <strong>Resultados: </strong>Os resultados estão apresentados em média e desvio padrão.<strong> </strong>Foi obtido os valores de massa corporal (68,4 ± 12,9kg), estatura (167,9 ± 8,3cm), percentual de gordura (18,1 ± 4,44%), índice de massa corporal (24,2 ± 4,0 kg/m<sup>2</sup>) e o VO<sub>2</sub>max (30,5 ± 8,7 ml.kg.min<sup>-1</sup>). Foi encontrada correlação moderada (p≤0,05) da estatura (r = 0,43) e do percentual de gordura corporal (r = - 0.44) com o VO<sub>2</sub>max. As demais variáveis, como massa corporal e índice de massa corporal, apresentaram baixas e insignificantes correlações. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se que os participantes do CC com maior estatura e menor percentual de gordura corporal apresentaram maiores valores de VO<sub>2</sub>max, indicando que o perfil antropométrico pode apresentar relações moderadas com o desempenho cardiorrespiratório em corredores recreacionais.</p>Igor Gabriel Santos BarretoCarolina Aragão Céu MeloLorena Izabel Oliveira de SantanaRenata Rebello MendesJOÃO HENRIQUE GOMES
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2017-09-182017-09-1811NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS ATIVOS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6670
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O aumento da expectativa de vida da população do Brasil, sexto país com maior população idosa do mundo, tem contribuído para que haja uma grande preocupação com saúde do idoso. Por este motivo, têm sido criados vários programas comunitários de atividades físicas, como é o caso do Programa Pro Bonfim, no município de Estância/SE. <strong>OBJETIVO:</strong> verificar a relação entre nível de atividade física e percepção de qualidade de vida em idosas ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>trata-se de um estudo piloto transversal. A amostra foi composta por 18 idosas com média de idade de 67±5,33 anos, participantes do Programa Pro Bonfim, selecionadas de forma aleatória. Foi realizada aplicação de questionário de caracterização dos sujeitos, avaliação antropométrica com medidas de massa corporal e estatura, e aplicação do questionário de percepção de qualidade de vida (Whoqol-Bref). Para análise dos dados, utilizou-se Correlação Linear entre as variáveis “nível de atividade física”, “IMC”, “qualidade de vida total”, “domínio físico”, “domínio psicológico”, “domínio social” e “domínio ambiental”. O procedimento foi realizado utilizando o software SPSS versão 22.0, considerando o nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS:</strong> No grupo estudado, houve correlação entre “nível de atividade física” e “qualidade de vida total” (r=0,60; p≤0,02) e entre “nível de atividade física” e “domínio ambiental do Whoqol” (r=0,529; p≤0,04). Não foram encontradas relações entre o “IMC” e as demais variáveis. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Há forte relação entre o nível de atividade física e a qualidade de vida total e o nível de atividade física e a percepção de ambiente em idosas ativas. Não há relação entre o IMC e as variáveis que caracterizam a qualidade de vida em idosas ativas.</p><p> </p><p><strong>Palavras chave:</strong> idosos, qualidade de vida, atividade física</p><p> </p>Jamile Bedoia do Nascimento Santos
Copyright (c) 2017 Jamile Bedoia do Nascimento Santos
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM BIOMARCADORES DO ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS WISTAR: RESULTADOS PRELIMINARES
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6674
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é caracterizado por períodos de exercício vigoroso intercalados com períodos de repouso absoluto ou intervalos de baixa intensidade de recuperação ativa. Estresse oxidativo é a condição na qual as produções de espécies reativas de oxigênio (EROs) superam a capacidade antioxidante intracelular de eliminá-las, ou seja, é um estado de desequilíbrio entre as reações de oxidação e de antioxidação. <strong>OBJETIVO:</strong> Avaliar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre biomarcadores de estresse oxidativo em ratos <em>Wistar</em>. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram utilizados 16 ratos machos da linhagem <em>Wistar</em> com peso entre 250g a 300g com idade inicial de 60 dias. Divididos em dois grupos: sedentário (SED) e treinado (TR) ambos com 08 animais cada. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal (CEPA) da UFS (protocolo 58/2016). O treinamento foi realizado segundo o protocolo adaptado de Terada e Colaboradores (2004), que consistiu de 14 períodos de natação com duração de 20 segundos e intervalos de 10 segundos entre cada período, realizado 3 dias por semana durante 4 semanas, sendo a carga de 14% do peso corporal. Após 48h ao final do período experimental, os animais foram eutanasiados e foi removido o fígado para avaliação do estresse oxidativo, através de dosagem de malondialdeído (MDA) pelo método do TBARS e grupamentos sulfidrilas (SH) como nível de capacidade antioxidante. Foi utilizado o test-T de Student não pareado e adotado um nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>Os níveis de MDA (µmol/L) foram menores e com significância estatística (p=0,04) no grupo TR (91,430 ± 18,771) em relação ao grupo SED (135,48 ± 23,089). As concentrações de SH (µmol/L) foram significativamente maiores (p=0,02) na concentração do grupo TR (262,14 ± 23,927) do que no SED (193,00 ± 14,462). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Portanto, pode-se deduzir que o HIIT não promoveu um dano oxidativo no fígado na peroxidação lipídica avaliada pelo método TBARS nas concentrações de MDA, porém pode ter sido uma adaptação fisiológica devida ao treinamento ou devido a atuação do sistema antioxidade, conforme observado nos resultados obtidos nos grupamentos sulfidrilas visto que a produção da maior capacidade antioxidante endógena se encontra no fígado.</p><p> </p>LUCIO MARQUES VIEIRA SOUZALAÍZA ELLEN SANTANA SANTOSRODRIGO MIGUEL DOS SANTOSSANDRA LAUTON SANTOSSILVAN SILVA DE ARAÚJO
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA CAPACIDADE DE MARCHA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6680
<p><strong> INTRODUÇÃO:</strong> O envelhecimento está associado à redução da mobilidade funcional, e como consequência, favorece a redução de capacidades físicas. Entende-se como mobilidade funcional atividades fundamentais como, sentar, levantar e caminhar; funções essas que, se deterioradas, levam a maior dependência dos idosos. A literatura científica tem demonstrado que treinamentos que envolvam atividades com características próximas às realizadas no dia a dia são efetivas para melhora dessas condições. Portanto treinar a capacidade de marcha parece importante para melhorar os efeitos deletérios do envelhecimento. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar os efeitos de oito semanas de treinamento funcional na capacidade de marcha de idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS:</strong> Esse é um ensaio clínico randomizado, no qual participaram 40 idosas divididas em dois grupos: treinamento funcional (TF: n=18) e grupo controle (GC: n=22). O TF ocorreu durante oito semanas, três vezes por semana e em dias alternados. Cada sessão de treinamento foi dividida em quatro blocos distintos no qual, o TF realizou atividades multicomponentes, multiplanares e integradas, compreendendo capacidades físicas como: amplitude de movimento, força e potência muscular, velocidade, agilidade e capacidade cardiorrespiratória. O GC realizou atividades cognitivas e alongamento. Antes e após a intervenção foi avaliada a capacidade de caminhada, a partir dos testes de caminhada de seis minutos (C6min) e levantar e caminhar (LC). ANOVA 2x2, seguida do <em>post hoc </em>de Bonferroni, foi utilizada para comparações entre os grupos. O tamanho do efeito (TE)<em> </em>foi calculado para observação da magnitude dos efeitos. <strong>RESULTADOS:</strong> Foi obervada diferenças estatísticas entre os momentos inicial e final para o TF (LC: ∆=4,26%; ES = 0,45; p<0,001 e C6min: ∆= 3,54%; ES = 0,35; p<0,001). Não obstante, não foram encontradas diferenças para o GC (LC: ∆=0%; ES = 0,09 e C6min: ∆= -2,82%; ES = -0,37; p>0,05).<strong> CONCLUSÃO:</strong> O TF promove melhora significativa na capacidade de marcha em idosas fisicamente ativas.</p>Vanessa Cristina CasalatinaALAN DOS SANTOS FONTESLEANDRO HEINRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃOJOSE CARLOS ARAGÃO SantosMARZO EDIR DA SILVA Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811MALONDIALDEÍDO E GRUPO SULFIDRILA COMO MARCADORES DE DANOS OXIDATIVOS NO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6683
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Espécies reativas de oxigênio contribuem para a ocorrência de várias doenças, estresse e lesão oxidativo. O malondialdeído (MDA), um produto da oxidação da lipoperoxidação, tem sido detectado em níveis elevados em várias doenças. Os grupos sulfidrila (SH) são considerados os maiores e mais frequentes antioxidantes no plasma. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) envolve exercícios de alta intensidade por um curto período de tempo e momentos breves de descanso. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar os marcadores de danos oxidativos no treinamento intervalado de alta intensidade. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram utilizados 16 ratos machos da linhagem <em>Wistar</em> com peso entre 250g a 300g com idade inicial de 60 dias. Divididos em dois grupos: sedentário (SED) e treinado (TR) ambos com 08 animais cada. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal (CEPA) da UFS (protocolo 58/2016). O treinamento foi realizado segundo o protocolo adaptado de Terada e Colaboradores (2004): 14 períodos de natação com duração de 20 segundos e pausa de 10 segundos entre cada período, 3 vezes durante 4 semanas, e carga de 14% do peso corporal. Após 48h ao final do período experimental, os animais foram eutanasiados e foram removidos o coração, gastrocnêmico, tríceps e coletados 4ml de sangue para avaliação do estresse oxidativo, através da dosagem de MDA pelo método do TBARS e SH como nível de capacidade antioxidante. Foi utilizado o test-T de Student não pareado e p < 0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Não houve diferença significativa entre os níveis de MDA (µmol/L) no coração entre os grupos SED (8,386 ± 1,651) e TR (8,694 ± 1,768) no coração, bem como no gastrocnêmio entre os grupos SED (6,800 ± 0,2446) e TR 6,893 ± 1,151). Não houve diferença significativa nas concentrações de SH (µmol/L) no tríceps entre os grupos SED (122,08 ± 24,067) e TR (97,335 ± 17,295) e no sangue entre os grupos SED (109,33± 25,658) e TR (40,553 ± 11,217). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se, que o HIIT não promoveu danos oxidativos no coração e no músculo gastrocnêmico, uma vez que também não houve uma atividade da capacidade antioxidante tanto no tríceps como no sangue, e apesar de não terem sido gerados danos oxidativos os biomarcadores MDA e SH podem ser sugeridos como parâmetros de avaliação do HIIT em biomarcadores de estresse oxidativo.</p>LUCIO MARQUES VIEIRA SOUZAROAS DE ARAÚJO COSTAJYMMYS LOPES DOS SANTOSCHARLES DOS SANTOS ESTEVAMSILVAN SILVA DE ARAÚJO
Copyright (c) 2017 LUCIO MARQUES VIEIRA SOUZA, ROAS DE ARAÚJO COSTA, JYMMYS LOPES DOS SANTOS, CHARLES DOS SANTOS ESTEVAM, SILVAN SILVA DE ARAÚJO
2017-09-182017-09-1811BARREIRAS PARA A PRÁTICA DE ESPORTES POR SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL – ESTUDO PILOTO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6684
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Os diversos benefícios advindos da prática de atividades físicas, especialmente dos esportes, têm sido estudados em especial nas áreas das ciências humanas e da saúde. Estas informações são acessíveis a muitos, porém, várias pesquisas mostram que o número de praticantes ainda é reduzido. Isto sugere a existência de barreiras, cujas magnitudes impedem o indivíduo de praticar uma atividade física. O conhecimento destas barreiras poderá facilitar a adesão à prática esportiva. <strong>OBJETIVOS</strong>: Identificar quais as principais barreiras para a prática de atividades esportivas citadas por servidores de uma universidade federal. <strong>MÉTODOS</strong>: Realizado estudo de levantamento do tipo descritivo e transversal. A população foi constituída por servidores ativos efetivos da UFS. Uma amostra de 36 indivíduos, com uma média de idade de 42 +/- 13,2 anos, foi selecionada para o estudo através de amostragem aleatória simples, destes apenas 19 participaram. Foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e aplicado questionário com dados sociodemográficos e Questionário sobre Barreiras à Prática de Atividades Físicas para Idosos (Hirayama, 2006), adaptado para a população do estudo, composto por 20 questões em escala tipo Likert de cinco pontos sendo “5” para sempre e “1” para nunca. Os dados obtidos foram registrados em banco de dados do programa SPSS.Statistics.v20. A análise dos dados foi realizada através de estatística básica e comparação de médias, e a partir disto foram identificadas as três barreiras principais para a prática de esportes desta amostra. Considerados significativos valores de p<span style="text-decoration: underline;"><</span>0,05. <strong>RESULTADOS</strong>: As questões com os maiores valores de pontuação foram: Compromissos familiares (pais, cônjuge, filhos, etc.) (= 3,2); Tarefas domésticas (para com sua casa) (=2,9); Jornada de trabalho extensa (=2,74). Estas perguntas se referem às áreas de família e trabalho. As questões menos pontuadas foram: Falta de incentivo da família e/ou amigos ( =1,53); Medo de lesionar-se ( =1,50); Preocupação com a aparência durante a prática (=1,35). Estes questionamentos podem ser incluídos nas áreas de família, de saúde, e de imagem corporal. <strong>CONCLUSÃO</strong>: Neste grupo de servidores, a prática de esportes encontra as maiores barreiras em fatores familiares e laborais.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: psicologia do esporte; barreiras; empregados do governo; universidades.</p>Hortência Maria Santos de MeloHortência Maria Santos de Melo
Copyright (c) 2017 Hortência Maria Santos de Melo, Hortência Maria Santos de Melo
2017-09-182017-09-1811TREINAMENTO ADICIONAL COM JOGOS REDUZIDOS COMO ESTRATÉGIA PARA MELHORA DA PERFORMANCE DE JOGADORES RESERVAS DE BASQUETEBOL DE ELITE
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6693
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Um dos maiores desafios dos treinadores esportivos é criar uma condição e ambiente que torne possível os jogadores alcançarem o maior nível de desempenho durante uma competição e, desafio maior ainda, condicionar os atletas que participam menos dos jogos, como é o caso dos reservas. Os jogos reduzidos (JR) parecem ser uma excelente opção de exercício de treinamento com intuito de provocar demandas similares ao jogo. <strong>OBJETIVO: </strong>verificar o efeito de seis semanas do treinamento adicional com JR - três vs três (3v3) no desempenho físico dos reservas de basquetebol de elite durante a competição. <strong>METODOLOGIA: </strong>Onze jogadores profissionais de elite fizeram parte desse estudo, com idade de 25,1 ± 4,3 anos, estatura de 195,4 ± 11,3 cm, massa corporal de 101,5 ± 22,0 kg, sendo divididos em dois grupos: titulares (5) e reservas (6). Durante seis semanas, todos os atletas seguiram a rotina padrão de treinamento e jogos (10 jogos), porém os atletas reservas (tempo médio de jogo < 12,5 min), realizaram treinamento adicional com JR-3v3 em 4x4min/3min de descanso. Os atletas foram avaliados antes e após 6 semanas na potência muscular de (salto vertical), agilidade (T-test), e potência aeróbia (Yo-yo intermittent recovery test), além do acompanhamento da percepção de esforço (PE). Os dados foram expressos em média e desvio padrão. A homocedasticidade foi avaliada pelo teste de Levene, e ANOVA <em>two-way</em> com medidas repetidas foi utilizada. Tukey <em>post hoc</em> foi utilizado para identificar diferenças entre as médias. A significância adotada foi de p≤0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Tanto os atletas titulares (TIT) quanto os reservas (RES) melhoraram no salto vertical (TIT pré = 38.7 ± 5.9 e pós = 40.1 ± 4.8cm; RES pré = 39.9 ± 5.9 e pós = 41.3 ± 5.0cm), T-test (TIT pré = 9.09 ± 0.43 e pós = 8.76 ± 0.52s; RES pré = 9.44 ± 0.45 e pós = 9.14 ± 0.51s) e Yo-yo intermittent recovery test (TIT pré = 46.4 ± 3.2 e pós = 48.8 ± 3.3ml.kg.min<sup>-1</sup>; RES pré = 47.0 ± 2.7 e pós = 48.2 ± 3.4*ml.kg.min<sup>-1</sup>) após seis semanas de treinamento. Não houve diferenças entre TIT e RES em nenhum dos momentos de avaliação. A PE não apresentou diferenças entre TIT (491,4 ± 56,2 a.u.) e RES (475,9 ± 60,4 a.u.) na carga interna semanal (p>0.05). <strong>CONCLUSÃO: </strong>o presente estudo permitiu demonstrar que o treinamento adicional com JR-3v3 na metade da quadra, aplicado aos seis atletas reservas de basquetebol de elite, resultou em respostas similares ao desempenho físico dos atletas titulares. Apesar do número reduzido de atletas avaliados, na comparação do efeito do treinamento adicional, foi possível encontrar efeito positivo dessa intervenção.</p>João Henrique GomesRenata Rebello MendesMarcos Bezerra AlmeidaAylton José Figueira Jr
Copyright (c) 2017 João Henrique Gomes, Renata Rebello Mendes, Marcos Bezerra Almeida, Aylton José Figueira Jr
2017-09-182017-09-1811RESPOSTA GLICÊMICA APÓS UMA SESSÃO AGUDA DE EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM RATOS WISTAR: UM ESTUDO PILOTO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6699
<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: Diversos estudos apontam que o exercício agudo de resistência melhora a capacidade da resposta da insulina nos músculos dos ratos, porém o efeito do exercício agudo intervalado de alta intensidade (HIIE) sobre a capacidade da resposta glicêmica ainda não foi totalmente esclarecido. O HIIE é caracterizado como um exercício físico realizado com episódios de alta intensidade e separados por fases de recuperação ativa ou passiva. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar a resposta glicêmica após uma sessão aguda de exercício intervalado de alta intensidade em ratos <em>Wistar</em>. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram utilizados 08 ratos machos da linhagem <em>Wistar</em> com peso entre 250g a 300g com idade inicial de 60 dias. O exercício agudo foi realizado segundo o protocolo adaptado de Terada e Colaboradores (2004), que consistiu de 14 períodos de natação com duração de 20 segundos e intervalos de 10 segundos entre cada período, sendo a carga de 14% do peso corporal. Foram coletadas a glicemia dos animais antes e após a sessão aguda através do Medidor de Glicemia Optium Xceed. Foi utilizado o test-T de Student não pareado e adotado um nível de significância de 5%. <strong>RESULTADOS: </strong>Os níveis de glicemia (mg/dl) não apresentaram diferença estatística no momento Pré (119,4 ± 4,754) em relação ao momento Pós (108,3 ± 6,169). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Apesar de ter ocorrido uma tendência na diminuição do nível de glicemia no momento pós sessão HIEE, ainda não se pode afirmar que após um período de treinamento ocorra uma melhora na capacidade da glicemia no sangue, ficando a sugestão de trabalhos futuros.</p>VITOR RAFAEL DOS SANTOS SOUZALUCIO MARQUES VIEIRA SOUZAJYMMYS LOPES DOS SANTOSANDERSON CARLOS MARÇALSILVAN SILVA DE ARAÚJO
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2017-09-182017-09-1811COMPARAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA PREDITA E A MENSURADA EM CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6702
<strong>INTRODUÇÃO: </strong>As equações de predição da frequência cardíaca máxima (FCmax) são comumente utilizadas, especialmente por sua facilidade e praticidade de realização. Entretanto, muito se discute sobre sua precisão, especialmente na prescrição das intensidades de treinamento de corrida que se baseia na FCmax. <strong>OBJETIVO: </strong>O objetivo do estudo foi comparar os valores de FCmax preditos por meio de duas equações e a mensurada em teste de esforço máximo de corredores recreacionais. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram avaliados 24 corredores da cidade de Aracaju-SE com idade média de 34,1 ± 8,0 anos. As equações propostas por Karvonen (220-idade) e Tanaka (208 - (0,7 x idade) foram calculadas para cada sujeito. Eles realizaram teste incremental de esforço máximo (TEmax) na esteira rolante motorizada (Teste incremental de rampa). A frequência cardíaca foi monitorada durante o teste por meio de frequencímetro profissional (Polar RS800CX). Todos os sujeitos realizaram o TEmax após período de 48h sem nenhum treinamento físico. A estatística descritiva em valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo foi utilizada. O teste de Shapiro-wilk foi aplicado para testar a normalidade dos dados. Assumida a normalidade, utilizou-se o Teste T de <em>Student</em> para verificar diferença entre os valores das equações de predição da FCmax com a mensurada no TEmax, e a correlação linear de Pearson. Os dados foram analisados usando o SPSS versão 21.0. A significância adotada foi p≤0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Os valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo da frequência cardíaca máxima (batimentos por minuto) foram: 185,9 ± 8,0, 172,0, 197,0 para Karvonen; 183,1 ± 5,6, 173,4, 190,9 para Tanaka; e 194,3 ± 10,5, 169,0, 212,0 para o TEmax. Os valores de FCmax encontrados no TEmax foram superiores aos encontrados nas equações Karvonen (p≤0,000) e Tanaka (p≤0,000). Correlação moderada da equação de Karvonen (r = 0,45) e Tanaka (r = 0,45) com o TEmax foram observadas (p≤0,05). <strong>CONCLUSÃO: </strong>As equações de Karvonen e Tanaka estimaram valores para FCmax inferiores a mensurada diretamente em TEmax. Apesar de ambas as equações terem correlação moderada com a FCmax mensurada no TEmax, elas apresentaram valores médios de 8,9 a 11,1bpm abaixo do valor mensurado diretamente, o que resultaria em prescrições de treinamento abaixo das zonas de intensidade pretendida, quando na utilização das equações preditivas em corredores recreacionais.João Henrique GomesRenata Rebello MendesMicael Deivison de Jesus AlvesMarcos Bezerra Almeida
Copyright (c) 2017 João Henrique Gomes, Renata Rebello Mendes, Micael Deivison de Jesus Alves, Marcos Bezerra Almeida
2017-09-182017-09-1811INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL E DO TREINAMENTO TRADICIONAL NA COGNIÇÃO E IMAGEM CORPORAL DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6706
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O envelhecimento é um processo natural e irreversível que acarreta em efeitos deletérios nos aspectos morfológicos e cognitivos. O exercício físico surge como forma de atenuar esses processos negativos, nessa perspectiva o treinamento tradicional e o treinamento funcional têm sido utilizados. Porém, não existe consenso na literatura científica sobre qual dos métodos de treinamento seria o mais eficiente. <strong>OBJETIVO: </strong>Comparar os efeitos do treinamento funcional e treinamento tradicional na cognição e percepção da imagem corporal em idosas fisicamente ativas. <strong>MÉTODOS: </strong>Cinquenta e nove idosas foram divididas em três grupos: treinamento funcional (TT: n = 19; 64,8 ± 4,3 anos; 28,8 ± 5,7 kg/m²), que realizava exercícios multiarticulares simulando as ações de puxar, agachar, empurrar e transportar; treinamento tradicional (TF: n = 19; 65,4 ± 5,3 anos; 30,0 ± 5,1 kg/m²), que realizava exercícios de força muscular em máquinas; e grupo controle (GC: n = 21; 64,1 ± 6,3 anos; 26,3 ± 4,1 kg/m²), que realizava exercícios de mobilidade articular. A cognição foi aferida através do Mini Exame de Estado Mental. Para a avaliação da percepção da imagem corporal foi utilizada a escala de silhuetas de Stunkard. Para análise estatística foram adotados modelos de<strong> </strong>equações de estimativas generalizadas, para a comparação entre os grupos ao longo do tempo (p ≤ 0,05).<strong> RESULTADOS:</strong> Após 12 semanas de intervenção não foram encontradas diferenças estatisticamente significativa entre os grupos quando comparadas ao momento pré na variável relacionada à satisfação com a imagem corporal ao longo do tempo (TT: 42,1% vs 36,8%; TF: 15,8% vs 15,8%; GC: 33,3% vs 33,3%). Com relação à função cognitiva, todos os grupos melhoraram o desempenho (TT: 26,73 ± 3,29 vs 27,73 ± 2,88; TF: 26,57 ± 2,79 vs 27,73 ± 2,84; GC: 27,28 ± 2,55 vs 27,52 ± 2,22), porém não houve diferença entre eles (apenas efeito do tempo: p≤0,05). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que ambos os treinamentos analisados são benéficos para a função cognitiva de idosas, porém não possui efeitos significativos na satisfação da imagem corporal. </p>Ycles Mendonça MarquesLevy Anthony Souza De OliveiraGabriel Vinicius Dos SantosDanilo Rodrigues Pereira Da SilvaMarzo Edir Da Silva- Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL NA FORÇA MUSCULAR DOS EXTENSORES E FLEXORES DO TRONCO EM IDOSAS PRÉ FRAGEIS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6710
<p align="right">DIÊGO AUGUSTO NASCIMENTO SANTOS LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA MARCELI MATOS ANDRADE MESQUITA(CREFITO: 175599-F) MARTA SILVA SANTOS MARZO EDIR DA SILVA-GRIGOLETTO(CREF: 006427-G/RS)</p><p align="right"> </p><p align="right">Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Educação Física Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil </p><p align="right">Contato: <a href="mailto:diegoaugustoufs@gmail.com"><em>diegoaugustoufs@gmail.com</em></a></p><p><strong> </strong></p><p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> A senescência é um processo natural que acomete todos os seres vivos, afetando principalmente a força muscular, com o processo de sarcopenia. Estudos recentes, vêm demonstrando que a força dos músculos do tronco, está relacionada ao risco de quedas e a independência funcional dos idosos. Assim, o treinamento funcional e tradicional são considerados, soluções para retardar esse processo. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar os efeitos do treinamento funcional e tradicional na força máxima isométrica dos extensores e flexores do tronco em idosas pré frágeis. <strong>METODOLOGIA: </strong>Foram selecionados quarenta e cinco idosas saudáveis inscritas em um protocolo de treinamento neuromuscular e cardiometabolico, que foram randomizadas e alocadas em três grupos. Um grupo de treinamento funcional (TF, n=16 idade = 65,6 ± 3,2 anos, IMC = 28,2 ± 3,2 kg/m -²), um segundo grupo de treinamento tradicional (TT, n=14, idade = 63 ± 1,8 anos, IMC = 28 ±4,8 kg/m -²) e por fim, um grupo controle (GC, n=15, idade = 66,8 ± 6,1 anos, IMC = 29,7 ± 4,6 kg/m -²). Para avaliar a força isométrica de flexores e extensores do tronco, foi utilizada uma cadeira estável, que permitiu a fixação do quadril e membros inferiores, com uma célula de carga conectada a uma interface digital e um <em>notebook</em>. Os dados foram apresentados através de média e desvio padrão, analisados a partir de uma ANOVA 3X2, com o valor de p adotado ≤ 0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>Valores encontrados para a força dos flexores de tronco após 12 semanas, foram respectivamente, TF (pré= 229,8±43 vs pós= 281,1±43), com percentual de melhora de 22%, tamanho do efeito 1,19 e o valor de p=0,002. O TT (pré= 253±56,74 vs pós=261,36±75), percentual de melhora 15%, tamanho do efeito 0,65 e valor de p=0,12. Já p grupo GC (pré=237,6±43 vs pós 251,2±47), percentual de melhora de 6%, tamanho do efeito 0,31 e o valor de p=0,4. Para força de extensores, respectivamente, TF (pré=262,7±52 vs pós=306,5±61), com percentual de melhora de 17%, tamanho do efeito 0,84 e o valor de p=0,09. O TT (pré=253,7±30 vs pós=311±22), com percentual de melhora de 23%, tamanho do efeito 1,88 e o valor de p= 0,099. O GC (pré=254,7±21 vs pós= 213,4±22), com o percentual de melhora de -16%, tamanho do efeito -1,94 e o valor de p=0,3. <strong>CONCLUSÃO: </strong>De acordo com os resultados analisados no estudo, conclui-se que o treinamento funcional para idosos, é capaz de promover maior percentual de melhora na força isométrica de tronco, tanto para os músculos flexores e extensores, entretanto não houve diferença significativa quando comparado com treinamento funcional e grupo controle.</p><strong>PALAVRAS CHAVES:</strong> Qualidade de vida, Atividades diárias, Envelhecimento, Força muscularDiego Nascimento AugustoLevy Souza OliveiraMarceli Andrade MesquitaMarta Silva SantosMarzo Edir Da Silva-Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811CORRELAÇÃO ENTRE O NIVEL DE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E FLEXIBILIDADE DE INDIVÍDUOS COM SOBREPESO E OBESIDADE
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O aumento da gordura corporal geralmente é acompanhado por perda de funcionalidade devido a declínios na força e flexibilidade, afetando o dia-a-dia de pessoas acima do peso. Desse modo, verificar os níveis de força de preensão manual (FPM) e flexibilidade (ADM) desses indivíduos fornece importantes informações para tratar tal condição, visto que a FPM é um preditor de funcionalidade e a ADM é fundamental nas ações cotidianas podendo estar correlacionados. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar e correlacionar os níveis de força de preensão manual e flexibilidade de indivíduos com sobrepeso e obesidade. <strong>MÉTODO: </strong>Trinta e um indivíduos com índice de massa corporal (IMC) entre 26,9 e 34 kg/m² foram avaliados. A flexibilidade foi aferida através do teste de sentar e alcançar utilizando o Banco de Wells onde o indivíduo sentava no solo com as pernas estendidas e com os calcanhares tocando o inferior do banco, em seguida empurrava o marcador com o dedo médio das duas mãos o mais distante possível de uma só vez, mantendo a extensão dos joelhos. A força de preensão manual foi obtida a partir do <em>Hand Grip Test </em>onde eram realizadas três tentativas com a mão dominante, exercendo força de forma gradual com o braço ao lado do corpo e flexão do cotovelo em 90º, e ao final o maior valor era registrado para análise. O tratamento estatístico foi realizado no SPSS 23.0 através de estatística descritiva com média e desvio padrão e correlação de <em>Pearson</em>, p≤0,05. <strong>RESULTADO: </strong>Foi constatado o seguinte perfil no que diz respeito a força de preensão manual (25,58 ± 8,18 kg) e na flexibilidade (26,56 ± 7,80 cm). Além disso foi detectada uma correlação linear baixa (r = 0,15), sem detecção de significância estatística nesse quesito, o que sugere que há pouca influência de uma variável sobre a outra. Contudo, vale ressaltar que a flexibilidade pode ser mais sensível ao excesso de peso devido a apoptose abdominal, especificamente no teste supracitado, enquanto a força de preensão manual esteja mais relacionada ao avanço da idade do que ao peso corporal. <strong>CONCLUSÃO: </strong>A partir da amostra analisada e tratamento estatístico realizado foi detectado um nível de força de preensão manual e flexibilidade moderada em indivíduos com sobrepeso e obesidade, comparado a estudos prévios. Além disso não foi observada correlação significativa entre as duas variáveis analisadas, sugerindo pouca interferência entre si.</p>Ayslan Jorge Santos de AraujoLaiza Ellen Santana SantosJosé Carlos Aragão-Santos
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2017-09-182017-09-1811DOZE SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS MELHORA A CAPACIDADE DE CAMINHADA, FORÇA E POTÊNCIA MUSCULAR EM IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O envelhecimento tem implicações negativas em diversos domínios da vida do idoso. A sarcopenia, redução abrupta da massa muscular, afeta principalmente a capacidade de caminhar do idoso, reduzindo a força, potência muscular e a mobilidade articular. Nesse sentido, o treinamento com pesos vem sendo utilizado como estratégia de atenuação desses efeitos negativos, porém não se sabe se 12 semanas são efetivas para melhorar indicadores de força, potencia e mobilidade em idosas já treinadas. <strong>OBJETIVO:</strong> Verificar se 12 semanas de treinamento com pesos é capaz de melhorar a força, potência muscular e capacidade de caminhada de idosas fisicamente ativas. <strong>METODOLOGIA:</strong> A amostra foi constituída por 41 idosas, divididas aleatoriamente em dois grupos: treinamento com pesos (TP: n=19) e grupo controle (GC: n=22). Cada sessão de treinamento foi fragmentada em quatro blocos nos quais foram realizados exercícios de mobilidade articular, caminhada contínua durante 15 minutos, tarefas de força organizadas em forma de circuito e atividades cardiometabólicas, respectivamente. O GC realizou atividades de alongamento e cognição. Para avaliar a capacidade de caminhada foi utilizado o teste de levantar e caminhar e caminhada de seis minutos. A força muscular foi mensurada a partir do teste de 1RM e a potência muscular foi aferida utilizando 50% da carga de 1RM através do software <em>Muscle Lab</em>. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão. Foi utilizada uma ANOVA 2x2 seguida do <em>post hoc</em> de Bonferroni e a significância estatística estabelecida foi p≤0,05. <strong>RESULTADOS: </strong>O grupo TP melhorou o desempenho de forma significativa no teste de levantar e caminhar (∆%= 8,70%; p < 0,001). Já no GC houve incremento de 2,13% de melhora no teste, porém sem diferença significativa p = 0,457. No teste de caminhada de seis minutos o TP obteve melhora de 3,67% (p < 0,001) em relação ao pré-teste e em relação ao GC (p = 0,029), o qual reduziu 4,36% (p = 0,029). Com relação a força, TP melhorou em relação aos valores iniciais 19,73%; p < 0,05). Na potência muscular, TP aumentou em 11,83% (p < 0,001) e o GC reduziu 15,43% (p < 0,001). <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que 12 semanas de treinamento com pesos é suficiente para aumentar tanto a força muscular quanto da capacidade de caminhada em idosas fisicamente ativas.</p>Ycles Mendonça MarquesDanilo Rodrigues Pereira Da SilvaLeandro Henrique Albuquerque BrandãoAntônio Gomes De Resende NetoMarzo Edir Da Silva- Grigoletto
Copyright (c) 2017 Ycles Mendonça Marques, Danilo Rodrigues Pereira Da Silva, Leandro Henrique Albuquerque Brandão, Antônio Gomes De Resende Neto, Marzo Edir Da Silva- Grigoletto
2017-09-182017-09-1811ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS
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<p><strong>Tipo de apresentação: </strong>Pôster, 860.003.715-86, Eloisa dos Santos Vitor<strong></strong></p><p><strong> </strong></p><p align="center"><strong>ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS</strong></p><p align="right"> </p><p align="right">ELOISA DOS SANTOS VITOR,</p><p align="right">LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO,</p><p align="right">LEURY MAX DA SILVA CHAVES,</p><p align="right">ANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETO (CREF: 002225-G/SE),</p><p align="right">MARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO (CREF: 006427-G/RS).</p><p align="right"> </p><p align="right">Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe, Brasil.</p><p align="right">Contato: <a href="mailto:neto.resende-edf@hotmmail.com">neto.resende-edf@hotmmail.com</a></p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O envelhecimento é um processo natural do organismo em que todo o sistema psicobiológico sofre efeitos deletérios como perda progressiva da qualidade muscular, além de diminuição nos níveis de diferentes componentes da aptidão física como a força e a capacidade cardiorrespiratória. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar associação entre índice de massa corporal, capacidade funcional e qualidade de vida em idosas sedentárias. <strong>METODOLOGIA: </strong>Participaram do estudo noventa e quatro idosas, inscritas em um programa de treinamento neuromuscular (65,3 ± 4,4 anos). Para o Índice de massa corporal (IMC) foi determinado o peso (kg) através de uma balança (<em>Lider®</em>, P150C, São Paulo, Brasil), com capacidade máxima de 150 kg. A estatura (cm) foi determinada através de um estadiométro (<strong>Sanny</strong><strong>,</strong><strong> ES2030</strong><strong>, </strong>São Paulo, Brasil). A capacidade funcional foi verificada pelos testes de Sentar e levantar da cadeira (SL - número máximo de repetições em 30 segundos) e Caminhada de seis minutos (C6M- maior distância percorrida em 6 minutos). Para qualidade de vida (QV) foi utilizado o questionário estruturado WHOQOL-BREF que é constituído de 26 questões, englobando quatro domínios da vida: fatores físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e analisados a partir da correlação de Pearson para identificar associações entre as variáveis. <strong>RESULTADOS</strong><strong>: </strong>As variáveis apresentaram os seguintes perfis: IMC: 28,25 ± 5,39 kg/m<sup>-²</sup>; SL: 17,03 ± 3,05 repetições; C6M: 557,05 ± 49,98 metros; e QV: 99,75 ± 11,97 pontos. Os valores de IMC apresentaram uma correlação inversa, baixa e significativa com a força-resistência de membros inferiores (r = -0,184 e p=0,046), Capacidade cardiorrespiratória (r = -0,344 e p=0,001) e qualidade de vida (r = -0,225 e p=0,029). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Constata-se que altos valores no Índice de massa corporal parece influenciar negativamente na capacidade funcional e na qualidade de vida em idosas sedentárias.</p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>Palavras-chave: </strong>envelhecimento; atividades diárias; saúde.</p><p class="Normal1"><strong> </strong></p><p class="Normal1"><strong>REFERÊNCIAS</strong></p><p class="Normal1"> </p><ol><li>AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Position Stand. ExerciseandPhysicalActivity for OlderAdults. <strong>MedSci Sports Exerc.</strong> v. 41, n; 7, p. 1510-30, 2009.</li></ol><p> </p><ol><li>FECHINE, B.R. A.; TROMPIERI, N. Processo de Envelhecimento: As principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. <strong>Revista Cientifica Internacional.</strong> v. 1, n. 7, p. 106-132, 2012.</li></ol><p> </p><ol><li>RIKLI, R. E.; JONES, C. J. Development and validation of a functional fitnesstest for community-residing older adults. <strong>J Aging Phys Activity</strong>. v. 7, p. 129-161,1999.</li></ol><p> </p><ol><li>FLECK, M. P. A, et al. Application of the Portuguese version of the abbreviated instrument of quality life WHOQOL-bref.<strong> </strong><strong>Revista de Saúde Pública </strong>v. 34, 178-83, 2000.</li></ol><p> </p><ol><li>ORLEY J. The World Health Organization (WHO) Quality of Life Project. In: Trimble M, Dodson W, editors. Epilepsy and quality of life. New York: <strong>Raven Press</strong>;1994. p. 99-108.</li></ol>Eloisa Do Santos VitorLeandro Henrique Albuquerque BrandãoLeury Max da Silva ChavesAntônio Gomes de Resende NetoMarzo Edir da Silva Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811NUTRIÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA E OSTEOPOROSE EM IDOSOS: ASPECTOS ATUAIS E RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO
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A osteoporose é um problema de saúde pública mundial considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma epidemia silenciosa, que atinge no Brasil cerca de 10 milhões de habitantes. Segundo Nieman, 2011 a osteoporose é um distúrbio esquelético caracterizado por perda de massa, deterioração do tecido ósseo, desarranjo da arquitetura e com aumento no risco de fratura.Lucas Felipe dos Santos Ramos
Copyright (c) 2017 Lucas Felipe dos Santos Ramos
2017-09-182017-09-1811ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM ESTUDANTES PRATICANTES DE FUTSAL NA FASE PREPARATÓRIA PARA COMPETIÇÕES ESCOLARES
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<p><strong>INTRODUÇÃO</strong>: O Futsal é uma modalidade esportiva que surgiu como uma variação do Futebol de Campo, sendo jogado em um espaço menor muitas vezes coberto e com regras diferentes. No caso da formação de equipes esportivas faz-se necessário avaliação e acompanhamento das mudanças na aptidão física dos escolares para que possam ser atribuídas às intervenções. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar a composição corporal em estudantes praticantes de futsal na fase preparatória para competições escolares. <strong>METODOLOGIA: </strong>A amostra foi composta por 18 adolescentes do sexo masculino com idade entre 12 e 14 anos matriculados numa escola pública da cidade de Neópolis/SE. Para a obtenção dos dados foi utilizada a bateria de medidas e testes referentes ao Projeto Esportivo Brasil (PROESP-BR). Foram coletados peso e estaltura para cálculo do IMC. Após coletados, os dados foram tabulados, analisados e interpretados quantitativamente, de maneira descritiva, utilizando-se de cálculos de média e desvio padrão, máximo e mínimo pelo software e IBM® SPSS Statistics 22 e adotado nível de significância de p ≤ 0,05 <strong>RESULTADOS: </strong>Foram encontrados os seguintes valores: Idade (13,1 ± 0,8), Peso: (42,1 ± 9,7 kg), Estatura (1,52 ± 0,8 m) e IMC (17,9 ± 2,54 kg/m<sup>2</sup>), Envergadura <strong>CONCLUSÃO: </strong>Conclui-se que durante uma preparação de equipes escolares de futsal, o planejamento adequado das capacidades físicas irá depender de uma aplicação diagnóstica da composição corporal, permitindo assim uma orientação e auxílio na preparação dos alunos/atletas, que além das atividades dos treinamentos durante uma temporada competitiva, com vários jogos e viagens.</p><p> </p>VITOR RAFAEL DOS SANTOS SOUZASIDNEY SANTOS NASCIMENTOJYMMYS LOPES DOS SANTOSSILVAN SILVA DE ARAÚJOLUCIO MARQUES VIEIRA SOUZA
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2017-09-182017-09-1811VIVÊNCIA E INTERESSE DOS CONTEÚDOS CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA EM JOVENS DO ENSINO MÉDIO
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> Segundo Nascimento e Garces (2013) algumas observações e a análise dos depoimentos dos estudantes apontaram nas aulas de Educação Física ainda são estruturadas no modelo rola bola, sem planejamento, configurando-se mera atividade, e não como prática pedagógica que trata dos saberes do campo da cultura de movimento. Para Darido (2010, p.14) a prática do “rola bola” é bastante condenável, pois se desconsidera a importância dos procedimentos pedagógicos dos profissionais. <strong>OBJETIVO:</strong> Analisar os conteúdos curriculares mais frequentes nas aulas de Educação Física, assim como examinar as modalidades de maior preferência pelos discentes. <strong>METODOLOGIA: </strong>Este estudo foi desenvolvido no período de fevereiro a junho de 2017 em uma Escola Pública da Rede Estadual de Ensino, a partir de uma pesquisa descritiva mediante aplicação de um questionário com 6 perguntas, o qual foi aplicado com alunos 306 do 1º e 3º anos do ensino médio, com idades que variavam de 15 a 23 anos, onde eram do 156 sexo masculino e 150 do sexo feminino. <strong>RESULTADOS: </strong>O sexo feminino 80% relataram que o jogo queimado e amarelinha foi muito praticado na vivência escolar e fora da escola, já o sexo masculino 90% responderam que o jogo esconde-esconde e queimado tiveram uma maior prática fora da escola comparado a vivência na escola. Em geral o jogo queimado apresentou 85% dos jogos mais citados no estudo, praticado na escola e fora dela, assim o mesmo vem sendo um jogo de caráter histórico-cultural (SOARES, 1992; FARIA, 2014). Os esportes que mais destacados no estudo foram Futsal, Vôlei, Handebol e Basquete, os mesmo são praticados tanto dentro da escola, quanto fora dela. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Por fim os resultados da pesquisa apontam que o jogo queimado é o que mais se destaca em ambos os sexos e que nos esportes ainda há uma grande hegemonia por parte daqueles esportes mais midiáticos como o futebol.</p>Pedro Phillipe Vieira Gomes
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2017-09-182017-09-1811Aplicabilidade De Um Teste De Endurance Especifico Para Praticantes De Brazilian Jiu Jitsu: YOYO-TEST BJJ 2.0
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<strong>INTRODUÇÃO:</strong><em> Brazilian Jiu-Jitsu</em> <em>(BJJ)</em> é uma modalidade esportiva caracterizada por esforços intermitentes de alta intensidade, intercalados por pequenos períodos de pausas e/ou atividades de baixa intensidade. A principal característica do <em>BJJ</em> é a intermitência, entretanto os estudos avaliam essa capacidade com testes contínuos, uma condição que não ocorre nos combates. <strong>OBJETIVO: </strong>Verificar a aplicabilidade de um teste de <em>endurance</em> especifico para atletas de <em>BJJ</em>. <strong>MÉTODOS:</strong><strong> </strong>Participaram trinta e cinco atletas de <em>BJJ</em> do sexo masculino, divididos por graduação:(de faixa branca a preta), e por nível competitivo: (recreacionais; estadual; nacional e internacional). O nível competitivo foi discriminado por relato do atleta. Para avaliar a <em>endurance</em> desses indivíduos, foi realizada uma adaptação do teste intermitente <em>YOYO-IR</em>, denominado <em>YOYO-TEST BJJ 2.0. </em>Ademais, trajando quimono, o avaliado realizou corridas de vai e vem com distância de 10m demarcadas no tatame, seguindo sinais sonoros progressivos, determinantes da velocidade da corrida. Ao final de cada ida e volta, um repouso ativo especifico da modalidade foi realizado por 10 segundos (guarda fechada). O teste foi encerrado quando o participante não alcançou por duas vezes consecutivas as marcas determinadas no tatame, ao tempo do sinal sonoro. Aplicou-se uma ANOVA 1x5 e 1x4 entre as categorias de faixas e categorias de níveis de competição, respectivamente. Test de Sidak foi usado para comparações múltiplas (p≤0,05). <strong>RESULTADOS: </strong>Os valores encontrados por faixa, para <em>endurance</em>, analisada tanto por metros alcançados, quanto pela velocidade máxima concluída, respectivamente, foram: branca (360,0±88,3 e 11,6±0,7), azul (484,4±91,7 e 12,6±0,5), roxa (495,0±70,0 e 12,7±0,5), marrom (545,0±170,0 e 12,9±0,9) e preta (625,0±150,0 metros e 13,3±0,7 km/h). Observou-se diferenças (p<0,05) entre faixas brancas em relação aos mais graduados (azul, roxa, marrom e preta) tanto em metros, quanto na máxima velocidade alcançada no teste. O tamanho de efeito (para metros e velocidade), respectivamente, mostrou uma magnitude crescente quando comparado aos faixas brancas: 1,40 e 1,5 (azul); 1,52 e 1,76(roxa); 2,09 e 1,95 (marrom); 3 e 2,53 (preta). Em relação a nível competitivo, os valores encontrados foram: recreacionais (333,3±75,7 e 11,5±0,5), estadual (432,7±105 e 12,22±0,7), nacional (510,7±94,1 e 12,7±0,5) e internacional (626,7±87,3 e 13,3±0,5 metros). Os atletas apresentaram diferenças (p<0,05) entre todos níveis competitivos. Sendo que cada nível de competição diferenciou-se de maneira estatisticamente significativa do subsequente. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Tendo em vista a amostra estudada e os resultados analisados<strong>, </strong><em>YOYO-TEST BJJ 2.0 </em>discrimina diferentes níveis competitivos, além do mais a magnitude dos valores de <em>endurance</em> apresenta-se maior a cada nível de graduação, mostrando que a <em>endurance</em> é marcadamente diferente a cada mudança de nível competitivo.José Milton Da Costa Da CostaLuan Morais AzevedoMichelly Gomes CordeiroCharles Nardelli ValidoMarzo Edir Da Silva Grigolleto
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2017-09-182017-09-1811BULLYING ASSOCIADO A INDICADORES DE SAÚDE MENTAL ENTRE ADOLESCENTES DO ESTADO DE SERGIPE, BRASIL
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O ato <em>bullying</em> ocorre quando um ou mais alunos passam a perseguir, intimidar, humilhar, chamar por apelidos cruéis, excluir, ridicularizar, demonstrar comportamento racista e preconceituoso ou, por fim, agredir fisicamente, de forma sistemática, e sem razão aparente, um outro aluno (RAMOS, 2008).arisvaldo almeida azevedo
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2017-09-182017-09-1811Influencia da Inclusão de Exercícios Específicos para o Core no Treinamento Funcional e do Treinamento do Core Sobre a Performance do Tronco
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<strong>INTRODUÇÃO: </strong>Além de atuar transferindo forças para os membros, a estabilidade lombo pélvica e a resistência dinâmica do <em>core</em> são fatores relevantes para prevenção de lesões e para o controle do movimento do tronco sobre a pelve. Através de exercícios globais e multiarticulares, o treinamento funcional parece promover adaptações no <em>core</em>, porém não está claro se é necessário incluir exercícios específicos para essa região, para aumentar a <em>performance</em> do <em>core</em>. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar a influência da inclusão de exercícios específicos do <em>core</em> no treinamento funcional, e do treinamento do <em>core</em> sobre a estabilidade lombo pélvica e a resistência da musculatura do tronco. <strong>MÉTODOS: </strong>Sessenta jovens<strong> </strong>foram selecionados e divididos randomicamente em três grupos: Treinamento Funcional com <em>core</em> (TFC: n = 21; 24,7 ± 5,5 anos; 23,9 ± 3,3 kg/m²), Treinamento Funcional (TF: n= 21; 27,5 ± 6,6 anos; 25,3 ± 3,7 Kg/m²) e Treinamento do <em>Core</em> (TC: n=18; 25,3 ± 7,7 anos; 24,1 ± 3,8 kg/cm²). Os grupos TF e TFC realizavam exercícios globais e multiarticulares de caráter funcional, diferindo apenas que no último houve a inclusão de exercícios específicos o <em>core</em>. Já o TC realizava apenas exercícios para o <em>core</em>. Foram realizadas 36 sessões de treinamento, três vezes por semana durante 12 semanas. Estabilidade lombo pélvica (ELP) e resistência dinâmica (RD) do <em>core</em> foram avaliados através dos testes de elevação pélvica unilateral e <em>sit up</em> <em>test,</em> respectivamente. Os dados foram expressos em média e desvio padrão. Foi realizada uma ANOVA 3X2 com <em>post hoc test</em> de Sidak (p≤0,05). <strong>RESULTADOS:</strong> Após 12 semanas de intervenção, todos os grupos aumentaram significativamente a estabilidade lombo pélvica e resistência dinâmica: TFC (ELP: Pré=61,3±19,1 <em>vs</em> Pós=68,8 ± 23,6, com Δ% = 36,2%, p≤0,05) e (RD:Pré=29,35 ± 7,2 <em>vs</em> Pós=39,35 ± 7,5,com Δ%= 33% p≤0,05); TF(ELP: Pré=62,8 ± 29,9 <em>vs</em> Pós=71,1 ± 27,0, com Δ%= 36,2, p≤ 0,01) e ( RD: Pré=24 ± 10,8 <em>vs</em> Pós=36,43 ± 11,5, com Δ%= 47%, p≤0,01); TC( ELP: Pré=65,9 ± 47,5 <em>vs</em> Pós=83,4 ± 69,6 com Δ%= 72%, p≤0,01) e;(RD:Pré=23,44 ± 10,1<em> vs</em> Pós=36,33 ± 10,3, com Δ%= 55%, p≤0,01). Quando comparados os grupos não apresentaram diferença estatisticamente significativa. <strong>CONCLUSÃO:</strong> Conclui-se que tanto o treinamento especifico do <em>core</em> quanto o treinamento funcional com inclusão de exercícios para o <em>core </em><span>promovem melhoras similares no que diz respeito à resistência dinâmica e estabilidade lombo pélvica</span>MICHELLY GOMES CORDEIROMARTA SILVA SANTOSLEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUEJOSE MILTON da COSTAMARZO EDIR SILVA-GRIGOLETO
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2017-09-182017-09-1811INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO FUNCIONAL NA RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS ADULTOS
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O treinamento funcional tem sido bastante estudado nos últimos anos, principalmente por sua capacidade de desenvolver diferentes componentes da aptidão física. Sua metodologia é pautada muitas vezes em circuitos de treinamento para proporcionar dinamismo e intensidade às sessões, de modo a aumentar a demanda do sistema cardiorrespiratório. Porém, não se sabe se uma organização metodológica diferente em circuitos funcionais é efetiva para promover mudanças na resistência intermitente. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a influência de diferentes organizações metodológicas do treinamento funcional na resistência intermitente de jovens adultos.<strong> </strong><strong>METODOS:</strong> Amostra foi composta por 59 indivíduos, com idades entre 19 e 35 anos, divididos aleatoriamente em: Circuito Tradicional (CT=28) e Circuito Modificado (CM=30). Foram realizadas 24 sessões de treinamento, três vezes por semana, com duração de 50 minutos cada. O treinamento foi dividido em: 1) mobilidade articular (15min); 2) neuromuscular 1 - potência e agilidade (12min); 3) neuromuscular 2 – força muscular (12min); e 4) HIIT – cardiometabólico (10min). Os circuitos possuíam seis estações os participantes realizavam três series de cada. Os mesmos exercícios eram organizados de forma diferentes em cada protocolo. Enquanto o CT alternava as estações por ação motora, o CM tinha a ordem dos exercícios alterada, repetindo duas ações motores três vezes. Para avaliar a resistência intermitente foi utilizado o YOYO-IR-N1 TEST. ANOVA 2x2 e <em>post hoc de Bonferroni </em>foram utilizados (p <0,05) para comparação de medias.<em> </em>Foi calculado o tamanho do efeito (TE) e percentual de mudança (▲). <strong>RESULTADOS: </strong>Ambos os grupos melhoraram igualmente a capacidade cardiorrespiratória, apresentando diferenças estatísticas ao longo do período experimental (CT: Pré - 317,1 ± 190,4metros <em>vs</em> Pós - 385,7 ± 271,1metros, p = 0,03; ES= 0,4, ▲=21,6% e CM: Pré - 289,1±137,2metros <em>vs</em> Pós - 362,6 ± 184,1metros, p = 0,01, ES= 0,5, ▲=25,4%). Entretanto, não houve diferenças estatísticas entre os grupos (p > 0,05). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Ambas as organizações metodológicas do treinamento funcional são igualmente efetivas em proporcionar melhorias na resistência intermitente em jovens adultos.</p>Dermival Ribeiro Marques NetoLeury Silva ChavesLeandro Alburquerque BrandãoMarzo Silva-GrigolletoAntonio Resende Neto
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2017-09-182017-09-1811A prática do exercício físico relacionado ao treinamento do core na prevenção de quedas em idosas
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A pratica de exercício físico proporciona inúmeros benefícios para saúde dos idosos, e uma delas é capacidade funcional, que está relacionada com a independência do individuo realizar suas tarefas diárias. O fortalecimento do core procura adaptar por meio de treino, situações ou movimentos que os idosos vivenciam na vida diária, buscando estimular uma melhora na capacidade funcional, bem como para a prevenção de quedas.Heuder Lukas Andrade
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2017-09-182017-09-1811EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A UTILIZAÇÃO DO CELULAR NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DO CONTEÚDO
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O artigo cientifico pretende abordar o uso do celular nas aulas de Educação Física no processo de ensino aprendizagem no conteúdo. Esta ação pedagógica teve sua aplicabilidade perante o discente no uso do celular como ferramenta de ensino, para que facilitase o andamento da aula e a compreensão do conteúdoLucas Felipe dos Santos Ramos
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2017-09-182017-09-1811ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS
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<p><strong>Tipo de apresentação: </strong>Pôster, 860.003.715-86, Eloisa dos Santos Vitor<strong></strong></p><p><strong> </strong></p><p align="center"><strong>ASSOCIAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS SEDENTÁRIAS</strong></p><p align="right"> </p><p align="right">ELOISA DOS SANTOS VITOR,</p><p align="right">LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO,</p><p align="right">LEURY MAX DA SILVA CHAVES,</p><p align="right">ANTÔNIO GOMES DE RESENDE NETO (CREF: 002225-G/SE),</p><p align="right">MARZO EDIR DA SILVA GRIGOLETTO (CREF: 006427-G/RS).</p><p align="right"> </p><p align="right">Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe, Brasil.</p><p align="right">Contato: <a href="mailto:neto.resende-edf@hotmmail.com">neto.resende-edf@hotmmail.com</a></p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>INTRODUÇÃO: </strong>O envelhecimento é um processo natural do organismo em que todo o sistema psicobiológico sofre efeitos deletérios como perda progressiva da qualidade muscular, além de diminuição nos níveis de diferentes componentes da aptidão física como a força e a capacidade cardiorrespiratória. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar associação entre índice de massa corporal, capacidade funcional e qualidade de vida em idosas sedentárias. <strong>METODOLOGIA: </strong>Participaram do estudo noventa e quatro idosas, inscritas em um programa de treinamento neuromuscular (65,3 ± 4,4 anos). Para o Índice de massa corporal (IMC) foi determinado o peso (kg) através de uma balança (<em>Lider®</em>, P150C, São Paulo, Brasil), com capacidade máxima de 150 kg. A estatura (cm) foi determinada através de um estadiométro (<strong>Sanny</strong><strong>,</strong><strong> ES2030</strong><strong>, </strong>São Paulo, Brasil). A capacidade funcional foi verificada pelos testes de Sentar e levantar da cadeira (SL - número máximo de repetições em 30 segundos) e Caminhada de seis minutos (C6M- maior distância percorrida em 6 minutos). Para qualidade de vida (QV) foi utilizado o questionário estruturado WHOQOL-BREF que é constituído de 26 questões, englobando quatro domínios da vida: fatores físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e analisados a partir da correlação de Pearson para identificar associações entre as variáveis. <strong>RESULTADOS</strong><strong>: </strong>As variáveis apresentaram os seguintes perfis: IMC: 28,25 ± 5,39 kg/m<sup>-²</sup>; SL: 17,03 ± 3,05 repetições; C6M: 557,05 ± 49,98 metros; e QV: 99,75 ± 11,97 pontos. Os valores de IMC apresentaram uma correlação inversa, baixa e significativa com a força-resistência de membros inferiores (r = -0,184 e p=0,046), Capacidade cardiorrespiratória (r = -0,344 e p=0,001) e qualidade de vida (r = -0,225 e p=0,029). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Constata-se que altos valores no Índice de massa corporal parece influenciar negativamente na capacidade funcional e na qualidade de vida em idosas sedentárias.</p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>Palavras-chave: </strong>envelhecimento; atividades diárias; saúde.</p><p class="Normal1"><strong> </strong></p><p class="Normal1"><strong>REFERÊNCIAS</strong></p><p class="Normal1"> </p><ol><li>AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Position Stand. ExerciseandPhysicalActivity for OlderAdults. <strong>MedSci Sports Exerc.</strong> v. 41, n; 7, p. 1510-30, 2009.</li></ol><p> </p><ol><li>FECHINE, B.R. A.; TROMPIERI, N. Processo de Envelhecimento: As principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. <strong>Revista Cientifica Internacional.</strong> v. 1, n. 7, p. 106-132, 2012.</li></ol><p> </p><ol><li>RIKLI, R. E.; JONES, C. J. Development and validation of a functional fitnesstest for community-residing older adults. <strong>J Aging Phys Activity</strong>. v. 7, p. 129-161,1999.</li></ol><p> </p><ol><li>FLECK, M. P. A, et al. Application of the Portuguese version of the abbreviated instrument of quality life WHOQOL-bref.<strong> </strong><strong>Revista de Saúde Pública </strong>v. 34, 178-83, 2000.</li></ol><p> </p><ol><li>ORLEY J. The World Health Organization (WHO) Quality of Life Project. In: Trimble M, Dodson W, editors. Epilepsy and quality of life. New York: <strong>Raven Press</strong>;1994. p. 99-108.</li></ol><p> </p>Eloisa Do Santos VitorLeandro Henrique Albuquerque BrandãoLeury Max da Silva ChavesAntônio Gomes de Resende NetoMarzo Edir da Silva Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811EFEITO DO TREINAMENTO CALISTÊNICO SOBRE A CAPACIDADE DE SALTO, AGILIDADE, FORÇA ISOMÉTRICA, E RESISTÊNCIA EM JOVENS ADULTOS
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>A Calistenia é um método de treinamento que utiliza apenas o peso do próprio corpo como sobrecarga. Apesar de muito antiga, vem ganhado popularidade atualmente. Pode-se atribuir esse interesse repentino à praticidade, baixo custo e benefícios para a aptidão física e saúde. Entretanto, a literatura científica a respeito deste método de treinamento carece de estudos e evidências. <strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar os efeitos do treinamento calistênico sobre a capacidade de salto, agilidade, força isométrica e resistência intermitente em jovens adultos. <strong>MÉTODOS: </strong>Quinze indivíduos com idade entre 19 e 40 anos, divididos aleatoriamente em: grupo calistenia (n= 9 IMC= 23,8 ± 5,2 kg/m<sup>2</sup>) e grupo controle (n= 6, IMC= 22,6 ± 6,1 kg/m<sup>2</sup>). O grupo calistenia realizou 27 sessões de treinamento, três vezes por semana, com duração de 50min cada. O treinamento foi dividido em quatro blocos, sendo: 1) preparação para o movimento (10min); 2) exercícios coordenativos e pliométricos (15min); 3) circuito com 6 estações, força e potência muscular (18 min), com exercícios de auto carga; e 4) cardiometabólico. A avaliação foi da capacidade de salto, agilidade, força isométrica e resistência intermitente foi realizada a partir dos testes: <em>Counter Movement Jump</em> (CMJ), T-Test Agilit (TT), Isometric Deadlift (DL) e YOYO-IR-N1-test (YY), respectivamente. ANOVA para medidas repetidas (2x2), seguida do <em>post hoc de </em>Bonferroni, foi utilizada para análises (p <span style="text-decoration: underline;"><</span> 0,05). O tamanho do efeito (TE) e o delta percentual (▲) foram calculados. <strong>RESULTADOS: </strong>Para todas as variáveis analisadas, com exceção do CMJ, a calistenia obteve diferença estatisticamente significativa ao longo do período experimental (CMJ - ▲1,4; TE= - 0,1; p ≥ 0,50; / TT - ▲ 6,9; TE= 0,6; p = 0,003 / DL - ▲12,6; TE= 0,3; p = 0,01 / YY - ▲42,6; TE= 1,1; p = 0,04), ao passo que o grupo controle não apresentou diferenças significativas ( CMJ - ▲2,0; TE = 0,1; p = 0,40 / TT - ▲3,6; TE= 0,2; p = 0,10 / DL - ▲10,0; TE= 0,3; p = 0,10 / YY - ▲25,6; TE= 0,5; p = 0,30). <strong>CONCLUSÃO: </strong>O treinamento calistênico se mostrou efetivo para aumento de agilidade, força isométrica e resistência intermitente em jovens adultos, no entanto não parece aumentar a capacidade de salto.<strong></strong></p>Leury Max Da Silva ChavesLeandro HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃOAlbernon Costa NogueiraAntônio Gomes De Rezende NetoMarzo Edir Da Silva Grigoletto
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2017-09-182017-09-1811PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO PARA IDOSOS ATIVOS COM ENFOQUE NO HIIT, MELHORANDO A SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA.
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<p>INTRODUÇÃO: Sabemos que as pessoas sofrem uma série de modificações no processo de envelhecimento, que de alguma forma podem vir a prejudicar o seu desempenho motor. É possível oferecer melhoria da capacidade funcional aeróbia, através de um programa de condicionamento físico com enfoque no HIIT – High Intensity Interval Training , treinamento composto de ciclos alternados de atividade intensa e recuperação rápida, promovendo qualidade de vida do idoso ativo. OBJETIVO: Demonstrar, por meio de revisão da literatura, benefícios do HIIT na manutenção de um estilo de vida saudável, autossuficiência nas atividades diárias, e melhoras na qualidade de vida do idoso. MÉTODOS: Esta pesquisa teórica baseou-se em consulta bibliográfica no Google acadêmico, Scielo, Biblioteca Virtual da Universidade Tiradentes (Aracaju-Sergipe). Considerando os benefícios e recomendações para aplicação dos princípios do treinamento intervalado, foram estudadas a Fórmula de Karvonen e a Escala de BORG – Percepção Subjetiva de Esforço(Adaptada). Para os ajustes dos intervalos de trabalho: atividade intensa e recuperação, devem ser consideradas a Frequência Cardíaca(FC) e a Percepção Subjetiva de Esforço(PSE). A sessão de treino deve ser iniciada com aquecimento de 4 minutos com velocidade progressiva. Ao final, afere-se a FC e a PSE. Para o HIIT recomendam-se 4 intervalos de trabalho e 4 de recuperação com cargas progressivas, sendo que o tempo de intervalo de trabalho será determinado pela FC de treino e o de recuperação será determinado pela FC de recuperação, considerando também a PSE nesta fase. No esfriamento, caminhada leve e alongamentos globais são boas alternativas. RESULTADOS: Os estudos mostram a eficácia do treinamento de alta intensidade comparado aos resultados obtidos com outros treinamentos, como o contínuo. O HIIT pode ser aplicado para idosos ativos duas vezes por semana, com intervalo de 3 a 4 dias entre as sessões de treinamento. Para a saúde do idoso, completar com o treinamento resistido, estabilidade, mobilidade e coordenação motora, levando-se em consideração alguns aspectos fisiológicos e metodológicos: devem estar liberados pelo médico, sob o ponto de vista cardiológico e não devem ter limitações músculo-esqueléticas. Além dos benefícios suprarreferenciados, este método favorece o aumento da síntese muscular, diminuindo as chances de sarcopenia(perda da massa muscular relacionada a idade), melhorando a capacidade funcional de idosos ativos em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Diante dos resultados encontrados em relação as variáveis estudadas por meio da pesquisa de revisão, foi concluído que idosos ativos que se submeteram a exercícios de alta intensidade exibiram mudanças metabólicas, musculares e cardiovasculares, como também redução no índice de gordura corporal e aumento no consumo máximo de oxigênio, levando a uma melhora da capacidade funcional aeróbia. Palavras-chave: idoso, treinamento, saúde, qualidade de vida.</p>Tânia Mara Stankowich
Copyright (c) 2017 Tânia Mara Stankowich
2017-09-182017-09-1811CARTILHA PEDAGÓGICA INICIAÇÃO AQUÁTICA PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL E CEGUEIRA
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<p><strong><span>INTRODUÇÃO</span></strong><span> A natação é uma atividade física aquática considerada uma das atividades mais praticados no mundo. Para pessoas com deficiência, a natação tem importância terapêutica, recreativa além de ser um meio de inclusão social. <strong>OBJETIVO</strong> Descrever o processo de construção de uma cartilha pedagógica de atividades de iniciação aquática para portadores de deficiência visual a fim, de ser uma ferramenta didática de inclusão. <strong>METODOLOGIA</strong> A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1. escolha do conteúdo, seleção das habilidades básicas da iniciação aquática; 2. Adaptação dos educativos de base para desenvolvimento das habilidades e 3. preparação do conteúdo, baseado na literatura científica. <strong>RESULTADOS</strong> A partir da literatura e da experiência das aulas de natação o material foi construido de forma a apresentar uma linguagem didática e acessível, sobretudo por considerar o empoderamento do deficiente visual quanto ao tema. <strong>CONCLUSÃO </strong>Esse material será uma ferramenta pedagógica que auxilie no processo de inserção do portador de deficiência visual ou no meio social, assim como uma forma de fornecer aos mesmos um meio de praticar uma atividade física prazerosa com benefícios a saúde, aplicada as suas necessidades.</span></p>Jose edson da silva Edson Silva
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2017-09-182017-09-1811ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DA CIDADE DE ARACAJU-SE
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> As prevalências de sobrepeso e obesidade em crianças brasileiras têm aumentado cada vez mais nos últimos anos (MONTORO et al., 2016). Alguns fatores proporcionam o aumento de crianças obesas, como: alimentos com alto teor calórico, aumento do tempo gasto em aparelhos digitais, redução das atividades com gasto energético, influência dos pais na escolha alimentar e no nível de atividade física, levando cada vez mais ao sedentarismo (FERNADES, BRAGA e PENHA, 2012). <strong>OBJETIVOS:</strong> Avaliar o índice de massa corporal em escolares da cidade de Aracaju- SE. <strong>METODOLOGIA: </strong>Estudo descritivo de caráter transversal realizado com 26 alunos do sexo masculino e feminino com idade 12,80±2,01 anos, em uma escola da rede particular de ensino da cidade de Aracaju-SE. Foram analisadas as variáveis antropométricas através das variáveis de massa corporal e estatura para calcular o índice de massa corporal (IMC). Os resultados foram comparados aos critérios de referência apresentados no Manual do PROESP-BR para cada tarefa, os quais classificam as crianças em zona de risco à saúde ou zona saudável. <strong>RESULTADOS:</strong> Os dados obtidos do IMC apresentaram que tanto as meninas quanto os meninos encontram-se na zona de risco á saúde 69% para ambos os sexos, classificado fora dos parâmetros da normalidade perante sua faixa etária (PROESP/BR, 2012). Segundo ABRANTES, LAMOUNIER e JOEL, (2002) a mudança do excesso de peso aconteça de forma concreta, é necessário conscientizar as autoridades de que essa epidemia, que se espalha mais a cada dia por todo o mundo e de forma abrupta, é necessário dispor de recursos como prevenções, desde a infância, visto que há probabilidade de uma criança obesa. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Enfim, é de suma importância este tipo de estudo para notificar e alertar estes estudantes que estão em uma zona de perigo à saúde para que haja uma intervenção o quanto antes com o intuito de uma modificação deste quadro.</p>Pedro Phillipe Vieira Gomes
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2017-09-182017-09-1811PERFIL DA FORÇA ISOMÉTRICA E DINÂMICA DE PRATICANTES DE BRAZILIAN JIU JITSU.
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<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Os estudos que avaliam a força muscular no rendimento de atletas de <em>Brazilian Jiu Jitsu (BJJ), </em>ainda que escassos, têm apontado que essa variável está diretamente relacionada a um bom desempenho competitivo. Ao que se sabe, a força em seus diferentes tipos de manifestação se destaca em ações de imobilizações, em movimentos específicos (raspagens e passagem de guarda) bem como para manter o controle do adversário. <strong>OBJETIVO: </strong>Descrever o perfil de força isométrica e dinâmica conforme a graduação em atletas de <em>BJJ</em> do estado de Sergipe. <strong>MÉTODOS</strong>: Quarenta e cinco atletas de <em>BJJ</em> do sexo masculino, foram selecionados e divididos por graduação: (de faixa branca a preta), e por nível competitivo: (recreacionais; estadual; nacional e internacional).</p><p>O nível competitivo foi discriminado por relato do atleta em ficha de inscrição. Para avaliar a força muscular, utilizou-se os testes <em>Hand Grip</em> isométrico e <em>Hand Grip</em> dinâmico. No isométrico os atletas sustentaram o seu peso corporal, o máximo tempo possível, com os cotovelos em flexão máxima, segurando na lapela de um quimono preso à uma barra fixa. Após cinco minutos de pausa passiva, realizou-se o segundo teste, dinâmico, no qual os atletas executaram o número máximo de repetições de flexão e extensão total dos cotovelos segurando a lapela de um quimono preso à barra fixa. Aplicou-se uma ANOVA 1x5 entre as categorias de faixas e 1x4 entre os níveis competitivos. Teste de Sidak foi usado para comparações múltiplas (p<span style="text-decoration: underline;"><</span>0,05). <strong>RESULTADOS</strong>: Os valores encontrados por faixa, para força isométrica e dinâmica, respectivamente, foram: branca (37,7±23,1 e 7,9±4,7), azul (42±13,9 e 10±3,1), roxa (46,2±12,7 e 11,7±5,8), marrom (59,2±15,2 e 14,7±6,4) e preta (61,3±11,9 e 17±2). Observou-se diferenças (p<0,05) entre faixas brancas em relação aos mais graduados (marrom e preta) tanto na força isométrica, quanto na dinâmica. Contudo, o tamanho de efeito, (força isométrica e dinâmica), mostrou uma magnitude crescente quando comparado aos faixas brancas: 0,2 e 0,45 (azul); 0,36 e 0,80 (roxa); 0,93 e 1,42 (marrom); 1,05 e 1,94 (preta). Para o nível competitivo, os valores encontrados, foram: recreacionais (32,6±16,8 e 6,4±4,39), estadual (39,17±19,50 e 9±3,53), nacional (48,11±9,55 e 12,58±5) e internacional (54,20±17,41 e 15,20±2,16). Os atletas recreacionais ou que competem a nível estadual, apresentaram diferenças (p<0,05) comparados aos que competem nacionalmente ou internacionalmente. Entre os níveis de competição mais elevados (nacional e internacional) não foi encontrado diferença (p>0,05). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Os dados encontrados demonstram que na medida em que aumenta a graduação e/ou nível competitivo, aumentam também os níveis de força muscular, tanto isométrica quanto dinâmica.</p>José Da Costa Da CostaLuan Morais AzevedoCharles Nardeli ValidoLeandro Henrique AlbuquerqueMarzo Edir Da Silva Grigolleto
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DA INCLUSÃO DE EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA O CORE NO TREINAMENTO FUNCIONAL E DO TREINAMENTO DO CORE SOBRE PERFORMANCE TRONCO.
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<p><strong>INTRODUÇÃO.</strong> A estabilidade do tronco é relevante na manutenção da saúde da coluna. Sua avaliação envolve uma combinação de diferentes fatores a exemplo da resistência. Esta, é importante para o desempenho esportivo e para a segurança da coluna, visto que a fadiga dificulta a estabilidade. Não está claro se é necessário incluir exercícios específicos para o <em>core</em> no treinamento funcional, para que assim seja potencializada a melhora na resistência do tronco. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar a influência da inclusão de específicos do <em>core</em> no treinamento funcional bem como do treinamento do <em>core</em> sobre a resistência dos músculos do tronco. <strong>MÉTODOS:</strong> Sessenta jovens foram selecionados e alocados em três grupos, o grupo treinamento funcional (TF: n= 21; 27,5 ± 6,6 anos; 25,3 ± 3,7 kg/m²) que realizou exercícios com caráter multiarticular e global, o grupo treinamento funcional com <em>core </em>(TFC: n = 21; 24,7 ± 5,5 anos; 23,9 ± 3,3 kg/m²), que executou tarefas similares, que incluíram também exercícios específicos para zona média e o grupo <em>core training </em>(TC: n=18; 25,3 ± 7,7 anos; 24,1 ± 3,8 kg/cm²), que realizou apenas exercícios específicos para o <em>core. </em>A avaliação foi realizada a partir do protocolo proposto por Stuart McGill, que mensura a resistência dos músculos, flexores (FLE), extensores (EXT) e laterais (LAT) do tronco. Os dados são apresentados em média e desvio padrão. Uma ANOVA 3X2 com o <em>post hoc</em> de Sidak foi utilizada para avaliar a significância estatística (p≤0.05). foi calculado o tamanho do efeito (TE). <strong>RESULTADOS:</strong> Ao final da intervenção, para todos os grupos foi verificada melhora significativa (p<0,01), na resistência de extensores (TF: pré=100,5<span style="text-decoration: line-through;">2</span> ± 44,87, pós=132,48 ± 52,64, Δ%= 28% TE=0,63; TFC: pré=93,29 ± 33,58, pós=119,38 ± 36,82, Δ%=32% , TE =0,98; GC: pré=105,39 ± 44,72, pós=138,89 ± 59,38, Δ%= 32%, TE =0,75), na resistência de flexores (TF: pré=134,1±81,6 <em>vs</em> pós=241,3±127,9; Δ%=76%; TE=0,73; TFC: pré=119,38±76,64 <em>vs</em> pós=221,2±142,8; Δ%= 85%; TE=0,85. Já para o grupo GC: pré=107,39 ± 46,04 <em>vs</em> pós=243,5,±104,08; Δ%=127%; TE= 3,0). Por fim, para os músculos laterais do tronco: TF: pré=51,4±21,0 <em>vs</em> pós=60,6±18,7, Δ%=18% , TE=0,44; TFC: pré=59,0±18,4 <em>vs</em> pós=74,3±20; Δ%=26%; TE=0,83; GC: pré,45,5±23,8 <em>vs</em> pós=65,9±27,0; Δ%=45%; TE=0,87). Quando confrontados, os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das comparações. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Desta forma, conclui-se que tanto treinamento especifico para <em>core</em>, quanto o treinamento funcional com e sem inclusão de exercício específicos, são capazes de influenciar positivamente o desempenho na resistência do tronco.</p>MICHELLY GOMES CORDEIROMARTA SILVA SANTOSLEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUELEURY MAX silva CHAVESMARZO EDIR SILVA-GRIGOLETO
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2017-09-182017-09-1811EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA POTÊNCIA MUSCULAR, FORÇA E CAPACIDADE FUNCIONALDE IDOSAS
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<p><strong>INTRODUÇÃO:</strong> O processo de envelhecimento é inerente ao ser humano e está associado a alterações psicobiológicas que afetam a saúde, e prejudicam movimentos básicos como levantar e caminhar. Para combater esses efeitos, o treinamento de força, tanto de forma funcional quanto de forma tradicional, tem sido considerado método efetivo na melhora da capacidade muscular e funcionalidade. Todavia não se tem clareza sobre os efeitos de diferentes tipos de intervenções desta natureza sobre a capacidade muscular e funcional em idosas<strong>. OBJETIVO: </strong>Avaliar o efeito do treinamento funcional e tradicional na potência, força e capacidade funcional de idosas.<strong> </strong><strong>MÉTODOS</strong>: Cinquenta e oito idosas entre 60 e 79 anos foram divididas aleatoriamente em: Grupo Funcional (GF n= 19 IMC= 28,8 ± 5,7 kg/m<sup>2</sup>), Grupo Tradicional (GT n= 17 IMC= 30,0 ± 5,1 kg/m<sup>2</sup>) e Grupo Controle (GC n= 22 IMC= 26,3 ± 4,1 kg/m<sup>2</sup>). Os grupos realizaram exercícios de força em ações de empurrar, puxar, agachar e transportar, se diferenciando em movimentos com pesos livres de caráter funcional, ou exercícios mais analíticos em máquinas. Para avaliar capacidade funcional foi utilizado o teste levantar (LC) e caminhar. A força máxima e potência foram avaliadas no exercício <em>leg press</em> 45º. Os dados foram apresentados com percentual de mudança (∆), analisados a partir de uma ANOVA 2X3 com significância p≤0,05, calculando percentual de mudança (∆). <strong>RESULTADO:</strong> No teste de levantar e caminhar, tanto o grupo funcional quanto o tradicional melhoraram de pré para pós (GF - ∆ 7,4 p < 0,01; GT - ∆5,3 p < 0,01; GC - ∆ 1 p = 0,40). Na força de membros inferiores (GF – p < 0,01; GT – p < 0,01; GC - p < 0,001) e potência de membros inferiores (GF – p < 0,01; GT – p < 0,000; GC p < 0,01) todos os grupos melhoraram. O grupo funcional foi diferente em relação ao grupo controle no teste sentar e levantar (p = 0,037) e na força máxima de membros inferiores (p = 0,007). Na potência muscular e membros inferiores os dois grupos foram melhores significativamente em relação ao controle (GF – p < 0,001; GT – p = 0,005). <strong>CONCLUSÃO: </strong>Ambos os treinamentos foram eficientes em melhorar a funcionalidade, no entanto apenas o grupo funcional obteve melhora em relação a grupo controle em todas as variáveis.</p>Leury Max Da Silva ChavesLeandro Henrique Albuquerque BrandãoÍnea Beatriz Mota da SantosAntônio Gomes De Rezende NetoMarzo Edir Da Silva Grigoletto
Copyright (c) 2017 Leury Max Da Silva Chaves
2017-09-182017-09-1811ORIENTAÇÃO DA VOCAÇÃO E DESCOBERTA DE TALENTOS: DERMATOGLIFIA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6766
A dermatoglifia tem origem no antigo vocábulo grego, <em>derma glyphos</em>, que traduzido trata-se de pele e símbolos, ou seja, a dermatoglifia é a ciência que estuda as simbologias encontradas na pele, que em um contexto contemporâneo refere-se a análise e estudo das impressões digitais.Michael Douglas Bispo
Copyright (c) 2017 Michael Douglas Bispo
2017-09-182017-09-1811BIOMARCADORES DE LESÃO OXIDATIVA E TECIDUAL EM RATAS SUBMETIDOS A SESSÃO ÚNICA DE EXERCÍCIO DE FORÇA SUPLEMENTADOS COM EXTRATO HIDROETANÓLICO
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6767
<p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Exercícios resistidos exaustivos, sem prévio treinamento podem levar ao estresse oxidativo podendo causar danos ou destruição aos lipídios de membrana, proteínas e ácidos nucléicos, além de fadiga muscular, danos musculares e diminuição do desempenho físico, levando à produção de radicais livres. Esse processo conta com sistemas antioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos, neutralizando os radicais livres. Esses sistemas são potencializados pelo treinamento físico regular e uma suplementação de antioxidante vegetal. <strong>OBJETIVO: </strong>Analisar os efeitos sobre os biomarcadores da lesão oxidativa e tecidual em ratas submetidas ao exercício agudo de força de alta intensidade e suplementadas com extrato hidroetanólico da entrecasca do <em>Croton argyrophyllus</em> (EHECA). <strong>MÉTODOS: </strong>A amostra foi composta por 26 ratas <em>Wistar</em> distribuídas em 4 grupos experimentais: sedentário tratado com veículo tween 80 via oral (GSV) (n=7); exercício resistido e tratados com veículo tween 80 via oral (GEV) (n=6); sedentário e tratado com o EHECA<em> </em>(GSE) (n=6); exercício resistido e tratado com EHECA (GEE) (n=7). A intervenção constituiu-se de sessão única de exercício resistido mimetizando o agachamento em humanos. A estimulação para o movimento foi realizada através de eletrodos fixados na cauda. A administração do extrato foi feita 1 hora antes da sessão de exercício. Logo após, os animais foram anestesiados, eutanasiados, e o material biológico coletado para posterior análise de TBARS (MDA), creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Para a estatística utilizou-se a ANOVA de uma via com <em>post hoc</em> de Bonferroni, e significância, p<0,05, utilizando o PRISM versão 5.0. <strong>RESULTADOS: </strong>A concentração de malonaldeído (MDA) plasmático no GEE em relação ao GEV não apresentou diferença significativa; já para a concentração muscular do MDA foi verificada variação significativa entre esses grupos, com valores de 0,77 <span style="text-decoration: underline;">+</span>0,44 nmol Eq-MDA/mL e 2,23 <span style="text-decoration: underline;">+</span>0,60 nmol Eq-MDA/mL, respectivamente. Nesse sentido, o EHECA demonstrou efeito redox protetor. A análise da CK plasmática demonstrou inibição do dano tecidual, com valores de 204,9 <span style="text-decoration: underline;">+</span>54,9 UI/L e 446,7 <span style="text-decoration: underline;">+</span>89,3 UI/L, entre GEE e GEV, respectivamente. O mesmo efeito inibitório de lesão tecidual foi observado através da LDH plasmática, nos animais sedentários, GSV: 340,8 <span style="text-decoration: underline;">+</span>79,8 UI/L e GSE: 180,1<span style="text-decoration: underline;">+</span>35,0 UI/L, bem como nos animais exercitados, GEE: 302,5 <span style="text-decoration: underline;">+</span>61,5 UI/L e GEV: 435,5 <span style="text-decoration: underline;">+</span>30,3 UI/L. <strong>CONCLUSÃO: </strong>Exercício resistido até a exaustão, em sessão única e sem prévio treinamento regular, promoveu estresse oxidativo e lesão tecidual em nível muscular, que puderam ser minimizados por suplementação de extrato hidroetanólico do <em>C. argyrophyllus</em> em ratas.</p>Waleska dos SantosLúcio Marques de SousaJymmys Lopes dos SantosCharles dos Santos EstevamSilvan Silva de Araújo
Copyright (c) 2017 Waleska dos Santos, Lúcio Marques de Sousa, Jymmys Lopes dos Santos, Charles dos Santos Estevam, Silvan Silva de Araújo
2017-09-182017-09-1811AVALIAÇÃO DO SHELF-LIFE DO SALMÃO DEFUMADO SUBMETIDO À ESTOCAGEM REFRIGERADA.
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6457
<p>O pescado é altamente suscetível à deterioração, ocorrendo à formação de substancias como TMA, BVT e histamina. Essas substâncias são parâmetros químicos de avaliação da qualidade do pescado, sendo a análise de histamina mais exigidas para a exportação de espécies de pescado fresco destinados a Europa. O objetivo foi avaliar a influencia da técnica de defumação na composição centesimal e a vida de prateleira em salmão e os parâmetros BVT, TMA e Histamina. As postas e o peixe inteiro foram adquiridos em supermercado local. Após lavagem, descamação e pesagem para cálculo do rendimento, foram imersos em salmoura a 25% durante 45 minutos para o peixe inteiro e 25 minutos para as postas, em seguida drenados e defumados a quente, por exposição à fumaça durante 2 horas e meia para as postas e 4 horas para o peixe inteiro. Após defumação e resfriamento foram embalados e refrigerados a 5°C. A defumação ocasionou perda da umidade e aumento relativo do teor de gordura e proteína. O teor de umidade reduziu durante o período de armazenamento. Os produtos mantiveram-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação durante 60 dias de estocagem. Foi observado um pequeno teor de histamina.</p>Anne Caroline Rocha Xavier
Copyright (c) 2017 Anne Caroline Rocha Xavier
2017-09-182017-09-1811ESTUDO DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA QUANTIFICAÇÃO DE BETALAÍNA DE BETERRABA
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6386
<p><strong>Introdução:</strong> A beterraba (<em>Beta vulgaris</em> L.) é um dos os poucos vegetais que contêm um grupo de pigmentos altamente bioativos, as betalaínas, que possuem alta capacidade antioxidante e anti-inflamatória. <strong>Objetivos:</strong> comparar três diferentes métodos de quantificação de betalaína. <strong>Métodos:</strong> A quantificação das betalaínas foi realizada por três métodos, comparando-se os resultados entre eles. <strong>Resultados:</strong> Os métodos 2 e 3 apresentaram resultados semelhantes, já o método 1 apresentou resultados <span style="background-color: #f5f6f5; font-size: 21px;">(1,60805 mg/100g) </span><span style="font-size: 21px;">muito inferiores aos esperados</span><span style="background-color: #f5f6f5; font-size: 21px;"> </span><span style="background-color: #f5f6f5; font-size: 21px;">(40 – 200 mg/100g)</span><span style="font-size: 21px;">. </span><strong style="font-size: 21px;">Discussão:</strong><span style="font-size: 21px;"> Diversas metodologias têm sido empregadas para quantificação de betalaínas, com diferentes solventes, materiais e métodos, no entanto ainda não há um consenso sobre qual o melhor método. Dessa forma é importante desenvolver estudos que possam elucidar quais métodos são aplicáveis e quais não são. </span><strong style="font-size: 21px;">Conclusão:</strong><span style="font-size: 21px;"> No presente estudo foi possível observar que a metodologia 1 não foi eficiente para quantificação de betalaínas, o que pode ser um fator limitante para seu uso em estudos onde a quantificação do pigmento é primordial.</span></p>Laís Cavalcante Ferreira
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2017-09-192017-09-1911DATAS, HORÁRIOS E LOCAIS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6773
Verifique a data, o horário e o local da sua apresentação de trabalho. Em nenhuma hipótese será permitida a apresentação em outra data, horário e local de apresentação, além do que será enviado pela comissão científica)Nara Michelle Moura Soares
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2017-09-142017-09-1411Editorial
https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6777
Nara Michelle Moura Soares
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2017-09-182017-09-1811