TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E PSICOLÓGICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, farmacológico, psicológicoResumo
INTRODUÇÃO: No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Estatísticas apontam que mais de 50% dos portadores da doença não recebem diagnósticos ou não são tratados (POIRIER E GAUTHIER, 2016). OBJETIVOS: O objetivo principal é realizar um levantamento bibliográfico, sobre as modalidades de tratamentos farmacológicos e psicológicos da doença de Alzheimer. METODOLOGIA: Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, desenvolvida a partir de uma busca de informações, obtidos na literatura nacional, publicadas entre os anos de 2008 a 2016, seguindo uma abordagem de pesquisa com o método qualitativo, que é utilizado para investigar aspectos farmacológicos e psicológicos com um viés multidisciplinar para o tratamento da doença de Alzheimer. RESULTADOS: A doença de Alzheimer caracteriza-se por ser uma condição progressiva e neurodegenerativa, que surge com perdas de memória, linguagem e das habilidades visuoespaciais. A instalação do quadro final da doença é insidiosa, levando gradativamente mais de dois anos, surgindo principalmente na faixa etária dos 60 anos (DALGALARRONDO, 2008). Os sintomas psicopatológicos presentes na DA são: alterações do humor, agitação psicomotora além de delírios ocorrendo com maior proporção nas fases intermediárias e finais da doença. Segundo a análise apresentada por Caixeta (2012), com o estudo com 141 pacientes com DA em uso de tacrina, indicam que a resposta terapêutica na DA depende dos genes associados à patogênese da doença ou aos genes responsáveis pela metabolização dos fármacos. Variantes de enzimas do CYP450, em especial a CYP2D6, cujas formas variantes metabolizadoras lentas e ultra-rápidas se associam a uma pior resposta aos inibidores colinesterásicos. CONCLUSÃO: Conclui-se que com o aumento da perspectiva de vida, surge maior número de portadores da doença de Alzheimer. Em consequência disso, avanços farmacológicos estão em curso com o objetivo de diminuir efeitos sintomáticos sobre os diferentes componentes da cognição, no qual estes devem ser neuroprotetores e reduzir as lesões evidenciadas na doença de Alzheimer. Além da importância do acompanhamento psicológico do paciente, familiares e da equipe de cuidadores.
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Referências
POIRIER, J.; GAUTHIER, S. Doença de Alzheimer: O guia Completo - 1ª Ed. São Paulo: MG Editores, 2016.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos mentais – 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008..
CAIXETA, L. ET. AL. Doença de Alzheimer – 1ª Ed. Artmed Editora LTDA, 2012.