AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DA ZONA SUL DE ARACAJU - SE

Autores

  • Cláudia dos Santos Lisboa Faculdade Estácio Fase
  • Silvana Augusta Laurentino de Lima Faculdade Estácio Fase

Palavras-chave:

ANTROPOMETRIA, ALIMENTAÇÃO

Resumo

Pôster

 

 

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DA ZONA SUL DE ARACAJU – SE

 

CLÁUDIA DOS SANTOS LISBOA (CRN 10010)1

SILVANA AUGUSTA LAURENTINO DE LIMA1

 FERNANDA BOUDOU2

 LEANDRO BERNARDINO3

Faculdade Estácio de Sergipe, Aracaju – SE, Brasil

cacau1937@gmail.com

776.872.485.20

 

 

 

INTRODUÇÃO: a antropometria é amplamente utilizada para a avaliação nutricional de indivíduos e grupos populacionais, sendo o peso e a estatura as medidas mais utilizadas para a avaliação e monitoramento ponderal e estatual na infância. OBJETIVO: avaliar o estado nutricional de crianças de 4 a 7 anos de uma escola particular da zona sul de Aracaju-Sergipe, visando à melhoria e qualidade da alimentação da instituição. MÉTODOS: trata se de um estudo transversal, com a participação de 43 crianças de 4 a 7 anos de idade de ambos os gêneros, atendidas por uma UAN da instituição com serviço de autogestão.  Foram aferidos peso e altura e a partir disso, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram analisados por meio das Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde (2007), em escores-z, utilizando os indicadores Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I), e IMC/Idade (IMC/I). Para organizar os dados e a tabulação das informações coletadas, foi utilizado o programa Microsoft Word® versão 2010. Por se tratar de uma análise exploratória de dados, os mesmos foram abordados por meio da estatística descritiva simples. RESULTADOS: Houve uma porcentagem moderada de peso elevado maior entre o gênero masculino (38,09%) do que o feminino (22,72%) no indicador P/I. Na avaliação E/I, a porcentagem de altura foi maior no sexo feminino (40,9%) e menor no masculino (19,04%). O IMC/I mostrou que 16,27% das crianças estavam com risco de sobrepeso e 11,62% já se encontrava em obesidade. CONCLUSÃO: A maioria das crianças mostrou se nos padrões de normalidade, mas a privação de cores e variedade de alimentos mostrou se prevalente podendo levar as deficiências nutricionais, o que não favorecem o crescimento adequado infantil.

 

Palavras-chave: Antropometria, obesidade, alimentação, educação infantil.

 

1Nutricionista Graduada Estácio Fase – Aracaju – SE; Cláudia dos Santos Lisboa

1Nutricionista Graduada Estácio Fase – Aracaju – SE; Silvana Augusta Laurentino de Lima

2Docente em Nutrição – Estácio Fase – Aracaju – SE; Nutricionista e Mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos – UFS – Aracaju – SE; Fernanda Boudou

3Docente em Nutrição – Estácio Fase – Aracaju – SE; Nutricionista; Pós-Graduado em Qualidade na Produção de Alimentos – UFAL – Maceió – AL; Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos – UFS – Aracaju – SE; Leandro Bernardino

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Biografia do Autor

Cláudia dos Santos Lisboa, Faculdade Estácio Fase

Ciências biologicas e da saúde

Area Nutricional

Silvana Augusta Laurentino de Lima, Faculdade Estácio Fase

Ciências biologicas e da saúde

Area Nutricional

Referências

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Publicado

2017-09-18

Como Citar

Lisboa, C. dos S., & de Lima, S. A. L. (2017). AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 4 A 7 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR DA ZONA SUL DE ARACAJU - SE. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, 1(1). Recuperado de https://eventosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/CIAFIS/article/view/6268